terça-feira, 15 de outubro de 2013
"A liberdade é essencial pra mim
Felicidade é essencial pra mim
Se quem eu amo tem amor por mim
Eu sei que ainda estamos longe do fim..."
- Um dia a gente se encontra (Charlie Brown Jr.)
eu- mas, pai, eu quero ir.
Justin- Já chega, Jen, eu já falei e repito, você não vai a essa exposição.
eu- mas vai me ajudar na faculdade de jornalismo, papai, a professora pediu para tirarmos fotos, prepararmos uma matéria sobre essa exposição de carros blindados.
Justin- você não entende, Jennifer, a filha de Justin Timberlake não pode sair sozinha por ai, principalmente ir a uma exposição de carros blindados onde provavelmente terá muitos marginais, é no Brooklyn, filha, você não vai e pronto.
eu- pai, eu tenho que passar nessa matéria, e essa reportagem vai valer 80% da minha nota final, eu tenho que ir, você sabe o quanto essa faculdade significa pra mim, eu já estou quase acabando, papai, estou quase recebendo meu diploma, prometo que quando acabar a faculdade eu vou ficar longe do Brooklyn e de onde o senhor mandar eu ficar longe -implorei.
Justin- não, Jennifer, essa é a minha resposta final, você não vai.
eu- por favor, Justin, por favor, eu vou com um segurança, dois até, mas, por favor, me deixe ir, a menos que queira que eu fuja.
Justin- Jen, você não se atreveria -falou me encarando sério- se você fugir ficará três meses de castigo, sem ver as amigas, sem sair para sociais, sem beber e sem nada, me entendeu?
eu- papai, eu sobrevivo a três meses trancada dentro de casa, mas eu não sobrevivo a uma nota vermelha no meu boletim, essa faculdade é o meu sonho e eu vou termina-la com louvor, não vai ser essa exposição que vai me deixar com nota vermelha, eu vou a essa exposição o senhor querendo ou não.
Justin- tudo bem, você vai, mas vai levar o Steve com você.
eu- tudo bem, obrigada, papai, vou falar com ele agora mesmo, tchau, até as seis -dei um abraço nele e saí correndo atrás do Steve.
Steve é o segurança do meu pai, ele é de completa confiança, é meu amigo e é um cara muito legal, meu pai entrega a vida dele nas mãos do Steve, tanto a dele quanto a minha.
Steve pode até ser o segurança particular do papai, mas passa mais tempo comigo do que com ele, Steve me leva a escola, me busca na escola, me leva para passear, para me divertir, ele é definitivamente tudo pra mim, tudo o que meu pai não é, afinal Justin Timberlake é um cara super ocupado, vive trabalhando e nunca tem tempo pra mim.
Steve é 7 anos mais velho que eu, mas esses 7 anos não impediram os paparazzis de publicarem uma matéria dizendo que "Filha de Justin Timberlake tem um possível caso com seu segurança", meu pai quase surtou quando viu essa reportagem, juro que nunca o vi tão bravo, ele quase mandou Steve embora, mas graças a mim ele continua com o emprego. Na matéria tinha fotos minhas e do Steve, algumas delas estávamos abraçados em momentos de brincadeira, algumas estávamos até quase nos beijando, sempre que saio com Steve é como se estivesse saindo com um amigo, ou até mesmo um namorado, ele não me deixa cair na rotina e sempre busca um jeito de me alegrar, por isso gosto tanto dele.
Encontrei o Steve na garagem limpando o novo carro que foi lhe concedido, era um belíssimo Range Rover preto, lindo demais, vidros fumês bem escuros, bancos espaçosos, é o mais novo bebê do Steve, meu pai deu esse carro para que Steve pudesse sair comigo, já que sair com meu Porsche vermelho não é muito discreto.
eu- oi, Steve -o cumprimente sorridente.
Steve- olá Jen, por que tão feliz?
eu- papai me deixou ir a exposição de carros blindados.
Steve- sério isso? Ele deixou?
eu- uhum, contanto que você vá comigo.
Steve- será um prazer.
eu- mas não quero que você vá com esse terno, vai chamar muito atenção uma garota andando com um cara de terno preto em pleno Brooklyn.
Steve- quer que eu vá como então?
eu- tire o dia de folga, se troque, vista algo normal, estou te convidando para ir comigo a exposição, mas como meu amigo e não meu segurança -ele gargalhou.
Steve- tudo bem, senhorita Kunis, vou me trocar e já volto.
eu- está bem, te encontro aqui.
