sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
"Ele sabe sobre você em todos os sentidos
Ele memorizou cada parte de seu corpo
Dentro e fora, garota, da cabeça aos pés
Yeah, ele sabe tudo que tem para saber..."
— Vamos nos concentrar no significado bom dessa linda rosa — murmurou Louis —, ela é um símbolo de mistério, esperança e paixão; sem falar que preto é a sua cor favorita, esse é um bônus há mais — brincou Louis.
Ele esticou a mão e, com um cuidado extremo, pegou uma rosa negra do cesto; ele a admirou por alguns segundos, sorriu largamente e me entregou a rosa de Halfeti.
— É tão linda, querido — sussurrei admirada, ele assentiu.
— Sim, é sim, e rara, muito rara mesmo — falou ele.
As rosas de Halfeti, ou Siyah Gul, são lindas rosas negras tão raras e tão belas que estão praticamente em extinção. Mas algumas ainda são cultivadas em estufas na pequena aldeia Halfeti, na Turquia.
Louis e eu concordamos em passar nossa lua-de-mel na Turquia, pois é um lugar lindo, e ao visitar a aldeia o nosso guia-turística nos falou sobre as rosas, Louis ficou tão encantando quanto eu e decidimos que devíamos ver essas rosas.
— Aqui é lindo demais, não é? — murmurou Louis, encantado com a beleza ao nosso redor.
— Sim, é perfeito, eu diria que parece muito com a Grécia, principalmente o mar ao redor da aldeia — falei admirando a rosa em minhas mãos.
— Com certeza, aquele mar é incrível — concordou ele. — Podemos ir nadar agora, o que acha?
— Mas não trouxemos roupa de banho — murmurei encarando-o, ele sorriu travesso.
— O guia-turístico me indicou um lugar onde muitos não conhecem, podemos ter privacidade lá — falou docemente me abraçando e beijando meu pescoço, sorri ao entender o seu recado.
— Pode ser divertido — brinquei.
— Ótimo, vamos então.
Louis seguiu me puxando pelas ruas pequenas de Halfeti, vimos construções antigas, jardins bonitos, casas pequenas. A aldeia em si é muito bonita.
A rua foi perdendo o número de prédios e casas, até que só se via casas na distância de um quilometro de uma para outra, a floresta se tornou mais densa e encontramos rios por todo lado, Louis parecia saber muito bem aonde estava indo, não me surpreenderia se ele tivesse vindo procurar esse lugar ontem quando chegamos.
A trilha estreita nos levou até uma linda queda d'água, a água era cristalina e o clima era tão fresco e refrescante que quase livrei-me de toda a roupa e pulei na água, mas eu não sabia o quão fundo era, então esperei Louis tomar a iniciativa.
Louis tirou toda a roupa, ficando gloriosamente nu, perdi algum tempo o admirando e só quando ele acenou a mão diante do meu rosto foi que despertei e comecei a me despir.
Louis entrou vagarosamente na água e estendeu a mão para me ajudar, demorando seus olhos tempo demais em meu corpo e não conseguindo esconder um sorriso travesso, ah, esse meu marido!
Seguimos de mãos dadas até o meio do lago que se formava em baixo da cascata de água cristalina, comecei a afundar conforme avançávamos em direção a cascata, a água já batia um pouco acima dos ombros de Louis quando tive de me apoiar nele para não ser completamente coberta.
Louis envolveu seus braços ao redor da minha cintura e eu entrelacei minhas pernas ao redor da dele, enroscando-me nele e o beijando em seguida, ele riu e abraçou-me, prendendo-me ao seu corpo o máximo possível.
— Eu me lembro que há quase seis anos atrás nós demos nosso primeiro beijo em uma queda d'água como essa, em Buxton, foi quando tudo começou — sussurrou ele, se afastando o suficiente para me olhar nos olhos, sorri descaradamente e o selei rapidamente.
