sábado, 12 de outubro de 2013
Mini Imagine -
Louis Tomlinson
Louis não consegue entender que somos muito diferentes um do outro, eu sou apenas um balconista de um supermercado em Doncaster, ele é um cantor mundialmente famoso; eu ainda estudo, ele já lota estádios; eu sou simplesmente eu e ele... Bom... Ele é Louis Tomlinson...
A única coisa que temos em comum é a cor dos olhos... Ah, sim, ele também trabalhou como balconista no mesmo supermercado em que eu trabalho, somente isso, nada mais, somos muito diferentes, nunca vai dar certo.
— (Seunome) é sério, me dá uma chance, caramba, confia em mim, eu não vou te abandonar — insistiu ele pela milionésima vez.
— Eu sei que não vai, Boo, mas não dá, é como cometer suicídio, eu não vou encarar suas fãs, eu não quero ser o motivo de tanto ódio, eu não quero ser chamada de interesseira, minha vida está boa assim, não quero a atenção que sua ex-namorada recebeu, não quero ser reconhecida como a atual, Louis, isso é demais pra mim, desculpe mas não dá — expliquei pela enésima vez o motivo pelo qual não poderia aceitar.
— Nós poderíamos ao menos tentar, podemos deixar tudo em segredo, você sabe que podemos, todos vão nos ajudar a esconder isso, ninguém vai saber, eu prometo amor, por favor, vamos tentar — pediu docemente, seus olhos brilhavam tanto quanto os meus.
— Eu não sei, Lucky, eu não tenho certeza disso.
— Por favor princesa, eu sei que podemos.
— Mas e se não der certo?
— Nós podemos tentar, não podemos?
Flashback On:
— Droga (Sn), chegou um cliente, larga esse celular e vai atendê-lo logo — reclamou Drake, meu colega de trabalho.
— Drake, você é um folgado, mas acho que já sabe disso — resmunguei indo em direção ao cliente.
Deixei Drake resmungando e fui atender o garoto de cabelos lisos colados a testa, quase tampando seus olhos, lindos por sinal, verdes iguais aos meus.
— Desculpe, posso ajudar? — perguntei tentando soar simpática.
— Ah, não, quer dizer: sim, bom, eu não sei — murmurou indeciso.
— Se me disser o que está procurando vai ser bem mais fácil — sorri gentilmente pro lindo rapaz a minha frente.
— É que eu só estou dando uma olhada, relembrando, faz quase 6 meses que não venho aqui e estou matando a saudade antes de me mudar — explicou ele.
— Ah tá, e qual o seu nome? — perguntei interessada.
— Louis Tomlinson.
— Mas... Você não é o antigo atendente? — perguntei confusa.
— Sim, sou eu.
— Ah, que legal, sou (Sn), sua substituta — estendi a mão e ele a apertou sorrindo.
— Nossa, prazer em te conhecer (sn) — murmurou surpreso e sorridente.
— Que é isso, o prazer é meu, mas pra onde vai se mudar? — perguntei o guiando até a máquina de café no balcão.
— Eu vou para Londres com uns amigos, estamos começando uma banda e já fechamos contrato — explicou ele e ergueu as sobrancelhas, ele abriu um sorriso encantador.
— Uau, que legal, então conte-me o segredo, porque eu também quero um contrato — brinquei, lhe entreguei o café e ele riu.
— Nós nos inscrevemos pro The X-Factor, na verdade nos conhecemos lá, não passamos no solo e nos juntaram como banda, deu muito certo, ficamos em terceiro lugar na final, mas mesmo assim conseguimos o contrato.
— Caramba, que sorte, Lucky Boy — murmurei impressionada, ele riu novamente.
— É, muita sorte, agora vamos nos mudar pra Londres, pra ficar mais perto da gravadora e de todo o resto — ele sorriu meio forçado.
— Você não que ir, Lucky Boy?
— Não é isso, é que Doncaster é minha casa, vou sentir saudades daqui.