Ele entrou para dentro de casa e eu também, fui em direção ao meu quarto, tomei um banho rápido e troquei de roupa, peguei a bolsa da minha câmera profissional, pendurei ela em meu ombro e coloquei minha caderneta e o gravador dentro da pequena bolsa.
Cheguei no estacionamento e encontrei o Steve encostado no carro novo me esperando, até que ele fica bem bonito sem o terno negro.
eu- nossa, até que não está mal, Carter.
Steve- não me chama assim, sabe que odeio esse nome.
eu- mas é o seu nome -afirmei entrando no carro.
Steve- meu nome que eu odeio -falou entrando também.
eu- tudo bem então, vamos Steve, não quero me atrasar.
Steve deu partida no carro e seguimos pro Brooklyn, um pouco longe de Long Island City, onde moramos.
Cerca de 30 minutos depois chegamos a exposição, Steve estacionou o carro há uma quadra de distância, pois lá não tinha mais vagas, e saímos do carro.
Seguimos lado a lado conversando e rindo bastante, a multidão começou a aparecer e estava se tornando difícil de andar no meio de tanta gente, por medo de me perder segurei na mão do Steve que estava a minha frente, ele apertou minha mão entrelaçando nossos dedos em resposta ao meu ato.
Quando estávamos olhando os carros eu soltei minha mão da dele e peguei minha câmera, fotografei vários carros, todos muito bonitos, estilosos, alguns rebaixados, outros com vidros bem escuros, alguns já tinham até marcas de tiros, foquei nessas marcas, vão ser boas para a minha matéria, de longe me apaixonei por um carro lindo, blindado, claro, e muito bonito, me lembra o meu Porsche, que é meu bebê.
Corri até o carro, de tão empolgada esqueci de avisar ao Steve pra onde ia, acho que ele veio atrás de mim.
O dono do carro estava encostado no mesmo com os braços cruzados, óculos escuros e olhava em volta muito atento.
eu- com licença, posso tirar uma foto do seu carro? -perguntei mostrando a câmera.
xx- quem é você? -sua voz grossa me assustou.
eu- sou estudante, a foto é para uma matéria da escola.
xx- vai sair no jornal ou algo do tipo?
eu- não, é só pra conseguir minha nota.
xx- tudo bem, pode tirar então -disse se afastando no carro.
Tirei algumas fotos somente do carro, foquei em umas poucas marcas de tiros e depois olhei para o dono do carro, ele tinha uma cara de marginal, porém, muito lindo.
eu- posso tirar uma sua com o carro?
xx- não -olhei pra ele meio pidona e ele respirou fundo- SÓ UMA -falou aparentemente bravo.
eu- ok, obrigado.
Indiquei o local que ele deveria ficar e o mesmo cruzou os braços ficando do mesmo jeito de quando eu havia chegado perto dele, a foto ficou incrível.
eu- muito obrigada, seu nome é?
xx- pra quê quer saber meu nome?
eu- preciso do nome do dono do carro para colocar na legenda da foto.
xx- Liam Payne.
eu- ok, muito obrigada, Liam, você é realmente muito gentil -sorri e o mesmo me encarou sério.
Liam- não foi nada.
Olhei pra trás e não vi o Steve, droga, o perdi, e agora?
eu- ah, que droga.
Liam- o que foi?
eu- perdi meu amigo, que saco.
Liam- liga pra ele.
eu- isso que eu vou fazer -murmurei docemente.
Guardei minha câmera, nem bem coloquei a mão no bolso pra pegar meu celular e escutei barulhos altos e medonhos, são tiros, aqui bem perto, meu Deus, um tiroteio está acontecendo ao meu lado praticamente.
Fiquei imóvel sem saber o que fazer, Liam, que estava um pouco distante, sacou uma arma e ficou com ela em punho, estremeci ao ver a arma na mão dele, ele indicou para mim abaixar e assim eu fiz, me deitei no chão e olhei pra ele novamente, o mesmo indicou com a mão para ir pra trás do carro.
Rastejei igual naqueles treinamentos do exercito, me encostei na lateral do carro e o usei como escudo, meu coração estava a mil, parecia uma bateria sendo tocada em um show de rock, não para de bater(ainda bem, néh).
Liam apareceu ofegante, ele atirava sem parar por cima do carro, escutei ele gritar.
Liam- pra dentro do carro, entra no carro -gritou sem parar de atirar.
eu- tá.
