sexta-feira, 31 de julho de 2015

Hey girls,
Olha que notícia fabulosa?!!! 
Música nova, estilo novo, timbres diferentes, esses meninos estão arrasando e eu estou tão orgulhosa.
Aproveitem a letra, porque eu ainda não consegui baixar a música e estou ouvido repetidas vezes pelo Spotify (https://play.spotify.com/album/7LnU0hAOYe9aq91PCKMI7A), mas vocês podem tentar baixar aqui: http://muzofy.com/audio/download/c43ade4/01-one-direction-drag-me-down, eu não consegui, mas quem sabe vocês conseguem.
Aproveitem porque eu suspeito ter um ataque cardíaco até esse cd for completamente lançado kkkk 
Sem falar que em breve terá single do Zayn também, quem aqui é Normalik??? \o/


"I’ve got fire for a heart, I’m not scared of the dark
You’ve never seen it look so easy
I got a river for a soul and baby you’re a bow
Baby, you’re my only reason

If I didn’t have you there would be nothing left
A shell of a man that could never be his best
If I didn’t have you I’d never see the sun
You taught me how to be someone, yeah

All my life you stood by me when no one else was ever behind me
All these lights that can’t blind me
With your love, nobody can drag me down
All my life you stood by me when no one else was ever behind me
All these lights that can’t blind me
With your love, nobody can drag me down

Nobody, nobody
Nobody can drag me down
Nobody, nobody
Nobody can drag me down

I’ve got fire for a heart, I’m not scared of the dark
You’ve never seen it look so easy
I got a river for a soul and baby you’re a bow
And baby you’re my only reason

If I didn’t have you there would be nothing left
A shell of a man who could never be his best
If I didn’t have you I’d never see the sun
You taught me how to be someone, yeah

All my life you stood by me when no one else was ever behind me
All these lights that can’t blind me
With your love, nobody can drag me down

Nobody, nobody
Nobody can drag me down
Nobody, nobody
Nobody can drag me down

All my life you stood by me when no one else was ever behind me
All these lights that can’t blind me
With your love, nobody can drag me down
All my life you stood by me when no one else was ever behind me
All these lights that can’t blind me
With your love, nobody can drag me down

Nobody, nobody
Nobody can drag me down
Nobody, nobody
Nobody can drag me down 

Nobody, nobody
Nobody can drag me down
Nobody, nobody
Nobody can drag me down."


Tradução:

"Eu tenho fogo por um coração, eu não estou com medo do escuro
Você nunca viu parecer tão fácil
Eu tenho um rio por uma alma e baby, você é uma proa (de um barco)
Querida, você é minha única razão

Se eu não tivesse você não haveria mais nada
Um escudo de um homem que nunca poderia ser o seu melhor
Se eu não tivesse você que eu nunca veria o sol
Você me ensinou a ser alguém, sim

Toda a minha vida você esteve ao meu lado quando ninguém mais estava sempre atrás de mim
Todas estas luzes que não pode me cegar
Com o seu amor, ninguém pode me arrastar para baixo
Toda a minha vida você esteve ao meu lado quando ninguém mais estava sempre atrás de mim
Todas estas luzes que não pode me cegar
Com o seu amor, ninguém pode me arrastar para baixo

Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo
Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo

Eu tenho fogo por um coração, eu não estou com medo do escuro
Você nunca viu parecer tão fácil
Eu tenho um rio por uma alma e baby, você é um arco
E baby, você é minha única razão

Se eu não tivesse você não haveria mais nada
Um escudo de um homem que nunca poderia ser o seu melhor
Se eu não tivesse você que eu nunca veria o sol
Você me ensinou a ser alguém, sim

Toda a minha vida você esteve ao meu lado quando ninguém mais estava sempre atrás de mim
Todas estas luzes que não podem me cegam
Com o seu amor, ninguém pode me arrastar para baixo

Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo
Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo

Toda a minha vida você esteve ao meu lado quando ninguém mais estava sempre atrás de mim
Todas estas luzes que não podem me cegam
Com o seu amor, ninguém pode me arrastar para baixo
Toda a minha vida você esteve ao meu lado quando ninguém mais estava sempre atrás de mim
Todas estas luzes que não podem me cegam
Com o seu amor, ninguém pode me arrastar para baixo

Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo
Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo

Ninguém, ninguém
Ninguém pode me arrastar para baixo
Ninguém, ninguém

Ninguém pode me arrastar para baixo. "





terça-feira, 28 de julho de 2015

Mini com Louis — P/ Eduarda



O verão em Verona era um dos meus sonhos prediletos. O sol brilhante que ilumina a linda e mais romântica cidade que eu já visitei; as ruas repletas de turistas; casais jovens, velhos e apaixonados, crianças correndo, máquinas fotográficas e óculos escuros para todos os lados.
Fui apaixonada por Verona a minha vida inteira e me apaixonei mais ainda ao por os meus pés ali, a cidade do casal mais conhecido de todos os tempos, Romeu e Julieta.
Trabalhei um ano inteiro para conseguir juntar dinheiro suficiente para viajar para a Itália, e quando consegui meus pais me proibiram de viajar sozinha para um país estrangeiro, como solução eu tive que arrastar o meu irmão mais velho comigo, Travis, e de quebra o mais novo também, Declan, que é um grande bobão, nossa priminha de 5 anos é mais madura que ele.

— Aqui, maninha — disse Trav, me entregando uma casquinha de sorvete de creme.
— Hum, não tinha de flocos? — perguntei fazendo bico, ele riu e passou o braço pelos meus ombros e começamos a andar em direção à Casa de Julieta. Declan seguia mais à frente, cantando duas italianas.
— Não, só creme, milho e framboesa, achei que você ia preferir creme — ele explicou sorridente, meu irmão parecia um modelo desfilando sob o sol com óculos escuros, pele bronzeada e sorriso largo nos lábios, Declan era uma versão mais jovem e imatura de Trav, mas igualmente bonito; eu sou o patinho feio dos três irmãos, eu sei, é deprimente.
— Framboesa também parecia bom, mas creme está ótimo — concordei lambendo o meu sorvete.

Andamos lentamente pelas ruas pitorescas e rústicas de Verona, a cidade é encantadora e muito romântica, seria mais adequado eu estar ali com meu namorado e não com os meus irmãos, mas namorado está em falta e irmãos eu tenho de sobra.
Viramos algumas ruas e finalmente eu vi uma plaquinha com os dizeres: Casa de Julieta, em italiano. Me empolguei e apertei o passo, puxando Trav e Declan comigo, ambos reclamaram, mas me seguiram.

— O que vamos fazer na casa dessa garota, afinal? — resmungou Declan.
— Cale-se, Can. Eu quero tocar a estátua de Julieta Capuleto, dizem que dá sorte no amor — murmurei animada, Trav sorriu e balançou a cabeça, ele é cético em relação ao amor.
— Você deveria fazer o mesmo, Trav, precisa de uma garota para relaxar — provocou Declan.
— Eu vou tocar a estátua, mas não é pelo motivo que você pensa, panaca — resmungou Trav.
— Por qual motivo então? — perguntou Declan, eu ri, já sabendo qual era o motivo.
— Olhe — disse Trav, apontando com a cabeça em direção à estátua de Julieta, homens e mulheres tocavam o seio dela e sorriam para fotos.
— Caramba, eu também quero tirar foto com a Julieta — empolgou-se Declan.
— Vocês são ridículos! — resmunguei revirando os olhos, os dois riram e apressaram o passo para chegar à estátua.

Quando chegamos à estátua, Trav me passou a câmera e já ia para a fila ao lado da estátua, ele e Declan esperaram pacientemente enquanto dois rapazes riam e tocavam os seios da estátua de bronze enquanto um casal tirava foto deles.

