terça-feira, 31 de março de 2015

"Quando meu cabelo parar de crescer, minha memória falhar
E as plateias não lembrarem mais do meu nome
E minhas mãos não tocarem as cordas do mesmo jeito
Eu sei que você me amará assim mesmo..."
— Thinking Out Loud (Ed Sheeran)



O enfermeiro, que se chamava Dave, voltou dez minutos depois acompanhado da Dra. Clay, uma mulher de meia idade muito simpática e prestativa.

— Então Mavis, sou sua médica, pode me dizer há quanto tempo está sentindo contrações? — perguntou ela, enquanto tocava minha barriga e minhas costas, tentei não ficar desconfortável, mas foi inevitável.
— Eu não sei, uns 40 minutos talvez — murmurei.
— Intervalo de quanto tempo? — ela e o enfermeiro Dave começaram a prender alguns fios e a ligar algumas máquinas, logo eu estava com uma faixa ao redor da barriga, para acompanhar os batimentos cardíacos do bebê, e mais uma série de fios ligados a mim.
— Agora estão com intervalos de 4 minutos — falou o enfermeiro Dave, tomando notas em uma prancheta.
— Sim, definitivamente você está entrando em trabalho de parto, querida. Mas você não está de 9 meses, está? — perguntou a doutora, checando a prancheta que estava com Dave.
— Não, sete meses — respondeu Harry, que ficou há uma certa distância para não atrapalhar.
— E você é quem, senhor? — perguntou a Dra. Clay.
— Sou namorado da Mavis, pai da bebê, Harry Styles — explicou Harry rapidamente.
— Ótimo, Sr. Styles, eu preciso que você fique com a sua namorada e a ajude, por favor, eu preciso ver mais algumas pacientes e volto o mais rápido possível — disse a Dra. Clay, então virou-se para o enfermeiro Dave. — Fique atento, ela já está com 9 de dilatação, a qualquer momento o bebê pode vir, eu volto em um minuto.
— Sim, senhora — concordou ele.

A Dra. Clay saiu do quarto e o enfermeiro Dave ficou atento às máquinas, Harry parou ao meu lado e segurou a minha mão enquanto eu sentia mais uma contração brutal, sim, essa com certeza chega a um 9.
Um pouco depois minha mãe entrou no quarto, desesperada e preocupada, a primeira coisa que ela fez foi suspirar, então veio até a cama e me beijou e me abraçou.

— Querida, estou aqui, ah, meu Deus — ela sussurrou em meu ouvido, eu a abracei apertado.
— Mãe, dói muito — resmunguei entre dentes enquanto mais uma contração dolorosa me tomava, ela sorriu amavelmente.
— Sim, eu sei que dói, meu amor — ele disse acariciando meu rosto. — Mas você consegue, você é forte e vai conseguir.

America tinha os olhos marejados, sua voz estava embargada e eu pude sentir a emoção em sua voz, seus olhos brilhavam quase tanto quanto os de Harry e, por um momento, eu imaginei o que ela passou quando estava me tendo. Eu pelo menos tenho o Harry, mas quando ela teve que estar em uma cama de hospital para me dar a vida, Des estava ocupado com a sua outra família, com o seu outro filho, e deixou a minha mãe sozinha.
Mas eu não consegui sentir raiva de Des, simplesmente não consegui, porque no fim das contas ele continuava sendo o meu pai e, seja qual for a grosseria que ele faça, eu sempre o amarei, no fim de tudo ele sempre será o responsável por eu ter vindo a esse mundo e ter encontrado Harry e ter me apaixonado e agora estar dando à vida a outra pessoa.
Minha mãe continuou ao meu lado por mais três contrações, até o enfermeiro se apressar em conferir as máquinas novamente.

— Acho que está chegando a hora, Srta. Underwood, desejo-lhe boa sorte — disse o enfermeiro Dave, ele checava os papéis que constantemente eram imprimidos de uma das máquinas.

Ele então abriu a porta do quarto e gritou para outra enfermeira, logo três enfermeiras ágeis estavam no quarto, e a doutora Clay apareceu em seguida. Minha mãe desapareceu do nada, mas eu senti seu beijo molhado em minha testa e suas palavras doces me desejando sorte.
Todas as enfermeiras eram muito precisas e rápidas, eu senti toda a dor de milhões de ossos se quebrando e Harry estava ao meu lado, segurando minha mão e permitindo que eu esmagasse seus dedos.
Eu ouvia encorajamento de todos os lados, a voz de Harry era a que se sobressaltava, mas eu quase não podia ouvi-lo, a dor era tanta que causava pressão nos meus ouvidos, deixando-me levemente surda, então eu só me concentrei em fazer força para que a minha filha pudesse nascer o quanto antes.

— Harry — sussurrei desgastada, todos continuavam as pressas ao meu redor, minha vista se embaçou e por um segundo eu entrei em pânico procurando por Harry, ele segurou minha mão firmemente e me beijou na testa.


— Está tudo bem, amor, eu estou aqui com você, estou aqui — murmurou ele apavorado, então eu percebi que algo não estava certo.
— Ela está tendo mais uma contração — gritou uma das enfermeiras.
— A pressão dela está muito elevada — gritou outra.
— Mantenham o foco — ouvi a Dra. Clay, então a dor veio novamente, cruciante e asfixiante.