Fiz o que ele mandou, andei abaixada até a porta, abri a mesma e no segundo que me levantei pra entrar senti algo queimar em meu braço me fazendo cair sentada novamente.
Liam- droga, droga, que merda, entra, vai -me ajudou a levantar e entrar no carro.
Ele deu a volta no carro ainda atirando, sem medo algum, ele estava com um colete a prova de balas, por isso estava tão confiante.
Ele entrou no carro ainda atirando, eu estava abaixada, segurando meu braço atingido por uma bala, doía tanto que achei que iria morrer ali.
Ele deu partida no carro e saímos dali cantando pneu, nesse momento eu me lembrei de Steve, sei que ele sabe se proteger, mas será se ele está me procurando? É isso que eu temo, ele pode ser louco a ponto de sair no meio desse tiroteio a minha procura, preciso falar com ele.
Me levantei e olhei pro Liam, ele respirava ofegante com os olhos vidrados na estrada e a arma em uma das mãos.
eu- larga essa arma, Liam -implorei tremendo.
Liam- como está o braço?
eu- doendo.
Liam- vou cuidar disso.
eu- preciso ir ao hospital.
Liam- não pode, não enquanto estiver comigo.
eu- o que você é, afinal? Por que tem tanto medo de ser exposto?
Liam- eu sou um bandido, garota, sou da gangue do Tomlinson.
eu- L-L-Louis Tomlinson? -perguntei apavorada.
Liam- esse mesmo, agora amarra isso no seu braço para estancar o sangue -falou jogando uma bandana no meu colo, em nenhum momento ele tirava os olhos da pista.
Enquanto amarrava a bandana escutei um apito, ele tirou um nextel do bolso e começou a falar.
Liam- pode falar, chefe.
"chefe"- vem pro galpão, a barra esquentou na exposição.
Liam- eu sei, estou a caminho daí.
"chefe"- não demora e cuidado, já estão todos aqui.
Liam- pode deixar, vou despistar os "gaviões"
Acho que por "gaviões" ele quis dizer policiais, pois havia um carro nos seguindo desde que saímos do local da exposição
Liam dirigia a toda velocidade me fazendo remexer sem parar no banco, foi um sacrifício para amarrar a bandana.
eu- tenho que ligar pro meu se... amigo -falei após amarrar a bandana.
Peguei meu celular e essa foi a primeira vez que ele olhou pra mim, logo em seguida ele arrancou o celular da minha mão e o jogou pela janela.
eu- ei, o que pensa que está fazendo? Esse era o meu celular -falei brava.
Liam- abaixa o tom -falou ríspido- podem nos rastrear se você estiver com aquilo.
eu- você está me sequestrando, por acaso?
Liam- não, só estou cuidando da segurança do nosso esconderijo.
eu- isso é ridículo, eu preciso falar com o meu segurança.
Liam- não era amigo?
eu- ele é meu seguramigo -disse e ele riu.
Liam- ele é o que?
eu- ele é meu segurança e amigo, por quê?
Liam- porque precisa de um segurança?
eu- porque a Filha de Justin Timberlake não pode sair por ai sozinha -falei imitando a voz do meu pai.
Liam- f-filha de quem?
eu- Justin Timberlake, não conhece?
Liam- você é filha dele? Isso é sério?
eu- sim, não acredita?
Liam- qual seu nome?
eu- Jen Kunis.
Liam- ah tá, então por que não tem o sobrenome do seu pai?
eu- porque eu uso o sobrenome da minha mãe, quer dizer, madrasta.
Liam- e quem é sua madrasta? -falou ainda encarando a estrada.
eu- Mila Kunis.
Liam- aquela atriz?
eu- exatamente.
Liam- é sério isso? Sua família toda é famosa?
eu- não, quer dizer, toda a família não, só a minha tia, que é atriz, e meu primo, que é cantor.
Liam- e quem são eles? Megan Fox e Justin Bieber? -debochou, rindo pelo nariz.
eu- não, idiota.
Liam- olha como fala -falou grosso.
eu- tá, tudo bem, desculpa.
Liam- quem são eles? -insistiu na pergunta.
eu- minha tia é a Leightoon Meester e meu primo é o Austin Mahone -ele riu novamente, não entendi porquê.
Liam- tá brincando comigo, néh?
eu- não, por que estaria?
Liam- podemos conseguir uma boa grana em você, uma menina riquinha, família riquinha, você deve valer uma nota -falou debochado.
eu- ei, eu não sou um objeto a ser vendido, idiota.
