sexta-feira, 10 de julho de 2015

"E nessa vida louca e por esses tempos malucos
É você, é você, você me faz cantar
Você é cada frase, você é cada palavra, você é tudo
Você é cada canção, e eu continuo a cantar
Porque você é meu tudo..."
— Everything (Michael Bublé)



— Então Nialler, eu estive pensando e cheguei a conclusão de que me esqueci daquela história, aquela de quando você e Ava se conheceram. Também acho que Dan não conhece, porque você não nos conta como conheceu a nossa Girl Almighty? — falou Harry, como quem não quer nada. Dan assentiu largando a guitarra e se concentrando em Niall.
— Primeiro: Ela é a minha Girl Almighty, não nossa, nada de coletivo, amigo, a garota é minha — disse Niall sarcástico, Harry apenas riu e acenou a mão com desdém. — E depois, eu pensei que tivéssemos concordado que esse assunto é proibido.
— Vamos lá, Nialler. Melissa não está aqui, ela nem saberá que você andou contando essa história de novo — apelou Dan, Harry deu tapinhas nas costas dele, parabenizando-o pela jogada.
— Ah... Tudo bem, vamos lá então — rendeu-se Niall, eu respirei fundo junto com ele. — Faltava 30 minutos para subirmos ao palco, os rapazes que passaram de fase e eu, e íamos descobrir quem passaria para os shows ao vivo. Eu queria quebrar a tensão exaustiva que dominava o camarim, então peguei meu violão e comecei a tocar alguns reggaes improvisados e divertidos, aquilo ajudou, animou os rapazes e levantou o astral de todos, deixando o clima muito mais suportável, eu havia acabado de tocar mais um reggae quando eu a vi na porta, eu fiquei paralisado, literalmente, aquela garota cintilava, meus olhos grudaram nela, focalizaram desde os seus cabelos até seus olhos claros, fiquei hipnotizado pelo nariz que ela odeia, pelos lábios finos e pelas bochechas coradas, eu só conseguia pensar que ela era linda, na verdade, eu não conseguia pensar em nada, eu apenas a encarei estático, boquiaberto, estupidamente enamorado; e, quando dei por mim, meus dedos já estavam dedilhando no violão, eu só me liguei que estava tocando Michael Bublé quando eu cantei a primeira nota, eu cantei para ela e por ela, pela primeira vez eu estava cantando com todo o meu coração e alma, ela havia despertado em mim uma louca vontade de cantar, de mostrar-lhe que eu sabia fazer algo, e fazia muito bem — Niall respirou fundo e eu soltei a respiração, nem percebendo que a estava segurando. Sua voz soava tão sincera, tão apaixonada, tão suave e terna que meus olhos lacrimejaram; e seus olhos, meu Deus, seus olhos brilhavam intensamente, haviam chamas neles, de longe eu pude ver a grande labareda crepitar dentro daqueles dois olhos azuis, eu finalmente entendi o que todos tentavam me dizer, o brilho nos olhos de Niall, o fogo que se acendia dentro dele quando ele falava de nós, aquilo me deixou incontavelmente mais apaixonada por ele.
— E aí? — indagou Dan, hipnotizado pelas palavras de Niiall.
— E aí? Meu amigo, eu me senti vivo, me senti loucamente apaixonado. E eu ainda nem sabia o nome dela. Ela se esquivou de alguns caras e parou no meio da sala, ela me notou e me ouviu, eu fiquei louco, porque o brilho nos olhos dela indicava que ela realmente tinha me ouvido, ela não ouvira apenas o meu violão, ou apenas a minha voz, ela ouviu o meu apelo, me ouviu de verdade, e olhando nos olhos dela eu senti que ela havia me fisgado pro resto da vida, eu me senti inteiramente dela, meu coração palpitava sem parar no peito e as letras jorravam da minha boca automaticamente, eu só queria largar o violão e tomá-la em meus braços, se eu soubesse do nosso futuro, com toda certeza eu teria feito isso e teria levado-a para longe de tudo, para algum lugar onde só existisse nós dois, nenhum outro cara, nenhuma outra mulher, só nós dois. Eu e ela.
— Sabe... Ainda há tempo pra vocês dois — sussurrou Harry, eu pisquei pela primeira vez desde que Niall começara a falar, percebi que Lenna estava esmagando a minha mão, que já estava roxa, eu a fiz soltar delicadamente.
— Talvez haja, eu não sei... Ela está mais distante desde que se envolveu com aquele cara, além do óbvio, que é meu lance com a Mel — murmurou Niall, apertando a porta do nariz e suspirando pesaroso, meu coração se comprimiu. — Eu a amo. Eu a amo mais do que já amei alguém em toda a minha droga de vida, eu a quero demais, chega a ser incontrolável, e quando eu estou com a Melissa, tudo o que consigo pensar é em como tudo seria melhor se a Ava estivesse no lugar dela, eu me sinto tão culpado com isso, mas é inevitável. Eu queria tê-la de uma vez, acabar com essa tortura que é não tê-la só para mim, mas agora parece cada vez mais impossível, ela está seguindo com a própria vida e é certo que os nossos caminhos vão se afastar. Me parte o coração pensar que ela vai ter outro alguém, que vai conhecer outro cara e que esse cara a fará feliz, mesmo que seja por pouco tempo, que ele irá abraçá-la à noite e irá beijá-la pela manhã, mas é o que vai acontecer. A vida dela está indo para um rumo diferente da minha, ela será uma modelo famosa, vai ter amigos novos, um namorado novo, logo um marido, filhos, um cachorro chamado Rex e, possivelmente, um gato com um nome de comida. E eu tenho a grande impressão de que não serei eu o namorado, o marido ou o pai dos filhos dela, que eu não poderei escolher a raça do cachorro, porque ela desejará ter a merda de um Yorkshire, ou que eu terei que ceder e deixá-la colocar o nome de comida no pobre gato. Eu não estou no futuro dela, Harry! Eu não a tenho! Ela não é minha! Eu a amo, porra, como eu a amo, mas ela não é minha! — gritou Niall, seus olhos agora brilhavam de lágrimas, e meu rosto já estava completamente encharcado, até Julian chorava ao meu lado. — Mas que droga... — praguejou Niall ao se sentar no banco e esconder o rosto nas mãos.