— É, mas você vai voltar, nem que seja quando você for bem famoso, que eu sei que será, você vai conseguir Lucky Boy, já tem meio caminho andado — encorajei-o.
Dei um gole no meu café expresso e ele fez o mesmo, ficamos conversando à tarde inteira, no final bati meu cartão e fomos conversando mais um bocado até minha casa, eu não sabia, mas aquele dia mudou completamente minha vida, naquele dia eu conheci o Lucky Boy, um garoto meigo, engraçado e amável, o garoto predestinado a me
fazer sorrir, conheci também o futuro famoso Louis Tomlinson, um cara guerreiro que lutou pra chegar aonde está hoje.
Depois daquele dia nós mantemos contanto, ele se mudou e eu continuei em Doncaster, trabalhando naquele supermercado, com o tempo foi aparecendo noticias de Louis e da banda, incontáveis vezes eu lhe mandei fotos de revistas que eu via na rua, ou de produtos da banda que chegava no supermercado, perdi as contas de quantas vezes ele me ligou perguntando aonde eu tinha visto as revistas, aonde eu tinha
assistido a entrevista, quando tinha chegado os bonequinhos ou as lancheiras da famosa One Direction.
Ele nunca mudou, pelo menos não comigo, depois de um ano ele começou a namorar uma garota chamada Eleanor Calder, eu assisti as polêmicas desse namoro bem de perto, eu vi como todos achavam que era marketing, ou que ela estava interessada no dinheiro dele, eu presenciei as ameaças de morte e as mensagens de ódio que a Eleanor recebia.
Mas cada dia que se passava eu via menos o Louis, cada vez mais eu falava menos com ele, Eleanor passou a sentir ciúmes de mim e aos poucos ela conseguiu me afastar de Louis, isso foi o que mais me quebrou, no começo ficar sem ele foi torturante, eu já tinha me acostumado a falar com ele todos os dia antes de dormir, eu já tinha me acostumado a mandar fotos sobre a banda para ele, muitas vezes eu me pegava fotografando revistas, a tv, ou os produtos que eu via em vários lugares, eu passei a me controlar e me manter longe do celular.
Mas era cada vez mais dolorido andar na rua, cada vez que eu visitava as irmãs dele, ou cada vez que chegava ao trabalho; em todos os lugares tinha coisas dele, em todas as pessoas tinha algum pequeno detalhe que me fazia chorar de saudade.
Mas um ano se passou, um ano longe dele, dois anos sem vê-lo, não demorou para que o terceiro chegasse, eu não o ligava, nem ele me ligava, então, pouco depois do namoro dele completar 2 anos, ele e Eleanor terminaram, foi quando eu recebi a primeira ligação dele em dois anos, dois longos anos.
Foi difícil retomar tudo, mas em pouco tempo voltamos a ser como éramos antes e eu gostava disso, na verdade eu amava, quer dizer, eu O amava, descobri isso em uma tarde quando ele veio visitar a cidade.
Passamos dois dias juntos, nesse final de semana eu me encontrei e entendi o verdadeiro sentimento que me tomava.
Eu amava Louis, só me dei conta disso quando Eleanor me afastou dele, eu só me dei conta que o amava quando a sua falta me machucou tanto a ponto de ir para cama todas noites, não para dormir e sim para chorar, chorar de saudade, saudade do meu Lucky Boy, do menino engraçado e idiota que desde o começo me fez sorrir, que desde o começo me hipnotizou.
Então, aqui estou eu novamente, olhando nesses mesmo olhos que me hipnotizaram há três anos, e agora ele está esperando uma resposta, apenas uma, à que pode mudar ambas nossas vidas.
— Nós podemos tentar, não podemos? — insistiu ele.
— É... Talvez... Talvez possamos tentar, não é? — concordei, ele abriu um sorriso gigantesco e me abraçou, me beijando em seguida.
Seus lábios ainda me levam ao paraíso, depois de tantos anos continuam com o mesmo sabor, o mesmo gostinho de tentação, um delicioso pecado ambulante.
Marcadores:Louis Tomlinson,Mini Imagine
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
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