quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
"Minha primeira, minha última, meu tudo
E a resposta para todos os meus sonhos
Você é o meu sol, minha lua, minha estrela-guia
Minha maravilha, é isso o que você é..."
- You're The First, The Last, My Everything (Barry White)
— Nem vou dizer mais nada, vocês já disseram tudo, inclusive mulheres — murmurou Harry.
— Mulheres brasileiras e suas bundas enormes — falou Liam, desenhando curvas no ar com suas mãos.
— Como é que é, Liam? — perguntei divertida, mas fingindo estar brava.
— Nada, amor, eu não disse nada — falou complacente, estendendo o braço pelo meu ombro e me abraçando.
— Mulheres brasileiras e suas bundas enormes — falou Liam, desenhando curvas no ar com suas mãos.
— Como é que é, Liam? — perguntei divertida, mas fingindo estar brava.
— Nada, amor, eu não disse nada — falou complacente, estendendo o braço pelo meu ombro e me abraçando.
— Ah, que bom, porque eu estou louca pra ver aqueles brasileiros de sunga, nossa que saudade — falei me abanando e Liam me lançou um olhar fulminante.
— Ela não fica por baixo não, tá Liam? Paga na mesma moeda — provocou Zayn amargamente.
— Hum, não vou nem comentar esse seu comentário desnecessário — falou Liam, todo sério, e todos nós rimos.
O garçom finalmente apareceu com nossos pedidos e quando ele colocou o chocolate quente em minha frente eu rapidamente o agarrei e pude esquentar minhas mãos na caneca morna, foi exatamente para isso que retirei as luvas.
Dei um pequeno gole na bebida e quase queimei a língua, mas como sempre, estava delicioso, com as gostas de chantilly parecia que eu estava bebendo estrelas, não que eu já tenha bebido-as antes, mas é uma sensação indescritível, de todos, chocolate quente é definitivamente o meu favorito.
Estava tão distraída com minha caneca de chocolate que nem ao menos notei Zayn rir ao me ver desfrutar dessa bebida magnífica.
— Me divirto muito vendo você amar esse copo — falou Zayn, esticando o pescoço por cima do Niall que estava nos bloqueando.
— Eu não amo esse copo, eu amo o conteúdo que preenche o copo, entendeu, senhor Malik?
— Você tem que amar menos essas coisas imateriais, sabia?
— Bebida é algo imaterial? Ou material? — perguntei intrigada, ele riu.
— Eu sei lá, você que tem que saber, não fui eu quem fez faculdade — falou ele.
— Eu não me lembro de terem ensinado isso na faculdade de jornalismo — comentei pensativa e ele riu.
— Você devia estar trabalhando na edição de uma revista famosa, com o currículo que você têm então.
— Não viaja, Zayn, manera nas erva — brinquei e ele riu.
— Que manera o quê... vou é te levar pra fumar comigo ali no bequinho.
— Cruz credo, Zayn, sonha — ri mais ainda.
Harry chamou Zayn e ele voltou a se sentar normalmente e eu voltei minha atenção para o meu chocolate, que já não estava tão quente assim.
Liam colocou o braço novamente em volta do meu ombro e repousou a mão no meu braço e acariciou levemente, olhei pra ele e ele estava atento na conversa com Niall e Louis.
Encostei minha cabeça no ombro dele e dei goles pequenos no chocolate enquanto olhava para o Zayn e o Harry conversando.
****
Não voltei para a casa do Zayn, apenas peguei minha mochila e Liam me levou em casa, nos despedimos dos garotos, já que vamos ficar 1 semana sem vê-los, e seguimos rumo ao prédio onde moro.
Liam parou o carro em frente ao meu prédio, olhei pra ele e sorri ternamente, ele franziu a testa e suspirou.
— Bom, te vejo amanhã, não é? — perguntou esperançoso.
— Sim, como vamos fazer?
— Eu venho te buscar às 6, pode ser? — propôs ele.
— Claro, Às 6... da manhã, não é? — confirmei.