Eu respirei fundo, tentando controlar as lágrimas que jorravam dos meus olhos, virei-me para Lenna, os olhos dela também estavam úmidos, ela me ofereceu um abraço, mas eu comecei a resfolegar, eu estava tendo uma crise de pânico, minha respiração estava instável e eu buscava fôlego para os meus pulmões, as lágrimas escorriam pelo meu rosto e Lenna me abanava, tentando me fazer respirar normalmente, mas me peito ardia, doía e queimava muito, eu queria chorar, queria gritar, queria tirar aquelas palavras da minha mente e criar um novo roteiro, um novo texto em que Niall fosse sim o meu namorado, o meu marido, o pai dos meus filhos, o cara que aceitaria ter um Yorkshire e que me convencesse a termos também um labrador, o cara que aceitaria colocar o nome de comida no nosso gato e compraria outro só para combinarmos os nomes. Mas no fundo algo me dizia que o roteiro que Niall criara para nós era o mais propenso a acontecer, e isso me causou pânico, eu fiquei aterrorizada, com medo de tudo, meus pulmões se fecharam e eu queria respirar, mas pensar em tudo isso só dificultou tudo, e eu fiquei apenas soluçando no ombro de Lenna, tentando parar de chorar e respirar com calma. 
Contei até 10. Contei até 50. Contei até 100.
Quando cheguei a 150 Niall estava na minha frente, balançando meus ombros e me ensinando a respirar, me dizendo como puxar e expulsar o ar, eu o obedeci, eu olhei em seus olhos e o obedeci. Eu olhei em seus olhos e o beijei.



Minha respiração se estabilizou quando seus lábios pousaram sobre os meus, quando sua língua tocou a minha eu senti o mundo girar e eu pensei que o teto cairia sobre nós, que o céu desabaria sobre nossos ombros, que choveria canivetes, porque o impossível estava acontecendo. 
Eu o beijei. Eu o beijei. Ele retribuiu. Ele me beijou. Niall. Eu. Nós. Melissa... Droga... A Australiana.
Me afastei de Niall, ele me encarou perplexo, confuso, seus lábios estavam vermelhos, seus olhos brilhavam, ele se aproximou novamente, mas eu o afastei e me levantei, tomando distância. Ele me encarou suplicante, eu fechei os meus olhos para não ver a dor nos seus, e me virei para a parede, respirei fundo, contei até 50 novamente. Não havia mais ninguém na sala, na cabine de som ainda estavam Louis, Zayn e Liam, mas não tinham consciência do que estava acontecendo, pois o espelho de duas faces não os deixava nos enxergar. Era só Niall e eu. Eu senti a terceira guerra mundial tomar forma entre nós.

