quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Olá garotas, 

tenho um motivo muito urgente para estar postando esse aviso,
é uma coisa muito séria '-'
Então, é sobre as fanfics hots.
Eu não sei se vocês já sabem, mas a partir do dia 23 de Março o Blogger vai acionar um novo termo político proibindo conteúdo explícito, ou de sexo ou de nudez.
Eles estão ameaçando, inclusive, a excluir ou privar blogs que contém tal conteúdo.
Isso está me preocupando, porque no meu blog tem várias histórias hots com gifs de nudez, sexo e tudo o mais, e estou com medo de excluírem meu blog ou privarem-no.
Mas eu também tenho dó de apagar isso tudo =(
Então eu preciso da ajuda de vocês.
Se, a partir do dia 23, o blog se tornar privado, por favor me contatem, porque eu não poderei ver tal alteração pois sou a proprietária.
Podem me encontrar no Facebook, Twitter ou me chamem no Whats: +5521972151319.
Responderei a todas e vou ficar realmente grata.
Obrigada desde já, minhas divas, eu amo vocês.

PS.: Capítulo 10 de SMG, para quem ainda não leu.



"Eu quero ser o seu super -herói
Te dar um super amor que nem o tempo destrói
Quero mil anos pra te amar
Só uma vida não basta
Para o amor que tenho pra te dar..."
— Super Amor (Luan Santana)



— Uau! — Sussurrou ele ao levantar a cabeça e sorrir para mim. — Você é gostosa pra cacete, querida — brincou depositando um beijo casto em meus lábios.

— E você é um babaca, um babaca gostoso e muito bem dotado — provoquei remexendo os quadris, ele riu e saiu de dentro de mim.
— Bom... Obrigado — falou sorridente.

Harry correu até o banheiro para se livrar do preservativo e eu me enrosquei nos lençóis, sentindo o frio da noite tocar minha pele nua, virei-me de lado na cama e senti meus olhos pesarem, a última coisa de que me lembro foi de sentir Harry abraçando-me e puxando-me para seus braços enquanto eu adormecia gradativamente.


♫♫♫

A primeira coisa que vi ao abrir os olhos pela manhã foi um par de olhos verdes claros me encarando, um sorriso foi inevitável e eu já acordei de bom humor, só por vê-lo sorrindo tão angelicalmente.

— Bom dia, meu amor — sussurrou ele, beijando a ponta do meu nariz, sorri mais ainda.
— Bom dia, querido, você não dorme? — perguntei divertida, ele sorriu largamente.
— Acabei de acordar, estava admirando a minha namorada, até que ela acordou e me pegou no flagra — murmurou sonolento.
— Uau, baby, não se mecha, essa luz está perfeita — murmurei tateando a mesinha de cabeceira à procura do meu celular para tirar uma foto.
— Perfeita? Okay, não vou me mexer — murmurou tentando não rir.

Quando achei meu celular eu rapidamente coloquei na câmera e tirei um foto do Harry, mas a luz foi só uma desculpa para tirar a foto, pois quem estava lindo era ele, não tinha nada haver a pouca luz solar que entrava pela janela.



— Pronto, lindo — falei mostrando-lhe a foto.
— Nossa, eu pareço exausto e bêbado — falou ele divertido.
— Está lindo, amor — sussurrei e lhe beijei castamente nos lábios, ele sorriu largamente.

Ouvimos batidas na porta e ambos ficamos estáticos, com medo que a pessoa entrasse sem ser convidada, Harry rapidamente puxou o cobertor de modo que nos cobriu até o pescoço, a fim de cobrir nossa nudez.

— Quem é? — gritei.
— Sou eu, querida, está na hora de acordar, já passa das 11 — gritou minha mãe do outro lado da porta, Harry ficou tenso ao meu lado e eu senti o meu sangue gelar nas veias.
— Já vamos descer, mãe — respondi.

Não houve uma resposta, apenas o barulho de passos se afastando, então eu voltei a relaxar.
Levantei-me rapidamente e vesti o meu robe preto favorito, olhei para cama e Harry riu.

— Vamos, levante-se — chamei-o, ele riu.
— Não mesmo, eu estou exausto — resmungou caindo na cama.


— Ah, tudo bem, então eu vou tomar um banho sozinha mesmo — provoquei, .
— Vou te fazer companhia — falou rapidamente, tirando a cabeça de debaixo do lençol e sorrindo para mim.
— Então vamos, ué — concordei dirigindo-me ao banheiro, ele deitou-se na ponta da cama e esfregou o rosto.


— Ah mulher, você me enlouquece — resmungou sonolento, já se levantando.
— Não seja preguiçoso, baby — brinquei entrando no banheiro e perdendo-o de vista.

Não demorou muito para Harry chegar ao banheiro, ele continuava gloriosamente nu e estava lindo com os olhos ainda inchados de sono, ele parecia cansado, mas feliz.
Tomamos um banho bem demorado e quente, Harry estava mais divertido que o normal e estava com um humor excelente, na verdade ele estava radiante e eu também.
Nos arrumamos o mais rápido possível e descemos logo para que minha mãe não precisasse vir nos chamar novamente.
Ao descer as escadas eu vi Mellie na sala com o Niall, eles estavam assistindo a algum programa na tevê, mas estavam mais interessados um no outro do que no próprio programa, segui rindo para a cozinha atrás de Harry e lá encontramos minha mãe e Chase.