— Sim, quero chegar lá bem cedo — concordou sorridente.
— Tudo bem, então, vamos passar quanto tempo lá?
— Uma semana, voltamos no dia 30 e encontramos os garotos no aeroporto, chegamos no Brasil na manhã do dia 31 e passamos o dia na praia — explicou.
— Espero que os shows da virada sejam bons — comentei e ele sorriu entusiasmado.
— Também espero.
— Vou subir, até amanhã.
— Até amanhã.
Me estiquei para pegar minha mochila no banco de trás e Liam segurou minha mão, apertei a dele como resposta e ele se aproximou, colocando uma mão no meu pescoço, seus lábios macios tocaram os meus, causando um leve choque térmico.
Sorri graciosamente e lhe dei um selinho me despedindo de novo.
— Até amanhã, Scar — sussurrou docemente.
— Até amanhã, Lee.
Fechei a porta do carro e acenei quando ele acelerou indo embora, joguei a mochila nas costas e segui para dentro do prédio, peguei o elevador e em poucos minutos já estava em casa.
Joguei a mochila no sofá e fui pra cozinha, coloquei a pizza congelada no forno microondas e fui pro quarto levando comigo a mochila que estava no sofá.
Depois de desarrumar a mochila eu peguei a mini mala debaixo da minha cama e comecei a arrumar minhas coisas.
Depois de quase 3 horas arrumando e comendo eu finalmente terminei, tomei um banho quente e demorado e caí na cama, exausta, tudo pronto, agora só tenho que acordar às 5 e meia da manhã.
****
Ouvi a doce voz de Foxes (Zedd feat. Foxes - Clarity) invadir meus ouvidos, rapidamente me levantei ao lembrar que Liam estará aqui em 30 minutos.
Levantei correndo e deixei a música tocar, tomei um banho bem quente e bem rápido, voltei para o quarto e vesti a roupa que havia deixado em cima da minha poltrona ontem à noite.
A essa altura já tocava Story Of My Life, dos garotos, peguei meu celular, ainda tocando, e levei pra sala junto com minha mala.
Fui pra cozinha e tomei um copo de leite gelado mesmo, meia hora já havia se passado quando recebi o sms de Liam.
"Estou aqui embaixo, Scar, pronta?"
Sorri, adoro quando ele me chama de Scar, é tão bom.
Peguei minha mala e saí, tranquei a porta e coloquei a chave no bolso menor da mala, peguei o elevador e aguardei impaciente até sair no saguão.
Arrastei minha mala até a entrada do prédio e senti o vento frio me congelar assim que abri a porta, Liam saiu do carro e correu para me encontrar, suas mãos quentes tomaram minha cintura me puxando de encontro ao seu corpo, seus lábios quentes colaram nos meus e uma corrente elétrica percorreu meu corpo.
— Pensei que ainda não estivesse pronta — falou pegando minha mala.
— Estou pronta há 10 minutos.
— Pontual, senhorita Blane — murmurou admirado.
— Com toda certeza, senhor Payne — revidei orgulhosa.
Entramos no carro e, como previsto, estava quentinho lá dentro.
Liam segurou minha mão e saímos com o carro, sua mão aquecia a minha mais do que o aquecedor aquecia o interior do carro, eu gosto disso.
Enquanto Liam passava a marcha eu peguei meu celular, duas chamadas perdidas do Zayn, quando eu perdi duas chamadas dele?
— Zayn me ligou — sussurrei assustada.
— Que horas?
— 20 minutos atrás.
— Você não atendeu?
— Eu não ouvi, devo ligar pra ele?
— Acho que sim.
Seguindo o conselho dele resolvi apertar o botão, chamou uma, duas, três, quatro, e quando eu estava desistindo ele atendeu.
Ligação On:
— Olá, badgirl — gritou animado.
— Diga badboy.
— Liguei pra saber se Liam já tinha ido te buscar, mas você não atendeu — resmungou.
— Eu acho que estava no banho, ele me pegou agora há pouco, estamos saindo de Londres.
