quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Epílogo

"Oh, como eu desejei silêncio absoluto
Mas quem sou eu para saber
quando a chuva se tornará neve?
Se a vida traz um outro dia..."
- Epilogue (Kamelot)




****

eu- Louis, é hora dos presentes, traz o Nick.
Louis- estamos indo, Nick, chama o tio Niall pra abrir os presentes.
Niall- vamos abrir logo que eu já tô com fome, vem Nick.

Logo os dois se juntaram a Liam, Harry, Zayn, Ari, Cara, Dani, Demi e eu. 
Todos estávamos ao redor da árvore de natal, faltava cinco minutos para o toque da meia noite soar e todos estávamos esperando Louis trazer o Nick para abrirmos os presentes.
Me levantei e peguei Nick no colo, dei um último beijo em Louis e disse:

eu- é a última vez, feliz aniversário, amor.
Louis- tem certeza que é a última? -perguntou e rimos.
eu- não, mas mesmo assim.

Louis pegou Nick de volta e eu ajudei as meninas a distribuir os presentes, fiquei segurando dois pacotes em minhas mãos, são os dois presentes mais especiais que faço questão de entregar eu mesma.
Louis estava no sofá sentado com Nick, brincando com ele, e eu permaneci em pé ao lado do Harry e da Cara, ambos com presentes nas mãos.
O relógio nem bem deu o primeiro toque e percebi Louis sussurrar algo no ouvido do Nick e acariciar sua bochecha com o nariz, não contive um sorriso.

Louis- feliz aniversário filhão.



eu- feliz natal pessoal e meu bebê, parabéns -dei um beijo demorado em Nick, um aninho de vida, meu filho.
Harry- que Deus te proteja dos teus pais desnaturados -brincou e Louis e eu rimos.



Louis- idiota.

Todos desejaram feliz aniversário pro Nick e então nos desejamos feliz natal.
Uma grande ironia, Louis faz dia 24 e Nick dia 25 de dezembro, uma coincidência enorme.

Niall- agora, vamos comer -gritou, todos o encaramos e ele riu- tudo bem, não vamos comer ainda.

Estamos vivendo todos em Londres há quase 3 anos, tenho notícias do meu pai desde então, mas ele não tem notícias minhas, o bom de estarmos em Londres é que moramos a apenas 2.500 km da família do Louis, eles moram em Doncaster.
Esperei os rapazes trocarem presentes com as namoradas, e vive-versa, Nick ganhou 8 presentes, fora o que o Louis deu a ele hoje mais cedo e o que vou dar agora.
Dei um dos pacotes para o Niall segurar e peguei o Nick dos braços do Louis e pedi pro Liam segurar ele, então estendi o presente de Louis, ele me olhou curioso e sorriu.

Louis- você sabe que não precisava.
eu- e você sabia que eu iria dar mesmo assim.
Louis- obrigado, minha princesa -disse e me abraçou bem forte.
eu- abre, vai -o encorajei e todos olharam curiosos para ver o que era.
Louis- ah, meu deus, princesa, é uma... -balbuciou enquanto abria o presente.
eu- gostou?
Louis- eu... Eu adorei, é demais, obrigada minha linda -disse e me abraçou me levantando e me beijando em seguida- Nem acredito, obrigado amor.
eu- não foi nada, meu príncipe.
Harry- ohh, o Tommo, com uma blusa com o nome dele e tudo.
Zayn- mas 1D de quê Jenni?
eu- 1D de One Direction, já que estamos seguindo todos juntos uma direção eu achei que isso seria apropriado e também lembra muito um 10, o meu camisa dez -disse e lhe selei, ele não parava de sorrir e olhar para a camisa de futebol.
Liam- ótimo, agora Louis, uma foto com a camisa nova -falou pegando o celular com a mão livre.

Louis esticou a camisa ao lado dele e Liam bateu a foto, fiquei maravilhada com o enorme sorriso que tomava os lábios do Boo.



eu- agora, Nick, hora do seu presente -Nick se empolgou e começou a bater as mãos.

Ajudei ele a abrir o pacote e revelamos uma roupinha do Superman, Louis começou a gritar pro Nick e rir vendo a roupinha.

Louis- ahaaa olha Nick, superman, filho, olha -estendeu a roupinha para ele ver e ele sorriu- vamos vestir filho, vem -pegou ele do colo do Liam.

Louis se sentou no sofá para vestir o Nick enquanto eu ajudava as garotas a limpar a sala que estava cheia de papéis de presente rasgados.
Quando Louis acabou de vestir o Nick todos ficamos babando nele, todo lindo com a roupinha do superman.



Niall- é a coisa mais linda que já vi.
Dani- Liam, eu quero um desses.
Liam- kkk por enquanto não, Dani.

[...]

Já se passava das 5 da manhã quando eu me deitei na cama com Nick, enquanto Louis foi pro banheiro, Nick estava mais que acordado, estava brincando e se divertindo com a capa da sua roupinha de superman, levantei ele e começamos a brincar.



Louis- amor, vamos pra Doncaster amanhã bem cedo.
eu- eu sei Lou.
Louis- não é melhor colocar o Nick pra dormir? -perguntou, colocando a cabeça pra fora do banheiro.
eu- sim, é melhor, néh amor? -sorri pra Nick e ele coçou os olhinhos.

Enquanto Louis tomava banho eu ninei o Nick e ele adormeceu rapidamente, coloquei ele no bercinho ao lado da cama e fui até o banheiro, Louis estava se secando.

Louis- eu ainda acho que devemos ir a New York, já faz três anos.
eu- por isso mesmo, meu pai está bem sem saber de mim, ele já tem até outro filho com a Mila.
Louis- amor, pensa bem, amanhã você me responde, vamos passar o dia com a minha família e se você quiser à noite pegamos um voo até Manhattan.
eu- eu vou pensar.