— Ah, acordaram — murmurou Chase ao nos ver entrar.
— Estavam cansados, em — falou minha mãe, ela estava ocupada lavando a louça e só nos olhou para sorrir, em seguida voltou aos pratos.
— Andamos muito ontem — balbuciou Harry com a boca cheia de biscoito.
— O que planejaram para hoje? — perguntou mamãe.
— Ficar em casa e curtir um bom filme, espero — murmurei enquanto enchia duas canecas com café preto.
— Acho que esse é um bom plano, eu posso te esquentar, querida — brincou Chase, mas Harry o levou a sério e o encarou furioso.
— Cara, você só pode estar louco para receber uma surra, só pode — ameaçou Harry, Chase riu e minha mãe olhou para eles com seriedade.
— Vocês não vão brigar, vão? — perguntou ela severamente, Harry desviou o olhar de Chase com relutância e continuou a comer seus biscoitos, agora tomando seu café também.
— Fica calmo, cara, desse jeito sua irmã nunca vai se casar. Com esse ciúme todo... — brincou Chase.
— Olha quem fala... — provoquei rindo, ele arregalou os olhos e tentou esconder a diversão, mas acabou rindo também.
— Eu já superei isso, ou você acha que o Niall ainda estaria vivo se eu não tivesse superado? — falou Chase apontando em direção a sala.
— Ah, meu Deus! — guinchou Harry arregalando os olhos e olhando em volta preocupado.
— O que foi, amor? — perguntou minha mãe, olhando-o confusa, ela é mais carinhosa com ele do que comigo.
— Amanhã é o casamento do meu primo, Ben, e eu tenho que ir, ou ele me deserda, se é que ele tem alguma coisa pra colocar no testamento — explicou Harry deixando de lado a caneca e os biscoitos.
— Mas Ben não é aquele de 20 anos? — perguntei intrigada.
— Sim, o idiota vai se casar com a namorada do colegial — falou Harry, rindo consigo mesmo.
— Tiffany? — perguntei surpresa, ele assentiu.
— Você vai comigo, não é? — perguntou ele, sério novamente.
— Posso, mãe? — perguntei esperançosa.
— Claro, querida. Quando vocês voltam?
— Em dois dias, no máximo, não quero ficar muito tempo em Cheshire, ou meu pai me enlouquece — resmungou Harry.
— Dê um tempo a ele, querido — aconselhou minha mãe.
— É, vou dar. Vou ligar para o Ben e pedi-lo para alugar meu smoking e comprar um vestido pra você — falou Harry se dirigindo a mim —, então não precisaremos nos preocupar com isso.

Harry saiu da cozinha com o celular na mão e Chase olhou-me intrigado.

— Vai me deixar sozinho, baby? Como vou sobreviver nesse frio sem você? — perguntou fingindo estar triste.
— Ah, estou começando a achar que o Harry tem motivos para se preocupar com você, Chase — falou mamãe sentando-se ao meu lado e olhando acusadoramente para Chase.
— Não, mãe, ele só está brincando. Pare com isso, Chas — pedi encabulada, ele riu.
— Não se preocupe, Mare, apesar da sua filha ser linda e eu querer muito tê-la para mim, ela não quer nada comigo — falou Chase franzindo a boca com desgosto. — Além do mais, Harry é muito super-protetor.
— Ah, com certeza é — concordou minha mãe com um ar orgulhoso. — Ele cuida da minha garotinha — murmurou mamãe e me deu um beijo na testa, senti minhas bochechas corarem, ela não faz ideia de como ele cuida de mim.
— Você vai ficar bem aqui com o Chase e a Mel, mamãe? — perguntei tentando mudar de assunto.
— Claro, querida, não se preocupe, eles são ótimas companhias — tranquilizou-me ela.
— Pode ficar tranquila, Mav, vamos cuidar bem da sua mãe — confirmou Chas.
— Ótimo. Obrigada — assenti e tomei um gole de meu café, agora frio.

Harry demorou a voltar, mas quando chegou à cozinha ele estava sorridente e orgulhoso, como se tivesse cumprido bem a sua tarefa, ele sentou-se na ponta da mesa e sorriu lascivamente para mim, mamãe e Chas não perceberam, pois estavam conversando distraidamente.

— Então querido, conseguiu falar com seu primo? — perguntou minha mãe.
— Sim, Mare, ele disse que iria com a irmã até o shopping cuidar disso hoje mesmo — falou orgulhoso e piscou para mim. — Não se preocupe Mav, Leslie tem um bom gosto para roupas.
— Não estou preocupada, baby — murmurei divertida.
— E vocês vão quando? — perguntou minha mãe.
— Ben queria que chegássemos lá ainda hoje, ele reservou um hotel só para os convidados e sobrou um quarto, ele queria que ocupássemos para não desperdiçar a reserva — contou Harry, olhando para mim e esperando uma resposta.
— Por mim tudo bem, podemos ir à hora que quiser — dei de ombros e olhei para minha mãe em expectativa.
— Querem levar algo para a viagem? Posso preparar sanduíches e chocolate quente — ofereceu America, dando carta branca para irmos ainda hoje.
— É só uma hora de viagem, mãe — balbuciei como se explicasse tudo.
— Ótimo, vamos daqui a umas duas horas, tudo bem? — perguntou Harry, olhando fixamente para mim.
— Sim, Curly, por mim tudo ótimo — concordei sentindo uma animação inevitável por tê-lo só para mim durante a viagem e a noite inteira.
— Des vai estar no casamento? — perguntou minha mãe, Harry negou com a cabeça.
— Não, ele não conhece Ben, ele é sobrinho da minha mãe — explicou Harry.
— Mas vocês vão vê-lo? — insistiu America.
— Claro, amanhã talvez... — murmurei.
— Ou no dia de voltar, quem sabe — brincou Harry.
— O importante é que vão, se não ele ficará irritado — devaneou mamãe, distraída com o saleiro.

Harry levantou-se e inclinou a cabeça em direção a saída, assenti sutilmente com a cabeça e olhei para Chas, que agora olhava para mim, encarando-me curioso.
Franzi a testa para ele, questionando-o silenciosamente e ele esticou a mão para segurar a minha que estava em cima da mesa, ele levou minha mão até à boca e beijou-a ternamente.

— Não é nada, querida — ele respondeu a minha pergunta silenciosa.

Levantei-me quando ele soltou minha mão e saí da cozinha, olhei para os lados, tentando adivinhar para aonde Harry tinha ido, quando o vi parada na soleira da porta para o jardim da frente.
Segui até lá e, silenciosamente, abracei-o por trás, entrelaçando minhas mãos ao redor de sua barriga, ele colocou os braços para trás e me abraçou também, entrelaçando as mãos nas minhas costas, ficamos grudados em silêncio por um longo tempo, apenas vendo a chuva fina cair no jardim.