— Ah, tá, é a primeira vez que você não passa o natal comigo — sua voz estava baixa e rouca.
— Desculpe Dj, nos vemos em uma semana, não se preocupe — tranquilizei-o.
— Minha família vai sentir sua falta — sussurrou tristemente.
— Eu também vou, mande um beijo para todos, principalmente pros gostosos dos seus primos — ele riu e Liam me olhou bravo — quer dizer, pros seus adoráveis primos — corrigi-me rapidamente.
— Vou mandar, se cuide, badgirl — sua voz soo um pouco sentimental.
— Se cuide também, Zayn, fique longe do cigarro — adverti-o e acrescentei brincando — e das ervas — ele gargalhou.
— Eu vou ficar — garantiu rindo.
— Ótimo.
— Fique longe do corpo nu do Liam — ordenou, eu ri. — Coloque no viva-voz — fiz o que ele disse. — Liam?
— Fala Zayn.
— Fique longe do corpo da minha garota, ou eu corto suas bolas fora — falou severamente.
— Nossa, Zayn, tenha um bom natal você também, amigo — falou Liam sarcástico.
— Estou falando sério, Liam, eu quero ela virgem quando voltar — meu queixo caiu ao ouvir suas palavras.
— Zayn — adverti-o envergonhada e Liam riu.
— Obrigado pela informação, Malik, até mais — despediu-se Liam.
— Não ouse desligar, Liam Payne, não toque nela, está me ouvindo? LI...
Ligação Off.
Liam desligou antes de Zayn terminar seu chilique e nós rimos.
— É sério o que ele disse? De você ser virgem? — perguntou, tentando esconder um sorrisinho.
— Ah... Sim... — senti minhas bochechas queimarem.
— Bom... Acho que não quero perder minhas bolas — ele brincou, me fazendo rir.
— Eu vou ligar pro Tyler — disse enquanto não ficava mais vermelha.
— Tudo bem.
Disquei o número do Tyler e demorou um pouco para ele atender.
Ligação On.
— Alô? — perguntou sonolento.
— Desculpe acordá-lo, é a Tess.
— Tudo bem, Tess.
— Como o Cam está?
— Ele está bem, vamos passar o natal com meus pais.
— Você contou pra ele que eu vou pra Wolverhampton? — perguntei temerosa.
— Contei, ele ficou um pouco triste, mas já superou.
— Diga a ele que eu o amo muito e que sinto muito por não passar o natal com ele.
— Eu direi — garantiu.
— Até mais, Tyler.
— Tchau, Tess.
Ligação Off.
— Diga a ela que eu a amo muito — ele falou sério, sem desviar o olhar da estrada.
— O quê? — perguntei surpresa.
— Foi o que o Cam mandou eu lhe dizer antes de sair para a luta.
— Ah, tá... Bom, ele vai pra casa dos pais do Tyler, pelo menos ele não vai ficar sozinho — murmurei.
— Isso é bom, ele sabe que você está comigo? — perguntou intrigado.
— Eu acho que não, eu só disse ao Tyler para onde iria e não com quem.
— Melhor assim.
Concordei com ele e apertei sua mão, que estava esticada para mim.
Nem me passou pela cabeça ligar o rádio, o silêncio estava bom e de vez em quando Liam conversava comigo, depois de uns 45 minutos de viagem Liam parou em uma lanchonete de estrada, muito bonita por sinal, ela tinha decoração antiga e um pouco rústica, todas as janelas estavam decoradas com belas cortinas e vasos de flores belíssimas.
Nos sentamos em uma das mesas de madeira polida com cadeiras de madeira também, uma pano branco cobria a mesa e um enfeite de centro decorava, comecei a brincar com a florzinha do enfeite enquanto Liam chamava a garçonete, aparentemente idosa.
— Bom dia — ela sorriu simpática. — Em que posso ajudá-los?
— Bom dia, podemos dar uma olhada no cardápio? — pediu Liam.