— Sim, foi quando você me livrou do casamento iminente ao qual eu estava me prendendo, agradeço a Deus por ter te colocado no meu caminho, querido — murmurei acariciando seus cabelos molhados.
— Ainda bem que não desisti de você quando Justin me ameaçou naquele elevador — falou divertido, arregalei meus olhos, surpresa com a notícia.
— Ele te ameaçou?
— Sim, quando nos conhecemos, parece que não consegui me controlar e acabei te admirando mais que o necessário, o magnata ficou com ciúmes e me interceptou depois que você saiu do elevador, aquele pequeno discurso dele só me deu mais vontade de correr atrás da bela noiva do meu sócio — contou divertido.
— Você é louco — falei entre risos.
— "Quero que você tire a merda dos seus olhos da minha noiva, entendeu? Você e seus irmãos podem ser meus sócios, podem até ser meus amigos fora deste prédio, mas tem uma coisa que eu não admito e essa coisa é você pregando a merda dos seus olhos na minha garota, entendeu?" — falou Louis, imitando uma voz grossa e brava, encarei-o pasma e em seguida caí na gargalhada, ainda incrédula por Justin ter dito algo do tipo. — Gravei essas palavras em minha mente desde aquele dia, pois eu sabia que aquela era uma ameaça da qual eu não poderia ignorar, uma ameaça que me conduziu direto para o meu futuro com você — sussurrou docemente, ele arrastou seus lábios levemente nos meus, em seguida mordeu meu lábio.
— Ainda bem que você não desistiu — confessei divertida, ele riu.
— Ainda bem que pensa assim, sra. Harper.
Esse curto diálogo me fez lembrar de Justin, não o vejo há quase três anos, ela anda bem, já saiu da clínica psiquiátrica e se aposentou, leva uma vida ótima em Derbyshire, segundo Harry diz.
Harry está muito feliz com Dane, ambos adotaram um bebê no ano passado e são ótimos pais, é tão inspirador o modo como ambos enfrentam todo o preconceito e seguem de cabeça erguida criando a linda Annabeth. Harry e Dane dizem que ela se chama Anna em homenagem a mim, por eu ter apresentado os dois ter apoiado o relacionamento deles desde o começo, sou madrinha da pequena e passo o máximo de tempo possível com eles, assim como com Lia, Sara e seus namorados — e irmãos do Louis —, Niall e Liam.
Louis tirou-me de meus pensamentos quando ele afundou na água levando-me junto, me assustei, mas prendi a respiração e mergulhei com ele, nadamos juntos afim de volta à superfície.
Respirei fundo e o beijei, ele riu e me abraçou mais forte.
— Às vezes você se esquece completamente da minha presença e me abandona — falou ele divertido. — Um centavo pelos seus pensamentos, sra. Harper — provocou Louis.
— Nada demais, querido, apenas lembrando de bobagens — murmurei mudando de assunto.
— Sabe, é uma boa hora para falarmos sobre filhos — provocou Louis, enquanto girávamos em círculos pela água, agarrados um ao outro.
— Não começa, Louis, acabamos de nos casar, tenha calma — repreendi-o, ele riu.
— Fala sério, Anna, você me enrolou por cinco anos até finalmente me dizer sim, vai enrolar mais cinco para termos o nosso primeiro filho? — resmungou ele. — Parece que damos dois passos para frente e três para trás, eu não te entendo — murmurou abraçando minha cintura e beijando meu pescoço.
— Paciência gafanhoto, tudo a seu tempo, somos jovens e recém-casados, tenha um pouco de fé, um dia chegaremos lá — garanti, ele riu.
— Ai, aonde vamos parar se você continuar me enrolando eternamente? — provocou ele.
— Vamos chegar a algum lugar, confie em mim.
— Eu confio cegamente em você, querida. E acho que teremos uma jornada linda pela frente — murmurou depositando beijos da minha orelha até o meu queixo.
— Sim, teremos com certeza.