Tomei um banho bastante pensativa, sinto tanto falta do meu pai, mas ele não me ajudou quando eu precisei e agora ele está bem com a Mila e o filho deles, não tem porque eu chegar e estragar tudo mais uma vez.
Eu não vou, está decidido, vou mandar uma carta, isso é o bastante, se ele quiser me procurar depois, ótimo.
Deixei Louis dormindo e fui até a caixa de correio deixar a carta que eu passei 3 horas escrevendo, se passava das 8 horas quando o carteiro passou e eu estava deixando a carta na caixa de correio, entreguei a ele.
Voltei pra dentro de casa, como já não tinha tempo pra dormir fui direto arrumar a bolsa de Nick e a mochila de Louis, quando ele acordou o café já estava pronto, tomamos café juntos e enquanto ele se arrumava eu arrumava o Nick, será uma viagem de 2 horas até a casa dos pais dele, vou aproveitar e dormir um pouco...

Manhattan, New York
- Justin Timberlake P.O.V.

Dois dias depois do natal, senti uma enorme falta da Jennifer, os dias que se seguiam depois do natal eram inteiramente nosso, eramos somente eu e ela arrumando a casa depois de uma longa festa, mas já faz três anos que não nos vemos e nem tenho notícias dela, sinto tanta falta da minha filha.
Deixei Mila dormindo e desci para tomar um copo de café, encontrei a correspondência em cima da mesa e procurei algo de interessante, contas; besteira; TOMLINSON, JENNIFER; pera, Jennifer? Tomlinson? Ela, a minha filha?
Abri a mesma rapidamente rasgando o envelope sem preocupação.

"Querido Justin, pai...
Sei que já não nos vemos a bastante tempo, três anos
para ser mais específica. Mas... Sinto sua falta.
Resolvi escrever, já que lhe visitar depois de tanto tempo
estava fora de questão, Louis vem tentando me convencer há dias a 
lhe visitar, isso mesmo, Louis Tomlinson, aquele por quem me apaixonei
e fugi com ele, estamos casados agora e temos um filho lindo de 1 aninho, ele
se chama Nicholas.
Mas não é sobre isso que quero lhe falar, quer dizer, não somente sobre isso,
eu queria dizer que não estou magoada, não estou com raiva, muito menos quero distância do senhor, eu sei que você não me ajudou quando precisei e que duvidou da minha capacidade quando lhe pressionei, mas isso é tão insignificante, tão pequeno diante a saudade que sinto do senhor.
Louis e eu estamos bem, o senhor e a Mila também estão, mas eu não vou estar inteiramente feliz enquanto não vê-lo novamente, enquanto não me desculpar por fugir e não lhe dar notícias, mas não vou lhe procurar papai, não vou porque eu não quero voltar pra NY, esse lugar só me trouxe tristeza e quero permanecer em Londres, aqui sou feliz e é onde construí minha família, peço que me entenda.
Eu te amo papai!
Com amor, Jennifer Timberlake Tomlinson."

eu- Eu também te amo, filha -mencionei em voz alta e com lágrimas nos olhos...

Fim...




"Em um mundo de crimeDe segredos e disfarcesVocê nunca me libertouEstou sendo preso por seus olhosTrancado em casa esta noiteSou aquele que possui a chavePara este Amor CriminosoEste Amor Criminoso..."(Criminal Love - Memphis High)
"Feche a porta,
Jogue a chave fora.
Não quero ser lembrado,
Não quero ser visto.
Não quero ficar sem você.
Minha opinião está nublada,
Como o céu de hoje à noite..."
(Moments - One Direction)


 





terça-feira, 26 de novembro de 2013

"Você pode estar brava pela manhã
Eu retirarei o que eu disse
Só não me deixe aqui sozinho
Está frio, amor
Volte para a cama..."
- Come Back to Bed (John Mayer)



Jen- obrigada.
eu- eu faria isso mil vezes só pra te ver sorrir assim.
Jen- não repita isso, nunca mais, você não vai fazer mais isso, prometa pra mim, Louis -implorou com lágrimas nos olhos.
eu- eu nunca mais vou fazer isso, princesa, a menos que seja necessário.
Jen- ótimo, por favor, vamos pra casa.
eu- sim, vamos -a beijei demoradamente antes de dar partida no carro.

Dirigi calmamente até o centro da cidade, ao contrário de antes, agora eu tenho minha princesa do lado e estou segurando forte em sua mão, não vou deixá-la sair de perto de mim nunca mais.
Chegando ao prédio, estacionei o carro na garagem e saí indo em direção a porta da Jen, abri a mesma e a ajudei a sair do carro, segurei em sua cintura lhe dando apoio e apertei o alarme do carro.
Senti Jenni se segurar mais forte e pelos seus olhos fechados percebi que ela estava tonta, encostei ela no carro e segurei seu rosto fazendo ela me olhar.

Eu- Jen? Olha pra mim, princesa, o que foi?
Jen- nada Lou, vamos subir.
Eu- não, Jen, o que você tem?

Ela não me respondeu, suas pernas fraquejaram e eu a peguei no colo, abri o carro e a coloquei no banco, correndo em seguida para a outra porta.
Dirigi em alta-velocidade até o hospital mais perto, chegando lá estacionei o carro na frente e peguei a Jenni no colo, entrei no hospital e gritei pedindo ajuda, não demorou para que uma enfermeira trouxesse uma maca e levasse Jen, fui até a recepção e preenchi a ficha dela, em seguida me joguei em uma das cadeiras da sala de espera e tentei manter a calma.
Peguei meu celular e disquei o numero do Liam, no segundo toque ele atendeu.

Ligação On:

Liam- Louis? Tá tudo bem? O que aconteceu? Vem pra casa, cara.
Eu- não posso, tô no hospital com a Jenni.
Liam- o que aconteceu com ela, Louis?
Eu- eu não sei, estávamos na garagem ai ela passou mal e desmaiou, então eu vim pro hospital com ela.
Liam- eu tô indo ai.

Ligação Off

Relaxei na cadeira, mas minha mente ainda estava com ela, queria saber como ela está, o que ela tem...
Só abri os olhos 10 minutos depois, quando senti a mão de Liam socar minha bochecha, esfreguei a mesma e o encontrei rindo junto com Niall.

