sábado, 21 de fevereiro de 2015
"E eu estou me sentindo tão pequeno
Foi muito pra minha cabeça
Eu não sei absolutamente nada
E eu, vou tropeçar e cair
Eu ainda estou aprendendo a amar
Apenas começando a rastejar..."
— Say Something (A Great Big World)
— O que vamos fazer aqui? — perguntei a Harry, ele sorriu perversamente e preparou-se para me dar uma resposta irônica, mas eu lhe cortei — Além do óbvio, claro.
— Vamos ver o jogo dos Rovers contra Liverpool¹ — falou Harry.
— Ótimo, quero uma blusa do Liverpool — falei animada, Louis virou-se para mim e fez careta.
— Ei, eu sou de Doncaster, então trate de torcer pros Rovers — falou zangado.
— Não seja bobo, cada um torce para quem achar melhor — falou Zayn, cortando a discussão antes que começasse.
— Ótimo — resmungou Louis tirando da mochila uma camisa oficial do time Doncaster Rovers. — Vamos lá então, quero ver os Rovers detonarem vocês.
— Blá, blá, blá, fale menos, perdedor — provocou Harry, Niall riu alto.
— Seu grande imbecil — resmungou Louis enquanto pagava pela entrada e passava pela roleta.
Harry deu duas nota de 20 euros para a mulher na cabine de bilheteria e pagou por nossas entradas, ele passou pela roleta e levantou as calças enquanto me esperava do outro lado, esses garotos que não usam cintos, francamente...
Nos reunimos com Chase, Liam, Zayn, Louis, Niall e Mellie; seguimos todos juntos por entre a multidão e tentamos não nos perder uns dos outros. Encontramos nossos lugares, que eram bons, nos sentamos mais ou menos no meio da imensa arquibancada e dava para ver o campo muito bem, sem falar que havia um imenso telão bem a nossa frente.
Sentei-me entre Chase e Harry, Louis tirou de dentro da mochila várias camisas dos Rovers, mas ninguém aceitou-as, além de Zayn, que quis agradar o amigo.
— Vou comprar bebidas e blusas do Liverpool, vai querer o quê, baby? — perguntou Harry para mim.
— Só a camisa e um copo gigante de refrigerante — falei animada, ele sorriu largamente.
— Niall, vamos comigo? Alguém vai querer alguma coisa? — perguntou Harry aos outros.
Imediatamente choveram pedidos de bebidas e comidas, acabaram indo Harry, Niall, Zayn e Liam comprar tudo, restando apenas Louis, Mellie, Chase e eu guardando os lugares.
Chase inclinou-se em minha direção e sorriu galanteador, chamando minha atenção.
— Mav, sobre ontem... Só tenho uma coisa a dizer... — murmurou ele, mas eu o interrompi.
— Foi um jogo, Chas — cortei-o imediatamente, o sorriso dele se desfez.
— Jura? Não sentiu nada? Absolutamente nada? Bem, não foi o que pareceu — falou contrariado.
— Aparências enganam — falei docemente e sorri, ele pareceu entender como um desafio, pois segurou firme minha nuca e me beijou.
Porém, durante o beijo, eu senti a forma tensa atrás de mim, então uma mão agarrou meu braço e puxou-me para longe de Chase, acabei em pé atrás de Harry, que estava furioso e a ponto de matar Chase.
— Seu babaca, a próxima coisa que você vai beijar será meu punho — gritou Harry enfurecido, segurei em seu braço, o impedindo de avançar para cima de Chase.
— Harry, pare! — gritei temerosa, ele não me ouviu. Chase parecia divertido com a situação.
— O que há, colega? Sei como se sente, também sinto ciúmes da minha irmã, mas nem por isso eu ameaço quebrar a cara daquele loiro azedo — falou Chase sem se abalar com a ameaça embutida nos olhos de Harry.
A palavra irmã pareceu colocar Harry nos trilhos, pois ele saiu da pose defensiva e olhou para mim, então olhou para Chase e pareceu confuso, desnorteado e perdido.
Harry respirou fundo e tirou a minha mão de seu braço, ele jogou duas camisas do Liverpool em cima da minha cadeira e saiu, pedindo licença para algumas pessoas e seguindo em direção aos banheiros, corri atrás dele, tomando cuidado para não perdê-lo de vista entre a multidão.