— Claro, me desculpem, aqui está — disse nos entregando os cardápios. — Vou deixá-los escolher, com licença — ela se retirou e Liam sorriu pra mim.
— Então, o que vamos pedir? — ele perguntou.
— Eu gostaria de panquecas — falei observando a fileira de café-da-manhã.
— Boa pedida, então, panquecas, ovos, bacon, café pra mim e chá preto pra você, o que acha?
— Perfeito — concordei e descansei o cardápio em cima da mesa.
Liam voltou a chamar a senhora e fez nossos pedidos, novamente ela se retirou e nós ficamos conversando.
— Minha família está ansiosa pra te conhecer — falou ele.
— Sério? Você falou que eu iria? — perguntei surpresa.
— Sim, falei ontem à noite, minhas irmãs chegam lá hoje de manhã.
— Meu Deus, Liam, não deu tempo de me concentrar em "eu vou conhecer sua família", caramba, EU VOU CONHECER SUA FAMÍLIA — arregalei os olhos e ele riu.
— Relaxa, eles são legais.
— Liam, caramba, agora eu estou nervosa — ele gargalhava, se divertindo com meu nervosismo.
— Fica calma, vai dar tudo certo, vamos nos divertir, eles vão te amar, como eu amo, e você vai conhecer meu sobrinho, você vai adorá-lo.
— Liam Payne, nunca diga a uma garota para ficar calma — reclamei e novamente ele gargalhou, seus olhos fecharam quando seus lábios se distorceram em um enorme sorriso, realmente adorável de se ver. — E quantos anos tem seu sobrinho?
— Ele tem 9 meses, se chama Dave, tem que conhecê-lo, é uma criança linda.
— Imagino que seja — falei contagiada com seu sorriso orgulhoso.
A garçonete voltou com nossos pedidos e em seguida se retirou novamente, estava aparentemente delicioso, panquecas com calda de chocolate, ovos e bacon, o café preto de Liam me fez torcer o nariz e ele riu, mas meu chá preto estava saboroso.
Quando finalmente acabei meu café Liam estava terminando seus ovos, sorri enquanto via ele comer distraidamente, puxei minha caneca de chá pra perto de mim e fiquei assistindo-o comer, quando ele finalmente notou meu olhar ele sorriu envergonhado e bufou.
— Acabou — reclamou fazendo beicinho.
— Quer mais? — perguntei divertida.
— Tá brincando? Apesar de estar muito bom eu realmente preciso me controlar, ainda não vi meu treinador e quando eu ver ele vai reclamar muito, afinal, o natal não é uma data feita pra regime e essas coisas — murmurou e eu ri.
— Senhor Payne, sinto lhe informar, mas seu treinador não está aqui, então você pode comer a vontade, você está magro e aposto que sua mãe não vai gostar de vê-lo magro assim — ele riu se rendendo.
— Vamos levar algo pra comer no caminho, não acho que vamos parar novamente, são mais 1 hora até a casa dos meus pais.
— Posso ir no banheiro antes?
— Claro, eu também vou, só vou pagar a conta primeiro.
Liam chamou a garçonete novamente e logo já estávamos indo para o banheiro, ele seguiu pro masculino e eu pro feminino, fiz o que tinha que fazer e arrumei meu cabelo, retoquei o lápis de olho e o encontrei na porta da lanchonete.
Entramos no carro e logo liguei o rádio, a viagem passou mais rápido depois que fiz isso, Liam se empolgou e rapidamente chegamos em Wolverhampton, exatamente 45 minutos depois que saímos da lanchonete, 15 minutos antes do previsto.
Liam estacionou em frente à uma casa relativamente grande, janelas enormes, um jardim incrível decorava a frente da casa, uma cerca pequena e branca separava o jardim da calçada, parece aquelas casas de filmes, onde tem uma vizinhança linda e tranquila.
Liam segurou firme minha mão e me puxou para a frente da casa, ele abriu o pequeno portão e entramos pelo jardim até a porta da frente, ele tocou a campainha e eu abracei seu braço ainda segurando em sua mão.