Liam- tá vivo, cara?
eu- sem nenhum arranhão.
Niall- era de se suspeitar.
Liam- e o cara?
eu- era mesmo o ex-segurança da Jen.
Liam- disso eu sei, quero saber como ele ficou.
eu- detonado, mas não quero me lembrar disso, se quiser saber liga pro Jason.
Niall- elementar, meu caro Watson -brincou usando a mesma frase que Jason, mas Jason mudou para 'meu caro Tomlinson'.
eu- já ligou?
Liam- com toda certeza, só queria ouvir pela sua boca.
Niall- já deveríamos saber que o sangue frio se esgotou assim que saiu do galpão.
eu- não quero me lembrar disso -insisti e os dois se sentaram um de cada lado.
Liam- tudo bem, como tá a Jenni?
eu- eu não sei, ainda não me disseram nada.
Niall- tudo bem, vamos esperar então.

E esperamos, a noite inteira, tentei dormir na cadeira, apoiado no ombro do Niall, do Liam, mas não conseguia, simplesmente não conseguia dormir sem ela.

Londres, Inglaterra
- Jen Kunis P.O.V.

Acordei tarde da noite, mais um pesadelo terrível me atormentou, olhei paras as paredes brancas, sombras aterrorizavam elas, somente a luz do abajur iluminava a sala extremamente assustadora.
Apertei o botão ao lado da cama 300 vezes seguidas para chamar a enfermeira, essa sala me dá medo, ou talvez sejam essas sombras, tudo fica tão assustador depois de um pesadelo, preciso sair, tomar um ar, ver um filme de criança com o Liam, como sempre fazemos depois de mais um pesadelo.
A enfermeira apareceu ofegante na porta perguntando se eu estava bem, minha resposta foi um sonoro "NÃO".

E- o que houve senhorita?
eu- cadê o Louis? -perguntei ainda aterrorizada.
E- ele está aguardando na sala de espera.
eu- eu quero vê-lo -me levantei para ir até a porta mas ela me segurou.
E- tudo bem, Volte para a cama, eu vou chamá-lo.

Novamente ela me deixou sozinha, mas dessa vez a luz ficou acesa e as sombras não vieram mais me assustar.
O médico não me disse o motivo das minhas dores de cabeça e tontura, mas deduzi que foi por causa dos hematomas que Carter me deixou, nunca imaginei que Steve faria isso, nunca mesmo.
A enfermeira voltou a entrar no quarto e logo atrás dela entrou Louis, ele estava pálido e abatido, parece que não dormiu nada, forcei um sorriso assim que seu olhar encontrou o meu.
Ele se apressou em passar pela enfermeira e vir ao meu encontro, suas mãos quentes tocaram as minhas, que estavam geladas, e logo seus doces lábios já estavam nos meus, mais uma vez, como em tantas outras, me senti segura novamente.
A enfermeira mexeu na minha bolsa de soro e saiu sem ser percebida, dei espaço e Louis se deitou ao meu lado me abraçando forte.

Eu- Lou, o que o médico falou?
Louis- nada amor, você já está bem, não aconteceu nada demais.
Eu- o que ele disse, Louis? -Insisti.
Louis- tá bom, o Carter te machucou, você levou três pontos na cabeça, mas já está bem, ele nunca mais vai encostar em você, eu prometo -falou e roçou seu nariz no meu, me fazendo rir.
Eu- acredito em você, meu amor -lhe selei demoradamente.
Louis- eu te amo, princesa.
Eu- eu te amo muito, muito mais, bobão.

Ele me abraçou mais forte e me aconcheguei em seus braços me preparando pra dormir, só espero que em seus braços eu não seja mais atormentada por esses pesadelos horrendos.

[...]

Quando acordei pela manhã Louis ainda estava ao meu lado, me abraçando fortemente, me mantendo aquecida em seus braços, mas ele não dormia e sim conversava com Liam que estava sentado na poltrona ao lado da cama.

Liam- bom dia dorminhoca, livre de pesadelos?
Eu- sim, completamente livre.
Liam- eu acho que Louis é seu amuleto, te protege desses pesadelos sinistros e de muitas outras coisas.
Eu- é -olhei pra ele, que sorriu- mas ele é muito mais que isso, é meu príncipe.
Louis- e você é a minha princesa.

Liam tampou os olhos com as mãos e Louis riu antes de me beijar demoradamente.
Ficamos o dia inteiro no hospital, Liam foi embora pouco antes do meio dia e Louis continuou comigo, tive que implorar pra enfermeira trazer algo pra Louis comer, porque ele não saía do meu lado por nada.
Depois de almoçarmos ficamos conversando por um longo tempo, o celular de Louis foi feito de passa-tempo e ficamos brincando com ele a tarde inteira.
Fui liberada pouco antes das 6, vesti minhas roupas e acompanhei Louis até seu carro, que estava no estacionamento.
Fomos escutando música até o Starbucks, implorei a Louis para comprar chocolate quente, porque esse frio gostoso, anunciando os primeiros flocos de neve, pede uma bebida quente e gostosa.
Esperei ele no carro enquanto ele entrou na cafeteria e saiu da mesma 10 minutos depois trazendo em mãos dois copos grandes de chocolate quente.
Ele entrou no carro e me entregou um dos copos, ficamos ambos nos encarando enquanto tomávamos os primeiros goles, seus olhos verdes me fizeram viajar para a primeira que vez que eu o vi.

"Me conhece de onde, princesa?"
"Ouço muito seu nome, nos telejornais, mas nunca vi fotos nem nada."
"Porque a imprensa não tem fotos minhas, e nunca terão..."

Ele sorriu e balançou a mão na frente dos meus olhos me acordando de minhas lembranças.

Louis- tá ai, princesa?
Eu- sim, Lou, só estava me lembrando.
Louis- do quê? -perguntou e deu um gole no café.
Eu- da primeira vez que nos vimos.
Louis- que eu tentei te estuprar? -ambos rimos- Desculpa, era quase incontrolável ficar perto de você, ainda é.
Eu- não foi disso que eu me lembrei, foi de como você foi rude comigo quando Liam nos apresentou.
Louis- eu estava preocupado com a segurança dos rapazes, do esconderijo, de tudo, desculpa -ele sorriu gentilmente.
Eu- não precisa se desculpar, eu entendo, meu amor.
Louis- ótimo, me sinto melhor assim.

Ficamos mais um tempo tomando café e relembrando nossos encontros até que o celular do Louis tocou.
Ele ficou sério para atender o celular e eu me mantive imóvel, me mexendo apenas para tomar um gole do chocolate quente, que não estava mais tão quente.
Esperei ele terminar e voltei a encará-lo depois que ele guardou o celular.