— O único tempo livre que vamos ter para sermos nós mesmos será quando estivermos no quarto do hotel, não vai ser tanto tempo quanto temos aqui — sussurrou ele, ainda olhando fixamente para a grama molhada do jardim.
— Será tempo o bastante, amor — murmurei e depositei um beijo leve em seu ombro.
— Não, nenhum tempo do mundo é o bastante para saciar minha vontade de você — sussurrou ele, saindo do meu abraço e virando-se de frente para mim. — Eu te amo e, pelo menos é o que acho, deveríamos ter todos os segundos do dia para ficarmos juntos.
— E seria assim, se não fossemos irmãos — murmurei tristemente, ele suspirou e descansou sua testa contra a minha, colando nossos narizes.
— Precisamos fazer alguma coisa, não aguento mais isso — resmungou ele fechando os olhos.
— Eu também não, mas o que vamos fazer? — perguntei levemente irritada com a impossibilidade de podermos fazer algo.
— Vamos marcar um jantar com nossos pais, precisamos contar a eles de uma vez, qualquer reação negativa e nós fugiremos — falou ele e a sombra de um sorriso cruzou seus lábios.
— Acho uma boa ideia, baby, uma ótima ideia — concordei divertida.
— Vamos para o Alasca, ninguém pensará em nos procurar lá — ele sorriu largamente e me deu um selinho rápido, em seguida olhou em volta, checando se ninguém havia visto.
— Eu iria até o fim do mundo, desde que fosse com você — sussurrei e descansei minha cabeça contra seu peito, senti-o sorrir e ele me apertou entre seus braços.
— Eu amo isso, eu amo tudo o que você diz, eu amo tudo o que você faz, ah, querida, como eu queria não ter nascido nessa família, assim não teríamos essas complicações todas — murmurou ele e beijou minha cabeça ao terminar de falar.
— Eu amo você Curly, eu espero que isso diga tudo, pois no momento estou inebriada demais com seu perfume para falar qualquer outra coisa bonita — sussurrei e ele riu, seu peito balançou e eu me senti nas nuvens.
— Ah querida, você não existe — murmurou divertido.

♫♫♫

A viagem durou uma hora há mais do que o previsto, pois Harry e eu decidimos parar em um lugar onde ninguém nos conhecia para agir feito um casal normal. E foi a hora mais bem utilizada, fora a da noite passada, que já presenciei.
Chegamos ao hotel por volta das quatro e meia da tarde, Harry havia ligado para o primo e ele estava nos esperando na recepção do hotel, então quando entramos no recinto lá estava o lindo Ben Selley, apoiado na parede e mexendo no celular, ele estava mais deslumbrante do que quando eu o vira pela última vez, continuava lindo, mas com um jeito e uma aparência de homem e não mais um garoto, ele deixara a barba crescer e agora parecia definitivamente com um noivo e não com o primeiro namorado de uma garota adolescente.
Ele levantou a cabeça e sorriu ao nos reconhecer, ele guardou o celular no bolso e veio nos cumprimentar, soltei o braço de Harry para que ele pudesse abraçar o primo, mas assim que completaram as amenidades, Harry voltou a me abraçar, protegendo-me do frio que entrava pela porta. Ben deu-me dois beijos e sorriu largamente enquanto nos conduzia até o elevador.
Ele nos explicou os horários de cada coisa e nos avisou quantas pessoas estariam no hotel e quantos nós conhecíamos, o que eram muitos. Ele foi muito solicito e disse ter guardado o melhor quarto para nós, se desculpando em seguida por não conseguir camas de solteiro e sim uma única de casal, Harry garantiu que estava mais do que feliz com isso, mas sem deixar a impressão de algo anormal.
Quando nos deixou no quarto ele prometeu voltar à noite para nos visitar junto com sua noiva e para nos levar à despedida de solteiro de ambos, Harry e eu nos despedimos dele e calculamos que toda a nossa conversa não durara mais que quinze minutos, o que é compreensível, pois ele deve estar muito ocupado com os últimos preparativos do casamento.
Fechei a porta depois que Ben saiu e tranquei-a em seguida, Harry jogou-se na enorme cama de casal e suspirou aliviado, segui até o guarda-roupa e comecei a guardar minhas poucas roupas — que havia trago em uma mochila — lá dentro, mas notei os dois plásticos de proteção, tirei ambos para fora e coloquei-os na cama, ao lado de Harry, ele se sentou para ver o que era.

— Deve ser nossas roupas — falou Harry abrindo o zíper de um deles.
— Uau! Sim, definitivamente são nossas roupas — concordei ao abrir um dos sacos e encontrar um brilhante e lindo smoking preto, Harry sorriu ao abrir o outro saco e encontrar nele o meu suposto vestido.
— Meu Deus, eu já estou imaginando você nesse vestido. — murmurou ele com um sorriso lascivo nos lábios. — Ah, agora que eu vou enfartar mesmo — falou surpreso, estiquei o pescoço para ver o que ele havia achado e vi um lindo espartilho vermelho com cinta-liga e meias três/quartos.
— Uh, que graça, vai ficar lindo — falei contente, ele arregalou levemente os olhos para mim e sorriu descaradamente.
— Para tirá-lo à noite vai ser mais lindo ainda — comentou animado.





Hey girls,
mil perdões pela demorar, sinto muito mesmo.
Mas está aí o cap. espero que gostem.
Ultimamente eu tenho estado muito offline, então perdi algumas novidades, alguém me dizer se o Zayn cortou o cabelo de novo? Porque nas fotos recentes ele tá com o cabelo curto '-'
Obrigada pelos coments, divas, amo vocês <3


sábado, 21 de fevereiro de 2015


"E eu estou me sentindo tão pequeno
Foi muito pra minha cabeça
Eu não sei absolutamente nada
E eu, vou tropeçar e cair
Eu ainda estou aprendendo a amar
Apenas começando a rastejar..."
— Say Something (A Great Big World)






— O que vamos fazer aqui? — perguntei a Harry, ele sorriu perversamente e preparou-se para me dar uma resposta irônica, mas eu lhe cortei — Além do óbvio, claro.
— Vamos ver o jogo dos Rovers contra Liverpool¹ — falou Harry.
— Ótimo, quero uma blusa do Liverpool — falei animada, Louis virou-se para mim e fez careta.
— Ei, eu sou de Doncaster, então trate de torcer pros Rovers — falou zangado.
— Não seja bobo, cada um torce para quem achar melhor — falou Zayn, cortando a discussão antes que começasse.
— Ótimo — resmungou Louis tirando da mochila uma camisa oficial do time Doncaster Rovers. — Vamos lá então, quero ver os Rovers detonarem vocês.
— Blá, blá, blá, fale menos, perdedor — provocou Harry, Niall riu alto.
— Seu grande imbecil — resmungou Louis enquanto pagava pela entrada e passava pela roleta.

