domingo, 10 de novembro de 2013

"Agora, por que não consigo dormir à noite?
E por que a lua não parece certa?
Ela velejou mas a TV está ligada
E este é um mundo ótimo e grande
Ela é só mais uma garota"
- Just Another Girl (The Killers)




Ele caminhou até a janela e colocou um pé pra fora, no instante em que ele colocou a cabeça e já estava saindo por completo, senti uma imensa vontade de chamá-lo de volta.

eu- Lou -gritei para ele me escutar.
Louis- sim, princesa? -colocou a cabeça de volta pra dentro.
eu- eu te amo -um sorriso iluminou o rosto dele.
Louis- eu te amo mais.
eu- não vai não, fica aqui comigo, só hoje.
Louis- por quê? -perguntou, voltando a entrar no quarto.
eu- eu não sei, só não quero que vá, mau pressentimento.
Louis- amor -ele se sentou ao meu lado e segurou minha mão- fica tranquila, eu vou ficar bem e à noite eu vou estar aqui com você, não precisa se preocupar, tá bom?
eu- tá, mas toma cuidado e me liga a cada dez minutos -ele riu- é sério, vou precisar saber de você a cada dez minutos.
Louis- vou fazer o possível, agora eu tenho que ir.

Antes de se levantar ele levou a mão até meu rosto e me beijou, naquele momento eu queria que esse beijo nunca fosse interrompido, que durasse o dia inteiro só para não realizar esse pressentimento de que vou perdê-lo a qualquer instante.


Ele encerrou com alguns selinhos e sorriu me tranquilizando, então eu o vi partir mais um vez pela janela, queria que ele ficasse comigo, só hoje, só agora, só enquanto esse medo não passa.
Me levantei bem triste e fui pro banheiro, tomei um banho quente e rápido, tinha até me esquecido que Cat estava me esperando, me arrumei rapidinho e desci pra encontrar ela.

Cat- cadê aquele bandido? -perguntou olhando atrás de mim.
eu- cala a boca, Cat, fala baixo e não fala assim dele.
Cat- relaxa, seus pais não estão casa e sim, eu falo assim dele sim, é o que ele é, Jennifer, você tem muito o que me explicar.
eu- é eu sei, vamos?
Cat- vamos.

Entramos no carro de Cat, como tínhamos tempo passamos no drive drue do Mc e compramos algumas besteiras pra comer, a caminho da faculdade fui lhe contando tudo desde o começo.
Ela gritou comigo, brigou, esbravejou, até me bateu, mas depois se acalmou e rimos da situação, ela é louca e eu sou mais ainda, vai entender.
Finalmente chegamos a faculdade, mais um longo e demorado dia nos aguarda, eu mereço...

[...]

Saí da faculdade com a mochila nas costas e a cabeça em outro mundo, vou a pé para poder pensar um pouco, o dia inteiro não consegui me concentrar, somente o pressentimento ruim de hoje mais cedo me vinha à mente, me segurei para não ligar pro Louis de cinco em cinco minutos e de alguma forma ele estava entendendo todo o meu medo.
Cerca de 30 minutos andando rápido eu consegui chegar a umas duas quadras antes da minha casa, percebi um movimento estranho na rua, quer dizer, a falta de movimento, a rua estava deserta e isso não é nada normal em Long Island, então escutei barulhos de tiros, me encolhi segurando as alças da mochila e continuei a andar rapidamente.
Apenas um quadra, mais uns 100 metros até minha casa, por favor, aguenta Jenni, pensei comigo mesma.
Os tiros estavam se tornando mais altos e inacabáveis, minhas pernas tremiam e eu não sabia se corria ou se me escondia, mas tenho que chegar em casa, meu pai deve estar tendo um ataque.
Ao virar a esquina me senti desabar, todas as minhas forças se esvaíram ao vê-lo cair, o bendito tiroteio era na minha rua e estava entre a polícia e a gangue do Louis.


eu- droga, droga, não, LOUIS -gritei largando a mochila e correndo até ele- LOUIS, NÃO, NÃO FAZ ISSO, LOUIS -me abaixei até seu corpo no chão ignorando todos os gritos para mim sair dali- Louis, acorda, amor, abre os olhos, olha pra mim, Louis por favor, LOUIS -gritei, chorando.