Eu- quem era Lou?
Louis- o Harry, ele perguntou aonde estávamos e pediu para levarmos oito café's expressos que eles estão com visitas.
Eu- quer que eu vá comprar?
Louis- não precisa, eu já volto -ele me selou demoradamente e saiu do carro.

Novamente fiquei sozinha e aumentei o volume do rádio do carro, não resisti e comecei a cantar junto com Muse a música Neutron Star Collision.
Umas cinco músicas se passaram até Louis voltar pro carro, finalmente ele ligou o carro e chegamos em casa antes mesmo dos café's esfriarem.
Subimos de elevador e rapidamente chegamos em casa, agradeci mentalmente por poder reever minha casa.
Os rapazes estavam divididos em torno da sala, estavam todos acompanhados por belas garotas.

Zayn- vocês chegaram -ele se levantou para nos receber-, venham, sentem-se.
Louis- oi pessoal -ele se sentou no sofá e me puxou para sentar em seu colo.
Todos- oii.
Harry- Louis, Jenni, essas são Danielle Peazer a Dani, Demetria Lovato a Demi, Ariana Grande a Ari e a Cara Delevingne -falou colocando o braço em volta da Cara. (nenhuma delas será famosa).
Eu- muito prazer, garotas.
Louis- digo o mesmo.
Elas- prazer.

Não demorou para que já estivéssemos todos conversando e rindo, como velhos amigos.

***

Louis- Jenni?? Princesa, cadê você?
eu- no banheiro Louis.
Louis- tá fazendo o que ai? -perguntou aparecendo na porta.
eu- tô jogando o anticoncepcional fora, já faz um mês, lembra do que me pediu?
Louis- sério? -perguntou sorrindo.
eu- é claro, quer me ajudar? -ele umedeceu os lábios ainda sorrindo.



Louis- me dá aqui.

Entreguei a cartela de remédios pra ele e ele abriu a tampa do vaso e jogou a cartela lá dentro, ele riu antes de apertar o botão da descarga e me abraçou logo depois de ver a cartela sumir.

Louis- tá na hora.
eu- de quê?
Louis- de começarmos nossa família.

Aquelas palavras ficaram passeando pela minha mente, me fazendo sorrir tanto quanto uma hiena.
Ele realmente quer ter filhos, ele quer uma família, ele quer ter uma família comigo, ele mudou, ele não é mais aquele de antes e eu amo isso, porque ele não é mais um marginal desprezível e sim um namorado perfeito.


 





Hey girls, me desculpem a demora,
é que ultimamente tô sem tempo pra postar u.u
Novidade, esse é o penúltimo cap. da fic, depois de amanhã eu posto o epílogo e preciso que todas vocês comentem ok? 
Assim, no sábado ou no domingo eu posto a sinopse da nova fic.
Muito obrigada pelos comentários e Ana Livia, amore, eu já estou quase terminando de escrever minha próxima fic, que se chama We Found Love, vou postar aqui, mas assim que acabar de escrever essa fic eu começo a escrever uma com a participação do E3 ok?? Obrigada minha liamda <33
Agora eu vou ter que deixar vocês se deliciando com os últimos cap., obrigada novamente minhas amores <33

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

"Ao acordar vejo que tudo está bem
Pela primeira vez em minha vida e agora é tão bom
Devagar eu olho em minha volta e estou tão impressionada
Eu penso nas pequenas coisas que fazem a vida ser boa
Eu não mudaria nada nisso
Esse é o melhor sentimento..."
- Innocence (Avril Lavigne)



eu- Harry? Por quê? O que você sabe? -perguntei o segurando pelos ombros.
Harry- Steve Carter O'Donnel, se lembra agora Louis?
eu- não, não faço a mínima ideia.
Liam- vou ligar pro Jason -falou, pegando o celular enquanto eu olhava para Harry tentando entender tudo isso.
Harry- o soldadinho, segurança da sua garota, Louis, Steve Carter O'Donnel é o cara que você mandou o Jason matar, mas não deu tempo.
eu- não liga pro Jason, eu vou matar esse cara com as minhas próprias mãos.
Liam- Jason? Voa pra Londres, precisamos de reforço.
eu- EU DISSE QUE EU CUIDO DELE -gritei. para Liam que falava ao telefone, logo Zayn me segurou para não tomar o telefone.
Zayn- precisamos de reforço, Louis, você pode acabar com ele, mas lembre-se que ele não está sozinho, aqui é a área dele, não podemos simplesmente chegar e matar ele.
eu- podemos sim, e é isso o que vamos fazer, é a minha namorada que ele está maltratando e eu não vou esperar por uma orelha dela pra encontrá-la.
Niall- ele não vai nos mandar uma orelha dela...
eu- ELE ME MANDOU IR SOZINHO.
Harry- calma Louis, temos que pensar antes fazer alguma coisa.
eu- eu não quero pensar, eu já sei o que eu vou fazer, eu sei aonde ele está, eu vou trazer a Jen de volta e matar aquele filho da puta, só isso, vocês vão ficar aqui e me esperar, eu tenho que ir sozinho e desarmado, pega minha arma no compartimento escondido da terceira gaveta. Niall -mandei e ele subiu correndo.
Liam- você não tinha que ir desarmado?
eu- não sou tão burro.

Ficamos todos em silencio até que o celular do Liam tocou, ele viu quem era e colocou no viva-voz, era o Jason.

