terça-feira, 31 de março de 2015

"Quando meu cabelo parar de crescer, minha memória falhar
E as plateias não lembrarem mais do meu nome
E minhas mãos não tocarem as cordas do mesmo jeito
Eu sei que você me amará assim mesmo..."
— Thinking Out Loud (Ed Sheeran)



O enfermeiro, que se chamava Dave, voltou dez minutos depois acompanhado da Dra. Clay, uma mulher de meia idade muito simpática e prestativa.

— Então Mavis, sou sua médica, pode me dizer há quanto tempo está sentindo contrações? — perguntou ela, enquanto tocava minha barriga e minhas costas, tentei não ficar desconfortável, mas foi inevitável.
— Eu não sei, uns 40 minutos talvez — murmurei.
— Intervalo de quanto tempo? — ela e o enfermeiro Dave começaram a prender alguns fios e a ligar algumas máquinas, logo eu estava com uma faixa ao redor da barriga, para acompanhar os batimentos cardíacos do bebê, e mais uma série de fios ligados a mim.
— Agora estão com intervalos de 4 minutos — falou o enfermeiro Dave, tomando notas em uma prancheta.
— Sim, definitivamente você está entrando em trabalho de parto, querida. Mas você não está de 9 meses, está? — perguntou a doutora, checando a prancheta que estava com Dave.
— Não, sete meses — respondeu Harry, que ficou há uma certa distância para não atrapalhar.
— E você é quem, senhor? — perguntou a Dra. Clay.
— Sou namorado da Mavis, pai da bebê, Harry Styles — explicou Harry rapidamente.
— Ótimo, Sr. Styles, eu preciso que você fique com a sua namorada e a ajude, por favor, eu preciso ver mais algumas pacientes e volto o mais rápido possível — disse a Dra. Clay, então virou-se para o enfermeiro Dave. — Fique atento, ela já está com 9 de dilatação, a qualquer momento o bebê pode vir, eu volto em um minuto.
— Sim, senhora — concordou ele.

A Dra. Clay saiu do quarto e o enfermeiro Dave ficou atento às máquinas, Harry parou ao meu lado e segurou a minha mão enquanto eu sentia mais uma contração brutal, sim, essa com certeza chega a um 9.
Um pouco depois minha mãe entrou no quarto, desesperada e preocupada, a primeira coisa que ela fez foi suspirar, então veio até a cama e me beijou e me abraçou.

— Querida, estou aqui, ah, meu Deus — ela sussurrou em meu ouvido, eu a abracei apertado.
— Mãe, dói muito — resmunguei entre dentes enquanto mais uma contração dolorosa me tomava, ela sorriu amavelmente.
— Sim, eu sei que dói, meu amor — ele disse acariciando meu rosto. — Mas você consegue, você é forte e vai conseguir.

America tinha os olhos marejados, sua voz estava embargada e eu pude sentir a emoção em sua voz, seus olhos brilhavam quase tanto quanto os de Harry e, por um momento, eu imaginei o que ela passou quando estava me tendo. Eu pelo menos tenho o Harry, mas quando ela teve que estar em uma cama de hospital para me dar a vida, Des estava ocupado com a sua outra família, com o seu outro filho, e deixou a minha mãe sozinha.
Mas eu não consegui sentir raiva de Des, simplesmente não consegui, porque no fim das contas ele continuava sendo o meu pai e, seja qual for a grosseria que ele faça, eu sempre o amarei, no fim de tudo ele sempre será o responsável por eu ter vindo a esse mundo e ter encontrado Harry e ter me apaixonado e agora estar dando à vida a outra pessoa.
Minha mãe continuou ao meu lado por mais três contrações, até o enfermeiro se apressar em conferir as máquinas novamente.

— Acho que está chegando a hora, Srta. Underwood, desejo-lhe boa sorte — disse o enfermeiro Dave, ele checava os papéis que constantemente eram imprimidos de uma das máquinas.