Arranquei a arma de sua mão e a joguei longe, continuei mexendo em seus cabelos, seu rosto, tentando a todo custo fazê-lo olhar pra mim, mas ele estava desacordado.
Os tiros se dispersaram, os policiais andavam ao meu redor, barulhos de pneus correndo me fizeram olhar pra cima, alguns da gangue do Louis tinham fugido, Niall e Zayn estavam sendo algemados e alguns policiais estavam vindo em minha direção.
Eu sentia todo meu corpo tremer, minha mente estava à mil, eu não queria sair dali, eu não queria deixá-lo sozinho, mas dois policiais enormes me pegaram no colo me tirando de perto do Louis para que dois enfermeiros o colocassem em uma maca e o levassem para a ambulância.
Fui levada para dentro de uma viatura policial e um policial sério me entregou minha mochila, abracei a mesma como se fosse ele, todos os meus nervos estavam anestesiados, não havia um membro do meu corpo que não tremesse, minha face estava coberta de lágrimas e da minha boca saiam palavras inúteis lhe pedindo para acordar, eu não posso entrar em choque, tenho que me manter sã para cuidar dele, tenho que ficar bem, ele precisa de mim, eu preciso dele, mas que merda.
Fui levada até a delegacia, me deixaram em uma sala de espera e pude ver pessoas entrando e saindo, algemados, desalgemados, de todas as maneiras, então eu vi Niall e Zayn serem empurrados por três policiais enormes, me levantei, fugindo do policial que estava me vigiando, e corri em direção a eles, agarrei no pescoço do Niall o abraçando mas o mesmo não me abraçou por estar com as mãos presas nas costas.

Eu- vocês estão bem? Estão machucados? -perguntei, tocando os dois para garantir que estavam inteiros.
Zayn- estamos sim, vem cá, me dá um abraço -envolvi meus braços em seu pescoço e ele aproximou a boca no meu ouvido sussurrando em seguida- fica longe por um tempo, você tem que sair daqui.
Eu- mas e o Louis? E você? E se ele não me quiser mais.
Zayn- calma Jenni, ele com toda certeza vai te querer, você não é só Mais Uma Garota, você é a garota dele e o Louis estava de colete, ele vai ficar bem, não se preocupa, vamos sair daqui, o Liam e o Harry vão te proteger, vão cuidar de você, apenas fique viva e não se meta em confusão.
Eu- tá...

Fui arrancada de perto deles, o bruto do policial me levou de volta para a sala de espera e me fez sentar novamente na cadeira dura, voltei a abraçar minha mochila e pensar em uma maneira de tirá-los desse lugar horroroso, preciso ver o Louis, preciso ver com meus próprios olhos que ele está bem.
Fiquei mais de uma hora esperando nada ali, até que vários seguranças apareceram, entre eles estava Steve, droga, meu pai.
Meu pai estava mais sério que o normal, ele me lançou um olhar desaprovador e se direcionou ao balcão.
Fiquei esperando mais meia hora, depois Steve me acompanhou até o carro dele, meu pai não quer me ver e é arriscado demais ficar no mesmo carro que ele.
Chegando em casa corri direto pro meu quarto, a noite caia lá fora, a essa hora ele estaria chegando para me ver, como eu queria que ele viesse.
Me joguei na cama e suspirei sendo tomada pelas lágrimas em seguida, abracei o travesseiro e mordi o mesmo tentando controlar a vontade enorme de gritar.
Escutei a porta sendo aberta, mas não me importei, continuei com o rosto enterrado no travesseiro que ainda estava com o cheiro do perfume do Louis, respirei fundo e tentei conter as lágrimas, ele vai ficar bem, ele vai ficar bem, repeti para mim mesma.