Jason- nós deem 3 horas e estaremos todos ai.
Harry- quantos estão vindo?
Jason- o bastante pra detonar o Carter e seu grupinho de merda.
Liam- grupinho?
Jason- é, ele não tem nem 10 caras pra ajudá-lo, já liguei pra mais da metade e estão todos ao lado do Louis, obviamente Louis comanda até onde não é a área dele, por isso o Carter tá tão bravo com a chegada de vocês aí.
Louis- boa, Jason, mas eu vou ter que encontrá-lo, não vou poder esperar vocês, tenho que ir sozinho e desarmado.
Jason- nem sonhe em ir desarmado -Niall apareceu e me entregou a arma e as luvas para cobrir as digitais.
eu- não estou pensando nisso, já estou com a arma escondida -falei enquanto escondia a arma no bolso falso do meu casaco de inverno.
Jason- ótimo, vou mandar alguns capangas vigiarem o galpão e te dar cobertura, qualquer passo em falso e você explode a cabeça dele, falou Boo?
eu- pode deixar, esse filho da puta vai sofrer tanto quanto o irmão dele.
Jason- não precisa se preocupar em esconder o corpo ou digitais, os caras vão limpar a área depois de tudo e você vai poder continuar com sua vida 'normal' -ele mudou a voz ao dizer "normal".
eu- não estou preocupado, só quero encontrar a minha garota, tô indo nessa, rapazes fiquem atentos, quero todos acordados vigiando a casa, não preciso de mais problemas.
Liam- pode deixar, qualquer coisa liga.
eu- tá, se cuidem.

Dei um abraço apertado em cada um deles e saí de casa em direção a garagem do prédio, entrei no carro novo que comprei no início da semana e dirigi até o galpão Fifth Force, estacionei um pouco longe da entrada e tranquei o carro depois de sair do mesmo.
Respirei fundo, meu rosto queimava, o frio estava batendo no mesmo e parecia cortar, Londres é tão fria que aqui não se vê sol, somente chuva, neve, chuva, neve e assim por diante, são raros os dias de sol.
A porta do galpão estava entreaberta, estava tudo escuro e eu só vi uma pequena luz no canto do enorme galpão, lá estava ela, a minha princesa, ajoelhada no chão, uma mordaça em sua boca e as mãos e os pés amarrados, sua testa tinha um fiapo de sangue escorrendo, seus cabelos estavam bagunçados demonstrando o quanto haviam sido puxados hoje, seu queixo tremia e seus olhos estavam fechados, por um momento achei que ela estivesse desmaiada, mas um suspiro longo e doloroso saiu pelo seu nariz, senti cada veia minha explodir em um sangue quente e raivoso, a raiva de vê-la assim me fez querer matar o primeiro que aparecesse na minha frente.
Dei alguns passos olhando em volta, apesar de estar cego de raiva eu ainda tenho que zelar para continuar vivo e tirá-la daqui, dei mais alguns passos com a mão dentro do bolso ao lado da arma escondida, olhei mais atento tentando enxergar na escuridão, mas não havia nada, ou pelo menos era o que ele quisesse que eu pensasse.

eu- CARTER, EU TÔ AQUI -gritei e a Jen rapidamente abriu os olhos e começou a chorar enquanto balançava a cabeça negativamente- NÃO VAI APARECER?

Esperei alguns minutos e tudo estava em silêncio, a não ser pelo choro angustiante vindo da minha princesa.
Dei mais alguns passos e percebi que ninguém apareceria, me permitir ficar cego e corri desesperado até onde Jen estava, comecei a desamarrar os nós de suas mãos e tirei a mordaça de sua boca, enquanto tentava desamarrar a corda que prendia seus pés eu escutei o estalo da arma, olhei além de Jen e vi o pilantra do soldadinho apontando a arma para a cabeça dela, senti cada membro do meu corpo se imobilizar só de imaginar aquela bala entrando em sua cabeça.
Me agilizei a desamarrar os nós sem tirar os olho dele, abracei o corpo de Jen e a coloquei atrás de mim, fazendo a arma ficar apontada para mim.
Ela me abraçou e enterrou a cabeça em minhas costas, senti as lágrimas umedecerem meu casaco e coloquei uma das mãos dela no meu bolso, senti ela recuar ao notar a arma mas ela não exitou em segurar a mesma quando eu segurei sua mão contra meu bolso.

eu- você é um covarde, o que você queria com tudo isso?
Carter- te matar, dolorosamente, lentamente, eu queria vingança Tomlinson e por obra do destino você entrou na vida dela, tudo ficou tão mais fácil depois disso.



eu- você é um idiota, ainda pensa que eu vou te deixar vivo? Não se iluda. Steve, é esse o seu nome, não é? O'Donnel, conhece meu bom amigo. Jason Mccann? Eu direi a ele para fazer um enterro descente pra você, seus próprios capangas te jogarão em uma fossa, porque eu ainda mando nessa porra, mesmo depois de ter saído da máfia.
Carter- só sinto pena de você Louis, além de perder a namorada vai perder também a vida, sabe, eu já tive uma longa conversar com a Jen enquanto você não chegava, ela está bem brava comigo, não é mesmo Jennifer? -ela não se mexeu, continuou escondendo o rosto nas minhas costas- eu gostava dela, até ela fugir por sua causa, me demiti do emprego e vim de vez pra cá, com mais intenção ainda de te matar, além de tirar meu irmão ainda me tirou a Jenni, é Louis, sua lista tá só aumentando.
eu- acaba de uma vez comigo, por que não começa pelo pé? Depois pela barriga e em seguida não me passa a arma para me ver cometer um suicídio? -falei com a intenção de Jen entender que isso foi mais para ela do que para ele.
Carter- porque seria fácil demais acabar com você agora, eu quero te ver sofrer Louis e pra isso vou usar sua namoradinha, você não a ama tanto? Tanto que até largou sua vida pra ficar com ela, não é mesmo?
eu- eu não gostava dessa vida, só precisa de um motivo para sair dela e tá ai, o melhor dos motivos apareceu, você devia ver por esse lado também, meu caro O'Donnel.