— Vamos lá, Liam. Soph não vai te matar por você tocar no peito de uma estátua — convidou um dos rapazes, ele era loiro tinha um sorriso enorme e fascinante, estava genuinamente contente por estar ali, fiquei admirada.
— Acho melhor você tocar também, assim talvez eu possa sair impune dessa — disse o tal Liam para a garota que estava ao seu lado de braços cruzados e um sorriso contido nos lábios.
— Vamos lá, bobão — a garota disse enfim e foi para perto da estátua junto com o namorado, Liam passou a câmera para o rapaz que falou com ele e então ele e a namorada tocaram no seio de Julieta.

Travis já revirava os olhos impacientemente, Declan parecia divertido em ver uma cena tão explícita ao vivo e em plena luz do dia, juro que quase pude ouvir seus pensamentos gritaram algo sobre um ménage com uma estátua de bronze.
Os dois rapazes riam ao tirar a foto do casal e o moreno gritou para o colega:

— É, meu irmão, vocês terão muita sorte juntos.
— Eu sei disso, Louis, mas obrigado mesmo assim — disse Liam.
— Vamos visitar o interior da casa, parem de ser bobos — disse a garota, puxando o namorado pela mão. Travis e Declan enfim puderem se aproximar da Julieta de bronze.

Os rapazes seguiram o casal e o moreno, Louis se não me engano, estava tão distraído olhando as fotos da máquina que demos um encontrão bem doloroso, pois quando eu tentei sair do caminho dele, por reflexo ele também tentou sair da minha frente, e ambos nos chocamos um com o outro.


— Meu Deus, desculpe — murmurei esfregando o meu braço dolorido, ele riu.
— Foi mal, eu que me atrapalhei — ele se desculpou e esfregou o meu braço também, como forma de demonstrar que realmente se sentia culpado.
— Tudo bem, só tente não arrancar o braço de mais ninguém por aqui, eu acho que os italianos são bem esquentadinhos — falei divertida, ele assentiu veemente e arregalou os olhos enquanto sorria.
— Ah, com certeza, são sim!
— Duda, será se dá pra ser hoje? — gritou Declan, revirei os olhos e lhe mandei o dedo do meio, em segui sorri para Louis.
— Me desculpe, preciso cuidar dos meus irmãos — murmurei divertida, ele assentiu e apontou na direção dos amigos.
— E eu preciso tentar não me perder. Tchau Duda — ele acenou e correu para acompanhar o casal e o outro rapaz.
— Duda! — insistiu Declan.
— Merda, Can, vai se ferrar! — resmunguei apontando a câmera para eles.

Depois que todos tiramo fotos com a mão no peito da pobre Julieta, nós decidimos ver o muro da casa dos Capuleto, reza a lenda que quem vem visitar e deixa uma carta no muro terá sorte no amor, assim como quem toca o peito da Julieta de bronze. É claro que essa parte da tradição os rapazes não tiveram a mínima vontade de cumprir, mas eu deixei um curto bilhete no muro.
Estava escrevendo no pequeno pedaço de papel quando senti alguém se aproximar, olhei para os lados e encontrei o Louis olhando por cima do meu ombro, ele sorriu de forma sapeca ao ver que foi pego.

— Então, o que diz aí? — ele perguntou brincalhão.
— Você é curioso, em — ri e prendi o bilhete em uma pedrinha no muro, Louis se inclinou para ler.

Quando acabou de ler a minha mensagem, Louis virou-se para mim, sorriu docemente, e virou-se novamente para o muro, ele rasgou um pedaço em branco de uma folha grande e pegou a caneta que estava em minha mão.

— Eu tenho absoluta certeza que isso dá azar — brinquei quando ele rasgou o papel, ele riu.
— E eu tenho absoluta certeza que vou me arriscar mesmo assim — ele revidou e se concentrou em escrever no pedaço rasgado de papel.

O meu bilhete dizia: "Se alguém me desse a opção de nunca mais te ver ou de casar com você, eu casaria com você!", Louis sorriu ao colar o papel bem embaixo do meu, me inclinei para ler o que ele escreveu.

— Você consegue muitas garotas com frases assim? — perguntei divertida, ele deu de ombros e sorriu docemente.
— É a primeira vez que tento isso, então é você quem vai me dizer — ele cutucou minhas costelas e ergueu as sobrancelhas.

Respirei fundo e, não contendo um sorriso, eu entreguei o meu celular a ele com a agenda aberta para um novo contato, Louis riu e digitou rapidamente o número de telefone dele e me entregou o telefone dele para que eu anotasse o meu número também.
E, sorrindo feito dois idiotas, nós conversamos pelo resto do dia enquanto os nossos amigos conheciam Verona.

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Como há 5 anos antes, cá estou eu em frente ao muro da Casa de Julieta, a única diferença agora é que não estou acompanhada dos meus irmãos, mas sim do meu namorado, que, por coincidência ou não, eu conheci nesse mesmo lugar.
Louis estava tenso, eu percebi assim que saímos da casa de Julieta e fomos ver as mensagens do muro, ele sorria e tentava fazer gracinhas para me fazer rir, mas eu notei suas costas eretas e o nervosismo exalando dele, eu quase fui contagiada por essa tensão, mas decidi relaxar e curtir o nosso aniversário de namoro.
Louis teve a brilhante ideia de comemorar nosso aniversário onde nos conhecemos, Verona é um lugar incrível e eu concordei imediatamente.
Caminhamos para perto do muro e eu notei a anormal pouca movimentação, talvez já estivesse tarde e as pessoas estejam ido embora, mas de qualquer forma é estranho ter tão poucos turistas para ver a sacada e o muro de Julieta.
Eu me lembrei exatamente de onde havia colocado o meu bilhete e Louis havia lido e respondido, ele me levou até lá e eu tive certeza que algo estava errado. Em todo o muro só havia dois pedaços de papéis, e um deles estava rasgado.
Quando pude lê-los eu vi que era o meu bilhete e a resposta de Louis de cinco anos atrás.
Louis sorriu docemente e me puxou para lado, onde tinha mais um bilhete, esse não estava rasgado e estava escrito com a letra de Louis. Quase chorei ao lê-lo:


Eu cobri o rosto e gargalhei, estava tão nervosa que estava rindo à toa, Louis sabia que esse era o meu jeito; ele então me puxou para o lado mais uma vez e eu li o último bilhete.


Eu já tinha a resposta na ponta da língua, antes se quer de ouvir o pedido.

— Me espera no altar? — complementou Louis, com os olhos lacrimejados eu me joguei nos braços dele e gritei centenas de vezes o tão decorado 'Sim'.







Gente, sinceramente, peço desculpa pelos minis horríveis que eu estou fazendo, mas ultimamente a minha imaginação está deprimente.
Bom, lá em cima à direita — embaixo da votação — há três tweets meus, é uma conversa que eu escrevi para a nova fic com o Zayn, eu adorei essa parte, por isso decidi dar essa palhinha pra vocês, espero que gostem =)
Quem ver pode fazer o favor de dar RT ou Favoritar pra mim saber quantas pessoas viram? Obrigada amores.
E Eduarda, espero que goste do mini rsrs


sábado, 25 de julho de 2015

Mini para Isabella



— Bell, prometa manter a mente aberta, por favor. Eu não confiaria em mais ninguém para pedir uma coisa tão importante — tagarelou Niall, ele estaca ficando avermelhado e eu percebi que era um assunto sério.
— Fale, Nialler. Sou toda ouvidos — murmurei me sentando em um poltrona em frente a ele.
— Eu quero você seja a mãe do meu bebê — ele falou rapidamente, tão rápido que pensei ter ouvido errado.
— Como é?

