terça-feira, 28 de julho de 2015

Mini com Louis — P/ Eduarda



O verão em Verona era um dos meus sonhos prediletos. O sol brilhante que ilumina a linda e mais romântica cidade que eu já visitei; as ruas repletas de turistas; casais jovens, velhos e apaixonados, crianças correndo, máquinas fotográficas e óculos escuros para todos os lados.
Fui apaixonada por Verona a minha vida inteira e me apaixonei mais ainda ao por os meus pés ali, a cidade do casal mais conhecido de todos os tempos, Romeu e Julieta.
Trabalhei um ano inteiro para conseguir juntar dinheiro suficiente para viajar para a Itália, e quando consegui meus pais me proibiram de viajar sozinha para um país estrangeiro, como solução eu tive que arrastar o meu irmão mais velho comigo, Travis, e de quebra o mais novo também, Declan, que é um grande bobão, nossa priminha de 5 anos é mais madura que ele.

— Aqui, maninha — disse Trav, me entregando uma casquinha de sorvete de creme.
— Hum, não tinha de flocos? — perguntei fazendo bico, ele riu e passou o braço pelos meus ombros e começamos a andar em direção à Casa de Julieta. Declan seguia mais à frente, cantando duas italianas.
— Não, só creme, milho e framboesa, achei que você ia preferir creme — ele explicou sorridente, meu irmão parecia um modelo desfilando sob o sol com óculos escuros, pele bronzeada e sorriso largo nos lábios, Declan era uma versão mais jovem e imatura de Trav, mas igualmente bonito; eu sou o patinho feio dos três irmãos, eu sei, é deprimente.
— Framboesa também parecia bom, mas creme está ótimo — concordei lambendo o meu sorvete.

Andamos lentamente pelas ruas pitorescas e rústicas de Verona, a cidade é encantadora e muito romântica, seria mais adequado eu estar ali com meu namorado e não com os meus irmãos, mas namorado está em falta e irmãos eu tenho de sobra.
Viramos algumas ruas e finalmente eu vi uma plaquinha com os dizeres: Casa de Julieta, em italiano. Me empolguei e apertei o passo, puxando Trav e Declan comigo, ambos reclamaram, mas me seguiram.

— O que vamos fazer na casa dessa garota, afinal? — resmungou Declan.
— Cale-se, Can. Eu quero tocar a estátua de Julieta Capuleto, dizem que dá sorte no amor — murmurei animada, Trav sorriu e balançou a cabeça, ele é cético em relação ao amor.
— Você deveria fazer o mesmo, Trav, precisa de uma garota para relaxar — provocou Declan.
— Eu vou tocar a estátua, mas não é pelo motivo que você pensa, panaca — resmungou Trav.
— Por qual motivo então? — perguntou Declan, eu ri, já sabendo qual era o motivo.
— Olhe — disse Trav, apontando com a cabeça em direção à estátua de Julieta, homens e mulheres tocavam o seio dela e sorriam para fotos.
— Caramba, eu também quero tirar foto com a Julieta — empolgou-se Declan.
— Vocês são ridículos! — resmunguei revirando os olhos, os dois riram e apressaram o passo para chegar à estátua.

Quando chegamos à estátua, Trav me passou a câmera e já ia para a fila ao lado da estátua, ele e Declan esperaram pacientemente enquanto dois rapazes riam e tocavam os seios da estátua de bronze enquanto um casal tirava foto deles.

— Vamos lá, Liam. Soph não vai te matar por você tocar no peito de uma estátua — convidou um dos rapazes, ele era loiro tinha um sorriso enorme e fascinante, estava genuinamente contente por estar ali, fiquei admirada.
— Acho melhor você tocar também, assim talvez eu possa sair impune dessa — disse o tal Liam para a garota que estava ao seu lado de braços cruzados e um sorriso contido nos lábios.
— Vamos lá, bobão — a garota disse enfim e foi para perto da estátua junto com o namorado, Liam passou a câmera para o rapaz que falou com ele e então ele e a namorada tocaram no seio de Julieta.

Travis já revirava os olhos impacientemente, Declan parecia divertido em ver uma cena tão explícita ao vivo e em plena luz do dia, juro que quase pude ouvir seus pensamentos gritaram algo sobre um ménage com uma estátua de bronze.
Os dois rapazes riam ao tirar a foto do casal e o moreno gritou para o colega:

— É, meu irmão, vocês terão muita sorte juntos.
— Eu sei disso, Louis, mas obrigado mesmo assim — disse Liam.
— Vamos visitar o interior da casa, parem de ser bobos — disse a garota, puxando o namorado pela mão. Travis e Declan enfim puderem se aproximar da Julieta de bronze.

Os rapazes seguiram o casal e o moreno, Louis se não me engano, estava tão distraído olhando as fotos da máquina que demos um encontrão bem doloroso, pois quando eu tentei sair do caminho dele, por reflexo ele também tentou sair da minha frente, e ambos nos chocamos um com o outro.