Meus dedos começaram a formigar e meus pés não conseguiam se manter quietos, meu nervosismo voltou e tudo por um simples motivo, o temido e esperado medo de conhecer a família do Liam, na verdade é medo de eles não gostarem de mim, acho que todos tem esse medo quando vão conhecer a família do amado(a).
Esperamos pacientemente até que ouvimos passos do lado de dentro, a fechadura da porta se moveu e apertei mais o braço e a mão de Liam, ele sorriu e me tranquilizou com um beijo na testa.
A porta enfim se abriu revelando uma linda senhora, Karen Payne, mãe dele, seu sorriso se expandiu quando viu o filho em pé em sua frente, tive que soltar o Liam para ele poder abraçar a mãe e foi um longo abraço, Karen estava chorando quando o libertou, ele voltou pro meu lado e passou o braço pela minha cintura me mantendo bem perto dele.
— Mamãe, esta é a Tess, a moça de quem lhe falei.
— Ah, querida, muito prazer em finalmente conhecê-la, é incrível que esteja aqui, vocês dois — ela me abraçou fortemente e me deu um beijo na bochecha.
— Muito prazer em conhecê-la, senhora Payne.
— Ah, por favor, me chame de Karen.
— Tudo bem, Karen — murmurei, ela sorriu carinhosamente e olhou para Liam.
— Entrem, não conseguimos esperar e começamos a montar à árvore sem vocês, sinto muito — desculpou-se ela.
— Tudo bem, mãe, aposto que Nick não se aguentou.
— Achamos que vocês demorariam mais.
— Também achamos que demoraríamos mais — concordou Liam.
— Nicola, Ruth, Geoff; Liam chegou — ela gritou enquanto andávamos pelo corredor que nos levaria para a sala de estar.
O interior da casa era mais lindo que a frente, tudo bem colocado, papéis de parede decorados, quadros com fotos de família, tudo muito alinhado e lindo, um dia quero que minha casa seja assim, tudo simples e bonito.
Quando finalmente chegamos a sala encontramos Geoff sentado no sofá, segurando alguns enfeites da árvore de natal, e Nicola e Ruth em pé ao lado da árvore, pendurando sinos e renas nas folhas do pinheiro.
Elas rapidamente vieram ao nosso encontro e Geoff se levantou para nos olhar, novamente soltei Liam e ele abraçou as duas irmãs de uma vez só, as duas se encaixaram perfeitamente em seus braços, apertando e sufocando Liam, que apenas sorria dizendo o quanto sentia falta delas.
— Caramba, Liam, como você cresceu — alegrou-se Ruth.
— Para, Ruth, não tem nem 3 meses que vocês me viram — desdenhou Liam.
— Que saudade, Leeyum — cantarolou Nicola.
— Também senti sua falta, Nick.
Geoff se aproximou dos filhos e deu um longo abraço no Liam, enquanto os dois estavam abraçados Karen se aproximou de mim e me abraçou de lado, toda sorridente, retribuí o sorriso e lhe abracei também.
Karen esticou o pescoço e sussurrou no meu ouvido:
— Você é a primeira, querida, ele nunca trouxe ninguém.
Hey cupcakes de cenoura u.u
Como foi o natal? Quer dizer, como está sendo? rsrs
Bom, espero que gostem e obrigada pelos comentários no mini.
Na sexta eu respondo os comentários desse post, okay?
Comentem amores.
kisses minhas divas, amo vocês <33
Nem me passou pela cabeça ligar o rádio, o silêncio estava bom e de vez em quando Liam conversava comigo, depois de uns 45 minutos de viagem Liam parou em uma lanchonete de estrada, muito bonita por sinal, ela tinha decoração antiga e um pouco rústica, todas as janelas estavam decoradas com belas cortinas e vasos de flores belíssimas.
Nos sentamos em uma das mesas de madeira polida com cadeiras de madeira também, uma pano branco cobria a mesa e um enfeite de centro decorava, comecei a brincar com a florzinha do enfeite enquanto Liam chamava a garçonete, aparentemente idosa.