Liam- olha como fala, garota -gritou enfurecido.
eu- olha como fala você, não sou um objeto em um leilão, sou uma pessoa e se você não está me sequestrando por que quer dinheiro?
Liam- relaxa, gatinha, não tô te sequestrando, só tava zoando com você.
eu- aai -resmunguei- meu braço tá doendo.
Liam- engraçado, não doeu quando me chamou de idiota.
eu- porque você me deixou irritada e esqueci que estava doendo, mas agora tá doendo muito.
Liam- relaxa, já chegamos -disse e parou o carro bruscamente.
Um portão enorme foi aberto e ele acelerou o carro, já lá dentro fiquei de queixo caído, muros enormes tampavam a visão de uma casa luxuosa, carros deslumbrantes e rapazes armados.
Esses caras vivem bem, devem roubar muito dinheiro para conseguir isso tudo.
eu- eu ainda preciso ligar pro meu amigo -insisti.
Liam- toma, liga e avisa que você chega em casa à noite -falou me entregando o celular.
eu- tá bem.
Disquei o numero do Steve e não demorou para que ele atendesse.
Ligação On:
Steve- seja lá quem for, eu não posso atender agora -falou ríspido.
eu- sou eu, Steve.
S- Jennifer, onde você tá?
eu- tive que me esconder, um amigo me ajudou a fugir dos tiros, mas eu estou bem, à noite eu volto pra casa.
S- não posso chegar em casa sem você, seu pai vai me matar.
eu- diz pra ele que você me deixou na casa da Cat, ele vai acreditar, seja convincente, Carter.
S- você está bem?
eu- não se preocupe, eu tô bem, agora eu tenho que ir.
S- se cuida, qualquer coisa me liga.
eu- tá bom, beijo.
Ligação Off.
Liam me olhou impaciente e pegou o celular da minha mão, cara agressivo.
Bufei e saí do carro, ele fez a mesma coisa.
Liam- espera garota, não pode sair assim, se esses caras pensam que você é uma policial ou algo do tipo eles te metem bala e te tiram daqui no saco preto -falou e saiu andando.
eu- Liam -o repreendi.
Liam- o que foi, garota?
eu- e meu braço? Tá doendo, sabia?!
Liam- arr, vem comigo -reclamou e eu fui atrás dele.
Meu braço ardia, queimava, doía, nem bem sei o que sentia, só sei que era doloroso ficar com aquela bandana e até mesmo tocar em meu braço.
eu- Liam -resmunguei.
Liam- o que foi? -perguntou seco.
eu- eu vou morrer -brinquei e ele riu.
Liam- relaxa, você ainda tá Longe do fim.
Entramos na enorme casa e o Liam me mandou sentar no sofá, ele foi lá pra dentro e voltou pouco depois com uma maleta em mãos.
Liam- vou cuidar disso rapidinho, vai doer um pouco, mas não tanto quanto tá doendo agora -falou tirando uma siringa de dentro da maleta.
eu- o que é isso? E como sabe a dor que estou sentindo?
Liam- É anestesia, vou ter que tirar essa bala do seu braço, você não aguentaria sem isso, e eu sei porque eu já fui baleado, diversas vezes.
eu- então tá.
Ele aproximou a agulha do meu braço e eu observava a tudo atentamente, senti um picada dolorosa próximo ao meu ombro e acima do ferimento.
Em questão de minutos eu já não sentia meu braço, olhava pra ele, via ele, mas não sentia ele, Liam colocou luvas e pegou umas ferramentas de médico, muito estranho, mas tudo bem.
Só de ver ele enfiando aquele negócio no meu braço já senti vontade de vomitar, o sangue foi só uma desculpa a mais, olhei para o lado oposto para não vê-lo retirar a bala que estava alojada em meu braço esquerdo.
Ele deixou as coisas em cima de uma mesinha e voltou a procurar algo dentro da maleta, tirou da mesma uma agulha e linha, daquelas que médicos usam parar dar pontos, enquanto ele costurava o meu braço eu o olhava atentamente.
eu- como sabe tanto a respeito de enfermagem?
Liam- aprendi com a vida, desde os 17 anos que eu tô nessa vida de crimes, eu e meus amigos sempre cuidamos uns dos outros, ou apreendia ou morria.
eu- nossa, que tenso, mas você é muito bom nisso.
Liam- valeu -ele finalizou- e pronto, coloca isso, seu braço vai voltar em mais ou menos uns 20 minutos -disse me entregando uma faixa parecida com uma tipóia.