Justin- filha, precisamos conversar.
Eu- agora não, pai, por favor, agora não.
Justin- agora sim, Jennifer, precisamos conversar agora.
Eu- pai... Por favor.
Justin- você conhecia o tal de Tomlinson?
Eu- conhecia? Por que conhecia? Ele morreu? Papai por favor me diga que ele está bem -olhei desesperada para ele.
Justin- não, quer dizer, sim, ele está bem, mas isso não é da sua conta, anda, me responde, Jen.
Eu- sim eu conheço ele pai, garanto que você não vai gostar de saber o que eu e ele somos.
Justin- droga, o que vocês são Jennifer? -perguntou nervoso.
Eu- ele... Bom... Ele é meu namorado pai.
Justin- tá... Pera... -Ele fechou os olhos e respirou fundo, tentando se controlar- VOCÊ TÁ LOUCA? NAMORAR UM BANDIDO? PIROU, JENNIFER? NÃO É ISSO QUE EU QUERO PRA VOCÊ, FILHA, DROGA, UM MARGINAL NÃO, JENNIFER, COMO?? DESDE QUANDO? -gritou histérico.
Eu- já tem quase 1 mês, ele não é o que você pensa pai, ele é legal, ele é...
Justin- é o que, Jennifer? Vai me dizer que ele te trata bem, que te respeita?
Eu- sim pai, ele faz isso, ele é um doce comigo e se você um dia o visse comigo, eu garanto que não pensaria que ele é um bandido, papai, por favor, não deixa ele ficar naquele lugar, por favor, pai.
Justin- isso é loucura, Jennifer, eu não vou tirá-lo da cadeia, se ele está lá é porque merece, não vai ser você que vai me fazer tirá-lo de lá.

Me senti desesperada, tenho que pensar em algo rápido, um filho, ele mudaria de ideia se pensar que estou grávida, se eu mentir pra ele talvez ele tire-o de lá.

Eu- papai, eu preciso dele, não pode me deixar sozinha em uma situação dessas, não consigo sem ele.
Justin- não consegue o quê, Jennifer? -perguntou desconfiado.
Eu- eu tô gravida pai, estou esperando um filho dele, você não pode me deixar criar essa criança sozinha, eu preciso dele, pai, meu filho não pode crescer sem um pai.
Justin- eu criei a minha filha sem uma mãe -falou tentando absurdamente se controlar para não gritar ou me bater- você pode muito bem criar uma criança sem um pai -falou seco e rígido- eu não vou tirá-lo da cadeia, Jennifer, não importa o que você faça ou a loucura que você cometa, eu não vou colocar um bandido há mais no mundo.
eu- então tá, Justin, você que sabe, mas fique você sabendo que ou você tira ele da cadeia ou eu saio de casa.
Justin- faça o que quiser Jennifer, mas não vou tirá-lo da cadeia -se levantou- estamos entendidos?
eu- não se assuste quando chegar em casa e eu não estiver.
Justin- boa noite, filha.

Ela bateu a porta e eu logo me levantei, procurei pelo meu quarto todas as malas que pude encontrar, apenas uma mochila grande de acampamento e uma mala grande de rodinhas, é o bastante.
Arrumei todas as minhas coisas, todos os meus itens pessoais, coloquei na mala tudo o que não poderia deixar para trás, tenho que pelo menos dar um susto no meu pai, escondi as malas embaixo da cama e me joguei na mesma.
Olhei pra mim mesma e percebi que estava toda suja, minha calça antes branca agora estava com manchas de sangue secas, sangue do Louis, quase voltei a chorar lembrando de tudo o que havia acontecido em apenas uma tarde.
Me arrastei até o banheiro e tomei um longo banho quente, chorei, me descabelei, fiz tudo embaixo da água morna que caia sobre meu corpo, não acredito que isso esteja acontecendo, mesmo sabendo que isso iria acontecer um dia eu ainda não estava preparada pra isso, não mesmo.
Me sequei por completo e peguei uma blusa qualquer que ainda restava no meu guarda-roupa, vesti uma calcinha que parece mais um shortinho e me sentei na cama com a escova de cabelo nas mãos.
Comecei a pentear meu cabelo e acabei me desligando do mundo, só acordei quando ouvi a doce voz de Mila me trazer de volta à realidade.