— Meu Deus, desculpe — murmurei esfregando o meu braço dolorido, ele riu.
— Foi mal, eu que me atrapalhei — ele se desculpou e esfregou o meu braço também, como forma de demonstrar que realmente se sentia culpado.
— Tudo bem, só tente não arrancar o braço de mais ninguém por aqui, eu acho que os italianos são bem esquentadinhos — falei divertida, ele assentiu veemente e arregalou os olhos enquanto sorria.
— Ah, com certeza, são sim!
— Duda, será se dá pra ser hoje? — gritou Declan, revirei os olhos e lhe mandei o dedo do meio, em segui sorri para Louis.
— Me desculpe, preciso cuidar dos meus irmãos — murmurei divertida, ele assentiu e apontou na direção dos amigos.
— E eu preciso tentar não me perder. Tchau Duda — ele acenou e correu para acompanhar o casal e o outro rapaz.
— Duda! — insistiu Declan.
— Merda, Can, vai se ferrar! — resmunguei apontando a câmera para eles.

Depois que todos tiramo fotos com a mão no peito da pobre Julieta, nós decidimos ver o muro da casa dos Capuleto, reza a lenda que quem vem visitar e deixa uma carta no muro terá sorte no amor, assim como quem toca o peito da Julieta de bronze. É claro que essa parte da tradição os rapazes não tiveram a mínima vontade de cumprir, mas eu deixei um curto bilhete no muro.
Estava escrevendo no pequeno pedaço de papel quando senti alguém se aproximar, olhei para os lados e encontrei o Louis olhando por cima do meu ombro, ele sorriu de forma sapeca ao ver que foi pego.

— Então, o que diz aí? — ele perguntou brincalhão.
— Você é curioso, em — ri e prendi o bilhete em uma pedrinha no muro, Louis se inclinou para ler.

Quando acabou de ler a minha mensagem, Louis virou-se para mim, sorriu docemente, e virou-se novamente para o muro, ele rasgou um pedaço em branco de uma folha grande e pegou a caneta que estava em minha mão.

— Eu tenho absoluta certeza que isso dá azar — brinquei quando ele rasgou o papel, ele riu.
— E eu tenho absoluta certeza que vou me arriscar mesmo assim — ele revidou e se concentrou em escrever no pedaço rasgado de papel.

O meu bilhete dizia: "Se alguém me desse a opção de nunca mais te ver ou de casar com você, eu casaria com você!", Louis sorriu ao colar o papel bem embaixo do meu, me inclinei para ler o que ele escreveu.

— Você consegue muitas garotas com frases assim? — perguntei divertida, ele deu de ombros e sorriu docemente.
— É a primeira vez que tento isso, então é você quem vai me dizer — ele cutucou minhas costelas e ergueu as sobrancelhas.

Respirei fundo e, não contendo um sorriso, eu entreguei o meu celular a ele com a agenda aberta para um novo contato, Louis riu e digitou rapidamente o número de telefone dele e me entregou o telefone dele para que eu anotasse o meu número também.
E, sorrindo feito dois idiotas, nós conversamos pelo resto do dia enquanto os nossos amigos conheciam Verona.

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Como há 5 anos antes, cá estou eu em frente ao muro da Casa de Julieta, a única diferença agora é que não estou acompanhada dos meus irmãos, mas sim do meu namorado, que, por coincidência ou não, eu conheci nesse mesmo lugar.
Louis estava tenso, eu percebi assim que saímos da casa de Julieta e fomos ver as mensagens do muro, ele sorria e tentava fazer gracinhas para me fazer rir, mas eu notei suas costas eretas e o nervosismo exalando dele, eu quase fui contagiada por essa tensão, mas decidi relaxar e curtir o nosso aniversário de namoro.
Louis teve a brilhante ideia de comemorar nosso aniversário onde nos conhecemos, Verona é um lugar incrível e eu concordei imediatamente.
Caminhamos para perto do muro e eu notei a anormal pouca movimentação, talvez já estivesse tarde e as pessoas estejam ido embora, mas de qualquer forma é estranho ter tão poucos turistas para ver a sacada e o muro de Julieta.
Eu me lembrei exatamente de onde havia colocado o meu bilhete e Louis havia lido e respondido, ele me levou até lá e eu tive certeza que algo estava errado. Em todo o muro só havia dois pedaços de papéis, e um deles estava rasgado.
Quando pude lê-los eu vi que era o meu bilhete e a resposta de Louis de cinco anos atrás.
Louis sorriu docemente e me puxou para lado, onde tinha mais um bilhete, esse não estava rasgado e estava escrito com a letra de Louis. Quase chorei ao lê-lo:


Eu cobri o rosto e gargalhei, estava tão nervosa que estava rindo à toa, Louis sabia que esse era o meu jeito; ele então me puxou para o lado mais uma vez e eu li o último bilhete.


Eu já tinha a resposta na ponta da língua, antes se quer de ouvir o pedido.

— Me espera no altar? — complementou Louis, com os olhos lacrimejados eu me joguei nos braços dele e gritei centenas de vezes o tão decorado 'Sim'.







Gente, sinceramente, peço desculpa pelos minis horríveis que eu estou fazendo, mas ultimamente a minha imaginação está deprimente.
Bom, lá em cima à direita — embaixo da votação — há três tweets meus, é uma conversa que eu escrevi para a nova fic com o Zayn, eu adorei essa parte, por isso decidi dar essa palhinha pra vocês, espero que gostem =)
Quem ver pode fazer o favor de dar RT ou Favoritar pra mim saber quantas pessoas viram? Obrigada amores.
E Eduarda, espero que goste do mini rsrs


Um comentário:

Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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