Consegui segurá-lo antes que ele entrasse no banheiro masculino, mas ele segurou minha mão e puxou-me atrás dele para dentro do banheiro, fiquei envergonhada ao ver a confusão no rosto de diversos homens que estavam lá dentro. Ele entrou em uma cabine para deficientes físicos, que é grande e espaçosa o suficiente para duas pessoas, depois que entrei atrás dele ele trancou a porta e respirou fundo antes de me olhar nos olhos.
— O que estamos fazendo, Mavis? — perguntou ele, olhei para a porta, pensando nos homens que estavam lá fora e poderiam escutar nossa conversa. — Que se dane os outros, eu estou aqui, fale comigo! — ele chamou minha atenção, segurou meu rosto e pressionou minha testa contra a sua, prendi o fôlego e contive-me para não beijá-lo.
— Eu amo você, Harry — foi tudo o que consegui dizer, ele fechou os olhos, como se saboreasse minhas palavras. — Eu não quero ele. Quero você!
— Eu só quero saber o que vamos fazer, o que estamos fazendo, como vai ficar nossa situação. Tenho certeza de que nosso pai nos mataria se soubesse disso, mas eu arriscaria perder minha vida só para não ficar sem você novamente — falou ele, sua voz soou tão apaixonada que lágrimas marejaram os meus olhos. — Porque viver sem você não é viver, é apenas existir!
— Eu também, não pensaria duas vezes se isso te mantivesse comigo — murmurei enamorada, ele abriu um sorriso tímido, tão lindo.
— Vamos acabar com isso, quero contar pros nossos pais, quero sair desse anonimato, não aguento ver caras dando em cima de você sem que eu possa dizer que você é minha — falou ele rapidamente, como se tentasse livrar-se de uma confissão sufocante.
— Sim, faremos o que você achar melhor — concordei relutante, sabendo o desfecho dessa situação.
Harry balançou a cabeça e me beijou, saboreei o doce gosto de seus lábios e permiti-lhe aprofundar o beijo o quanto antes, momentos como esse agora passarão a ser únicos, pois sei que quando ele contar aos nossos pais tudo poderá desmoronar. Mas eu também não quero mais esconder isso, nos amamos e não quero ter que fingir que sou apenas a irmã dele.
Quando saímos da cabine de deficientes, vários homens nos encaravam de forma sínica e maliciosa, senti minhas bochechas corarem com tamanha atenção e agradeci ao me ver junto da multidão novamente; ainda agarrada à mão de Harry nós seguimos até os nossos lugares. O jogo começa em cinco minutos e todos já estão com camisas do Liverpool — menos Zayn e Louis —, com bebidas e comidas o suficiente para alimentar um país subdesenvolvido.
Peguei as camisas que Harry jogara na poltrona e lhe entreguei a masculina, vesti a feminina por cima da minha camiseta e amarrei meu casaco na cintura.
Zayn entregou-nos uma bandeja com dois copos gigantes de refrigerante e algumas guloseimas nada saudáveis, mas gostosas.
Quando os jogadores entraram em campo foi uma festa, eu participei dela só por diversão, pois não conhecia nenhum deles. Harry vibrou ao meu lado, assim como os rapazes, Mellie e eu rimos uma para a outra e seguimos o fluxo de animação deles.
O jogo se seguiu emocionante e, francamente, assustador, pois Louis ficou bem bravo quando Liverpool ganhou por 3 a 2.
Nós saímos do estádio por volta das cinco da tarde e rodamos sem rumo por toda a cidade até sentirmos sono o bastante para dormir por 30 horas seguidas; Harry, Mellie, Chase e eu chegamos em casa por volta das onze da noite. Mamãe já estava dormindo, então entramos de fininho e fomos direto para os quartos.
Quando Harry e eu nos vimos sozinhos, na privacidade do meu quarto, escondidos dos olhares alheios e tranquilos para podermos conversar e matar a saudade de um dia longo, a primeira coisa que fizemos foi nos beijar. Pois esse é o contato mais íntimo e gostoso que nos ajuda a manter a sanidade mental e a mentira que estamos sustentando.
Fiquei em pé ao lado da cama e assisti Harry tirar as botas, a jaqueta e a camisa, ele desfilou pelo quarto trajando apenas a calça jeans, que pendia em seus quadris deixando à mostra o elástico de sua cueca boxer — não existe nada mais sexy que isso.