Eu senti mãos me tocarem, e senti a dor insuportável, e ouvi frases sem nexo — "Estou vendo...""Olhe isso...""À cabeça" —, o teto do quarto girava e eu fechava os olhos, mas até mesmo as sombras da escuridão giravam sem parar, deixando-me tonta e agoniada.
Eu ouvia Harry — "Eu amo você, por favor, querida..." —, e eu ouvia a Dra. Clay — "Continue Mavis, está indo bem..." —, e eu ouvia as enfermeiras preocupadas — "A pressão, a pressão dela!" —, mas meus olhos continuavam fechados com força, senti uma pressão muito forte em minha cabeça, as sombras girando cada vez mais rápido e meus membros amortecidos. E as dores das contrações continuavam fortes e implacáveis.
Lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas eu nem ao menos percebi que chorava, só quando o alívio imediatado veio foi que percebi isso, então eu senti um pontada aguda no útero e ouvi o choro de um bebê, suspirei aliviada e Harry beijou minha testa novamente, sussurrando palavras bonitas para mim.
Esperei alguns segundos até me trazerem a pequena menininha, que estava enrolada em um grosso lençol branco, me deixaram beijá-la e admirá-la por alguns segundos.

— Megan, olá Meggie, minha menininha — sussurrei para ela, que encostou a cabecinha em mim, eu a beijei repetidas vezes e a acolhi perto de mim.


Então, enquanto eu a beijava, eu senti a pressão na minha cabeça, uma dor mil vez pior do que a que eu sentira quando minha menininha estava vindo.
Ouvi toda a correria novamente, logo Megan já não estava mais ao meu lado e, para o meu desespero, Harry também não.
Ouvi os gritos de Harry, a sua reclamação e o quanto indignado ele estava ao ser tirado do meu lado, mas eu não pude protestar.
E foi quando a dor foi demais para suportar que eu deixei que a luz se apagassem...




OLá meninas,
Primeiramente: O que estão achando?
Vocês vão querer me matar depois dos próxs. caps. kkkk Mas tudo bem.
Estou sentindo falta de vcs =( Por que ñ comentam mais?

Bom, agora vamos falar do nosso querido (e babaca) Malik.
Eu não entendi direito a treta entre o Louis e o Naughty Boy, então se alguém puder me explicar, eu vou ficar agradecida.
Mas eu ouvi a música do Zayn e a minha opinião é: O garoto fez um bom trabalho, a música é bonita e ele usou a voz de um jeito muito inteligente, claro que ele não expôs a potência real de sua voz, mas o que ele fez ficou muito bom, eu realmente gostei da música, mas acho que o Naughty vai acabar com a carreira que o Zayn poderia ter, ele não é o produtor certo pro Zayn.



sábado, 28 de março de 2015

"E é por isso que eu sorrio.
Já faz um tempo
Que todos os dias e tudo
Parecem tão certos.
E agora você dá a volta por cima
E, de repente, você é tudo que eu preciso.
A razão pela qual eu sorrio..."
— Smile (Avril Lavigne)



Ela me entregou um papel toalha para me limpar e em seguida me deixou trocar de roupa enquanto ela e Harry voltaram a se sentar. Quando me juntei a eles novamente ela prescreveu uma grande lista do que eu poderia ou não fazer e do que eu poderia ou não comer, sem falar na lista de vitaminas que eu teria que tomar, Harry escutou tudo muito atento, ainda bem, porque eu estava um pouco distraída olhando a foto do pontinho que futuramente será um bebê.

— Tudo bem, é só isso, cuide-se e nos vemos em 3 semanas — falou a doutora.
— Ah, claro, três semanas — concordei acordando subitamente de meus devaneios.
— Acertamos com a sua secretária, não é? — perguntou Harry quando já saíamos da sala.
— Sim, Sr. Styles, é só falar com ela, obrigada por virem.
— Até a próxima, Claire — murmurei recebendo o abraço dela.

Harry e eu paramos na recepção tempo o suficiente para pagar a conta, então voltamos para o carro e ficamos quietos por um tempo, Harry olhava a foto que agora estava em suas mãos, e eu olhava para ele, buscando uma reação, mas ele estava inexpressivo.

— É o nosso filho — sussurrou ele enfim, desviando seu olhar brilhante para mim.
— Sim, nosso filho — concordei com um aceno de cabeça, ele sorriu.
— Temos que contar a todos, sim, nós temos, e vamos começar pela sua mãe — falou ele empolgado.
— Ela vai enlouquecer — murmurei enquanto ele ligava o carro.

Tive dezessete minutos para pensar em uma forma de contar à minha mãe sem deixá-la completamente louca, mas não consegui pensar em nada, o jeito era contar e... Esperar as consequências. Mas Harry não pensou nisso, ele estava tão empolgado e feliz, e eu não pude quebrar esse magnífico contentamento.
Quando o Harry desligou o carro em frente à casa da minha mãe, eu senti toda a tensão me abater, o mesmo medo que senti antes do jantar em família há um mês me tomou e, por um momento, temi ver Des novamente em casa, gritando com Harry, ameaçando-o e batendo com o punho na parede.
Harry saiu do carro e ficou me esperando do lado de fora, quando enfim tomei fôlego eu me juntei a ele e juntos entramos em casa.
Procurei por todo o andar de baixo, mas só encontrei mamãe no escritório, ela passa mais tempo lá desde que eu fico a maior parte do tempo na casa de Harry.