Carter deu um passo a frente e me levantei, levantando junto comigo a Jenni que estava mole, creio que estava quase desacordada, mas ela entendeu meu recado porque apertou mais forte a arma em meu bolso.
Ela apontou a arma para o chão, com o pano do meu casaco ainda a cobrindo, Steve olhava diretamente para mim e mirava na minha testa, me diverti bastante com sua cara de lesado.
Escutei a arma em meu bolso estalar e logo o primeiro tiro saiu dela pegando o Carter de surpresa e fazendo-o gritar e desfocar de mim, a bala foi certeira no peito de seu pé direito, Jenni tem uma boa pontaria.
Enquanto ele se ligava na dor em seu pé eu tirei a arma de seu bolso e andei alguns passos para trás empurrando a Jen para andar comigo.

eu- eu quero que você sinta a mesma dor que seu irmão sentiu e também quero que você vá pro inferno, fazer companhia pra ele, seu inútil -dei mais um tiro que atingiu sua coxa esquerda.
Cartar- PORRAAA, o que você tá fazendo? É pra mim acabar com você e não você acabar comigo, seu idiota -praguejou gemendo de dor.
eu- novas regras, meu caro Carter, agora o script é outro e eu sou o que ganha, você é o que morre, como seu irmão, aquele merdinha traidor, sangue do seu sangue -fiquei assistindo ele apertar a mão contra a coxa enquanto gemia de dor, apertei a mão de Jen e sussurrei para ela ouvir- o carro está lá fora, corre o mais rápido que puder e se tranca dentro dele, não quero que veja isso -coloquei as chaves em sua mão.
Jen- mas, Louis...
eu- sem mas Jenni, vai logo, anda -insisti e ela exitou antes de sair correndo.
Carter- você vai pagar Louis, muito caro.
eu- depois que você morrer eu penso nisso, agora estamos sozinhos e eu posso te torturar como você fez com a Jen, posso te torturar como eu fiz com o seu irmão depois dele matar a irmã do Niall, se lembra da bebê que ele matou? Aquela recém-nascida que ele sequestrou e matou sem dó? Eu acho que você se lembra, Carter, eu nunca vou me esquecer daquilo e o Niall também não, agora você vai pagar, porque nem a morte dele pode pagar o que ele fez com aquela criança, nem a sua vai ser o suficiente.
Carter- isso é lindo, Tomlinson -gemeu- comovente, acaba logo com isso, já que você ainda não se vingou pela morte da criança.
eu- NÃO É SÓ POR ISSO -gritei irritado com seu cinismo- é pela Jen, você a machucou e eu vou te fazer sofrer por isso, você podia ter seguido sua vida, mas você preferiu se meter comigo, não é à toa que eu mando até mesmo onde não é a minha área, eu sou o temido Louis Tomlinson e eu fiz por merecer ser tão conhecido, agora você vai saber porque eu mereço esse título.
Carter- belo discurso, quando vai me matar? O tempo tá passando, se não me matar logo eu vou morrer de qualquer jeito.
eu- CALA A BOCA, eu vou te matar quando eu achar que é hora, por enquanto eu quero me divertir um pouco -dei um chute na arma que estava perto dele e em seguida pisei com toda força em seu pé baleado fazendo-o gritar- quero que se lembre de mim e conte a Lúcifer o quanto eu te fiz sofrer, assim minha lista só vai aumentar e até ele vai me temer -ri do meu comentário- engraçado, eu falo coisas tão horríveis quando estou prestes a matar, ainda não sei porque, acho que me empolgo demais -dei um soco forte em sua coluna fazendo ele cair de bruços gemendo e se contorcendo de dor.

Apertei o gatilho e uma bala atingiu seu cóccix, sua coluna já era, dei chutes nele o fazendo virar pra cima e me encarar, ele se segurava para não gemer nem gritar, mas deixava escapar reclamações do quanto aquilo o matava de dor.

eu- isso é lindo, a cena está se repetindo, agora você sabe a dor que seu irmão sentiu, não é mesmo? Bem, vamos acabar com isso, tenho que levar minha namorada pra casa e cuidar dela, já que você a MALTRATOU -gritei e atirei em seu peito direito o fazendo gritar novamente.

Minha atenção foi toda para o portão do galpão, um cara estava entrando, apontei minha arma pra ele e o mesmo se aproximou sem se deixar abater, esperei ele se aproximar mais antes de puxar o gatilho, mas abaixei a arma ao ver Jason dando passos lentos e sorrindo sínico, como sempre.

eu- pensei que chegaria em 3 horas.
Jason- e você acha que está aqui há quanto tempo?
Carter- arrrrrr -gemeu alto e Jason riu entusiasmado.
Jason- está fazendo um ótimo trabalho com esse tralha.
eu- estou quase acabando.
Jason- quase -ele chutou a lateral das costas de Carter o fazendo gemer mais alto- quero assistir de camarote esse filho da puta morrer.

Jason puxou a cadeira que estava no escuro e se sentou bem próximo para ver a cena final, Jason ria alto, se divertia em ver o sofrimento do Carter, não estou me divertindo com isso, apenas estou dando-lhe o que merece.

eu- vamos acabar logo com isso.

O tiro seguinte foi em seu peito esquerdo, no coração, mais uma vez escutei a risada de Jason se misturar com os gemidos agoniantes de Carter.
Para acabar de vez atirei em sua cabeça interrompendo totalmente os gemidos, mas não as risadas.



eu- vou embora -falei jogando a arma nos pés de Jason.
Jason- é melhor levar a arma, pode precisar dela algum dia.
eu- não vou precisar e se por acaso precisar eu tenho meu irmão pra me ajudar -falei sorrindo.
Jason- pode contar comigo, maninho -sorriu agradecido.



eu- sei que posso.
Jason- elementar, meu caro Tomlinson -gritou enquanto eu andava em direção ao portão.
eu- seja feliz, Jason Mccann. 
Jason- você também.

Isso não foi um adeus, somente uma despedida, um até logo, vou ver Jason em breve, eu sei disso.
Bati no vidro e Jenni olhou assustada, logo ela abriu a porta para mim, tirei o casaco com o bolso furado e o joguei no banco de trás, me sentei no banco do motorista e a abracei fortemente, depositei vários beijos pelo seu rosto e ela sorriu.

Jen- obrigada.
eu- que é isso, meu amor, Pela primeira vez em minha vida eu matei um animal com gosto, e faria de novo se precisasse.
Jen- não repita isso, nunca mais, você não vai fazer mais isso, prometa pra mim, Louis -implorou com lágrimas nos olhos.
eu- eu nunca mais vou fazer isso, princesa, há menos que seja necessário.
Jen- ótimo, por favor, vamos pra casa.
eu- sim, vamos -a beijei demoradamente antes de dar partida no carro.