Harry deu duas nota de 20 euros para a mulher na cabine de bilheteria e pagou por nossas entradas, ele passou pela roleta e levantou as calças enquanto me esperava do outro lado, esses garotos que não usam cintos, francamente...
Nos reunimos com Chase, Liam, Zayn, Louis, Niall e Mellie; seguimos todos juntos por entre a multidão e tentamos não nos perder uns dos outros. Encontramos nossos lugares, que eram bons, nos sentamos mais ou menos no meio da imensa arquibancada e dava para ver o campo muito bem, sem falar que havia um imenso telão bem a nossa frente.
Sentei-me entre Chase e Harry, Louis tirou de dentro da mochila várias camisas dos Rovers, mas ninguém aceitou-as, além de Zayn, que quis agradar o amigo.

— Vou comprar bebidas e blusas do Liverpool, vai querer o quê, baby? — perguntou Harry para mim.
— Só a camisa e um copo gigante de refrigerante — falei animada, ele sorriu largamente.
— Niall, vamos comigo? Alguém vai querer alguma coisa? — perguntou Harry aos outros.

Imediatamente choveram pedidos de bebidas e comidas, acabaram indo Harry, Niall, Zayn e Liam comprar tudo, restando apenas Louis, Mellie, Chase e eu guardando os lugares.
Chase inclinou-se em minha direção e sorriu galanteador, chamando minha atenção.

— Mav, sobre ontem... Só tenho uma coisa a dizer... — murmurou ele, mas eu o interrompi.
— Foi um jogo, Chas — cortei-o imediatamente, o sorriso dele se desfez.
— Jura? Não sentiu nada? Absolutamente nada? Bem, não foi o que pareceu — falou contrariado.
— Aparências enganam — falei docemente e sorri, ele pareceu entender como um desafio, pois segurou firme minha nuca e me beijou.


Porém, durante o beijo, eu senti a forma tensa atrás de mim, então uma mão agarrou meu braço e puxou-me para longe de Chase, acabei em pé atrás de Harry, que estava furioso e a ponto de matar Chase.

— Seu babaca, a próxima coisa que você vai beijar será meu punho — gritou Harry enfurecido, segurei em seu braço, o impedindo de avançar para cima de Chase.
— Harry, pare! — gritei temerosa, ele não me ouviu. Chase parecia divertido com a situação.
— O que há, colega? Sei como se sente, também sinto ciúmes da minha irmã, mas nem por isso eu ameaço quebrar a cara daquele loiro azedo — falou Chase sem se abalar com a ameaça embutida nos olhos de Harry.

A palavra irmã pareceu colocar Harry nos trilhos, pois ele saiu da pose defensiva e olhou para mim, então olhou para Chase e pareceu confuso, desnorteado e perdido.
Harry respirou fundo e tirou a minha mão de seu braço, ele jogou duas camisas do Liverpool em cima da minha cadeira e saiu, pedindo licença para algumas pessoas e seguindo em direção aos banheiros, corri atrás dele, tomando cuidado para não perdê-lo de vista entre a multidão.
Consegui segurá-lo antes que ele entrasse no banheiro masculino, mas ele segurou minha mão e puxou-me atrás dele para dentro do banheiro, fiquei envergonhada ao ver a confusão no rosto de diversos homens que estavam lá dentro. Ele entrou em uma cabine para deficientes físicos, que é grande e espaçosa o suficiente para duas pessoas, depois que entrei atrás dele ele trancou a porta e respirou fundo antes de me olhar nos olhos.

— O que estamos fazendo, Mavis? — perguntou ele, olhei para a porta, pensando nos homens que estavam lá fora e poderiam escutar nossa conversa. — Que se dane os outros, eu estou aqui, fale comigo! — ele chamou minha atenção, segurou meu rosto e pressionou minha testa contra a sua, prendi o fôlego e contive-me para não beijá-lo.


— Eu amo você, Harry — foi tudo o que consegui dizer, ele fechou os olhos, como se saboreasse minhas palavras. — Eu não quero ele. Quero você!
— Eu só quero saber o que vamos fazer, o que estamos fazendo, como vai ficar nossa situação. Tenho certeza de que nosso pai nos mataria se soubesse disso, mas eu arriscaria perder minha vida só para não ficar sem você novamente — falou ele, sua voz soou tão apaixonada que lágrimas marejaram os meus olhos. — Porque viver sem você não é viver, é apenas existir!
— Eu também, não pensaria duas vezes se isso te mantivesse comigo — murmurei enamorada, ele abriu um sorriso tímido, tão lindo.
— Vamos acabar com isso, quero contar pros nossos pais, quero sair desse anonimato, não aguento ver caras dando em cima de você sem que eu possa dizer que você é minha — falou ele rapidamente, como se tentasse livrar-se de uma confissão sufocante.
— Sim, faremos o que você achar melhor — concordei relutante, sabendo o desfecho dessa situação.