— Olá querida, pensei que chegaria cedo — falou ela, em um leve tom de reprimenda.
— Desculpe, tivemos um imprevisto — murmurei ao me sentar em uma poltrona no canto da saleta.
— Me empresta seu notebook, Mare? — pediu Harry.
— Claro, amor, pode pegar — concordou apontando para o note em sua mesa.

Harry rapidamente se conectou ao Skype e iniciou uma chamada de vídeo com Anne, então me chamou para sentar mais perto, para que ela pudesse me ver também.

— Amor, oi — cumprimentou Anne. — Mav, querida, tudo bem?
— Claro Anne, e com você?
— Tudo ótimo. Mare, olá.
— Oi Anne, parece que os dois tem algo a nos dizer — comentou mamãe desconfiada.
— É, desembuchem de uma vez — falou Anne, divertida e autoritária.
— Eu quero que vocês olhem uma coisa e tentem permanecer com a mente aberta, por favor — disse Harry, ele meteu a mão no bolso e tirou a foto dobrada da ultrassonografia.
— Tudo bem, vamos ver o que vocês apro... — Anne parou de falar quando viu a ultrassonografia. — Meu Deus do céu... Isso é...
— Um bebê — completou Harry, esticando a foto de modo que tanto Anne quanto minha mãe pudessem ver, ambas estavam boquiabertas.
— Não me diga que você... Grávida? Você? — gaguejou minha mãe, apontando acusadoramente para mim.
— Sim mãe, eu estou grávida — falei em um sussurro, ela está furiosa.
— Olha Mare, olha como é pequenino, meu Deus, eu fiquei tão feliz ao ver isso, olhe — falou Harry, apontando para o pequeno pontinho, na intenção de distrair minha mãe de sua fúria.
— É, ainda é tão pequeno — concordou minha mãe, a voz se tornando um pouco mais suave ao prestar atenção na foto.
— Vocês são tão novos, crianças, estão indo com tanta pressa, não acham? — reclamou Anne, levemente pálida com a notícia.
— Não tínhamos a intenção que isso acontecesse, foi um acidente, agora temos que lidar com a consequência dos nossos atos — murmurei envergonhada.
— Vocês se protegeram pelo menos? — questionou minha mãe.
— É claro que sim, sempre! Não sabemos como isso aconteceu — respondeu Harry, ainda olhando a foto, ele realmente a adorou, acho que é capaz de enquadrá-la e pendurá-la em seu quarto.
— Eu nem ao menos sei o que dizer para vocês, no momento eu acho que poderia matá-los se estivesse aí — ameaçou Anne.
— Não se preocupe Anne, eu mesma posso fazer isso — falou minha mãe.
— Olha, seu netinho, mamãe, olha que bonitinho, é tão pequeno, olha só — murmurei docemente, tentando acalmá-la.
— Sim, é lindo, é meu neto, isso é maravilhoso, se não fosse filho do seu irmão e se vocês não tivessem apenas 19 anos — falou ela rudemente, Harry assentiu sério e guardou a foto no bolso.
— Não queremos criar caso com isso também, vocês podem discutir entre si, nós vamos embora — falou Harry irritado e se levantou, Anne e Mare gritaram em protesto e ele voltou a se sentar.
— Tudo bem, nada de criar caso, estamos aqui para ajudar e apoiar vocês, tudo bem — disse minha mãe. Ah Mare, você faz tudo pelo Harry.
— É, Mare está certa, vamos ajudar vocês, não vamos criar caso, não se preocupem — concordou Anne.
— Mas eu conheço alguém que vai — resmunguei, todos entenderam e ficamos quietos por alguns segundos, até Anne nos salvar do clima tenso.
— Você está com quantas semanas, querida?
— 4 ou 5 semanas, mais ou menos — respondi mais alegre por termos saído do assunto x.
— Estávamos pensando em transformar o quarto extra do meu apartamento em um quarto pro bebê — contou Harry, minha mãe o encarou desapontada.
— Tem um quarto extra aqui também, pensei que vocês poderiam ficar aqui de vez — murmurou mamãe.
— Desculpe Mare, acho que precisamos da nossa própria casa, está na hora de sair do ninho — explicou Harry, minha mãe assentiu.
— Claro, estão certos, além do mais é praticamente aqui do lado — concordou minha mãe, vagamente desapontada.
— Eu vou preparar um chá — murmurei e me levantei, todos ficaram quietos e eu fiquei feliz por sair da sala.

♫♫♫

No domingo pela manhã eu acordei com uma sensação estranha no estomago, tentei ficar quieta para não acordar o Harry, que dormia ao meu lado, mas não resisti e saltei para fora da cama, correndo para o banheiro quando notei que ia vomitar o café da manhã que eu ainda não havia tomado.
Fiquei dez minutos ajoelhada sobre o vaso sanitário, Harry se levantara preocupado e veio conferir se eu estava bem, ele segurou meu cabelo e acariciou minhas costas enquanto eu vomitava sabe-se-lá-o-quê.
Quando enfim achei ter colocado tudo para fora, Harry me ajudou a levantar e eu lavei meu rosto e escovei os dentes, me sentia nauseada e doente, como há anos não me sentia.
Por fim me apoiei na pia e olhei para Harry, ele sorriu largamente, com os olhos ainda levemente inchados de sono.

— E que comece a nossa vida familiar — murmurou divertido e me abraçou, me beijando no pescoço e me fazendo cócegas.
— Meu Deus, isso vai ser uma loucura — resmunguei ainda em seus braços, seu peito reverberou com sua risada.