Coloquei a faixa em volta do braço e prendi no pescoço para dar apoio ao braço que eu não sentia.
Ele limpou aquelas coisas, colocou-as dentro da maleta e foi guardá-las em seguida, enquanto ele estava lá dentro quatro caras desceram as escadas conversando, todos me davam medo, com cara de bravos e jeito de marginais, nunca pensei que me envolveria com gente assim.
xx- o Liam já chegou? -perguntou o cara loiro.
Hi guys...
Poxa, recebi só dois comentários na Sinopse, que aconteceu?
Estou esperando, o que acharam?
Gostaram? Bom, espero que sim.
Comecei a escrever essa fic no comecinho de Glat,
já tenho uns 10 caps. prontos.
Mas, vou postar aos poucos porque, como sabem, estou trabalhando
e tenho que economizar caps.
Volto com o próx. cap. na quinta.
kisses minhas divas, comentem pleasee <33
Steve pode até ser o segurança particular do papai, mas passa mais tempo comigo do que com ele, Steve me leva a escola, me busca na escola, me leva para passear, para me divertir, ele é definitivamente tudo pra mim, tudo o que meu pai não é, afinal Justin Timberlake é um cara super ocupado, vive trabalhando e nunca tem tempo pra mim.
Steve é 7 anos mais velho que eu, mas esses 7 anos não impediram os paparazzis de publicarem uma matéria dizendo que "Filha de Justin Timberlake tem um possível caso com seu segurança", meu pai quase surtou quando viu essa reportagem, juro que nunca o vi tão bravo, ele quase mandou Steve embora, mas graças a mim ele continua com o emprego. Na matéria tinha fotos minhas e do Steve, algumas delas estávamos abraçados em momentos de brincadeira, algumas estávamos até quase nos beijando, sempre que saio com Steve é como se estivesse saindo com um amigo, ou até mesmo um namorado, ele não me deixa cair na rotina e sempre busca um jeito de me alegrar, por isso gosto tanto dele.
Encontrei o Steve na garagem limpando o novo carro que foi lhe concedido, era um belíssimo Range Rover preto, lindo demais, vidros fumês bem escuros, bancos espaçosos, é o mais novo bebê do Steve, meu pai deu esse carro para que Steve pudesse sair comigo, já que sair com meu Porsche vermelho não é muito discreto.
eu- oi, Steve -o cumprimente sorridente.
Steve- olá Jen, por que tão feliz?
eu- papai me deixou ir a exposição de carros blindados.
Steve- sério isso? Ele deixou?
eu- uhum, contanto que você vá comigo.
Steve- será um prazer.
eu- mas não quero que você vá com esse terno, vai chamar muito atenção uma garota andando com um cara de terno preto em pleno Brooklyn.
Steve- quer que eu vá como então?
eu- tire o dia de folga, se troque, vista algo normal, estou te convidando para ir comigo a exposição, mas como meu amigo e não meu segurança -ele gargalhou.
Steve- tudo bem, senhorita Kunis, vou me trocar e já volto.
eu- está bem, te encontro aqui.
Ele entrou para dentro de casa e eu também, fui em direção ao meu quarto, tomei um banho rápido e troquei de roupa, peguei a bolsa da minha câmera profissional, pendurei ela em meu ombro e coloquei minha caderneta e o gravador dentro da pequena bolsa.
Cheguei no estacionamento e encontrei o Steve encostado no carro novo me esperando, até que ele fica bem bonito sem o terno negro.
eu- nossa, até que não está mal, Carter.
Steve- não me chama assim, sabe que odeio esse nome.
eu- mas é o seu nome -afirmei entrando no carro.
Steve- meu nome que eu odeio -falou entrando também.
eu- tudo bem então, vamos Steve, não quero me atrasar.
Steve deu partida no carro e seguimos pro Brooklyn, um pouco longe de Long Island City, onde moramos.
Cerca de 30 minutos depois chegamos a exposição, Steve estacionou o carro há uma quadra de distância, pois lá não tinha mais vagas, e saímos do carro.
Seguimos lado a lado conversando e rindo bastante, a multidão começou a aparecer e estava se tornando difícil de andar no meio de tanta gente, por medo de me perder segurei na mão do Steve que estava a minha frente, ele apertou minha mão entrelaçando nossos dedos em resposta ao meu ato.