Ao perceber que eu o estava encarando, ele parou no meio do quarto e abriu um sorriso lento e sensual — provavelmente divertido com a minha cara de tola completamente apaixonada —, sorri timidamente para ele e tive de lidar com a linda visão dele andando lentamente em minha direção e tentei controlar o infarto iminente que eu estava prestes a ter.
Harry parou à minha frente, seu corpo há míseros centímetros do meu, ele ainda sorria descaradamente, sutilmente ele enlaçou minha cintura e me puxou contra ele, beijando-me intensamente em seguida. Ele acariciou minha cintura e desceu a mão, trilhando pelas minhas costas até chegar à minha bunda.
Segurei firme em seus braços, tentando equilibrar-me enquanto me apertava contra seu corpo seminu, Harry deu um passo para frente, empurrando-me para trás e me fazendo cair na cama, ele colocou um joelho entre minhas pernas e pairou em cima de mim, acariciando meu rosto com as costas de seus dedos longos e finos.
— Tão linda, minha menina — sussurrou ele, mas acho que falava consigo mesmo.
Harry acariciava meu rosto e olhava-me com uma reverência enervante, seu olhar me lembrou de um ex-namorado que tive antes de conhecê-lo, então, para acabar logo com esse momento estranho, eu o puxei de encontro a mim e o beijei, ele suspirou longamente ao tocar seus lábios nos meus.
O empurrei delicadamente e ele caiu ao meu lado na cama, com uma agilidade incomum eu montei nele e o beijei novamente, ele sorriu entre o beijo e segurou firme em minha cintura.
Senti o membro de Harry se enrijecer embaixo de mim e, para provocá-lo um pouco mais, rebolei lentamente, ele gemeu em resposta e mordeu meu lábio, me fazendo rir e parar de rebolar.
— O que está fazendo, garota, assim eu não vou conseguir me controlar — resmungou ele, apertando minha cintura e pressionando-me contra seu membro duro embaixo da calça jeans.
— E quem disse que eu quero que você se controle? — Falei provocativa, mordiscando o lóbulo de sua orelha, Harry gemeu em resposta.
Harry sentou-se de repente e, com um olhar abrasador, ele enfiou as mãos por baixo da minha camisa, levantando a barra lentamente, segurei a blusa e tirei-a rapidamente, ficando nua da cintura para cima, Harry suspirou e encarou meus seios embasbacado, tive vontade de rir da sua cara de idiota.
— Meu pai do céu — sussurrou ele, com os olhos levemente arregalados. — Que Deus me perdoe, mas eu vou ter que comer minha irmã — balbuciou ele, eu ri e dei-lhe um tapa no braço.
— Idiota, seja um pouco mais romântico — repreendi-o divertida, ele riu e me abraçou, me beijando fortemente.
— Tire a roupa pra mim, baby — pediu ele, sua voz soou mais rouca que o normal, tão rouca e sexy a ponto de molhar calcinhas.
Levantei-me de seu colo lentamente e parei à sua frente, devagar eu desabotoei minha calça jeans e a deslizei por minhas pernas, deixei-a cair aos meus pés e a empurrei pro lado, Harry sorriu maliciosamente e apontou para a minha calcinha, obedeci-o e, lentamente, despi ela, ficando completamente nua.
É incrível a forma como não senti vergonha, talvez seja por conhecer Harry muito bem, mas a forma carnal e desejosa como ele me olhava não me deixava tímida, pelo contrário, me fez querer agradá-lo o máximo possível.
Harry passou a língua pelos lábios, umedecendo-os sensualmente, e sorriu malicioso, ele retirou um anel do dedo e o jogou no chão ao meu lado, então, como se propôs-se um desafio, ele disse:
— Pegue o anel, querida.
Ri para ele e, entendendo sua intensão, virei-me lentamente de costas para ele e abaixei-me para pegar o anel no chão, ouvi-o gemer e levantei-me novamente.
— Boa garota — murmurou ele, segurando minha mão e me puxando para ficar entre suas pernas.
Harry acariciou lentamente meu corpo, suas mãos trilhando todos os lugares: desde a minha cintura até meus seios, então de volta até minha cintura e passando por minhas coxas; o olhar de reverência voltara aos seus olhos, mas dessa vez isso não me incomodava.