Mais tarde, ainda de pijamas — o que consiste cueca boxer para Harry e uma camiseta dele para mim — nós preparamos o café juntos, Harry cuidou do fogão enquanto eu arrumei a mesa e fiz torradas.
Mas acabamos não usando a mesa, juntamos tudo em uma bandeja e tomamos café na sala, em frente à tevê, enquanto assistíamos ao seriado Três é demais — nomeado originalmente: Full House.
No meio da manhã, quando Harry e eu ainda estávamos sem fazer nada, de pijamas e assistindo Três é demais, os rapazes chegaram, foi uma bagunça.
Zayn, Louis e Liam se acomodaram em um sofá, Mellie e Niall ocuparam outro, Chase ficou na poltrona e, entre muita bagunça, nós continuamos assistindo Três é demais pelo resto da manhã.
Quando os garotos se apossaram dos controles do playstation, Mellie e eu decidimos ir para o quarto, me sentei de pernas cruzadas no meio da cama e Mel deitou-se esticada ao meu lado.

— Então, como foi na médica? — perguntou ela, eu ri, sabendo que ela estava se roendo de curiosidade.
— É, eu estou de fato grávida de um pontinho bem pequeno — murmurei docemente, ela arregalou os olhos e sorriu. — Harry tem a foto, ela está admirando-a desde que a Dra. Sanders a imprimiu.
— Meu Deus, ele será um tremendo coruja — falou Mellie rindo da ideia.
— Hoje de manhã eu vomitei litros e litros, e ele foi um fofo, segurou meu cabelo, alisou minhas costas e parecia tão preocupado, você precisava vê-lo, Mel — murmurei enamorada, Mel sorria largamente.
— Vocês foram feitos um para o outro, apesar do Cara-Lá-De-Cima ter cometido o erro de dar-lhes o mesmo pai — falou Mel, eu concordei com ela.

Jogamos conversa fora por um longo tempo, até um Niall entediado aparecer e se jogar em cima da Mel na cama, os dois começaram a se beijar e eu me retirei de fininho, não esquecendo de avisá-los que a cama era de Harry e que eles não trepassem ali.
Me sentei no chão ao lado de Harry e Liam me ofereceu um controle para jogar contra Harry, aceitei na hora e Harry sorriu vitorioso, já contando a partida como ganha.

— Tá, amor, aperte o botão com a bola e o quadrado para dar socos e o x para pular — explicou Harry, eu revirei os olhos e o interrompi.
— Eu sei o que fazer, Curly, apenas jogue — resmunguei, ele riu.


Depois de suar bastante, e perder o primeiro round, eu ganhei o segundo e o terceiro e Harry fez um biquinho derrotado quando todos os rapazes o zoaram por perder de uma garota, mas eles não sabiam que essa garota jogava desde os seis anos de idade com o Niall, que era um ótimo professor.

— Sabe, acho que o bebê vai ser um jogador de vídeo-game profissional... Com pais bons assim... — murmurou Harry divertido, se debruçando no meu colo, abraçando minha cintura e beijando minha barriga por cima da blusa, os rapazes prederam a respiração por um segundo, então começaram a nos encher de perguntas.
— Bebê? — guinchou Liam.
— Mentira? Vão ter um filho? — alegrou-se Zayn.
— Eu vou ser o padrinho, eu vou ser... — gritou Louis.
— Sabem disso há quanto tempo? — perguntou Chase.
— Sabemos desde ontem e confirmamos hoje — esclareceu Harry e voltou a se ocupar em beijar minha barriga, o que me causou cócegas.
— Aaaa, que lindo, eu vou ser o padrinho! — insistiu Louis.
— Sim, Boo, você será o padrinho — concordei divertida.

Harry se mexeu desconfortável e tirou de dentro do bolso um papel dobrado diversas vezes, ele o desdobrou pacientemente e esticou-o para Chase, que o pegou e examinou o papel.

— Admirem o meu filho — disse Harry orgulhosamente.
— É esse pontinho aqui? — Perguntou Zayn, olhando por cima do ombro de Chase a foto em suas mãos.
— Sim, meu caro, é esse pontinho aí — confirmou Harry. — É o nosso pontinho — murmurou Harry para mim e se inclinou para me dar um selinho demorado.

♫♫♫

Terminei de colocar a última almofada cor de rosa no sofá-cama e Harry tomou distância para poder admirar o quarto da nossa filha, que chegará em menos de dois meses.
Um quadro negro atrás da porta indicava o quanto minha barriga crescera ao longo desses 7 meses, Harry cismou de marcar ali todos os meses durante a gestação, então viemos acompanhando a minha barriga estufar de uma hora para a outra.

— Vamos lá, baby, quero marcar você agora — disse Harry, me posicionei em frente a porta e Harry pegou um piloto e riscou no quadro o tamanho da minha barriga.


— Eu acho que cresceu bastante desde a última vez — murmurei acariciando minha barriga, Harry sorriu para mim.
— Sim, cresceu bastante — concordou e inclinou-se para frente, depositando um beijo em minha barriga, eu acariciei seus cabelos.

O quarto tinha uma leve iluminação que deixava as cores ainda mais bonitas, nas estantes que ocupavam duas paredes Harry colocara alguns ursinhos de pelúcias e alguns porta-retratos, em vários deles havia foto de nós dois e o meu barrigão, a minha preferida era uma em que Mellie tirou de surpresa, Harry estava beijando minha barriga na hora e ela achou o momento perfeito para uma foto.