Niall e eu somos amigos há seis anos e nesse tempo todo ele nunca me pediu algo do gênero, é surreal.
Ele precisa ter uma explicação muito boa para me pedir uma coisa dessa, caso contrário vou interná-lo em um hospital psiquiátrico.

— Eu vou explicar, relaxe — ele pediu. — Você sabe que eu fui ao médico essa semana, eu te disse que estava tudo bem, mas o resultado dos exames chegou ontem e eu estou com câncer no testículo — ele falou e eu soltei um gemido surpreso, Niall se apressou em me tranquilizar. — Calma, não é nada tão sério, o médico disse que eu vou ter que retirar um... Bom... Um dos meus testículos e eu vou ficar bem — gaguejou Niall, deve ser difícil para um homem perder uma das bolas, assim como é para uma mulher perder um seio.
— Mas se você vai ficar bem, aonde eu entro nisso? — perguntei confusa.
— Eu vou fazer a operação em duas semanas e esse é o tempo que eu ter para construir uma família. Depois da operação eu vou ficar estéril — ele falou em um sussurrou, então levantou o olhar para ver minha reação. — Eu não confio em mais ninguém para fazer isso comigo, Bell, você é a minha melhor amiga.
— Meu Deus. — Gaguejei chocada. — Mas e o congelamento de esperma, você não procurou saber disso?
— Sim, claro. Mas o câncer enfraqueceu os meus espermatozoides e eles não aguentam ser congelados, é a minha última chance, Isabella, por favor, faça isso por mim. Faça isso comigo — ele pediu suplicante, me comovendo.

Eu pensei comigo mesma por algum tempo, pesando os prós e os contras dessa decisão, mas no fundo eu já sabia que diria sim a Niall, não importa se ele me pedisse para me jogar de uma ponte ou pular de um penhasco, ele era o meu melhor amigo e eu o ajudaria sempre que possível.

— E como vamos fazer isso? — perguntei enfim, Niall suspirou aliviado.
— Meu Deus, você é incrível, caramba, eu amo você, mulher! — Gritou Niall, pulando da cadeira e me abraçando.
— Eu sei, agora me diga o que tem em mente — resmunguei tentando não parecer feliz por deixá-lo feliz, ele riu e voltou a se sentar.
— Nós precisamos ver a sua médica e o meu, veremos as opções que temos e vamos fazer isso juntos, vai ser incrível, eu prometo!
— E depois que o bebê nascer, como vamos fazer? — perguntei insegura, Niall sorriu docemente.
— Vamos fazer isso juntos, Bell, eu já disse! A não ser que você queira apenas ser minha barriga de aluguel, mas eu acho que seu coração é mole demais pra gerar um bebê por nove meses e depois dá-lo a alguém sem sentir remorso — disse Niall, segurando a risada, tive que conter a minha também.
— É, você me conhece muito bem — admiti, ele assentiu veemente com a cabeça.
— Sim, eu conheço — ele sorriu largamente, ele estava empolgado e esperançoso, no fundo eu estava desejando que tudo desse certo, é maravilhoso ver ele tão feliz. — Liga pra sua médica, o quanto antes fizermos isso, mais chances teremos — ele ordenou me entregando o telefone.

Me estiquei para pegar a lista telefônica e então liguei pro consultório da Dra. Turner, marquei uma consulta pro mesmo dia, dali a 3 horas. Niall ficou histérico.
Enquanto aguardávamos a hora, Niall  eu nos jogamos em minha cama e falamos sobre o câncer dele, sobre os sintomas, os efeitos colaterais — que não eram muitos — e sobre como seria a nossa vida se realmente conseguíssemos gerar um bebê.
Não mudaria muita coisa, Niall e eu já moramos juntos, somos grandes amigos e nos amamos, o que mudaria seria o fato de um bebê chorando o dia inteiro e nos fazendo sorrir e brigar e tudo o mais.
Mas eu sei que algo vai mudar, somos melhores amigos, nunca nos beijamos, no máximo nos abraçamos, agora vamos fazer um bebê? Isso é coisa demais para processar. E foi o que eu disse a Niall, mas ele sempre leva tudo na brincadeira.

— O que há? Você age como se nunca quisesse me pegar, eu conheço essa sua mente suja, garota, sei que no fundo você deseja esse corpo nu — Niall brincou, fazendo uma dancinha que era para ser sexy, mas pareceu que ele estava tendo uma convulsão, o que me fez rir muito.


— Ai, meu Deus! Parece uma lombriga com anemia, todo branco — ri mais ainda e Niall fez um biquinho, fingindo que estava magoado, mas suas orelhas estava ficando vermelhas, ele queria rir, mas seu orgulho era maior que a vontade.
— Ei, mulher! Pode parar de zoar o pai do seu filho! — ele me repreendeu.
— Se ele parar de fazer papel de trouxa, eu paro de zoar ele — provoquei, Niall riu e me beliscou.
— Você é má! Eu não vou deixar você ensinar a sua maldade pro nosso filho — ele brincou, me fazendo rir novamente.
— Ele vai ter metade dos meus genes, então é quase certo que ele nascerá sabendo ser mau — rebati, Niall riu e concordou com a cabeça.

Ficamos em silêncio alguns segundos e eu comecei a pensar mais afundo em como faríamos esse bebê. Fiquei intrigada e, confesso, curiosa.

— Nialler — chamei docemente, ele arqueou uma sobrancelha e me olhou curioso.
— Sim, Bell?
— Como nós vamos fazer esse bebê? — perguntei constrangida, ele abriu um largo sorriso.
— Essa é a melhor parte... — ele murmurou divertido, eu fiquei vermelha da cor de um pimentão. — Ah, não fique envergonhada, doçura. Eu vou ser legal com você — ele provocou, me cutucando alegremente.
— Você é um idiota, Niall! — resmunguei, devolvendo os cutucões que ele me dera.
— Para de se fingir de santa, mulher, eu vejo os olhares de esguelha que você me dá — ele disse, todo risonho e divertido com a situação. — Você me quer e eu quero você também, vai ser fácil como respirar, você vai ver. Agora pare de me cutucar! — ele reclamou agarrando os meus pulsos.

Em meio a risadas eu tentei tirar suas mãos de mim, consegui livrar um pulso e então comecei a fazer cócegas nele, Niall é a pessoa que mais sente cócegas no mundo, é muito engraçado torturá-lo assim.
Mas ele tem o dobro da minha força, o que é enervante, porque eu raramente consigo ficar por cima da carne seca e fazê-lo sofrer, e quando consigo ele vira o jogo e me mata de cócegas para revidar.


Eu já estava sem ar e completamente suada de tanto rir, as bochechas de Niall estavam vermelhas e ele me mordeu no ombro antes de enfim me soltar e respirar fundo, eu me deitei de barriga para cima e também tomei um grande golfada de ar.

— Fácil como respirar, meu amor — sussurrou Niall e, antes que eu percebesse, sua boca estava grudada na minha e ele tinha um gosto tão bom que eu nem pensei em me afastar.


Quando meu corpo tomou consciência do que estava acontecendo, não havia mais como negar, eu o queria há muito tempo e estava óbvio para ambos que o sentimento era recíproco. Então eu cedi.
Os lábio de Niall tinha uma textura macia e saborosa, eu tive que me conter para não mordê-los e chupá-los bem lentamente, mas essa era a minha vontade.
A urgência que eu sentia pelos lábios dele era tão grande que eu segurei seu rosto com as duas mãos e o puxei para mim, louca por sentir o seu gosto e o seu toque. Niall veio para cima de mim com o calor exalando de seu corpo, seus braços ao meu redor, me mantendo presa entre ele e a cama.