Mila- oi, querida -falou calmamente.
eu- oi -falei baixinho.
Mila- como você tá? -perguntou se sentando ao meu lado.
eu- péssima, Justin te contou?
Mila- sim, seu pai me contou tudo, inclusive o lance de fugir -ela pegou a escova e começou a pentear meus cabelos- mas sabe, dizem que quando penteiam nossos cabelos tudo à nossa volta some, por que não relaxa enquanto eu desembaraço esses cachos?
eu- tudo bem -suspirei fechando os olhos.
Mila- você gosta dele, não é? -perguntou enquanto suas mãos deslizavam pela minha cabeça- gosta mesmo?
eu- sim, eu gosto mesmo dele, gosto muito.
Mila- sabe, seu pai está furioso e eu dou razão a ele, em parte, mas eu admiro a forma como você quer tirá-lo de lá, afinal, para fingir uma gravidez com certeza você está desesperada.
eu- como sabe?
Mila- eu sou mulher, Jenni, e eu sei que sua mestruação veio há pouco tempo, mas fique tranquila, não vou contar a ele.
eu- obrigada.
Mila- sei que quer ele por perto, Jen, mas não faça nenhuma loucura, se você quiser que ele saia de lá você vai ter que pensar muito bem antes de agir.
eu- eu vou pensar, não se preocupe, vou finalmente procurar meu emprego e vou morar da Fifth Avenue, como sempre quis, assim meu pai não mandará mais em mim, antes de pensar em algo para tirá-lo de lá eu quero primeiro me livrar das ordens do meu pai.
Mila- é cedo demais para se mudar Jennifer, só vai complicar as coisas.
eu- não, Mila, já é tarde demais e tenho que sair daqui o quanto antes.
Mila- bom, você não vai entender, mas eu só quero que pense bem antes de fazer alguma coisa, está bem? Por favor, pense bem.
eu- pode deixar, vou pensar.
Mila- boa noit,e querida -ela me deu um beijo na bochecha e saiu.

Me joguei na cama e fechei os olhos, preciso desesperadamente dormir, preciso, amanhã tenho faculdade e não posso faltar, são os últimos dias, eu preciso pegar o diploma e começar a procurar um emprego.
Nesses pensamentos acabei dormindo, agora vou querer tanto o Louis que, quem sabe, logo ele estará ao meu lado.

[...]

Acordei no meio da noite, como já havia marcado com Cat, ela estaria me esperando na esquina às 3 da manhã, hora que todos estão dormindo e que eu posso sair de casa sem ser notada.
Coloquei a grande e pesada mochila nas costas e com o máximo de silêncio possível desci as escadas arrastando a mala grande de rodinhas.
Em cinco minutos já estava na esquina ajudando Cat a colocar minha mala no bagageiro de seu mustang preto.
Chegamos em sua casa rapidinho, subimos minha mala pro seu apartamento e ficamos conversando na sala, nenhuma de nós conseguiu pregar o olho, passamos a madrugada assistindo até que finalmente recebi a tão esperada ligação de Liam.

Ligação On:
eu- Liam?? Ah, meu Deus, finalmente, por que demorou tanto?
Liam- ...



Hey meninas, como estão??
espero que bem, bom obrigada pelos comentários anteriores,
mas acho que o blog caiu muito de uns tempos pra cá,
então vou pedir um mega favor a vocês,
divulguem pra mim, falem pra uma amiga, uma prima, os seguidores do tt, insta...
Mas me ajudem, por favor, fico tão triste quando vejo que as visualizações estão caindo =//

7 comentários:

  1. Amore seu blog pode tar caindo nas visualizações, mas vc sempre vai ter aqueles q nunca te abandonaram "como eu", eu leio esse blog desq eu virei directioner, e ja li todas as suas fanfics, eu amo esse blog e vc pode ter certeza q eu nunca vou abandonar ele, continua, como sempre ta perfeito!!
    #Káh

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  2. Mia, vc já parou para pensar, olha, leia e reflita.
    Essas pessoas que pararam de seguir seu blog, certo mostraram desinteresse, ou falsidade, e talz, e por algum motivo não quer continuar vendo seus imagines,
    mais nós, suas leitores, não importa oq aconteça, se vc recebe só 4 comentários, ou 15 visualizações em 1 capítulo, não importa oq aaconteça, a gente sempre vai estar juntos com vc, sério, não importa oq for. eu não vou abandonar seu blog NUNCA, eu amo ele, tanto que esstá até em meu favoritos, e eu vou divulgar na page que sou CDC ta?? vc merece
    Beijos, e ñ pare nunca.

    -Danii

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  3. está otimoo msm serio eu li os caps anteriores soh n comentei pq sacomé neh uahsuahsuahs
    a preguiça foi muiiiiiiiiiiito maior aha bjoooos sua linda e pode continua que eu leio sempre ú.ú

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  4. Ta mtooo de mais te adorooooooo bjsssss continua logooo

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  5. Eu desdo coneço leio seus imagines so q n tinha conta sempre escrevia em anonimo mas criei so para dizer q amooooo seu blog :) xxxxxGabi

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  6. Eu posso não comentar, mais eu leio sim seus capítulos,
    voc escreve mt bm msm.
    não pare nunca
    Bia

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Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

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