Quando estávamos olhando os carros eu soltei minha mão da dele e peguei minha câmera, fotografei vários carros, todos muito bonitos, estilosos, alguns rebaixados, outros com vidros bem escuros, alguns já tinham até marcas de tiros, foquei nessas marcas, vão ser boas para a minha matéria, de longe me apaixonei por um carro lindo, blindado, claro, e muito bonito, me lembra o meu Porsche, que é meu bebê.
Corri até o carro, de tão empolgada esqueci de avisar ao Steve pra onde ia, acho que ele veio atrás de mim.
O dono do carro estava encostado no mesmo com os braços cruzados, óculos escuros e olhava em volta muito atento.
eu- com licença, posso tirar uma foto do seu carro? -perguntei mostrando a câmera.
xx- quem é você? -sua voz grossa me assustou.
eu- sou estudante, a foto é para uma matéria da escola.
xx- vai sair no jornal ou algo do tipo?
eu- não, é só pra conseguir minha nota.
xx- tudo bem, pode tirar então -disse se afastando no carro.
Tirei algumas fotos somente do carro, foquei em umas poucas marcas de tiros e depois olhei para o dono do carro, ele tinha uma cara de marginal, porém, muito lindo.
eu- posso tirar uma sua com o carro?
xx- não -olhei pra ele meio pidona e ele respirou fundo- SÓ UMA -falou aparentemente bravo.
eu- ok, obrigado.
Indiquei o local que ele deveria ficar e o mesmo cruzou os braços ficando do mesmo jeito de quando eu havia chegado perto dele, a foto ficou incrível.
eu- muito obrigada, seu nome é?
xx- pra quê quer saber meu nome?
eu- preciso do nome do dono do carro para colocar na legenda da foto.
xx- Liam Payne.
eu- ok, muito obrigada, Liam, você é realmente muito gentil -sorri e o mesmo me encarou sério.
Liam- não foi nada.
Olhei pra trás e não vi o Steve, droga, o perdi, e agora?
eu- ah, que droga.
Liam- o que foi?
eu- perdi meu amigo, que saco.
Liam- liga pra ele.
eu- isso que eu vou fazer -murmurei docemente.
Guardei minha câmera, nem bem coloquei a mão no bolso pra pegar meu celular e escutei barulhos altos e medonhos, são tiros, aqui bem perto, meu Deus, um tiroteio está acontecendo ao meu lado praticamente.
Fiquei imóvel sem saber o que fazer, Liam, que estava um pouco distante, sacou uma arma e ficou com ela em punho, estremeci ao ver a arma na mão dele, ele indicou para mim abaixar e assim eu fiz, me deitei no chão e olhei pra ele novamente, o mesmo indicou com a mão para ir pra trás do carro.
Rastejei igual naqueles treinamentos do exercito, me encostei na lateral do carro e o usei como escudo, meu coração estava a mil, parecia uma bateria sendo tocada em um show de rock, não para de bater
Liam apareceu ofegante, ele atirava sem parar por cima do carro, escutei ele gritar.
Liam- pra dentro do carro, entra no carro -gritou sem parar de atirar.
eu- tá.
Fiz o que ele mandou, andei abaixada até a porta, abri a mesma e no segundo que me levantei pra entrar senti algo queimar em meu braço me fazendo cair sentada novamente.
Liam- droga, droga, que merda, entra, vai -me ajudou a levantar e entrar no carro.
Ele deu a volta no carro ainda atirando, sem medo algum, ele estava com um colete a prova de balas, por isso estava tão confiante.
Ele entrou no carro ainda atirando, eu estava abaixada, segurando meu braço atingido por uma bala, doía tanto que achei que iria morrer ali.
Ele deu partida no carro e saímos dali cantando pneu, nesse momento eu me lembrei de Steve, sei que ele sabe se proteger, mas será se ele está me procurando? É isso que eu temo, ele pode ser louco a ponto de sair no meio desse tiroteio a minha procura, preciso falar com ele.
Me levantei e olhei pro Liam, ele respirava ofegante com os olhos vidrados na estrada e a arma em uma das mãos.
eu- larga essa arma, Liam -implorei tremendo.
Liam- como está o braço?
eu- doendo.
Liam- vou cuidar disso.
eu- preciso ir ao hospital.
Liam- não pode, não enquanto estiver comigo.
eu- o que você é, afinal? Por que tem tanto medo de ser exposto?
Liam- eu sou um bandido, garota, sou da gangue do Tomlinson.
eu- L-L-Louis Tomlinson? -perguntei apavorada.