Ele então abriu a porta do quarto e gritou para outra enfermeira, logo três enfermeiras ágeis estavam no quarto, e a doutora Clay apareceu em seguida. Minha mãe desapareceu do nada, mas eu senti seu beijo molhado em minha testa e suas palavras doces me desejando sorte.
Todas as enfermeiras eram muito precisas e rápidas, eu senti toda a dor de milhões de ossos se quebrando e Harry estava ao meu lado, segurando minha mão e permitindo que eu esmagasse seus dedos.
Eu ouvia encorajamento de todos os lados, a voz de Harry era a que se sobressaltava, mas eu quase não podia ouvi-lo, a dor era tanta que causava pressão nos meus ouvidos, deixando-me levemente surda, então eu só me concentrei em fazer força para que a minha filha pudesse nascer o quanto antes.

— Harry — sussurrei desgastada, todos continuavam as pressas ao meu redor, minha vista se embaçou e por um segundo eu entrei em pânico procurando por Harry, ele segurou minha mão firmemente e me beijou na testa.


— Está tudo bem, amor, eu estou aqui com você, estou aqui — murmurou ele apavorado, então eu percebi que algo não estava certo.
— Ela está tendo mais uma contração — gritou uma das enfermeiras.
— A pressão dela está muito elevada — gritou outra.
— Mantenham o foco — ouvi a Dra. Clay, então a dor veio novamente, cruciante e asfixiante.

Eu senti mãos me tocarem, e senti a dor insuportável, e ouvi frases sem nexo — "Estou vendo...""Olhe isso...""À cabeça" —, o teto do quarto girava e eu fechava os olhos, mas até mesmo as sombras da escuridão giravam sem parar, deixando-me tonta e agoniada.
Eu ouvia Harry — "Eu amo você, por favor, querida..." —, e eu ouvia a Dra. Clay — "Continue Mavis, está indo bem..." —, e eu ouvia as enfermeiras preocupadas — "A pressão, a pressão dela!" —, mas meus olhos continuavam fechados com força, senti uma pressão muito forte em minha cabeça, as sombras girando cada vez mais rápido e meus membros amortecidos. E as dores das contrações continuavam fortes e implacáveis.
Lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas eu nem ao menos percebi que chorava, só quando o alívio imediatado veio foi que percebi isso, então eu senti um pontada aguda no útero e ouvi o choro de um bebê, suspirei aliviada e Harry beijou minha testa novamente, sussurrando palavras bonitas para mim.
Esperei alguns segundos até me trazerem a pequena menininha, que estava enrolada em um grosso lençol branco, me deixaram beijá-la e admirá-la por alguns segundos.

— Megan, olá Meggie, minha menininha — sussurrei para ela, que encostou a cabecinha em mim, eu a beijei repetidas vezes e a acolhi perto de mim.


Então, enquanto eu a beijava, eu senti a pressão na minha cabeça, uma dor mil vez pior do que a que eu sentira quando minha menininha estava vindo.
Ouvi toda a correria novamente, logo Megan já não estava mais ao meu lado e, para o meu desespero, Harry também não.
Ouvi os gritos de Harry, a sua reclamação e o quanto indignado ele estava ao ser tirado do meu lado, mas eu não pude protestar.
E foi quando a dor foi demais para suportar que eu deixei que a luz se apagassem...




OLá meninas,
Primeiramente: O que estão achando?
Vocês vão querer me matar depois dos próxs. caps. kkkk Mas tudo bem.
Estou sentindo falta de vcs =( Por que ñ comentam mais?

Bom, agora vamos falar do nosso querido (e babaca) Malik.
Eu não entendi direito a treta entre o Louis e o Naughty Boy, então se alguém puder me explicar, eu vou ficar agradecida.
Mas eu ouvi a música do Zayn e a minha opinião é: O garoto fez um bom trabalho, a música é bonita e ele usou a voz de um jeito muito inteligente, claro que ele não expôs a potência real de sua voz, mas o que ele fez ficou muito bom, eu realmente gostei da música, mas acho que o Naughty vai acabar com a carreira que o Zayn poderia ter, ele não é o produtor certo pro Zayn.



2 comentários:

  1. N sei direito explicar mas ebtra no site da capricho q saiu duas materias sobre isso!! Continuaa ta mtoo fofo e de mais o imagine bjsssss

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  2. Continuaaa. Estou adorando.

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Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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