Eu o ajudei a tirar a camisa e tudo começou a rolar mais devagar, como se o tempo de repente tivesse demorado mais para passar, foi como se todos os últimos seis anos tivessem passado em apenas 2 horas. Foi inesquecível.
E, depois de descobrir um lado do meu amor por Niall que eu nem imaginava existir, eu decidi dar uma trégua e dormir um pouco, mas o sr. Lombriga com anemia não deixou.

— Desculpe te acordar, meu amor. Mas temos meia hora pra chegar no consultório da sua médica — ele murmurou me abraçando e beijando meu ombro.


— Hummm... Não... — resmunguei manhosa, ele riu.

Por fim, depois de muito reclamar e me recusar a sair da cama, eu decidi que precisava me arrumar, se eu ia ajudar Niall, então tinha que começar indo à minha médica.
E nós chegamos no consultório em apenas 20 minutos, foi um recorde.
Depois de explicar toda a situação e deixar claro que ambos tínhamos condições de começar uma família, a Dra. Turner me deu carta branca para tentar engravidar, mas avisou que poderia ser difícil, já que os espermatozoides de Niall estão enfraquecidos por conta da doença. Isso queria dizer que teríamos que tentar muito, Niall se empolgou com a ideia e eu estaria mentindo se dissesse que não gostei também.

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O último mês foi intenso.
As duas semanas que antecederam a operação de Niall nós dois ficamos trancados em casa, perdendo o fôlego e a noção. Nossos amigos começaram a achar que tínhamos morrido dentro de casa, pois nós realmente sumimos do mundo real para habitar o nosso pequeno mundinho particular.
E a operação de Niall foi um sucesso, ele se recuperou muito bem também e se livrou do maldito câncer, o que é um grande alívio.
Agora, duas semanas depois da operação de Niall, nós tivemos a confirmação.
Vamos ser pais!
Ficamos tão felizes que decidimos dar uma festa para os amigos só para contar a novidade. E o apartamento está tão barulhento e cheio de pessoas que chega a ser aconchegante, com tantos rostos conhecidos e amados é maravilhoso ter a casa lotada, me perguntei se sentiria o mesmo em relação à uma família.
Niall admitiu que pensa em adotar, ele não quer ter apenas um filho, mas era importante para ele ter ao menos uma criança com o seu DNA.
Niall subiu em um banquinha e com uma taça de vinho em uma mão, e a outra entrelaçada na minha, ele gritou para chamar a atenção de todos.

— Agora que todos me viram, eu quero propor um brinde — disse Niall, todos ergueram as taças e esperaram que ele falasse. — Um brinde ao começo da minha vida, porque eu finalmente tenho tudo o que preciso, a garota que eu mais amo e a família que nós estamos começando!

E, com lágrimas nos olhos, eu toquei a minha taça na dele e o beijei apaixonadamente antes que o vinho se quer chegasse aos nossos lábios.


 





quarta-feira, 22 de julho de 2015


... Hello girls,
Como estão?
Então, vou direto ao assunto!
Como eu havia avisado anteriormente, eu estou um pouco atrasada com a nova fic, então eu peço a compreensão de vocês.
Estou escrevendo a fic com o Zayn e já estou na metade, por isso podem ficar tranquilas que assim que eu acabar de escrevê-la eu postarei.
Como não tenho previsão de quando, eu vou pedir que quem quiser ser avisada deixe o número do Whatsapp ou Facebook, qualquer coisa para contato, nos comentários dessa postagem, — somente nesta post! —, assim eu vou avisá-las quando postar a nova fic.
Obrigada pela compreensão desde já, minhas amadas.
Enquanto isso vocês podem ler ou reler as fics antigas, eu estou editando algumas e logo logo todas vão estar corrigidas e bonitinhas para vocês ;)
Sem falar que estou escrevendo mais um mini com o Niall a pedido da leitora Isabella, postarei assim que terminar. Podem fazer pedido, mas por favor, com os outros rapazes, pois já tem demais com o Niall kkkkk
Kisses divas, amo vocês <3




segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mini Imagine para +Inae Miranda 



Decepcionada, larguei meu corpo no chão frio da rua escura e abaixei a cabeça, tentando esconder do resto do mundo — embora vazio — a vergonha que eram as minhas lágrimas.
O homem que eu amava — apesar de ele não me conhecer — havia acabado de entrar em um carro e eu não tive se quer a oportunidade de falar com ele; justo quando eu tenho a sorte de encontrá-lo às 3 da manhã saindo de uma cafeteria em uma rua deserta.
Parece estranho que alguém saia de uma cafeteria às 3 da manhã, mas ele tem um bom motivo, um famoso não pode ir à cafeterias sem causar um grande alvoroço, então ele foi às 3 da manhã, e eu tive a sorte de encontrá-lo saindo de lá, no entanto, não corri rápido o suficiente.
Não fiquei muito tempo jogada no chão da rua vazia, uma voz me atormentou e, antes que eu ficasse com medo por minha segurança, eu me preocupei em lamentar o meu azar.

— O que houve, mocinha? — a voz soou afável e carinhosa, talvez por isso eu não pensei que corria perigo, que poderia me abrir com a pessoa, mas não levantei meu rosto para encarar o homem, eu não queria que ele me visse chorar.
— O único amor da minha vida acabou de entrar em um Range Rover blindado, essa poderia ser a única chance de vê-lo pessoalmente, mas minha sorte não foi o suficiente — choraminguei deprimida.
— Talvez se você levantar o rosto, perceberá que o único amor da sua vida se preocupou demais com você para realmente ir embora — falou o homem e eu ergui a cabeça rapidamente, prendi a respiração, fiquei petrificada. Niall Horan estava me consolando!

Procurei os olhos dele, para confirmar se eram os mesmos olhos azuis que tanto me fizeram sonhar nos últimos quatro anos, e sim. Eram aqueles olhos. Me veio em mente uma cena que eu tinha certeza de nunca ter vivido, mas tive a grande sensação de que era um dejavu.


•♫•♫•♫•

Eu tinha certeza que aquela era a festa mais sem graça de todos os tempos. Haviam senhores e senhoras por todos os lugares, eu tinha uma leve impressão de que era a única presente com idade abaixo de 19 anos.
Mas o que mais me intrigou foi o fato de todos estarem vestidos com roupas de época, era bizarro. Tudo se tornou duplamente mais bizarro quando eu vi a roupa que eu usava.
O vestido era deslumbrante, mas eu nunca usara um daqueles na vida, então porque diabos eu usava um agora? Enfim, por que é que eu estava nessa festa?
Olhei em volta desnorteada, completamente perdida, até que uma mulher me puxou pelo braço e me guiou até a mesa de bebidas, não tive outra saída se não segui-la.

— O que pensa que está fazendo, Inae? Ficar parada no meio do salão como uma tonta! — resmungou a mulher, olhei bem para seu rosto e, por baixo de toda a maquiagem e do penteado impecável, era a minha mãe. Meu Deus! — E cadê a sua máscara? Por Deus Inae, cubra seus olhos, isso é um baile de máscaras! — ela falou rispidamente, então pegou a máscara que estava em minhas mãos e a colocou sobre o meu rosto, e me fez virar de costas para ela, para que ela pudesse amarrar a fita da máscara atrás da minha cabeça.
— Mamãe... Hum... Pode me dizer em que ano estamos? — perguntei relutante, não querendo estressar mais ainda ela.
— Bateu com a cabeça, querida? Estamos em 1838 — ela falou intrigada.