Liam- esse mesmo, agora amarra isso no seu braço para estancar o sangue -falou jogando uma bandana no meu colo, em nenhum momento ele tirava os olhos da pista.
Enquanto amarrava a bandana escutei um apito, ele tirou um nextel do bolso e começou a falar.
Liam- pode falar, chefe.
"chefe"- vem pro galpão, a barra esquentou na exposição.
Liam- eu sei, estou a caminho daí.
"chefe"- não demora e cuidado, já estão todos aqui.
Liam- pode deixar, vou despistar os "gaviões"
Acho que por "gaviões" ele quis dizer policiais, pois havia um carro nos seguindo desde que saímos do local da exposição
Liam dirigia a toda velocidade me fazendo remexer sem parar no banco, foi um sacrifício para amarrar a bandana.
eu- tenho que ligar pro meu se... amigo -falei após amarrar a bandana.
Peguei meu celular e essa foi a primeira vez que ele olhou pra mim, logo em seguida ele arrancou o celular da minha mão e o jogou pela janela.
eu- ei, o que pensa que está fazendo? Esse era o meu celular -falei brava.
Liam- abaixa o tom -falou ríspido- podem nos rastrear se você estiver com aquilo.
eu- você está me sequestrando, por acaso?
Liam- não, só estou cuidando da segurança do nosso esconderijo.
eu- isso é ridículo, eu preciso falar com o meu segurança.
Liam- não era amigo?
eu- ele é meu seguramigo -disse e ele riu.
Liam- ele é o que?
eu- ele é meu segurança e amigo, por quê?
Liam- porque precisa de um segurança?
eu- porque a Filha de Justin Timberlake não pode sair por ai sozinha -falei imitando a voz do meu pai.
Liam- f-filha de quem?
eu- Justin Timberlake, não conhece?
Liam- você é filha dele? Isso é sério?
eu- sim, não acredita?
Liam- qual seu nome?
eu- Jen Kunis.
Liam- ah tá, então por que não tem o sobrenome do seu pai?
eu- porque eu uso o sobrenome da minha mãe, quer dizer, madrasta.
Liam- e quem é sua madrasta? -falou ainda encarando a estrada.
eu- Mila Kunis.
Liam- aquela atriz?
eu- exatamente.
Liam- é sério isso? Sua família toda é famosa?
eu- não, quer dizer, toda a família não, só a minha tia, que é atriz, e meu primo, que é cantor.
Liam- e quem são eles? Megan Fox e Justin Bieber? -debochou, rindo pelo nariz.
eu- não, idiota.
Liam- olha como fala -falou grosso.
eu- tá, tudo bem, desculpa.
Liam- quem são eles? -insistiu na pergunta.
eu- minha tia é a Leightoon Meester e meu primo é o Austin Mahone -ele riu novamente, não entendi porquê.
Liam- tá brincando comigo, néh?
eu- não, por que estaria?
Liam- podemos conseguir uma boa grana em você, uma menina riquinha, família riquinha, você deve valer uma nota -falou debochado.
eu- ei, eu não sou um objeto a ser vendido, idiota.
Liam- olha como fala, garota -gritou enfurecido.
eu- olha como fala você, não sou um objeto em um leilão, sou uma pessoa e se você não está me sequestrando por que quer dinheiro?
Liam- relaxa, gatinha, não tô te sequestrando, só tava zoando com você.
eu- aai -resmunguei- meu braço tá doendo.
Liam- engraçado, não doeu quando me chamou de idiota.
eu- porque você me deixou irritada e esqueci que estava doendo, mas agora tá doendo muito.
Liam- relaxa, já chegamos -disse e parou o carro bruscamente.
Um portão enorme foi aberto e ele acelerou o carro, já lá dentro fiquei de queixo caído, muros enormes tampavam a visão de uma casa luxuosa, carros deslumbrantes e rapazes armados.
Esses caras vivem bem, devem roubar muito dinheiro para conseguir isso tudo.
eu- eu ainda preciso ligar pro meu amigo -insisti.
Liam- toma, liga e avisa que você chega em casa à noite -falou me entregando o celular.
eu- tá bem.
Disquei o numero do Steve e não demorou para que ele atendesse.
Ligação On:
Steve- seja lá quem for, eu não posso atender agora -falou ríspido.
eu- sou eu, Steve.
S- Jennifer, onde você tá?
eu- tive que me esconder, um amigo me ajudou a fugir dos tiros, mas eu estou bem, à noite eu volto pra casa.