Harry levantou-se do chão e ajeitou pela milésima vez os cobertores do berço, como se eles houvessem se bagunçado sozinhos, então nós saímos do quarto de Megan.
Na sala, Harry sentou-se no sofá e eu me sentei ao lado dele, ele puxou minhas pernas para seu colo e ligou a tevê, colocou em uma comédia romântica — Ligeiramente Grávidos, ironicamente — e fez cócegas no meu pé, me fazendo rir e tirar os pés de seu colo, mas ele os puxou novamente e ficou quieto enquanto assistíamos ao filme.
Por volta de 30 minutos depois do filme ter começado eu comecei a sentir pontadas nas costelas, fortes e duradouras, mantive silêncio no começo, mas depois não aguentei e me queixei da dor, Harry ficou alarmado, como sempre fica.

— O que está sentindo? — perguntou ele ao deixar a tevê no mudo.
— Pontadas nas costelas, ah, Deus — resmunguei voltando a sentir a dor, que me dera um intervalo de 8 minutos.
— Eu vou ligar pra Mare, não é possível que já esteja na hora, ainda faltam dois meses — falou Harry, discando o número em seu celular. — Levante-se, vamos ao hospital, só para o caso de haver alguma coisa — sussurrou ele, segurando o telefone entre o ombro e a orelha.

Harry me ajudou a levantar e seguiu até o quarto comigo, onde eu vesti um casaco — parei e gemi por alguns segundos — e peguei a bolsa de bebê da Megan, que está pronta há quase um mês.
Estávamos saindo de casa quando minha mãe atendeu e Harry começou a falar com ela, enquanto pegávamos o elevador até a garagem subterrânea ouvi apenas a conversa parcial e entendi que minha mãe nos encontraria no hospital.
Harry jogou a bolsa de Megan no banco de trás e me ajudou a me acomodar no banco de passageiro, já que eu estava enorme demais para fazer isso sozinha.
Quando Harry sentou-se atrás do volante eu percebi que ele estava preocupado demais para dirigir rápido, mas também estava muito preocupado para dirigir devagar, então ele foi em meio termo, atravessou alguns sinais amarelos — que ele costuma parar ao ver — e levamos 10 minutos para chegar até o hospital.
Ao sair do carro eu tive que parar um minuto, segurei firme na porta aberta e tentei não grunhir de dor, Harry rapidamente veio até mim e acariciou minhas costas, como quando eu estou vomitando e ele está ao meu lado, mas dessa vez a carícia não ajudou.

— Vamos, Mav, consegue andar? — perguntou Harry apreensivo e preocupado.
— Sim, vamos lá...

Harry abraçou minha cintura e andamos devagar para dentro do hospital Royal Liverpool, seguimos até a recepção e eu me apoiei no balcão enquanto Harry conversava com a recepcionista, que rapidamente providenciou uma cadeira de rodas e um enfermeiro para me levar a um quarto.
Harry ficou ao meu lado o tempo inteiro, o enfermeiro nos levou por longos corredores até a ala de maternidade, sempre me fazendo perguntas quando as contrações vinham, ele perguntava: "De 0 a 10, quanto você dá agora?", os números que eu lhe dizia iam aumentando gradativamente.
Quando chegamos em um quarto da ala de maternidade, o enfermeiro nos deixou sozinhos enquanto ia atrás de uma das médicas de plantão para vir me consultar, nesse meio tempo Harry me ajudou a vestir o vestido leve de hospital e ligou para minha mãe, para dizer aonde estávamos.
O enfermeiro, que se chamava Dave, voltou dez minutos depois acompanhado da Dra. Clay, uma mulher de meia idade muito simpática e prestativa.

— Então Mavis, sou sua médica, pode me dizer há quanto tempo está sentindo contrações? — perguntou ela, enquanto tocava minha barriga e minhas costas, tentei não ficar desconfortável, mas foi inevitável.



Hey girls, como estão?
Espero que vivas depois dos últimos acontecimentos né kkkkk Brincadeira :3
Mas agora é sério, uma leitora veio me chamar no whats, ela se chama Nathaly e é um amor de pessoa, eu a adorei, de verdade.
Mas eu agr eu preciso ir, bjos comentem <3



quarta-feira, 25 de março de 2015

Hoje, dia 25/03, por volta das 13:30 veio a notícia, por meio do facebook e twitter oficiais da banda, que Zayn Malik deixou a One Direction, mas que Liam, Louis, Harry e Niall continuaram com a banda.



Desculpa, gente, não consigo comentar nada a respeito, eu fiquei sem palavras, estou devastada, não consigo respirar.



"Então abra os olhos e veja
O modo que os nossos horizontes se encontram
E todas as luzes vão te guiar
Pela noite comigo..."
— All Of The Stars (Ed Sheeran)



— Mas nós... — sussurrou ele. — Nós... Usamos preservativo.
— Também queria saber o que houve — resmunguei escondendo o rosto em minhas mãos.
— Caramba, Mav, meu Deus! — murmurou Harry chocado, então ele largou as coisas e me abraçou; aquilo me pegou de surpresa, mas foi tão reconfortante estar em seus braços.


— Vai dar tudo certo, fique tranquila — murmurou ele acariciando meus cabelos, ele beijou minha testa e respirou fundo. — Vamos ficar bem... Nós três...