— Ava... — chamou-me Niall.
— A Australiana, Niall. Eu não consigo nem olhar pra você, tudo o que eu vejo é você com ela, me desculpe — murmurei ainda encarando a parede.
— Não! Ava, meu Deus. Eu vou terminar com ela. Hoje, se assim você desejar. Agora! Só me deixa pegar meu celular — desesperou-se Niall, se virando de um lado para o outro e finalmente se tocando que o celular estava no bolso, ele estava desnorteado, completamente perdido, eu finalmente o encarei.

Caminhei até Niall e segurei sua mão, ele parou de digitar no celular e levantou o olhar para me encarar, levei minha mão ao seu peito, seu coração esmurrava o peito desesperadamente, ergui meu olhar até encontrar o dele. Seus olhos azuis estavam amedrontados e preocupados, estavam úmidos e eu me odiei por deixá-lo nesse estado.

— Me desculpe, Nialler. Não posso deixar que faça isso — sussurrei dolorosamente. - Você mesmo já previu o nosso futuro, não posso deixar que você termine com a Melissa por minha causa...
— Eu quero você, não ela! Ela não significa nada pra mim, já você... Você é tudo, Ava. Eu não quero que o nosso futuro seja aquilo, eu quero construir um futuro diferente, apenas você e eu, nós dois, juntos, me entendeu?! — Niall largou o celular, que se espatifou no chão, e segurou meu rosto com as duas mãos, me olhando fixa e desesperadamente. — Nós dois, Ava... Nós dois... Eu sei que você quer isso tanto quanto eu. Me deixe fazer o que os nossos corações desejam, dê uma chance a nós, por favor. Eu vou te provar que eu estava errado — ele sussurrou, sua boca há poucos centímetros da minha, aquilo era uma tentação.
— Niall... Por favor... — sussurrei inebriada pelo seu cheiro, pela sua proximidade, pelas suas mãos em mim. — Por favor... Faça o que tem que fazer...
— Farei, eu farei, meu amor! — ele garantiu e me deu um selinho demorado, então se afastou e recolheu o celular despedaçado do chão.

Niall jogou os resto do Iphone em cima da mesa de mixagem e entrou na cabine onde Zayn, Louis e Liam estavam, eles conversaram por rápidos segundos, então todos saíram da cabine, Niall tinha em mãos o telefone de Zayn. Liam me encarou confuso e parecia irritado por estar sem saber de nada.

— O que vai fazer, Niall? — perguntou Louis. Lenna, Harry e Julian também voltaram para a sala.
— Marcar nosso casamento, eu nunca mais vou me separar dessa garota — falou Niall apontando com a cabeça para mim, todos arregalaram os olhos, inclusive eu.
— Como é? Pirou? Enlouqueceu, Irlandês? — guinchou Liam.
— Shiiii! Cale-se, Payne! — ordenou Niall, acenando com a mão e levando o celular à orelha, todos se calaram e escutaram ansiosos. — Oi? Mel? Desculpa, mas acabou! Eu... Eu sinto muito... Porque eu amo outra... Sim, isso mesmo... Até outro dia... Cuide-se... — foi tudo o que Niall disse, todos suspiraram aliviados, inclusive eu.
— Que susto, meu irmão. Pensei que você tivesse pirado de vez — murmurou Harry.
— Não vamos nos casar, ainda! — alertou Niall, vindo para o meu lado e me abraçando, eu o abracei forte e suspirei.

No fim do dia eu voltei para casa com Liam e Niall nos acompanhou. Nem precisei insistir muito para convencer Lenna a ir conosco, ela poderia distrair Liam para que ele não ficasse no meu pé enquanto eu estivesse com Niall.
Niall e eu passamos horas a fio deitados em minha cama, conversando ou simplesmente nos olhando fixamente, nos amando silenciosamente. Logo a noite chegara, deixando-nos no escuro, iluminados apenas pela luz da lua que entrava pela janela. Niall estava encantador, tão perfeito à luz da lua, ele parecia um príncipe, me dizendo coisas bonitas, até mesmo coisas bobas. Nós conversamos sobre tudo e sobre nada, como quando fazíamos quando apenas amigos, mas agora era diferente, ambos estávamos relaxados e felizes e podíamos nos tocar como quiséssemos, sem reprimenda ou pudor, era apenas eu e ele, dois apaixonados se conhecendo mais a fundo.
Eu assisti ele adormecer gradativamente, vi seus olhos pesarem, ouvi ele sussurrar baixinho até sua voz sumir, senti sua respiração ficar mais calma, eu acariciei seus cabelos e beijei seus lábios suave e afavelmente, então o vi dormir por mais alguns longos minutos.
Quando minha barriga roncou eu saí da cama de fininho e fui até a sala, não passava de 11 da noite, Liam e Lenna estavam dormindo no sofá da sala, ela estava nos braços do meu irmão e parecia tão confortável quanto se é possível, tirei uma foto dos dois, já planejando um jeito de juntar esses teimosos. Então segui até a cozinha, olhei dentro da geladeira e demorei a me decidir por duas fatias de pizza de frango ou um pedaço de lasanha pronta, como odeio lasanha de supermercado eu coloquei as fatias de pizza no microondas e esperei cinco minutos até elas ficarem prontas.
Voltei para o quarto com o prato em uma mão e uma garrafa de cerveja na outra, liguei a tevê no volume mínimo e me sentei vagarosamente para não acordar Niall, mas foi inútil, pois assim que sentiu o cheiro da pizza ele abriu os olhos e procurou de onde vinha o cheiro de comida.