— Bom dia — ela sorriu simpática. — Em que posso ajudá-los?
— Bom dia, podemos dar uma olhada no cardápio? — pediu Liam.
— Claro, me desculpem, aqui está — disse nos entregando os cardápios. — Vou deixá-los escolher, com licença — ela se retirou e Liam sorriu pra mim.
— Então, o que vamos pedir? — ele perguntou.
— Eu gostaria de panquecas — falei observando a fileira de café-da-manhã.
— Boa pedida, então, panquecas, ovos, bacon, café pra mim e chá preto pra você, o que acha?
— Perfeito — concordei e descansei o cardápio em cima da mesa.
Liam voltou a chamar a senhora e fez nossos pedidos, novamente ela se retirou e nós ficamos conversando.
— Minha família está ansiosa pra te conhecer — falou ele.
— Sério? Você falou que eu iria? — perguntei surpresa.
— Sim, falei ontem à noite, minhas irmãs chegam lá hoje de manhã.
— Meu Deus, Liam, não deu tempo de me concentrar em "eu vou conhecer sua família", caramba, EU VOU CONHECER SUA FAMÍLIA — arregalei os olhos e ele riu.
— Relaxa, eles são legais.
— Liam, caramba, agora eu estou nervosa — ele gargalhava, se divertindo com meu nervosismo.
— Fica calma, vai dar tudo certo, vamos nos divertir, eles vão te amar, como eu amo, e você vai conhecer meu sobrinho, você vai adorá-lo.
— Liam Payne, nunca diga a uma garota para ficar calma — reclamei e novamente ele gargalhou, seus olhos fecharam quando seus lábios se distorceram em um enorme sorriso, realmente adorável de se ver. — E quantos anos tem seu sobrinho?
— Ele tem 9 meses, se chama Dave, tem que conhecê-lo, é uma criança linda.
— Imagino que seja — falei contagiada com seu sorriso orgulhoso.
A garçonete voltou com nossos pedidos e em seguida se retirou novamente, estava aparentemente delicioso, panquecas com calda de chocolate, ovos e bacon, o café preto de Liam me fez torcer o nariz e ele riu, mas meu chá preto estava saboroso.
Quando finalmente acabei meu café Liam estava terminando seus ovos, sorri enquanto via ele comer distraidamente, puxei minha caneca de chá pra perto de mim e fiquei assistindo-o comer, quando ele finalmente notou meu olhar ele sorriu envergonhado e bufou.
— Acabou — reclamou fazendo beicinho.
— Quer mais? — perguntei divertida.
— Tá brincando? Apesar de estar muito bom eu realmente preciso me controlar, ainda não vi meu treinador e quando eu ver ele vai reclamar muito, afinal, o natal não é uma data feita pra regime e essas coisas — murmurou e eu ri.
— Senhor Payne, sinto lhe informar, mas seu treinador não está aqui, então você pode comer a vontade, você está magro e aposto que sua mãe não vai gostar de vê-lo magro assim — ele riu se rendendo.
— Vamos levar algo pra comer no caminho, não acho que vamos parar novamente, são mais 1 hora até a casa dos meus pais.
— Posso ir no banheiro antes?
— Claro, eu também vou, só vou pagar a conta primeiro.
Liam chamou a garçonete novamente e logo já estávamos indo para o banheiro, ele seguiu pro masculino e eu pro feminino, fiz o que tinha que fazer e arrumei meu cabelo, retoquei o lápis de olho e o encontrei na porta da lanchonete.
Entramos no carro e logo liguei o rádio, a viagem passou mais rápido depois que fiz isso, Liam se empolgou e rapidamente chegamos em Wolverhampton, exatamente 45 minutos depois que saímos da lanchonete, 15 minutos antes do previsto.
Liam estacionou em frente à uma casa relativamente grande, janelas enormes, um jardim incrível decorava a frente da casa, uma cerca pequena e branca separava o jardim da calçada, parece aquelas casas de filmes, onde tem uma vizinhança linda e tranquila.