Então, de repente, nós ouvimos a voz da minha mãe gritando lá debaixo por nós dois, rapidamente tentamos nos recompor e descemos para almoçar com os outros.
Quando nos sentamos à mesa junto de Mellie, Chase e minha mãe, Harry ainda estava abatido e ligeiramente pálido, mamãe percebeu assim que pôs os olhos nele, mas achou sensato não comentar nada, por sorte.
Mel tentou puxar assunto com mamãe e Chase para que ambos não notassem o quanto Harry e eu estávamos estranhos, eu a agradeci mil vez em pensamento por isso, mas acho que não foi o suficiente, preciso agradecê-la de verdade depois.
Quando Harry acabou de comer, ele olhou de relance em seu relógio de pulso e saltou da cadeira apressado.

— Me desculpem, preciso voltar, tenho só cinco minutos pra chegar no trabalho — falou apressado e se inclinou para me dar um selinho rápido. — Eu venho te buscar e trago o jantar — sussurrou para mim.
— Tudo bem, vá trabalhar — concordei.

Ele acenou para todos e saiu correndo de volta para o restaurante.
Então todos os três par de olhos se voltaram para mim, dois pares eram inquisidores e curiosos, mas Mellie me encarava com compaixão e compreensão, aquilo me deixou desconfortável.

— O que houve, querida? Harry parecia um pouco distraído e preocupado — mamãe foi a primeira a abrir a boca.
— Ele só está com um problema no trabalho, nada com que deva se preocupar, mãe — murmurei tentando soar tranquila, ela sorriu, mas continuou intrigada. — Eu vou subir, acho que vou dormir um pouco — falei, minha mãe assentiu e eu me levantei.

Dei um beijo em Mel e Chase e subi de volta para o meu quarto, joguei-me na cama e tirei meus sapatos, em seguida me cobri com meu cobertor e rapidamente apaguei.

♫♫♫

Meu celular tocava insistentemente, uma música irritante que me acordou de súbito de um sonho agora esquecido, levantei-me devagar e tirei o celular do bolso do short.
Era um sms, ainda sonolenta eu voltei a cair na cama e me cobrir, só então abri o sms de Harry.

"Chego em 10 minutos."

— Okay, hora de levantar — balbuciei preguiçosa.

Fui até o banheiro e lavei o rosto, em seguida prendi o cabelo e procurei um casaco no meu guarda-roupa, peguei minha bolsa e desci até o primeiro andar, Mel e Chase assistiam na sala, minha mãe estava no escritório, trabalhando. Então segui direto para a saleta espaçosa cheia de livros, papéis e tudo o que uma editora que trabalha em casa precisa.

— Vai sair, amor? — perguntou mamãe, levantando o rosto para me ver.
— Vou pra casa do Harry — respondi.
— Ah, vai passar a noite fora de novo? — ela pareceu desapontada.
— Só hoje, mamãe, volto amanhã cedo — murmurei, ela sorriu.
— Tudo bem, ligue se precisar.
— Okay, boa noite, mãe — dei-lhe um beijo na bochecha e voltei para a sala.
— Vai sair? — perguntou Chas.
— Sim, casa do Harry — respondi automaticamente.
— Acho melhor irmos também, maninha — falou Chas à Mellie.
— Não, fiquem um pouco, não quero que minha mãe fique sozinha — pedi docemente, ele sorriu.
— Tudo bem, ficaremos — garantiu Mel.

Poucos minutos depois a porta da frente se abriu e Harry logo chegou à sala, ele cumprimentou Mel e Chas, então pegou minha mão e nós saímos de casa, entrando em seu carro o mais rápido possível, pois a chuva caía fortemente. 
Quando enfim nos acomodamos e Harry ligou o carro, ele olhou rapidamente de relance para mim e voltou a se concentrar na estrada.

— Tudo bem? — perguntou ele.
— Sim, bem... Dormi a tarde inteira — murmurei e puxei as pernas para cima do banco, de modo que pude abraçá-las.
— Nossa, conseguirá dormir a noite também? — perguntou divertido.
— Com toda certeza, ainda estou morrendo de sono — falei e, com a deixa, bocejei inesperadamente, Harry bocejou também.
— O que vamos fazer nesse fim de semana? — Harry costuma folgar todos os fins de semana, o que é ótimo.
— Eu gostaria de ir à ginecologista, sabe... Queria que você fosse comigo — sussurrei, minha voz quase inaudível, Harry ficou calado por algum tempo.
— Precisamos ver isso, não é? É claro que eu vou — falou ele enfim.

Balancei a cabeça e descansei-a no encosto do banco, Harry entrou na garagem subterrânea do prédio e estacionou na vaga número 12, sua vaga habitual.
Harry saiu do carro, demorei mais que o necessário para sair também, pois sei que quando estivermos no apartamento dele nós vamos ter que conversar e não poderemos ignorar esse enorme elefante azul que, querendo ou não, agora faz parte da nossa vida.
Ele estava me esperando ao lado do carro e abraçou meus ombros quando cheguei ao seu lado, passei o braço pela sua cintura e juntos entramos no elevador.
Ao entrar no apartamento, Harry e eu penduramos nossos casacos no cabideiro atrás da porta e ele se sentou no sofá, então abriu os braços e me chamou para junto dele, me sentei em seu colo e me aconcheguei em seus braços, me sentindo desesperadamente assustada.
Ele levantou meu rosto delicadamente e me beijou, seu beijo era terno e apaixonante, senti meu corpo inteiro relaxar em seus braços e eu o apertei entre meus braços.