— Hum, que fome amor, como adivinhou? — ele perguntou se sentando de pernas cruzadas e pegando uma fatia de pizza do meu prato, contive uma risada.
— Acho que nossos estômagos estão de alguma forma conectados — brinquei e mordi a minha fatia, ele fez o mesmo enquanto balançava a cabeça, concordando comigo.
— Sabe, eu gosto disso — ele gesticulou de boca cheia, me fazendo rir.
— Disso o quê?
— Nós dois, comendo juntos, rindo. Eu gosto de cada minuto que passamos juntos, é como se eu quisesse repor cada um dos minutos que passamos separados nesses últimos anos, não quero me separar de você de forma alguma — ele explicou e encarou sua fatia de pizza pela metade. — Mas seria muito melhor se não estivéssemos comendo uma pizza velha — ele resmungou e eu ri.
— Tem razão, isso está horrível, mas era isso ou uma lasanha de supermercado, o que é pior ainda — murmurei divertida, larguei a metade da minha pizza no prato, no entanto, apesar de reclamar, Niall comeu a fatia dele e o resto da minha.

Eu arrumei meus travesseiros na cabeceira da cama e me acomodei neles, beberiquei minha cerveja enquanto assistia Niall comer, ele parecia bem satisfeito para quem estava comendo uma pizza velha e ruim. Ele se virou para mim quando acabou de comer e sorria feito um menininho que surrupiara um docinho escondido, ele estava irresistível, com um ar inocente e divertido. Ele se ajoelhou e abriu minhas pernas, então se acomodara entre elas e se deitou em cima de mim, descansando a cabeça na altura da minha barriga e me olhando com seus lindos e grandes olhos azuis, não contive um sorriso abobalhado.

— Você parece feliz, Almighty — ele sussurrou docemente. — E corada, eu adoro ver suas bochechas coradas.
— Eu só estou encantada por você, apenas isso.
— Idem, meu amor — ele se inclinou e tocou seus lábios nos meus, senti a macies de seus lábios rosados e de sua língua na minha, toquei seus cabelos tingidos e desci a mão até sua nuca, então o puxei para mais perto.

Ele levantou o corpo, de modo que ficou pairando acima de mim, seus braços serviam de apoio e minhas pernas entrelaçaram a cintura dele, fazendo seu corpo colar ao meu completamente. Niall mordeu meu lábio enquanto olhava fixamente nos meus olhos, isso me deixou inebriada, completamente cega de desejo por aquele homem, pelo o meu homem. Meu, definitivamente meu!
Niall pareceu ler minha mente, pois enquanto descia mordiscando e beijando o meu pescoço, ele sussurrou baixinho:

— Minha, tão minha. Eu amo você, Ava.