Harry balançou a cabeça e me beijou, saboreei o doce gosto de seus lábios e permiti-lhe aprofundar o beijo o quanto antes, momentos como esse agora passarão a ser únicos, pois sei que quando ele contar aos nossos pais tudo poderá desmoronar. Mas eu também não quero mais esconder isso, nos amamos e não quero ter que fingir que sou apenas a irmã dele.
Quando saímos da cabine de deficientes, vários homens nos encaravam de forma sínica e maliciosa, senti minhas bochechas corarem com tamanha atenção e agradeci ao me ver junto da multidão novamente; ainda agarrada à mão de Harry nós seguimos até os nossos lugares. O jogo começa em cinco minutos e todos já estão com camisas do Liverpool — menos Zayn e Louis —, com bebidas e comidas o suficiente para alimentar um país subdesenvolvido.
Peguei as camisas que Harry jogara na poltrona e lhe entreguei a masculina, vesti a feminina por cima da minha camiseta e amarrei meu casaco na cintura.
Zayn entregou-nos uma bandeja com dois copos gigantes de refrigerante e algumas guloseimas nada saudáveis, mas gostosas.
Quando os jogadores entraram em campo foi uma festa, eu participei dela só por diversão, pois não conhecia nenhum deles. Harry vibrou ao meu lado, assim como os rapazes, Mellie e eu rimos uma para a outra e seguimos o fluxo de animação deles.
O jogo se seguiu emocionante e, francamente, assustador, pois Louis ficou bem bravo quando Liverpool ganhou por 3 a 2.
Nós saímos do estádio por volta das cinco da tarde e rodamos sem rumo por toda a cidade até sentirmos sono o bastante para dormir por 30 horas seguidas; Harry, Mellie, Chase e eu chegamos em casa por volta das onze da noite. Mamãe já estava dormindo, então entramos de fininho e fomos direto para os quartos.
Quando Harry e eu nos vimos sozinhos, na privacidade do meu quarto, escondidos dos olhares alheios e tranquilos para podermos conversar e matar a saudade de um dia longo, a primeira coisa que fizemos foi nos beijar. Pois esse é o contato mais íntimo e gostoso que nos ajuda a manter a sanidade mental e a mentira que estamos sustentando.
Fiquei em pé ao lado da cama e assisti Harry tirar as botas, a jaqueta e a camisa, ele desfilou pelo quarto trajando apenas a calça jeans, que pendia em seus quadris deixando à mostra o elástico de sua cueca boxer — não existe nada mais sexy que isso.
Ao perceber que eu o estava encarando, ele parou no meio do quarto e abriu um sorriso lento e sensual — provavelmente divertido com a minha cara de tola completamente apaixonada —, sorri timidamente para ele e tive de lidar com a linda visão dele andando lentamente em minha direção e tentei controlar o infarto iminente que eu estava prestes a ter.
Harry parou à minha frente, seu corpo há míseros centímetros do meu, ele ainda sorria descaradamente, sutilmente ele enlaçou minha cintura e me puxou contra ele, beijando-me intensamente em seguida. Ele acariciou minha cintura e desceu a mão, trilhando pelas minhas costas até chegar à minha bunda.


Segurei firme em seus braços, tentando equilibrar-me enquanto me apertava contra seu corpo seminu, Harry deu um passo para frente, empurrando-me para trás e me fazendo cair na cama, ele colocou um joelho entre minhas pernas e pairou em cima de mim, acariciando meu rosto com as costas de seus dedos longos e finos.

— Tão linda, minha menina — sussurrou ele, mas acho que falava consigo mesmo.

Harry acariciava meu rosto e olhava-me com uma reverência enervante, seu olhar me lembrou de um ex-namorado que tive antes de conhecê-lo, então, para acabar logo com esse momento estranho, eu o puxei de encontro a mim e o beijei, ele suspirou longamente ao tocar seus lábios nos meus.
O empurrei delicadamente e ele caiu ao meu lado na cama, com uma agilidade incomum eu montei nele e o beijei novamente, ele sorriu entre o beijo e segurou firme em minha cintura.

Resultado de imagem para gifs em seu colo ele segurou minha cintura

Senti o membro de Harry se enrijecer embaixo de mim e, para provocá-lo um pouco mais, rebolei lentamente, ele gemeu em resposta e mordeu meu lábio, me fazendo rir e parar de rebolar.

— O que está fazendo, garota, assim eu não vou conseguir me controlar — resmungou ele, apertando minha cintura e pressionando-me contra seu membro duro embaixo da calça jeans.
— E quem disse que eu quero que você se controle? — Falei provocativa, mordiscando o lóbulo de sua orelha, Harry gemeu em resposta.

Harry sentou-se de repente e, com um olhar abrasador, ele enfiou as mãos por baixo da minha camisa, levantando a barra lentamente, segurei a blusa e tirei-a rapidamente, ficando nua da cintura para cima, Harry suspirou e encarou meus seios embasbacado, tive vontade de rir da sua cara de idiota.


— Meu pai do céu — sussurrou ele, com os olhos levemente arregalados. — Que Deus me perdoe, mas eu vou ter que comer minha irmã — balbuciou ele, eu ri e dei-lhe um tapa no braço.
— Idiota, seja um pouco mais romântico — repreendi-o divertida, ele riu e me abraçou, me beijando fortemente.
— Tire a roupa pra mim, baby — pediu ele, sua voz soou mais rouca que o normal, tão rouca e sexy a ponto de molhar calcinhas.

Levantei-me de seu colo lentamente e parei à sua frente, devagar eu desabotoei minha calça jeans e a deslizei por minhas pernas, deixei-a cair aos meus pés e a empurrei pro lado, Harry sorriu maliciosamente e apontou para a minha calcinha, obedeci-o e, lentamente, despi ela, ficando completamente nua.
É incrível a forma como não senti vergonha, talvez seja por conhecer Harry muito bem, mas a forma carnal e desejosa como ele me olhava não me deixava tímida, pelo contrário, me fez querer agradá-lo o máximo possível.
Harry passou a língua pelos lábios, umedecendo-os sensualmente, e sorriu malicioso, ele retirou um anel do dedo e o jogou no chão ao meu lado, então, como se propôs-se um desafio, ele disse:

— Pegue o anel, querida.

Ri para ele e, entendendo sua intensão, virei-me lentamente de costas para ele e abaixei-me para pegar o anel no chão, ouvi-o gemer e levantei-me novamente.


— Boa garota — murmurou ele, segurando minha mão e me puxando para ficar entre suas pernas.