— Vamos ficar bem — sussurrou ele, seus lábios ainda junto aos meus. — Eu prometo, amor.
— Estou com medo — confessei baixinho e escondi meu rosto em seu pescoço, ele acariciou meus cabelos.
— Não fique, eu estou aqui, vou cuidar de você... E do bebê — acrescentou baixinho.
— Será menino ou menina? — perguntei de repente, sentei-me ao lado de Harry e deitei minha cabeça em seu peito.
— Não é nada ainda, baby — murmurou ele.
— Mas vai ser... — sussurrei melancólica.
— Sim, vai ser...

Harry e eu ficamos em silêncio por um longo, longo tempo. À noite ficava mais densa lá fora e a casa estava escura, Harry respirava lentamente e me apertava entre seus braços.

— O que vamos fazer, Harry? — perguntei quando o silêncio se tornou sufocante.
— Vamos fazer isso, ser uma família e tudo mais — respondeu ele.
— E como vamos fazer isso?
— Eu não sei... Isso será mais um motivo de guerra, talvez Des retorne das profundezas do esquecimento para nos atormentar mais uma vez... Quando souber... — falou Harry.
— Eu não quero toda aquela merda de novo, é estressante demais — resmunguei, Harry assentiu.
— E agora você não pode mais se estressar, se ele aparecer para ficar falando merda eu não vou responder por mim mesmo — a voz de Harry soou fria e ameaçadora, os pelos da minha nuca se eriçaram.

Ficamos novamente em silêncio por um longo tempo, um silêncio perturbador e revoltante, Harry e eu nunca ficamos em silêncio na presença um do outro antes, o que está havendo conosco?

— Vamos jantar, você precisa comer — disse Harry de repente.
— Preciso mesmo? — perguntei manhosa, ele riu e se levantou, puxando-me junto.

Harry tirou da mochila dois sacos do restaurante italiano em que ele trabalha e nós seguimos pra cozinha, peguei pratos e talheres no armário e coloquei na mesa enquanto ele desembalava a comida.
Depois de servir a deliciosa macarronada, que é a especialidade do restaurante, nos pratos, Harry e eu nos sentamos e comemos em silêncio, o que não é nada normal.
Quando eu acabei de lavar a louça, Harry ainda estava na cozinha, sentado à mesa e calado, ele fitava um ponto qualquer e parecia perdido em pensamentos, lentamente me aproximei e ajoelhei-me em sua frente, nivelando nossos olhares, então ele percebeu que eu estava ali.

— Tudo bem, Curly? — perguntei.
— Vamos... Ãh... Aquele quarto de hóspedes... Vamos... Transformá-lo no quarto do bebê — sussurrou ele, sua voz quase inaudível.
— Você quer isso? — murmurei e acariciei seu rosto pálido, ele fechou os olhos e pressionou seu rosto contra minha mão.
— Sim... — isso soou mais como um suspiro.
— É cedo demais, não vamos pensar nisso agora, amor — aconselhei, ele balançou a cabeça assentindo.
— Vamos... Pra cama, eu preciso... — ele parou de falar, fechou os olhos e suspirou fortemente.
— Descansar, você precisa descansar, vamos lá.

Levantei-me e o puxei delicadamente para fazer o mesmo, segurando sua mão eu o guiei até o quarto. 
Harry parecia desolado e perdido, como eu nunca havia visto ele estar antes, fiquei tão triste por ver o que esse bebê está fazendo conosco, está nos assustando a ponto de não sabermos qual é o próximo passo que precisamos dar.
Ajudei Harry a tirar sua jaqueta e os sapatos, então o levei até o banheiro, onde liguei a torneira para encher a banheira e joguei um pouco de sais de banho dentro, o cheiro agradável de flores silvestres imediatamente tomou todo o banheiro, fiz ele se sentar em uma cadeira branca que sempre ficava no canto do banheiro e fiquei de pé em sua frente, tirei sua touca e acariciei seus cabelos ternamente, ele fechou os olhos novamente e abraçou minha cintura, repousando sua cabeça nos meus seios e suspirando novamente, um suspiro triste.

— Estou apavorado, Mavis, eu não sei como vai ser isso, eu não sei o que fazer e eu... Tenho medo de fazer algo errado, eu não quero perdê-la e não quero perder esse bebê — confessou ele, meu coração se comprimiu com suas palavras e eu o abracei mais forte.
— Você não vai nos perder nunca, eu prometo, amor — garanti controlando as lágrimas que subitamente encheram meus olhos. — Vamos, você precisa de um relaxante banho, levante-se — ordenei docemente, ele sorriu.
— Sim, senhora — concordou se levantando sorridente, sim, seu humor está voltando, graças a Deus.

Harry despiu-se com um sorriso lindo nos lábios, ele entrou na banheira e olhou inquisidoramente para mim, ergui uma sobrancelha intrigada e ele perguntou:

— Não vai entrar comigo?
— É, eu acho que não seria ruim — concordei.

Tirei a roupa rapidamente e logo me aconcheguei em seus braços dentro da água morna, Harry beijou meu pescoço e me abraçou forte, me acalentando ternamente dentro da banheira quase cheia.