Hey, Hey pretty girls =)
Como estão??
Eu estou ótima =P
Bom, muito obrigada pelos comentários anteriores, eu amei TODOOOOS Respondendo a pergunta da Danii, Todas as músicas de MM são minhas preferidas kkk mas as que não saem da minha cabeça são Little White Lies, Half A Heart (que me lembra muitooo More Than this) e You and I, a que me fez chorar de primeira foi a Don't Forget Where You belong, essa música detonou minhas estruturas cara ='))
Bom, me falem vocês, Qual suas músicas preferidas de MM? Quero saber o quão ansiosas estão para o 1D Day amanhã, =DDDD
Eu amo muito vocês minhas beautiful girls (kkkkk apelidos ñ é comigo ¬¬) <33

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Eu cheguei como uma bola demolidora
Nunca tive um amor com tanta força
Tudo que eu queria era quebrar suas paredes
Tudo que você fez foi me quebrar
Sim você, você me destruiu..."
- Wrecking Ball (Miley Cyrus)


Comecei a gritar ao ver a arma ser apontada para a cabeça de Louis, gritei até o fôlego escapar dos meus pulmões, o barulho da arma soou e eu vi o corpo de Louis tombar para o lado, sem vida, completamente desacordado, meus gritos se transformaram em choro, angustiado e alto, seu nome saia repetidas vezes da minha boca, eu não conseguia fechar os olhos e fingir que nada disso aconteceu, ele estava ali, na minha frente, morto...

[...]

Abri os olhos e via Louis me sacudir, sua boca se mexia como se ele estivesse gritando comigo, tentando me acordar, mas eu não ouvia nada, tudo ao meu redor girava e minha vista estava um pouco embaçada, tudo o que eu podia enxergar direito era Louis me sacudindo, falando comigo, mas inaudível para mim.
Com rapidez me levantei diretamente para seus braços o abraçando forte, o tocando, garantindo que ele estava ali, respirando e vivo, afastei nossos corpos e toquei seu rosto, lentamente, sua testa, onde a bala atingiu, sua boca, seus olhos, toquei cada centímetro de seu rosto, é tão gratificante constatar que ele está vivo, e bem.
Aos poucos eu pude ouvir sua respiração se misturar com a minha ofegante, um zumbido tomou meus ouvidos antes de eu poder escutá-lo dizer meu nome.

Louis- o que houve, princesa? Tá tudo bem?
eu- tá, tá sim -falei, notando o suor frio que escorria pela minha testa.
Louis- que bom, você me assustou, estava gritando meu nome e chorando, eu não sabia o que fazer -falou voltando a me abraçar.
eu- tá tudo bem, foi só um pesadelo, um pesadelo terrível.
Louis- um pesadelo comigo?
eu- Sim, Você, mas não é nada demais, desculpa te acordar.
Louis- tudo bem, vamos voltar a dormir?
eu- claro.

Ele se deitou ao meu lado e me puxou, senti seus braços me esmagarem, mas foi reconfortante, mesmo sabendo que eu não conseguiria dormir novamente eu me deitei com ele, não posso roubar suas horas de sono.
Não demorou muito para sua respiração tomar um ar mais leve e ritmado, ele dormiu, me movi lentamente e olhei para ele, dormindo como um anjo, e um anjo vivo.
Me levantei lentamente e caminhei até a janela do quarto, não abri a mesma por medo de acordar o Louis, peguei uma camisa dele e a vesti, saí silenciosamente do quarto.
Andei pelo corredor vazio em plena 3 da madrugada, abri a janela do corredor e me sentei no para-peito, o vento gelado tocou meu rosto me ajudando a respirar com mais facilidade, foi somente um sonho, tudo não passou de um sonho, repeti várias vezes para mim mesma, preciso acreditar que tudo isso não passou de um sonho, que nada vai acontecer com os garotos.

Liam- oi -sua voz soou extremamente alta me fazendo pular de susto- opa, desculpa, não quis te assustar -ele sorriu.


eu- não, que nada, tá tudo bem -forcei um sorriso.
Liam- o que houve? Brigou com o Lou? Ouvi gritos.
eu- não, tive um pesadelo, não consigo dormir.
Liam- ah tá -ele olhou em volta e se sentou ao meu lado- precisa de um abraço?
eu- sim, por favor -ambos sorrimos e ele envolveu meu corpo entre seus braços, pareci uma boneca minúscula perto de tantos músculos.
Liam- quer me contar? -perguntou sem se distanciar.
eu- não, quer dizer, quero esquecer, sabe, foi perturbador.
Liam- tudo bem, eu entendo, vamos ver um filme? Vai te ajudar a esquecer.
eu- claro, vamos sim.

Ele se levantou e eu me posicionei ao seu lado, um sorriso iluminou seu rosto e ele colocou um braço nos meus ombros, apontou o dedo pra mim, e disse:

Liam- não importa o que tenha sido, não esqueça que eu te amo...


Liam- sua chata.
eu- seu bobão, obrigada -abracei ele bem forte- eu também te amo.

Fomos pra sala e ele colocou um dvd, que segundo ele era impossível de me fazer ter mais pesadelos, me acomodei no sofá e não me surpreendi ao ver "Toy Story" aparecer na tela da tevê, apenas ri e ele me acompanhou em um ataque de risos.

[...]

2 Semanas Depois...

[...]

Já totalmente instalados em Londres, finalmente podemos sair todos juntos para conhecer a cidade, não foi muito difícil sair de New York, já que eu tinha pintado o cabelo e trocado os documentos, foi até fácil, difícil foi dizer adeus a Cat, minha bonequinha ruiva maluca.
Zayn conseguiu um apartamento duplex enorme para nós morarmos, tinha 3 quartos, um de casal e dois de solteiro com duas camas em cada, obviamente, e contra minha vontade, Louis e eu ficamos com o de casal, achei injusto com os rapazes, mas eles concordaram, fazer o quê néh.
Me separei dos rapazes, fui fazer umas compras porque já não tinha mais nada além das roupas que coloquei na mala no dia em que saí de casa, não consegui comprar nada do que precisava em NY porque não podia sair de casa, Liam e Harry só compravam o que eu mais necessitava, agora eu posso me dar ao luxo de comprar as minhas coisinhas.
Deixei os garotos no Starbucks e saí pelas ruas de Londres comprando tudo o que faltava para repor minha necessaire.
Passei a tarde inteira andando pelas ruas de Londres, saindo e entrando de várias lojas, planejando coisas, comprando alimentos para fazer um jantar descente pros rapazes.
Peguei um táxi para casa, não demorou para chegar ao prédio, o que eu estranhei, não demorou quase nada, desci do carro tentando reconhecer a vizinhança, o prédio é idêntico ao que moramos, deve ser esse mesmo.
Com as sacolas na mão entrei no prédio, mas definitivamente não é o que moramos, a decoração é totalmente diferente e a recepcionista também, voltei para a calçada e o táxi já tinha ido embora, droga, estou perdida em Londres, uma cidade que não conheço.
Me sentei na calçada com as sacolas ao meu lado, peguei meu celular na bolsa e pra minha sorte estava sem bateria, mas gente, só pode ser meu dia de azar, não é possível.
Escutei passos, não me incomodei em olhar quem era, a rua estava deserta e estava começando a escurecer, mas o passos estavam se aproximando de mim e não se afastando, como deveria ser.
Todo meu corpo estremeceu ao sentir uma mão desconhecida tampar minha boca e me levantar brutalmente...