Eu não respondi, o meu corpo já dizia o suficiente por mim, a forma como eu o puxava para mais perto, como se quisesse grudar-me a ele por completo, era uma mensagem clara de como eu o queria, de como o amava com toda a intensidade que uma mulher pode amar um homem, isso era o suficiente, e ele entendia essa linguagem melhor que ninguém.
Niall seguiu beijando docemente o meu braço, então ele o virou quando chegou ao meu antebraço e olhou a minha tatuagem, o pássaro segundo um trevo de quatro folhas, Niall beijou a tatuagem que fizemos juntos há bastante tempo, a nossa tatuagem.
Eu levantei seu rosto e beijei sua boca novamente, então desci minhas mãos até a bainha de sua camisa, a subi lentamente, acariciando os pelos de sua barriga durante o trajeto, até que passei a camisa pela cabeça dele e a joguei em qualquer canto, ele sorriu e depositou um beijo casto e cálido em minha clavícula enquanto levantava minha camiseta lentamente, até que ele a enfim tirou e a arremessou na mesma direção que eu joguei a sua.
Me remexi um pouco até alcançar os travesseiros em que me apoiava, então os arremessei para o chão do quarto, a cama estava livre, pois já tínhamos nos livrados do edredom, a cama tinha apenas um fino lençol, nada que pudesse nos atrapalhar.
Passei meus braços pelo pescoço de Niall, o abraçando e o beijando, suas mãos foram até as minhas costas para abrir o feixe do meu sutiã em uma lentidão agonizante.



Abri o botão de sua calça jeans e Niall se afastou o suficiente para se livrar dela, eu o admirei enquanto ele se despia para mim, quando acabou ele veio até mim e abriu os botões da minha calça e a deslizou pelas minhas pernas, levantei o quadril para ajudá-lo. 



Logo que jogou a calça no chão ele voltou, beijou minha barriga e me beijou por cima da calcinha na parte mais íntima do meu corpo, eu me contorci e soltei um suspiro misturado com seu nome sussurrado, pude sentir ele sorrir. Niall continuou a me torturar, me beijando e brincando comigo ali embaixo, foi incrível, mesmo que eu ainda estivesse de calcinha.



Eu estava quase gozando quando ele parou, reclamei um pouco, o que só o fez rir, então ele tirou minha calcinha e se levantou para me ver completamente nua, inteiramente dele.

— Meu Deus, Ava! Nunca... Eu... Sonhei com isso tantas vezes, caramba! — ele suspirou e se jogou em meus braços, eu o abracei e beijei seu ombro, Niall parecia extasiado, feliz e muito exitado, ele ainda estava de cueca, portanto nós ainda estávamos separados por um pedaço de pano.
— Eu também, meu amor. Eu também — sussurrei em seu ouvido e acariciei seus cabelos, ele voltou a me beijar com uma voracidade renovada, suplicante até. 

Rebolei meu quadril em direção ao dele, roçando meu sexo contra o membro dele e o instigando mais, Niall segurou meus pulsos e os levantou acima da minha cabeça, com uma das mãos ele segurou meus pulsos e com a outra ele desceu pela minha cintura, emoldurando meu corpo, ele segurou firme meus quadris e investiu seu membro contra meu sexo, me excitando e me fazendo gemer, somente com a expectativa de tê-lo dentro de mim, joguei minha cabeça para trás e gemi seu nome enquanto ofegava, ele beijou meu pescoço exposto e me mordeu, chupando minha pele e provavelmente deixando uma marca.
Seu corpo se tensionou sobre mim e ele respirou fundo, então soltou minhas mãos e esticou o braço para pegar sua carteira que estava em cima da minha mesinha de cabeceira, eu o assisti ofegante e ansiosa, de dentro da carteira ele tirou um pacotinho de preservativo, ele se levantou para se livrar da cueca e eu tive a visão gloriosa dele completamente nu, resisti ao impulso de lamber os lábios, mas acabei perdendo a disputa e mordi meu lábio inferior enquanto o olhava vestir a camisinha.
Niall voltou para a cama, mas antes que ele se deitasse sobre mim e o fiz se sentar e montei em seu colo, Niall entrelaçou minha cintura com um braço e com a mão livre ele tocou meu rosto e me beijou intensamente, meus pelos se eriçaram quando eu me posicionei em seu membro e deslizei-o para dentro de mim lentamente, gemi contra sua boca ao sentir a sensação exuberante de estar completamente preenchida por ele. Foi um sentimento diferente estar com uma pessoa que eu amo completamente, 100% mais satisfatório.
Niall beijou cada canto do meu corpo que estava ao alcance de seus lábios, eu joguei minha cabeça para trás e me concentrei em rebolar em seu colo, meus dedos estavam entrelaçados em seus cabelos e eu os puxava com certa frequência.



Até que Niall me virou na cama de repente, ficando por cima de mim, apoiando seu corpo no meu, seu peso me pressionando contra o colchão me excitou mais ainda.



E nós fizemos amor durante toda a madrugada... Descontamos por todos os anos que nos reprimimos, que não pudemos tocar um no outro. Nós nos tocamos e nos beijamos a cada oportunidade possível, ainda extasiados e impressionados demais para acreditar que realmente tínhamos um ao outro de fato.






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Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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