Passamos um longo tempo na banheira, apenas pensando, deixando que a água morna tirasse todo o estresse, todo o medo, toda a incerteza de nós. E quando a água já estava fria, Harry decidiu que era hora de ir para a cama.
Nos secamos, Harry vestiu uma cueca boxer e eu me contentei com uma camiseta de mangas compridas dele, nos abraçamos sob o cobertor elétrico e Harry acariciou meus cabelos até que, gradativamente, eu perdesse a consciência.

♫♫♫

Enquanto vestia minha jaqueta eu dei uma olhada de relance para Harry, ele estava sentado na cama, amarrando o cadarço da bota e pensando distraidamente. Enrolei o cachecol no pescoço e me sentei ao lado dele para calçar minhas botas. Depois de prontos nós seguimos até a cozinha, onde bebemos o chocolate quente que eu havia preparado.
Só então nós descemos até a garagem subterrânea para pegar o carro de Harry e ir à minha médica, que havia me encaixado em um horário na parte da manhã por muita insistência de Harry.
Ao chegarmos no consultório médico, a mão de Harry já suava, ele apertava a minha com tanta força que parecia ser ele quem iria se consultar, e não eu.
Esperamos alguns minutos na sala de espera até que a secretária da Dra. Sanders nos chamasse, Harry foi o primeiro a se levantar e, ansioso como estava, me puxou até a sala da minha ginecologista.

— Bom dia, Mavis, Sr. Styles — cumprimentou Claire Sanders, a médica.
— Olá, Claire — murmurei e apertei sua mão estendida.
— Me chame de Harry, por favor — pediu Harry ao cumprimentá-la.
— Tudo bem, o que temos para hoje? — perguntou ela a mim, enquanto indicava duas cadeiras em frente sua mesa, Harry e eu nos sentamos.
— Existe uma grande possibilidade de eu poder estar grávida — murmurei, ela sorriu e arregalou ligeiramente os olhos, surpresa.
— Ah, bom, então confirmaremos isso agora. Você já fez algum teste?
— Sim, de sangue e de farmácia — concordei enquanto ela mexia em sua gaveta.
— Ambos deram positivo?
— Sim, ambos... — concordou Harry, sua voz grave e baixa.
— Então teremos de recorrer à ultrassonografia transvaginal, acha que pode estar com mais de 4 semanas? — perguntou Claire, assumindo sua atitude profissional e séria.
— Talvez, acho que no máximo 3 semanas ou 4 — murmurei indecisa, Claire se pôs de pé.
— Você pode usar o banheiro para se trocar — avisou ela, me entregando um vestido fino e branco de hospital.

Peguei o vestido e entrei no banheiro, Harry continuou sentado e imóvel na poltrona de veludo. Depois de despir-me e vestir o vestido, eu voltei à sala e Claire me instruiu a deitar na cama e a deixar as pernas dobradas, como se estivesse em trabalho de parto, aquilo me deixou desconfortável.
Harry logo estava ao meu lado, segurando minha mão e olhando para a Dra. Sanders atento a cada palavra que saia de sua boca.
A Dra. Sanders sentou-se ao lado da maca em que eu estava deitada e ajeitou o monitor de modo que nós três pudéssemos vê-lo, então ela pegou um aparelho estranho, uma sonda transvaginal, ela o vestiu com uma camisinha e Harry arregalou os olhos, percebendo aonde ela iria colocar aquilo, senti vontade de rir, mas me controlei.
A princípio me senti desconfortável quando ela enfiou aquilo em mim, mas relaxei e respirei fundo, Harry apertou minha mão e fixou seu olhar na tela, suspeito que para assim não olhar para o que a Dra. fazia.
A tela estava cheia de chuviscos brancos, a Dra. Sanders olhou atentamente e apontou para um pequeno pontinho no meio da tela, então disse:

— Aqui está, esse é o bebê de vocês. Você está de 4 ou 5 semanas, no máximo — falou em um tom alegre, Harry arfou ao meu lado, olhei para ele e percebi que ele estava chocado e com os olhos marejados.
— Esse é o meu filho — sussurrou ele e cobriu a boca com a mão, tentando controlar a emoção, aquilo enterneceu meu coração.


— Sim, Harry, é o seu filho, ou filha — disse Claire retirando a sonda de mim. — Querem que eu imprima?
— Claro, por favor — concordou Harry imediatamente.
— Okay, mamãe, eu quero que comece a tomar algumas vitaminas pré-natais — falou ela para mim, depois de apertar um botão para imprimir a imagem.
— Tudo bem — concordei.

Ela me entregou um papel toalha para me limpar e em seguida me deixou trocar de roupa enquanto ela e Harry voltaram a se sentar. Quando me juntei a eles novamente ela prescreveu uma grande lista do que eu poderia ou não fazer e do que eu poderia ou não comer, sem falar na lista de vitaminas que eu teria que tomar, Harry escutou tudo muito atento, ainda bem, porque eu estava um pouco distraída olhando a foto do pontinho que futuramente será um bebê.

— Tudo bem, é só isso, cuide-se e nos vemos em 3 semanas — falou a doutora.
— Ah, claro, três semanas — concordei acordando subitamente de meus devaneios.



Hey girls, tudo bem?
Bom, ñ tenho mto a dizer.
Apenas comentem, por favor.
Kisses divas, amo vcs <3


Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Cupcakes Visitantes ♫♫

Translate

Talk to me!!

Instagram

Instagram

Seguidores

Agenda!