Harry acariciou lentamente meu corpo, suas mãos trilhando todos os lugares: desde a minha cintura até meus seios, então de volta até minha cintura e passando por minhas coxas; o olhar de reverência voltara aos seus olhos, mas dessa vez isso não me incomodava.
Harry tirou suas mãos tempo o suficiente para abrir a braguilha de sua calça jeans e, levantou-se o suficiente para retirá-la, então sentou-se novamente e esticou a mão, segurei-a e ele me ajudou a montar em seu colo novamente.


— O que vai fazer agora, baby? — perguntei docemente, encarando seus lindos olhos verdes, ele sorriu largamente.
— Ah querida, são tantas possibilidades, mas vou mostrar-lhe a que mais me agrada — sussurrou com sua poderosa voz sensual.

Harry trilhou do meu pescoço até meus seios, depositando beijos leves e castos, fazendo-me gemer em seu trajeto, segurei firme em seus braços.
Harry acariciou minha cintura e olhou fixamente para a minha virilha, então percebi que seu olhar estava na minha tatuagem, merda!

— Você tem uma tatuagem? — perguntou abismado.
— Pensei que soubesse — murmurei divertida.
— Não, eu não sabia, e só percebi agora — sussurrou ele, acariciando o pequeno Coração na minha virilha. — É bonita. 
— Obrigada.

Sem mais delongas, Harry segurou minhas coxas e levantou-me o suficiente para tirar seu membro para fora da cueca, suspirei ao vê-lo livre e rígido, agora sim eu sei que ele é lindo por completo, inteiramente perfeito.
Harry esticou a mão e pegou um pacotinho laminado que eu não percebi estar ao seu lado antes, com o dente ele o abriu e tirou o preservativo pegajoso de dentro, ajudei-o a vesti-lo e, ansiosa para tê-lo dentro de mim, posicionei-me sobre ele e sentei-me vagarosamente em seu membro, gemendo de satisfação ao acomodá-lo por completo, Harry suspirou e agarrou meus quadris com força.


Harry ajudou-me a manter o ritmo enquanto segurava meus quadris e acariciava-me com palavras lindas, seus beijos doces me faziam derreter mais ainda e, a medida que me aproximava mais da doce sensação de satisfação, eu o apertava mais em meus braços, prendendo-o a mim, querendo jamais soltá-lo.


— Ah, isso baby — gemeu ele em meu ouvindo.
— Harry... — suspirei aumentando a velocidade, mordi seu ombro para controlar a vontade de gemer alto e ele riu.
— Vamos lá, querida — disse e, de repente, virou-nos na cama, ficando em cima de mim e penetrando-me com força e velocidade, foi quando não consegui me controlar e gemi mais alto do que pretendia, ele beijou-me para abafar os gemidos inoportunos de ambos.


Uma sensação gostosa abaixo da minha barriga me tomou de súbito, meus músculos se retesaram em volta de Harry e percebi que estava próxima do meu ápice, relaxei e deixei que a sensação prazerosa me tomasse por inteiro, mais um gemido alto foi abafado por beijos e Harry chegou ao seu ápice junto comigo, apertando forte minha cintura e soltando um grunhido baixo do fundo da garganta.
Harry relaxou o corpo e descansou sobre mim, ofegante e suado, igual a mim, acariciei seus cabelos e respirei fundo, tentando recuperar o fôlego e a consciência.

— Uau! — sussurrou ele ao levantar a cabeça e sorrir para mim. — Você é gostosa pra cacete, querida — brincou depositando um beijo casto em meus lábios.



                                                      

¹- Doncaster Rovers FC é um time de futebol inglês da cidade de Doncaster. Liverpool Football Club é outro time de futebol inglês, mas da cidade de Liverpool.



E está aí o primeiro hot da fic =3 hehe
Espero que gostem, realmente espero =)
Bom, obrigada pelos comentários anteriores, amei todos.
Comentem mais pra mim.
Kisses minhas divas, amo vcs <3


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

"Nunca me senti tão apaixonado antes
Prometa apenas, baby, que vai me amar cada vez mais
Juro que te manterei satisfeita
Porque você é única pra mim..."
— The way you make me feel (Michael Jackson)



Chase sorriu maliciosamente e arrancou a camisa pela cabeça, os rapazes arregalaram os olhos, inclusive eu, que fiquei deliciado com a visão, então, como se não bastasse, Chas se levantou e tirou a calça jeans, Mel guinchou de surpresa e eu ri.


Em seguida ele entrou dentro de casa, apenas de cueca boxer. Louis se inclinou e girou a garrafa, enquanto todos ainda estavam confusos e assustados com o que acabara de acontecer.

— Harry, faça uma pergunta ao Zayn — disse Louis, despertando todos.
— Verdade ou consequência? — perguntou Harry, encarando Zayn inquisidoramente.
— Verdade, cara, não vou escolher desafio até o grandão voltar de lá — respondeu Zayn.
— Tudo bem, ãh...  Qual a coisa mais constrangedora já aconteceu com você na frente desses caras? — perguntou Harry, apontando para Louis, Liam e Niall.
— Tá legal, uma vez nós fomos à piscina comunitária e... Bom... Niall estava se divertindo e fazendo palhaçadas... — murmurou Zayn, Niall se controlava para não rir. — Eu estava na água com Liam e Niall decidiu puxar meu calção de banho, então ele me deixou nu no meio da piscina, a pior parte foi que ele não me devolveu o calção, eu tive de sair da piscina pelado, cobri minhas partes com as mãos e corri pelo meio de todos os nossos vizinhos até chegar ao banheiro, onde consegui dar alguns cascudos no Niall e recuperar minha roupa, foi horrível — ele riu e cobriu os olhos.

O divertimento foi geral, todos riram com o constrangimento de Zayn, mas quando a porta da cozinha se abriu a risada foi mais alta ainda, todos nos surpreendemos com Chase, que veio para fora usando apenas chantilly, Mellie sacou o celular imediatamente para tirar uma foto da cena.

— Com fome? — perguntou Chase, fazendo pose.