Harry tirou suas mãos tempo o suficiente para abrir a braguilha de sua calça jeans e, levantou-se o suficiente para retirá-la, então sentou-se novamente e esticou a mão, segurei-a e ele me ajudou a montar em seu colo novamente.
— O que vai fazer agora, baby? — perguntei docemente, encarando seus lindos olhos verdes, ele sorriu largamente.
— Ah querida, são tantas possibilidades, mas vou mostrar-lhe a que mais me agrada — sussurrou com sua poderosa voz sensual.
Harry trilhou do meu pescoço até meus seios, depositando beijos leves e castos, fazendo-me gemer em seu trajeto, segurei firme em seus braços.
Harry acariciou minha cintura e olhou fixamente para a minha virilha, então percebi que seu olhar estava na minha tatuagem, merda!
— Você tem uma tatuagem? — perguntou abismado.
— Pensei que soubesse — murmurei divertida.
— Não, eu não sabia, e só percebi agora — sussurrou ele, acariciando o pequeno Coração na minha virilha. — É bonita.
— Obrigada.
Sem mais delongas, Harry segurou minhas coxas e levantou-me o suficiente para tirar seu membro para fora da cueca, suspirei ao vê-lo livre e rígido, agora sim eu sei que ele é lindo por completo, inteiramente perfeito.
Harry esticou a mão e pegou um pacotinho laminado que eu não percebi estar ao seu lado antes, com o dente ele o abriu e tirou o preservativo pegajoso de dentro, ajudei-o a vesti-lo e, ansiosa para tê-lo dentro de mim, posicionei-me sobre ele e sentei-me vagarosamente em seu membro, gemendo de satisfação ao acomodá-lo por completo, Harry suspirou e agarrou meus quadris com força.
Harry ajudou-me a manter o ritmo enquanto segurava meus quadris e acariciava-me com palavras lindas, seus beijos doces me faziam derreter mais ainda e, a medida que me aproximava mais da doce sensação de satisfação, eu o apertava mais em meus braços, prendendo-o a mim, querendo jamais soltá-lo.
— Ah, isso baby — gemeu ele em meu ouvindo.
— Harry... — suspirei aumentando a velocidade, mordi seu ombro para controlar a vontade de gemer alto e ele riu.
— Vamos lá, querida — disse e, de repente, virou-nos na cama, ficando em cima de mim e penetrando-me com força e velocidade, foi quando não consegui me controlar e gemi mais alto do que pretendia, ele beijou-me para abafar os gemidos inoportunos de ambos.
Uma sensação gostosa abaixo da minha barriga me tomou de súbito, meus músculos se retesaram em volta de Harry e percebi que estava próxima do meu ápice, relaxei e deixei que a sensação prazerosa me tomasse por inteiro, mais um gemido alto foi abafado por beijos e Harry chegou ao seu ápice junto comigo, apertando forte minha cintura e soltando um grunhido baixo do fundo da garganta.
Harry relaxou o corpo e descansou sobre mim, ofegante e suado, igual a mim, acariciei seus cabelos e respirei fundo, tentando recuperar o fôlego e a consciência.
— Uau! — sussurrou ele ao levantar a cabeça e sorrir para mim. — Você é gostosa pra cacete, querida — brincou depositando um beijo casto em meus lábios.
¹- Doncaster Rovers FC é um time de futebol inglês da cidade de Doncaster. Liverpool Football Club é outro time de futebol inglês, mas da cidade de Liverpool.
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
Um Amor Real
Sinopse
"https://one-direction-picture.blogspot.com/2024/04/um-amor-real-prologo.html">Prólogo
Aiai adoreii continuaaa pleaseee
ResponderExcluirAmei continua por favor
ResponderExcluirCoontinuaa ta pft cara
ResponderExcluirPerfeição
ResponderExcluirMyaaaa vc e d+ kkk q fantasia pelo Harry em? Kkk quer testar comigo kkk ,gostei msm da historia kkk e pq as imagens da Alexandra daddario me bugando por inteiro kkk ela e d+ pra mim kkk
ResponderExcluirMds kkkkkk que vergonha
ExcluirMia, caí de paraquedas aqui kkk e por sinal amei a forma que escreve...Tão dethada, sem falar que entende bem de cenas mais quentes kkkk amei!!
ResponderExcluirEpa, caí kkkk Acabei de postar a sinopse da segunda temporada de We Found Love, confere lá que logo posto o prólogo ;)
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