Liam segurou firme minha mão e me puxou para a frente da casa, ele abriu o pequeno portão e entramos pelo jardim até a porta da frente, ele tocou a campainha e eu abracei seu braço ainda segurando em sua mão.
Meus dedos começaram a formigar e meus pés não conseguiam se manter quietos, meu nervosismo voltou e tudo por um simples motivo, o temido e esperado medo de conhecer a família do Liam, na verdade é medo de eles não gostarem de mim, acho que todos tem esse medo quando vão conhecer a família do amado(a).
Esperamos pacientemente até que ouvimos passos do lado de dentro, a fechadura da porta se moveu e apertei mais o braço e a mão de Liam, ele sorriu e me tranquilizou com um beijo na testa.
A porta enfim se abriu revelando uma linda senhora, Karen Payne, mãe dele, seu sorriso se expandiu quando viu o filho em pé em sua frente, tive que soltar o Liam para ele poder abraçar a mãe e foi um longo abraço, Karen estava chorando quando o libertou, ele voltou pro meu lado e passou o braço pela minha cintura me mantendo bem perto dele.
— Mamãe, esta é a Tess, a moça de quem lhe falei.
— Ah, querida, muito prazer em finalmente conhecê-la, é incrível que esteja aqui, vocês dois — ela me abraçou fortemente e me deu um beijo na bochecha.
— Muito prazer em conhecê-la, senhora Payne.
— Ah, por favor, me chame de Karen.
— Tudo bem, Karen — murmurei, ela sorriu carinhosamente e olhou para Liam.
— Entrem, não conseguimos esperar e começamos a montar à árvore sem vocês, sinto muito — desculpou-se ela.
— Tudo bem, mãe, aposto que Nick não se aguentou.
— Achamos que vocês demorariam mais.
— Também achamos que demoraríamos mais — concordou Liam.
— Nicola, Ruth, Geoff; Liam chegou — ela gritou enquanto andávamos pelo corredor que nos levaria para a sala de estar.
O interior da casa era mais lindo que a frente, tudo bem colocado, papéis de parede decorados, quadros com fotos de família, tudo muito alinhado e lindo, um dia quero que minha casa seja assim, tudo simples e bonito.
Quando finalmente chegamos a sala encontramos Geoff sentado no sofá, segurando alguns enfeites da árvore de natal, e Nicola e Ruth em pé ao lado da árvore, pendurando sinos e renas nas folhas do pinheiro.
Elas rapidamente vieram ao nosso encontro e Geoff se levantou para nos olhar, novamente soltei Liam e ele abraçou as duas irmãs de uma vez só, as duas se encaixaram perfeitamente em seus braços, apertando e sufocando Liam, que apenas sorria dizendo o quanto sentia falta delas.
— Caramba, Liam, como você cresceu — alegrou-se Ruth.
— Para, Ruth, não tem nem 3 meses que vocês me viram — desdenhou Liam.
— Que saudade, Leeyum — cantarolou Nicola.
— Também senti sua falta, Nick.
Geoff se aproximou dos filhos e deu um longo abraço no Liam, enquanto os dois estavam abraçados Karen se aproximou de mim e me abraçou de lado, toda sorridente, retribuí o sorriso e lhe abracei também.
Karen esticou o pescoço e sussurrou no meu ouvido:
— Você é a primeira, querida, ele nunca trouxe ninguém.
Como foi o natal? Quer dizer, como está sendo? rsrs
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
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Ebaa primeira a comentar!! Ameii o capitulo Miaa ta perfeiito continuaa!! Feliz Natal anjoo
ResponderExcluirOeeewnt capitulo owwnt kkk bom meu natal foi maisoubenos mais ta sendi legal contunuaaaa
ResponderExcluir#beah
eu gostei do meu natal, tirando a parte q ontem tava com dor no estomago auhsuah
ResponderExcluire tbm ñ ganhei nenhum presente, mais enfim
amei o cap.
-Dani