S- não posso chegar em casa sem você, seu pai vai me matar.
eu- diz pra ele que você me deixou na casa da Cat, ele vai acreditar, seja convincente, Carter.
S- você está bem?
eu- não se preocupe, eu tô bem, agora eu tenho que ir.
S- se cuida, qualquer coisa me liga.
eu- tá bom, beijo.
Ligação Off.
Liam me olhou impaciente e pegou o celular da minha mão, cara agressivo.
Bufei e saí do carro, ele fez a mesma coisa.
Liam- espera garota, não pode sair assim, se esses caras pensam que você é uma policial ou algo do tipo eles te metem bala e te tiram daqui no saco preto -falou e saiu andando.
eu- Liam -o repreendi.
Liam- o que foi, garota?
eu- e meu braço? Tá doendo, sabia?!
Liam- arr, vem comigo -reclamou e eu fui atrás dele.
Meu braço ardia, queimava, doía, nem bem sei o que sentia, só sei que era doloroso ficar com aquela bandana e até mesmo tocar em meu braço.
eu- Liam -resmunguei.
Liam- o que foi? -perguntou seco.
eu- eu vou morrer -brinquei e ele riu.
Liam- relaxa, você ainda tá Longe do fim.
Entramos na enorme casa e o Liam me mandou sentar no sofá, ele foi lá pra dentro e voltou pouco depois com uma maleta em mãos.
Liam- vou cuidar disso rapidinho, vai doer um pouco, mas não tanto quanto tá doendo agora -falou tirando uma siringa de dentro da maleta.
eu- o que é isso? E como sabe a dor que estou sentindo?
Liam- É anestesia, vou ter que tirar essa bala do seu braço, você não aguentaria sem isso, e eu sei porque eu já fui baleado, diversas vezes.
eu- então tá.
Ele aproximou a agulha do meu braço e eu observava a tudo atentamente, senti um picada dolorosa próximo ao meu ombro e acima do ferimento.
Em questão de minutos eu já não sentia meu braço, olhava pra ele, via ele, mas não sentia ele, Liam colocou luvas e pegou umas ferramentas de médico, muito estranho, mas tudo bem.
Só de ver ele enfiando aquele negócio no meu braço já senti vontade de vomitar, o sangue foi só uma desculpa a mais, olhei para o lado oposto para não vê-lo retirar a bala que estava alojada em meu braço esquerdo.
Ele deixou as coisas em cima de uma mesinha e voltou a procurar algo dentro da maleta, tirou da mesma uma agulha e linha, daquelas que médicos usam parar dar pontos, enquanto ele costurava o meu braço eu o olhava atentamente.
eu- como sabe tanto a respeito de enfermagem?
Liam- aprendi com a vida, desde os 17 anos que eu tô nessa vida de crimes, eu e meus amigos sempre cuidamos uns dos outros, ou apreendia ou morria.
eu- nossa, que tenso, mas você é muito bom nisso.
Liam- valeu -ele finalizou- e pronto, coloca isso, seu braço vai voltar em mais ou menos uns 20 minutos -disse me entregando uma faixa parecida com uma tipóia.
Coloquei a faixa em volta do braço e prendi no pescoço para dar apoio ao braço que eu não sentia.
Ele limpou aquelas coisas, colocou-as dentro da maleta e foi guardá-las em seguida, enquanto ele estava lá dentro quatro caras desceram as escadas conversando, todos me davam medo, com cara de bravos e jeito de marginais, nunca pensei que me envolveria com gente assim.
xx- o Liam já chegou? -perguntou o cara loiro.
Hi guys...
Poxa, recebi só dois comentários na Sinopse, que aconteceu?
Estou esperando, o que acharam?
Gostaram? Bom, espero que sim.
Comecei a escrever essa fic no comecinho de Glat,
já tenho uns 10 caps. prontos.
Mas, vou postar aos poucos porque, como sabem, estou trabalhando
e tenho que economizar caps.
Volto com o próx. cap. na quinta.
kisses minhas divas, comentem pleasee <33
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
Um Amor Real
Sinopse
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estáá otimooooooooooooooooooooooooooo continuaaa <3
ResponderExcluirContinua, linda!! *~*
ResponderExcluir#Káh
ta perfeito como sempre, e minha conta deu pau, mais eu sou a dani ta??
ResponderExcluirvou ser obrigada a postar em anonimo, mais vou assinar em baixo ta??
#Danii
continua u.u
ResponderExcluir#beahh