Todos morreram de rir com o estado de Chase, ele se sentou no banco ao lado de Mellie e tentou não rir, o que foi em vão.

— Esse rapaz tem uma mente maligna — murmurou Chase apontando para Louis, que fez uma reverência em agradecimento.

Harry girou a garrafa e todos se recompuseram para continuar o jogo, dessa vez as vítimas foram Louis e eu, meu Deus, proteja-me!
Encarei Louis apavorada e ele sorriu malignamente.

— Escolher verdade será pior, docinho, o que me diz? — perguntou ele.
— Consequência — respondi exitante.
— Ótimo, eu quero que você beije o modelo de chantilly — disse Louis simplesmente. — Preciso recompensá-lo de alguma forma — esclareceu sorridente, encarei-o boquiaberta.


— Não mesmo! — berrou Harry, eu ainda estava petrificada, encarando Louis incrédula.
— Vamos lá, é só um jogo, meu camarada — divertiu-se Chase, provocando Harry.
— Não, não e não — falei veemente. — Ele é meu amigo, conheço-o desde criança, é como um irmão para mim — apelei, Chase riu e balançou a cabeça.
 — Vamos lá, Mav, eu não beijo tão mal assim.
— Ah, meu Deus! — lamentei e olhei de relance para Harry, pedindo sua permissão, ele assentiu quase imperceptivelmente. — Tudo bem, vamos acabar logo com isso.

Chase se levantou em um saltou e eu encarei suas partes cobertas por chantilly, aquilo me deixou insegura e ele riu ao perceber para onde eu estava olhando.

— Não se preocupe, não vou sujá-la — disse ele pegando um pano de prato e amarrando-o na cintura.
— Depois você vai ter que retocar isso aí — avisou Louis.
— Pode deixar cara! 

Vi de relance Harry abaixar a cabeça e repousá-la na mesa, evitando olhar para a cena, decidi então acabar de vez com isso, me aproximei de Chase e ele me pegou pela cintura, puxando-me de encontro a seu corpo com uma pegada forte e máscula que aqueceu meu sangue. Então ele me beijou, foi quando toda a muralha de insegurança se esvaiu, seu beijo, sua técnica, sua habilidade, tudo isso contribuiu para que não só meu sangue, como outras partes do meu corpo esquentassem, além do mais, o cara estava nu por baixo da toalha, e eu o senti muito vivo ali.


Quando encerramos os beijo, por intervenção de Liam, Chase ainda teve de me segurar por alguns segundos, para que eu recuperasse as forças nas minhas pernas, que haviam virado geléia.
Voltei para meu lugar e Harry ainda continuava de cabeça baixa, isso me deixou triste, mas quando Mellie olhou em minha direção, implorando com os olhos por alguma informação, eu gesticulei para ela um "Uau!" bem animado, pois o irmão dela sabe como seduzir uma mulher.


— Ótimo, agora vamos lá — disse Louis e girou a garrafa novamente, só então Harry levantou a cabeça, a expressão séria e compenetrada.

Liam e Mellie foram os escolhidos para a próxima consequência, já que Mellie optou por isso.

— Eu quero você e o Irlandês trancados no quarto de hóspedes pelo resto da noite, até amanhã, às oito da manhã — falou Liam, piscando para Niall.
— Eu mereço — resmungou Chase.
— Enquanto nós vamos acampar no corredor, para ouvir tudo o que fazem lá dentro — continuou Liam.
— Acho que tenho uma babá eletrônica, de quando eu era babá, lá no meu quarto, podemos vigiá-los assim — murmurei, Zayn riu.
— Isso é uma ótima ideia, vamos subir — disse Liam.

A caminho do quarto de hóspedes eu passei no meu quarto e peguei as babás eletrônicas, entreguei uma para Niall e outra para Liam, pois foi ele quem propôs o desafio. Ao passar pela sala, mamãe lançou um olhar assustado para Chase, que sorriu e acenou para ela, suas faces coraram levemente.
Quando eles entraram no quarto e Liam trancou a porta por fora, Harry e eu decidimos ir para o meu quarto, mas antes entreguei sacos de dormir para Louis, Liam, Zayn e Chase, então eles acamparam no corredor e Harry e eu fomos pro meu quarto.
Assim que fechei a porta atrás de mim eu percebi que Harry estava bravo, pois ele chutou as botas para o canto e seguiu pisando duro para o banheiro, sua expressão mais séria impossível.
Tirei minhas botas e segui-o até o banheiro, ele já havia tirado a camisa e o casaco quando eu cheguei, e estava lavando o rosto.

— Está bravo? — perguntei amuada.
— Bravo? Não, amor, estou puto, furioso, não existe palavra para descrever o quão puto estou — falou ele, olhando para a pia, mas não para mim.
— Era a merda de um jogo, Harry — murmurei em tom apaziguador, ele balançou a cabeça irritado. 
— O cara estava seminu, porra, você não precisava tê-lo beijado daquela forma, você acha que não percebi sua reação durante e depois? — gritou em um tom baixo, receoso pelo pessoal no corredor.
— Eu... Harry... Ah... — gaguejei sem conseguir pensar em uma resposta apropriada.
— Exatamente, cacete Mav, eu percebi, eu senti, todo mundo que estava ali percebeu, foi como assistir a Mellie e o Niall se agarrarem, só que nem um deles está comprometido — gritou enfurecido.

Então eu fiz a única coisa que pensei para calá-lo, eu o beijei, mas o beijei com uma vontade incomum, nada comparado a forma com que Chase e eu nos beijamos, nada comparado com nenhum a quem eu já tenha beijado. Pois o beijo dele é diferente, quando nossos corpos se tocam é como se nada mais existisse, somente nós dois e o amor que sentimos um pelo outro, apenas isso.


Quando o fôlego se foi e fomos obrigados a parar para respirar, Harry estava imprensando-me contra a parede e segurava-me firme contra seu corpo, segurei seu rosto entre minhas mãos e encarei seus olhos fixamente, logo vi a tensão sumir de seus ombros e o brilho iluminar seu rosto. 
Ele sorriu. Eu sorri. Nos beijamos novamente.