Londres, Inglaterra
- Louis Tomlinson P.O.V.

Depois de muito conhecer Londres com os garotos nós decidimos ir pra casa, pensei que quando chegássemos Jen já estaria a nossa espera, me enganei, a casa estava vazia e escura, nenhum sinal da Jenni, por um momento me senti mal por deixá-la sair por ai sozinha, ela não conhece nada aqui.
Me sentei no sofá e liguei a tevê para tentar me distrair, logo Niall se sentou ao meu lado e jogou uma almofada na minha cara.

Niall- o que foi Boo?
eu- tô preocupado, a Jen não chegou e nem ligou, sei lá.

Como se por coincidência o meu telefone começou a tocar, numero desconhecido, olhei pro Niall que logo indicou com a cabeça para que eu atendesse.

Ligação On:
xx- Louis Tomlinson?
eu- sim, sou eu.
xx- Tomlinson, que honra temos de tê-lo em nossa cidade, pena que não é bem-vindo aqui, estamos com uma coisa que pertence a você, creio eu que seja bem especial, muito especial mesmo, até porque, você bateu no seu querido amigo, quase irmão, Jason Mccann por causa dela, não foi o que aconteceu?
eu- quem tá falando? -gritei nervoso.
xx- ah, isso não importa muito, quer dizer, me conheça apenas por Carter, chefe da mafia de Londres. Você não é bem-vindo aqui, Tomlinson, você é uma ameça para o meu comando, quero que se mande daqui.
eu- onde a Jenni está? O que fez com ela? Eu tô pouco me fodendo para o que você é, não toque na minha namorada, seu imbecil, se não você vai ver o que é ameaça -grunhi furioso.
Carter- bom, não toquei na sua namorada, AINDA. Fiquei sabendo que saiu da máfia, Tomlinson, confesso que gostei, afinal, é bom pra mim, só não gostei de saber que foi por causa dessa belezinha que está ao meu lado -escutei um gemido de dor reconhecido, era a Jen.
eu- não toque nela, eu vou arrancar sua mão fora quando te encontrar, seu filho da puta -Niall me encarava como se a qualquer instante fosse correr e procurar sua arma escondida, estou quase pedindo para ele fazer isso.
Carter- você pode vir resgatar sua garota, Tomlinson, venha desarmado e sozinho, quero te matar dolorosamente e depois caçar seus amigos, como animais em uma floresta cercada, quero ter minha doce e esperada vingança -mais uma vez escutei um grito de Jen, um sonoro "NÃO".
eu- aonde você está?
Carter- estou no galpão ao norte de Londres, creio que você já conhece muito bem esse galpão, foi lá que você matou meu irmão, se lembra disso, Tomlinson? Se lembra do meu irmão?
eu- já matei tantos caras em tantos galpões, seu irmão é tão insignificante quanto esse bendito lugar, quero detalhes, onde você está? -gritei, exigindo detalhes mais específicos.
Carter- insignificante? Nossa, que baixo, Louis, mesmo pra você, quando chegar aqui eu te direi o que é insignificante, galpão Fifth Force, lembra-se agora?
eu- então seu irmão era o Connor? -ri desdenhoso- Então você é o moleque melequento que chorava por me ver quebrar os ossos do seu irmão? Adivinha, ainda tenho sangue frio nas veias e vou fazer o mesmo com você.
Carter- bom saber que você não cansa de sonhar, Tomlinson, agora, diga suas últimas palavras pra sua garota.
Jen- Lou, não venha, por favor, não venha -gritou, aparentemente chorando.
eu- Jenni, fica calma, princesa, só me escuta, você vai ficar bem, confia em mim, eu vou te encontrar, não se preocupe.
Jen- não Louis, não venha, por favor, é o Steve, Lou, não venha, por favor.
eu- não importa quem seja, princesa, eu te amo, não esquece.
Jen- não Louis, não -gritou mais alto.
Ligação Off.

O filho da puta desligou, Carter, Steve, quem é afinal? A Jen me deixou confuso agora, qual o nome do merdinha? Pouco importa, vou acabar com esse lixo.

Zayn- o que aconteceu Louis? -todos já estavam reunidos ao meu redor.
eu- pegaram a Jen, um filho da puta sem noção pegou ela.
Liam- como assim Louis? 
eu- raptaram a Jenni, foi isso, um tal de Carter, irmão do... do... do merdinha do... -realmente não me lembro do vagabundo- daquele merdinha que eu matei no Fifth Force, o... o...
Niall- Carter? Pera, esse era o molequinho que nos viu matar o Connor, não foi?
eu- sim, a Jen me disse que era o Steve, mas Steve? Ele me disse que era Carter e não Steve, tô confuso.
Harry- droga, liga pro Jason, rápido, liga pro Jason -falou desesperado procurando o celular.
eu- Harry? Porquê? O que você sabe? -perguntei o segurando pelos ombros.
Harry- Steve Carter O'Donnel, se lembra agora Louis?



Hey girls, então, como vocês já sabem eu não sou boa
em escrever ação, ou hot, ou qualquer coisa shaushaush
Então não esperem muito dos próximos cap. okay?
Então, Midnight Memories, já ouviram?
É tãããããão perfeito, ontem eu dormi ouvindo de tão perfeito que é kkkkkk
Bom, comentem, amo vocês <33


Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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