Encarei minha mãe estarrecida. Caramba, como assim 1838? Há um minuto eu estava sentada em uma calçada com Niall Horan me consolando, como eu vim parar nessa festa da era vitoriana?

— Cadê seu noivo, querida? Ele não deveria deixá-la sozinha por tanto tempo — perguntou mamãe, esticando o pescoço para olhar em volta do salão, só então notei que haviam alguns rapazes e algumas moças da minha idade, mas não muitos.
— N-noivo? — gaguejei espantada, ela assentiu impaciente.
— É claro, Inae. Meu Deus, o que está havendo com você hoje?
— E-eu não sei, sinto muito — murmurei acanhada, já que eu não fazia ideia de quem era o meu noivo.
— Ah, ali vem ele. Aposto que vai tirá-la para dançar, seja graciosa, minha menina, você é uma ótima dançarina — elogiou mamãe, ela virou-se para arrumar meu vestido e o meu penteado, ela beliscou minhas bochechas e sorriu para mim, não tive outra alternativa a não ser devolver o sorriso.

Eu vi um homem alto se aproximar, ele tinha ombros largos e cabelos castanhos levemente encaracolados, ele usava uma máscara preta simples e um terno vitoriano muito bonito, ele me lembrou o Sr. Darcy, de Orgulho e Preconceito. Ele fez a gentileza de tirar a máscara e eu pude vê-lo melhor, ele era bonito, e era o meu noivo, caramba!
Aproveitei a deixa e me livrei da minha máscara também, ela incomodava.

— Minha querida, me concede a honra de sua companhia nesta dança? — ele falou gentilmente, sua voz era grossa e tinha um timbre bem gostoso.
— Ah, é claro, hum... Meu bem... — murmurei colocando minha mão sobre a dele. — Qual é o nome dele? — sussurrei no ouvido da minha mãe antes que ele me levasse.
— Harry Brider — ela sussurrou de volta, revirando os olhos exasperada.

Harry me levou à pista de dança aonde alguns casais dançavam uma música lenta. Harry manteve uma distância honrável e pôs a mão acima da minha cintura, a outra mão ele segurou a minha, e a minha outra mão desocupada eu coloquei em seu ombro, ele sorriu docemente e começou a me guiar pelo salão. 
Que bom que ele sabia dançar, porque eu não fazia ideia do que estava fazendo com os meus pés.
Depois de alguns passos ele me fez girar e em seguida me puxou para perto de si, o que eu não achei muito apropriado, mas o que é que eu sei, eu nunca estive na Era Vitoriana antes.




— Você está deslumbrante, querida — ele disse, com aquele maravilhoso sorriso.
— Obrigada, Harry. Gentileza sua — murmurei agradecida.

Deslizei meus olhos ao redor do salão e vi algumas pessoas parando o que quer que faziam para nos assistir, o que me incomodou um pouco. Meus olhos continuaram percorrendo o salão, em busca de alguma coisa, de qualquer coisa, ou de alguém.
Foi quando eu o vi.
Niall estava em pé ao lado de alguns cavalheiros, ele vestia um terno vitoriano quase igual ao de Harry e tinha uma taça de vinho na mão. Seus olhos estavam cravados em mim e por isso senti o calor iminente que brotou em mim quando seus olhos azuis encontraram os meus.
Eu fiquei sem reação, se Harry não estivesse me segurando e me rodopiando, eu acho que teria ficado parada no meio do salão como uma boba.

— Está tudo bem, Inae? — perguntou Harry, diminuindo o ritmo para me olhar, obriguei meus olhos a encará-lo.
— Sim, eu só estou cansada, me veio uma enxaqueca de repente. Acho que só preciso de um pouco de ar — murmurei me afastando um pouco dele, ele se inclinou preocupado. — Quero dizer, não é nada demais, eu estou bem, não se preocupe.
— Quer que eu a leve para dar uma volta no jardim? — ele perguntou, olhei em direção a Niall, ele abriu um sorrisinho travesso e inclinou a cabeça sutilmente em direção às grandes portas que davam para o jardim.
— Não, não se incomode, querido. Ficarei bem. Vou só tomar um ar. Não demoro — garanti tocando seu peito levemente, ele relaxou um pouco.
— Tudo bem, não demore, está frio lá fora — ele pediu.
— É claro, vai ser rápido — garanti.

Corri por entre alguns convidados até me ver ao ar livre no jardim, estava quase deserto, haviam um ou dois casais se esgueirando por entre a cerca viva e as árvores frondosas do jardim, olhei em volta atenta, procurando por Niall.
Segui pela parte mais escura do jardim e, quando não havia ninguém por perto, senti uma mão tocar meu pulso e me puxar para trás de um arbusto enorme. Era Niall, eu já sabia antes mesmo de olhar para ele.

— Eu pensei que nunca teria um tempo para falarmos, seu noivo é um saco — ele resmungou enquanto me abraçava apertado, senti meu peito transbordar e o calor subir pelo meu corpo, eu o abracei igualmente forte.
— Eu sei, senti sua falta — sussurrei, sentindo que eu devia falar isso, mas era a realidade também, era o que eu sentia, amor e saudade.
— Nem me fale, está tudo pronto? — ele perguntou, levantando meu rosto para eu encará-lo.
— Tudo pronto? — perguntei confusa, ele piscou desnorteado.
— Para fugirmos esta noite! Você está pronta, certo? Na hora do brinde nós sairemos de fininho, como combinamos. Todos estarão distraídos cumprimentando os pais de Harry, ninguém perceberá que saímos — ele explicou impaciente, assenti com a cabeça rapidamente.
— É claro, com certeza. Tudo pronto. Já separei o menor vestido que tenho para facilitar nossa fuga — concordei, as palavras saindo da minha boca sem eu ter consciência, devem ser verdades.
— Tá bom. Quando anunciarem o brinde nós teremos 5 minutos para subir até o seu quarto para você trocar de roupa, então desceremos pela árvore que dá na sua janela e fugiremos, está bem? Não é muito alto, eu vou ajudá-la — ele garantiu quando viu minha expressão surpresa.
— Claro, confio em você — murmurei beijando seu pescoço, que estava ao meu alcance, ele sorriu.
— É melhor você voltar, daqui a pouco seu noivo virá à sua procura — ele disse, sua mão acariciando ternamente minha bochecha e meus lábios, seus olhos fixos nos meus. — Vá, Inae. Nos vemos daqui a pouco — ele sussurrou, seus lábios quase tocando os meus.
— Daqui a pouco — repeti mais como uma prece. E ele me beijou.



Quando conseguimos nos soltar eu recuperei a compostura e voltei para o salão de festas com o plano fresco em minha mente, fugiria com Niall, não me casaria com Harry. Esse é o meu destino.
Bebi algumas taças de água para me manter acordada e sóbria enquanto não chegava a hora. Quando os garçons apareceram distribuindo taças de champanhe, eu tive certeza que era o momento, procurei por Niall e o avistei junto às escadas, sutilmente ele fez um gesto com a mão, me pedindo para esperar mais um pouco, assenti e me concentrei nos pais de Harry e ele mesmo, que subiam a um pequeno palco no canto do salão.
Esperei que todos se concentrassem no palco e me esgueirei sutilmente na direção oposta, para a escadaria. Niall não estava mais lá, já tinha subido até o meu quarto.
Não sei como, mas a minha intuição me levou até o meu quarto, como se eu já conhecesse muito bem aquela casa, ao entrar no quarto eu vi Niall junto à janela, estudando a nossa fuga.