— Isso não se compara nem de longe àquilo — sussurrei quando voltamos a separar nossos lábios, ele sorriu largamente.
— Fico contente por isso — falou ele.

Quando finalmente nos separamos, eu o deixei tomar um banho, voltei ao quarto e despi-me, joguei minha roupa no cesto de roupas sujas e vesti o robe de seda preto que tanto gosto.
Quando Harry saiu do banheiro eu estava tirando o restante da maquiagem do meu rosto, o que não era muito, ele apoiou-se no encosto da minha cadeira e olhou para mim pelo espelho da penteadeira, então sorriu.

— Vamos pra cama, mocinha, agora! — convidou ele.
— Você quem manda — brinquei levantando-me e jogando o pedaço de algodão na lixeira.

Harry caiu na cama, me puxando junto, e me apertou entre seus braços, inspirei profundamente sentindo seu doce aroma de sabonete e os resquícios de seu perfume forte e másculo.
Adormeci rapidamente...

♫♫♫ 

Ao acordar pela manhã Harry não estava comigo, então tive cinco segundos de pânico, achando que ele não voltara noite passada e que tudo não se passava de um sonho, mas vi sua mochila e suas botas, então relaxei e tomei um banho quente bem demorado.
Quando saí do banheiro Harry estava no quarto, ele estava tirando suas roupas da mochila e guardando-as no espaço que reservei no meu guarda-roupa para ele.
Harry já estava vestido e usava agasalho, então lá fora deve estar frio; ele sorriu para mim e me beijou na testa.

— Vamos sair, vista algo quente — aconselhou ele.
— Okay.

Voltei para o banheiro com roupas na mão e, quando acabei de me vestir, voltei ao quarto, Harry já havia acabado e estava me esperando. Ele ergueu o olhar e olhou meu casaco, então sorriu largamente, como se minha roupa o divertisse.

— Qual é a graça? — perguntei enquanto calçada as botas.
— Você estava usando esse casaco quando nos conhecemos, naquele dia eu pensei que jamais havia visto uma garota tão sexy em toda a minha vida — contou ele, me fazendo rir.
— Bom saber, saiba que naquele dia eu pensei que você não podia ser meu irmão, porque eu não poderia gostar tanto de uma pessoa de uma forma tão rápida e nada fraternal — confessei, ele sorriu.
— Vamos lá, minha garota, vamos sair um pouco — murmurou ele, segurando minha mão e puxando-me para fora do quarto.

No corredor não havia mais sacos de dormir, a porta do quarto de hóspedes já estava destrancada e não havia sinal de vida humana em todo o segundo andar da casa, porém, enquanto descíamos às escadas, eu pude ouvir a algazarra de vários rapazes na cozinha, e foi para lá que Harry me levou, tendo o cuidado de soltar minha mão antes de adentrarmos na cozinha repleta de rapazes e duas mulheres, minha mãe e Mellie.

— Bom dia, querida — cumprimentou-me minha mãe.
— Bom dia mamãe, tentando controlar essa manada? — brinquei dando-lhe um beijo na bochecha.
— Exatamente, são tantos! — concordou America, minha mãe, os rapazes riram.
— Vamos Mav, tome café conosco, depois iremos todos passear — convidou Chase, apontando para uma cadeira vaga ao seu lado.
— Aqui maninha, beba tudo, vai precisar de energia pra hoje — falou Harry entregando-me uma caneca de café preto e lançando um olhar glacial para Chase, que não prestava atenção nele. 
— Obrigada — agradeci sentando-me ao lado dele, já que ele segurou a barra do meu casaco, me impedindo de sentar ao lado de Chase.
— Agora que estamos todos aqui, vocês vão falar aonde vamos? — perguntou Mellie.
— Sim, vamos falar, mas primeiro conte-nos o que aconteceu naquele quarto — falou Zayn, encarando ansioso Niall e Mellie, ambos ficaram vermelhos.
— Vocês estavam com a babá eletrônica, então escutaram tudo o que fizemos — murmurou Niall encabulado.
— Eu dormi depois de cinco minutos, então não sei o que aconteceu — replicou Louis.
— Tá legal, nós contamos a caminho de onde estamos indo, tudo bem? Vamos lá — falou Mellie, já se levantando sem esperar resposta.

Terminei de tomar meu café bem rápido, enquanto os rapazes se levantaram e começaram a falar todos juntos, Harry também entrou na conversa e só sobrou Mellie, mamãe e eu quietas na cozinha.
Entre diversas vozes pude ouvir a de Louis dizendo algo sobre passeio e Beatles, então imaginei que eles pretendem visitar às casas de infância de John Lennon e Paul McCartney, já que Liverpool é conhecida pela moradia dos Beatles.
Todos os rapazes se despediram da minha mãe, Mellie, Harry e eu fomos os últimos a deixar a cozinha, encontramos todos eles no jardim da frente; ainda conversavam alucinadamente.
Liam distribuiu um ticket de ônibus para cada um de nós, o que significa que já temos transporte para um dia inteiro, pois em Liverpool com apenas um ticket você pode andar o dia inteiro de ônibus (isso é verdade, queria que fosse assim no Brasil).
Para minha surpresa nós saltamos do ônibus em frente ao estádio Anfield, segurei a mão de Harry e atravessamos a rua até a bilheteria do outro lado, os rapazes estavam tão empolgados e, eu percebi, Niall segurava firme a mão de Mellie enquanto arrastava-a em direção à bilheteria.
Niall e Mellie ficaram, e isso foi tudo o que nos contaram, não os pressionei por mais informações e não deixei que nenhum dos rapazes fizessem isso, pois esse é um assunto pessoal que somente os dois precisam saber.

— O que vamos fazer aqui? — perguntei a Harry, ele sorriu perversamente e preparou-se para me dar uma resposta irônica, mas eu lhe cortei — Além do óbvio, claro.




Olá pessoal, como estão?
Bom, espero que tenham tido um bom feriado e que tenham se divertido bastante, eu me diverti =D hehe
Obrigada pelos coments, obrigada mesmo.
Comentem mais, amo vocês <3


Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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