— Ah, amor, que bom que chegou. Troque-se rápido, não temos muito tempo — ele disse, então virou-se novamente para janela e me deu certa privacidade para que eu despisse o vestido de festa e vestisse outro menos exagerado, uma pena que todos os vestidos são grandes.
— Estou pronta — murmurei me aproximando dele, ele sorriu e se encolheu para passar pela janela.
— Eu desço primeiro, com o meu sinal você desce, tá? — ele disse, assenti veemente.

Olhei atentamente enquanto ele descia, estudei a força com que ele segurava nos galhos da árvore e aonde colocava os pés, então quando ele me deu o sinal eu já estava preparada, tentei refazer os passos dele e só tive problema quando já estava quase no chão, tropecei em um galho menor, mas ele me segurou antes que eu me estatelasse no chão como uma banana podre.

— Vamos, amor. Temos que correr agora — ele avisou entrelaçando seus dedos nos meus, antes de corrermos em direção à floresta, Niall procurou por algo entre os arbustos e tirou de lá uma mochila de couro, ele a jogou no ombro e nós corremos.

O sol se punha e a escuridão começava a tomar à floresta, e nós corremos para longe da mansão, para longe dos meus pais, para longe do meu noivo.
Corremos para a nossa liberdade e eu nunca estive tão feliz em minha vida, nos perderíamos naquele vasto mundo e ninguém nos diria mais o que fazer, éramos nós dois e a nossa vida juntos.



•♫•♫•♫•

Os olhos azuis de Niall se desfocaram e ele me encarou boquiaberto, ele tinha visto o mesmo que eu, estava estampado em sua cara.

— V-V-Você... E-E-Eu... — ele gaguejou, então caiu sentado ao meu lado na calçada fria, ele estava tão estupefato quanto eu. — Você viu?
— Sim, eu acho que vi — sussurrei assustada, os olhos dele buscaram os meus e eu me senti aliviada, eu não tinha enlouquecido.
— Isso foi o quê? Um flashback de uma vida passada? Nós fugimos para ficarmos juntos? Meu Deus, eu não consigo acreditar — ele murmurou confuso, então passou a mão pelos cabelos e pelo rosto.
— Eu amei muito você, consegui sentir. Eu ainda amo, mais agora, apesar de você não me conhecer — murmurei encarando minhas mãos envergonhada, Niall tocou meu queixo e levantou meu rosto para encará-lo.
— Eu também consegui sentir a imensidade do que eu sentia por você — ele murmurou. — E eu a conheço o suficiente agora!

E ele me beijou!
Me senti nas nuvens, ainda meio desnorteada entre o passado e o presente, mas eu estava beijando Niall Horan.
Aquilo era bom demais para acreditar.





sexta-feira, 17 de julho de 2015

"Ela flutua pela sala em um grande balão
Alguns dizem que ela é uma farsa
Que seu amor é inventado, não
Não, não, não
Vamos fazer mais um brinde para a garota toda-poderosa
Vamos orar para que continuemos jovens e feitos de relâmpago.
Eu sou o único, único crente?
Há algo acontecendo aqui..."
— Girl Almighty (One Direction)



TUDO BEM, vamos lá!
Mas como resumir os últimos 3 anos da minha vida?
Vou tentar citar os pontos mais relevantes: Minha vida amorosa, uma completa confusão. Minha vida profissional, um completo sucesso. Minha paz interior, um pouco abalada.
Mas eu vou resumir o necessário.
O mais importante de tudo: Nesses últimos 3 anos eu só vi Niall no máximo 10 vezes. Isso é pouco, tão pouco que dilacera meu coração aos poucos. No entanto, quando ele vem me visitar, ou eu vou visitá-lo, nós fazemos dos poucos dias que temos juntos os melhores.
A melhor notícia: Agora sou uma modelo famosa da Victoria Secret's, com direito a desfile Calendar Girls, capa da Vogue e tudo o mais.
Esse foi o ponto alto da minha vida nos últimos três anos, eu finalmente consegui me tornar uma super modelo, confesso que tive alguma influência de Liam, isso me ajudou a chegar no topo mais rápido. 
Mas agora eu estou de licença, tirei duas semanas de folga para pensar um pouco, porque há dois meses Niall veio me visitar aqui em Los Angeles, e antes de ir embora ele deixou uma coisa muito importante comigo... Não que nós planejássemos isso, não! Estamos muito ocupados ultimamente, ele com a banda e eu com a minha carreira, nós não tivemos tempo nem para planejar o nosso casamento, que dirá em termos um filho. Eu surtei quando descobri.
One Direction está há 10 anos juntos, os rapazes estão super contentes e planejam uma grande festa para comemorar o aniversário da banda. E eu ainda não contei a Niall que estou grávida, francamente, estou com medo, eu não tenho ideia de qual será a reação dele.
Gemma e Peter vêem me apoiando desde que descobri, a única pessoa, além dos dois, que sabe disso é Lenna.
Peter está arrasando como modelo, a Calvin Klein renovou contrato com ele e o salário aumenta a cada ano, ele está muito bem, Gemma é a assessora dele, então ambos estão trabalhando juntos, o que é um sonho para eles.
Eu me sentei em uma poltrona macia que tenho em meu quarto e peguei meu celular, respirei fundo e olhei para o descanso de tela, uma foto de Niall, meu coração se comprimiu de saudade e eu quase chorei, mas respirei fundo e me controlei.
Digitei o número do meu irmão e aguardei ele atender, Liam soou sonolento ao me cumprimentar.

— Oi Leeyum, te acordei? — perguntei incomodada.
— Não, mana. Tudo bem? — ele perguntou ao notar minha voz.
— Sim, hum... Preciso conversar com você, com quem você está aí?
— Estou no ônibus com os rapazes e Lenna, Niall já está me encarando como se fosse arrancar o telefone da minha mão, então seja rápida — ele murmurou divertido. 
— Eu não queria falar isso por telefone, muito menos se você estivesse na frente de Niall, mas enfim... Não demostre reação alguma, por favor, não quero preocupá-lo — pedi temerosa, senti que Liam não gostou.
— O que houve, Ava? — ele perguntou preocupado.
— Não conte a ninguém ainda, mas eu acho que estou grávida... — sussurrei e fechei os olhos, sem saber qual seria a reação dele, Liam ficou mudo, eu ouvi o ruído dos rapazes ao redor dele, mas nada de Liam.
— Bom... Ava... Eu acho que você teria que dar essa notícia para outra pessoa primeiro, não acha? — murmurou Liam finalmente, percebi que ele estava tentando não demonstrar reação alguma.
— Quero falar com ele pessoalmente, tirei duas semanas de folga, mas sou covarde, não tenho coragem de dizer isso a ele — lamentei chorosa.
— Não é o fim do mundo, sabe... Eu acho que vai dar tudo certo — disse Liam, eu respirei fundo. — Você deveria aproveitar seu tempo livre pra fazer o que tem que fazer — continuou Liam, percebi que ele não estava falando o que realmente queria dizer porque Niall estava perto.
— Não sei, eu... Eu preciso de um tempo... Eu ligo se mudar de ideia — murmurei sentindo minha cabeça doer, Liam tossiu contrariado.
— Tá legal, pense bem, ele merece saber — ele sussurrou baixinho.
— Eu sei — choraminguei, então suspirei e desliguei.

Liguei para Liam pensando que ele iria me ajudar, ele me induziu a falar com Niall, mas eu não quero, não ainda. É cedo demais. Preciso pensar.
Mas, de qualquer forma, Liam tem razão. Niall precisa saber, independente da reação dele, ele precisa saber!
Joguei meu celular na cama e bufei ao sair do meu quarto. O corredor longo tinha mais quatro portas além do meu quarto, um banheiro, um quarto de hospedes, o quarto de Peter e Gemma e o quarto de Harry, depois que ele insistiu tanto, nós decidimos morar na casa dele, pelo menos assim ele não fica sozinho quando vem a LA.
Gemma e Peter estavam abraçados no sofá da sala assistindo a um filme de terror, Poltergeist - O Fenômeno, esse é o remake mais recente de um filme de terror antigo. Me sentei no outro sofá e decidi assistir com eles, mas Gem tinha outros planos para mim.

— Falou com Niall? — ela perguntou severa e secamente, Peter moveu a cabeça lentamente para me encarar em expectativa, revirei os olhos e suspirei, resignada com meu destino.
— Não, eu não falei com Niall. Mas conversei com Liam, se serve de consolo — resmunguei focando minha atenção na tevê.
— Não é a mesma coisa, mas já serve de algo. Tenho certeza que Liam conseguiu colocar juízo nessa sua cabecinha dura — alfinetou Gem, mas conseguiu apenas me fazer rir.
— Ele bem que tentou... — murmurei divertida, Peter tentou conter a risada, Gemma o encarou irritada e ele voltou a olhar sério para a tela da tevê.
— Peter, peça uma semana de folga, vamos à Paris, essa garota precisa ver o irmão e o noivo, quem sabe assim ela deixa de ser tão irresponsável e consiga entender que Niall tem o direto de saber! — esbravejou Gemma, ela se levantou como um furacão e sumiu pelo corredor batendo os pés com força no chão, Peter e eu nos encaramos surpresos, mas logo caímos na gargalhada, a força com que ela bateu a porta do quarto triplicou graças as nossas risadas.
— Isso foi engraçado, mas você sabe... No fundo ela está certa — murmurou Peter, encarei-o por alguns segundos, então de repente meus olhos começaram a marejar, o que foi completamente confuso para mim, porque eu não choro facilmente, e não sei porque diabos estou chorando agora. — Ah não, querida. O que houve? — sussurrou Peter ao se levantar e vir se sentar ao meu lado. — Desculpe, eu não disse por mal, você sabe, nós só queremos o seu bem...
— Não, não é nada disso, me desculpe. Eu nem sei porque estou chorando — murmurei respirando fundo, mas deixando que ele me acalentasse em seus braços.
— Sei que não é um bom momento para te lembrar, mas acho que seu bebê está te deixando mais sensível que o normal, Ava — ele falou docemente, fechei meus olhos e balancei a cabeça, não acreditando que uma coisinha tão pequena estivesse me influenciando daquela forma.
— Eu acho que... Bom... Vocês tem razão, afinal. Eu preciso ir à Paris.
— Ótima ideia, minha garota!


           COMO GEMMA havia pedido, Peter tirou uma semana de folga, e pegamos um avião juntos que durou uma eternidade para chegar na França. Os rapazes ainda não estavam cientes da nossa visita, então tivemos tempo de chegar ao hotel, tomarmos um banho e descansar antes que eles acordassem.
Mas eu não consegui descansar nada e logo dei um jeito de sair do meu quarto, encontrei Preston vigiando o corredor, como era de se esperar, ele sorriu largamente ao me reconhecer e eu o abracei apertado.

— Menina, o que faz aqui? Faz séculos que não a vejo — ele falou contente.
— Vim ver vocês, tive algumas semanas de folga e resolvi fazer uma surpresa — murmurei fazendo uma careta de tédio, ele riu.
— Bom, que bom que se lembrou de nós. Acho que o único acordado agora é Louis, ele estava jogando vídeo-game quando eu fui vê-lo há um minuto — avisou Preston, apontando para uma porta a nossa frente.
— Tudo bem, vou vê-lo, até mais, Prest — dei-lhe um beijo na bochecha e bati duas vezes na porta antes de entrar sem esperar resposta, Louis estava concentrado em um jogo de futebol e nem me notou.
— Prest? Amigão, pode mandar subir um pouco de café? Estou louco por cafeína agora, bem que poderia ser coca-cola, mas é cedo demais — ele murmurou concentrado no jogo, sem olhar em minha direção.
— Como se você ligasse para que horas são — resmunguei me jogando em cima dele.

A cara surpresa que Louis fez foi cômica, rolei de rir ao seu lado, em parte por ele estar me enchendo de cócegas, e em parte por a cara dele ser incrivelmente divertida.

— Mas que susto, sua pestinha. Pensei que era uma fã que conseguiu passar pelos seguranças, que bom que é você. Senti sua falta — ele murmurou ao se deitar ao meu lado e parar para respirar.
— Eu também senti a sua, Boo. Você não faz ideia... — murmurei e o abracei, ele riu e também me enlaçou com seus braços, depositando um beijo casto em minha testa.



— Mas, vá lá, eu sei que você não está aqui de bobeira, o que te trouxe até nós, princesa? — ele perguntou desconfiado, respirei fundo, quase bufando, o que o divertiu.
— Preciso conversar com vocês... — murmurei baixinho, Louis levantou a cabeça para enxergar meu rosto.
— E com 'vocês' você que dizer um de nós, estou certo? — ele perguntou, balancei a cabeça, concordando, ele meio riu e bufou ao mesmo tempo. — Vamos lá, conte-me o que está rolando, quem sabe eu não possa ajudar.
— Acho que não posso, já envolvi muita gente nesse assunto, sendo que nem contei a quem mais merecia saber, entende? Tenho medo de depois ele ficar bravo com isso — sussurrei temerosa, Louis assentiu.
— Entendo. Bom, você pode acordá-lo agora, tenho certeza que ele não vai se incomodar nem um pouquinho.
— É, talvez eu faça isso. Nós vemos depois, Boo Bear. Preciso ver ele agora — murmurei dando um beijo na bochecha dele e me levantando.
— Vai com tudo, garota, sei que você o tem na palma da mão.

Revirei os olhos rindo e deixei o quarto, Preston ainda estava de guarda no corredor e me indicou em qual porta eu encontraria Niall. Ao entrar no quarto eu o vi imóvel na cama, ele suspirava lentamente e parecia tão sereno, caminhei na ponta dos pés e bem na hora que subi na cama, Niall acordou e me encarou com seus enormes olhos azuis, não contive um sorriso, sua expressão de surpresa foi incrível.

— Ava? Meu Deus! — ele murmurou espantado e veio ao meu encontro, seus lábios vieram de encontro aos meus e imediatamente eu fui ao céu e retornei para a cama do hotel.



Acariciei os cabelos de Niall e retribui seus beijos apaixonados e sedentos, ele parecia não se conformar que eu estava ali com ele, foi realmente divertido ver a sua reação.

— Você está aqui, realmente está aqui... — ele sussurrou docemente, quando enfim conseguiu me prender embaixo de si na cama, ele beijou meus lábios e depositou um beijo casto na ponta do meu nariz.
— Estou aqui, eu estou aqui com você, meu amor — concordei acariciando seus cabelos.
— É, de fato. Mas... O que faz aqui? — ele perguntou erguendo uma sobrancelha, curioso.
— Eu senti sua falta e dos rapazes, por quê? — perguntei séria.
— Nada — ele disse docemente, me fazendo sorrir, e se inclinou para me beijar.



— Só fiquei intrigado, você não avisou que viria.
— Quis fazer uma surpresa, acho que consegui — murmurei divertida.
— É, conseguiu mesmo.

Niall se levantou a contra-gosto e foi em direção a sua mala, enquanto eu o olhava se mover pelo quarto os meus neurônios começaram a trabalhar, talvez agora seja um bom momento de contar a ele, quem sabe ele nem fique bravo com a notícia, por que ficaria, afinal?
"Porque estamos focados em nossas respectivas carreiras e passamos mais tempos separados do que juntos?", uma parte inexplorada do meu cérebro disse acidamente, fechei os olhos e respirei fundo.

— Niall? — sussurrei temerosa, ele parou no meio do quarto e me olhou curioso.
— Sim, querida?
— Acho que precisamos conversar... — murmurei e me sentei de pernas cruzadas no centro da cama, ele ficou rígido e seus olhos brilharam, ele ficou espantado com a minha frase.
— Bom, se você acha — ele falou e se sentou na beirada da cama, de frente pra mim —, eu também acho. Agora conte para mim, eu sei que tem algo te incomodando.
— Vou ser rápida, não sei como te contar isso de forma menos rude, então... Acho que estou grávida — falei e rapidamente cobri os olhos, senti Niall prender a respiração, então abri um olho só, ele estava boquiaberto e pálido, muito pálido.
— V-você acha, ou tem certeza? — ele perguntou em meio a um sussurro.
— Tenho certeza que estou esperando um bebê — falei pausadamente, esperando que ele compreendesse.

Niall me encarou cético, mas continuava pálido, ele respirou fundo algumas vezes para se recompor, então fechou os olhos, massageou as têmporas, abriu a boca... e não conseguiu dizer nada, então eu fiquei mais nervosa ainda.

— Ava... Como? Quando? — ele gaguejou confuso, encarei minhas mãos e suspirei.
— Eu havia suspendido a pílula, não sei se...
— Você o quê? — ele guinchou estupefato, foi quando tive certeza que não cheguei a comentar isso com ele.
— Niall, nós nos víamos muito pouco, então achei melhor parar de tomá-la, minha médica apoiou minha decisão.
— Sua médica? Você transa com a sua médica, por acaso? Você deveria ter falado comigo! Mas que porra, Ava — ele se levantou transtornado e andou pelo quarto, quase arrancando os cabelos.
— Eu pensei que havia comentado com você, mas me enganei, pelo visto. Desculpe, me esqueci. Na última vez que nos vimos, nós não tivemos tempo nem de conversar direito, me esqueci, desculpe — murmurei baixinho.
— Eu estava confiante que estávamos seguros, foi por isso que não me preocupei em nos prevenir. Você devia ter falado comigo! — ele repetiu irritado, respirei fundo e me calei, deixei que ele se acalmasse sozinho.

Niall continuou andando de um lado para o outro, passando a mão nos cabelos, reclamando e gritando de tempos em tempos, até se cansar e cair em uma poltrona longe de mim. Ele esfregou o rosto e gemeu baixinho, olhei para ele e meu estômago se embrulhou. Respirei fundo e engoli em seco, não seria uma boa hora para que eu corresse pro banheiro.

— Ava? — Niall me chamou, continuei encarando as minhas mãos e me concentrando em não vomitar. — O que há? Tudo bem?
— Tudo ótimo — resmunguei e me levantei da cama, olhei em direção a porta de saída e a porta do banheiro, meu estômago embrulhou novamente e eu corri para o banheiro.

Não tive tempo de abrir a tampa do vaso, então vomitei dentro da pia, liguei a torneira e deixei o barulho da água me acalmar, sempre me sinto péssima depois que vomito, é uma sensação horrível. Lavei a boca, gargarejei com um antisséptico bucal que havia ali e desliguei a torneira, encostei minha cabeça na pia e respirei fundo, deixei meu corpo pender até que eu caísse ajoelhada, eu queria chorar, queria gritar, queria me desculpar com Niall. Mas eu apenas cobri meu rosto e respirei fundo diversas vezes, tentando me acalmar.



Ouvi os passos leves de Niall, ele parou na porta e ficou me observando, não consegui encará-lo, eu pude sentir que ele ainda estava fervendo de raiva, estava decepcionado e muito irritado. Eu preferi não arriscar.

— Eu... — sussurrou Niall, ele fez uma pausa e suspirou. — Desculpe. Preciso me acalmar antes de tudo.

Então ele se foi, simplesmente virou as costas e saiu, me deixou sozinha no chão do banheiro de um lugar que eu não conhecia. Ele me deixou sozinha no momento em que eu mais precisava dele.
Demorei um pouco até conseguir me recuperar mental e fisicamente, então me levantei, lavei o rosto e saí do quarto vazio.

— Ava? — virei a cabeça e encontrei Preston, ele tinha o mesmo olhar solidário que já me dirigira tantas vezes, tentei sorrir, mas não obtive muito resultado.
— Pode me dizer aonde Liam está? — pedi em meio a um sussurro, sentia-me fraca e muito triste, Prest apontou para outra porta e eu entrei novamente em mais um quarto.

Ao entrar dei de cara com Lenna, ela me olhou assustada, estava usando uma toalha na cabeça e estava coberta por outra toalha, havia acabado de sair do banho e, ao que tudo indica, Liam estava no banheiro agora. Ela logo percebeu que eu não estava bem, me direcionei até a cama desarrumada e me joguei no meio dos lençóis, ela veio ao meu encontro e eu já estava chorando antes mesmo que ela pudesse me consolar.

— O que aconteceu, Ava? Fale comigo, por favor — ela pediu desolada, vendo que eu não conseguia respondê-la, ela apenas me abraçou e me deixou chorar.



— Ele virou as costas pra mim, me deixou sozinha... Eu não consigo pensar em algo pior — sussurrei entre soluços, Lenna gemeu tristemente.
— Ah, Niall! — ela resmungou. — Vai ficar tudo bem, Ava. Não fique assim, vai dar tudo certo. Ele não é esse tipo de cara, vai ver ele só precisa pensar um pouco. Ele te ama.
— Mas ele foi embora — resmunguei entre lágrimas, Lenna me encarou docemente e secou algumas lágrimas.
— Todos precisam de uma folga às vezes, Ava. Até o mais apaixonado dos homens vai recuar em algum momento. Você deu a Niall uma notícia séria, repentina e muito importante, ele precisa se acostumar com a ideia de ter um filho antes de fazer qualquer coisa. Dê um tempo a ele, você mesma teve o seu tempo antes de decidir falar com ele — falou Lenna em um tom sereno e sábio, respirei sofregamente e limpei meu rosto, ela está certa.
— Está certa, eu vou... Hum... Vou sair antes que Liam faça perguntas — murmurei me levantando, Lenna concordou.
— Até mais tarde, fique bem, amor — ela despediu-se quando eu saí do quarto.

Preston ainda estava no corredor, mas dessa vez ele não estava sozinho, Niall estava ao seu lado, ele parecia preocupado e roía a unha do polegar, mas afastou o dedo da boca ao me ver sair do quarto.

— Ah, graças a Deus! Aonde você estava, mulher? — ele disparou ao meu encontro e me abraçou, fiquei sem reação.
— O quê? — perguntei confusa.
— Eu sinto muito, meu amor. Eu surtei, fiquei sem saber o que fazer, mas eu não estou bravo, não mais. Eu amo você e eu já amo o nosso bebê, eu não vou abandoná-la, nunca, eu juro! — ele tagarelou segurando meu rosto com as duas mãos e me olhando fundo nos olhos, senti toda a sinceridade que exalava dele, meus olhos lacrimejaram.

Eu o abracei e enterrei meu rosto em seu pescoço, ele beijou minha cabeça e sussurrou no meu ouvido o que iríamos fazer, como seríamos felizes e como estava ansioso para o nosso futuro. Eu fiquei extasiada, me sentia mil vezes mais apaixonada por ele.
Mais tarde, no show daquela noite, Niall contou a notícia para todos, no meio do palco, para milhares de fãs e para os rapazes, eu pude sentir a felicidade que vinha do público quando as fãs viram o sorriso gigantesco de Niall. Eu me senti imensamente feliz.



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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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