Nem ao menos notei que Louis nos guiara até embaixo da queda d'água, ele colocou-nos embaixo da água fria e abracei-o mais forte, fazendo-o rir.
Fizemos amor embaixo da cascata de água cristalina, apaixonadamente e calmamente, nos amando a cada toque, como na primeira vez e todas as vezes desde então...
"Ele nunca vai saber
— Aqui é lindo demais, não é? — murmurou Louis, encantado com a beleza ao nosso redor.
— Sim, é perfeito, eu diria que parece muito com a Grécia, principalmente o mar ao redor da aldeia — falei admirando a rosa em minhas mãos.
— Com certeza, aquele mar é incrível — concordou ele. — Podemos ir nadar agora, o que acha?
— Mas não trouxemos roupa de banho — murmurei encarando-o, ele sorriu travesso.
— O guia-turístico me indicou um lugar onde muitos não conhecem, podemos ter privacidade lá — falou docemente me abraçando e beijando meu pescoço, sorri ao entender o seu recado.
— Pode ser divertido — brinquei.
— Ótimo, vamos então.
Louis seguiu me puxando pelas ruas pequenas de Halfeti, vimos construções antigas, jardins bonitos, casas pequenas. A aldeia em si é muito bonita.
A rua foi perdendo o número de prédios e casas, até que só se via casas na distância de um quilometro de uma para outra, a floresta se tornou mais densa e encontramos rios por todo lado, Louis parecia saber muito bem aonde estava indo, não me surpreenderia se ele tivesse vindo procurar esse lugar ontem quando chegamos.
A trilha estreita nos levou até uma linda queda d'água, a água era cristalina e o clima era tão fresco e refrescante que quase livrei-me de toda a roupa e pulei na água, mas eu não sabia o quão fundo era, então esperei Louis tomar a iniciativa.
Louis tirou toda a roupa, ficando gloriosamente nu, perdi algum tempo o admirando e só quando ele acenou a mão diante do meu rosto foi que despertei e comecei a me despir.
Louis entrou vagarosamente na água e estendeu a mão para me ajudar, demorando seus olhos tempo demais em meu corpo e não conseguindo esconder um sorriso travesso, ah, esse meu marido!
Seguimos de mãos dadas até o meio do lago que se formava em baixo da cascata de água cristalina, comecei a afundar conforme avançávamos em direção a cascata, a água já batia um pouco acima dos ombros de Louis quando tive de me apoiar nele para não ser completamente coberta.
Louis envolveu seus braços ao redor da minha cintura e eu entrelacei minhas pernas ao redor da dele, enroscando-me nele e o beijando em seguida, ele riu e abraçou-me, prendendo-me ao seu corpo o máximo possível.
— Eu me lembro que há quase seis anos atrás nós demos nosso primeiro beijo em uma queda d'água como essa, em Buxton, foi quando tudo começou — sussurrou ele, se afastando o suficiente para me olhar nos olhos, sorri descaradamente e o selei rapidamente.
— Sim, foi quando você me livrou do casamento iminente ao qual eu estava me prendendo, agradeço a Deus por ter te colocado no meu caminho, querido — murmurei acariciando seus cabelos molhados.
— Ainda bem que não desisti de você quando Justin me ameaçou naquele elevador — falou divertido, arregalei meus olhos, surpresa com a notícia.
— Ele te ameaçou?
— Sim, quando nos conhecemos, parece que não consegui me controlar e acabei te admirando mais que o necessário, o magnata ficou com ciúmes e me interceptou depois que você saiu do elevador, aquele pequeno discurso dele só me deu mais vontade de correr atrás da bela noiva do meu sócio — contou divertido.
— Você é louco — falei entre risos.
— "Quero que você tire a merda dos seus olhos da minha noiva, entendeu? Você e seus irmãos podem ser meus sócios, podem até ser meus amigos fora deste prédio, mas tem uma coisa que eu não admito e essa coisa é você pregando a merda dos seus olhos na minha garota, entendeu?" — falou Louis, imitando uma voz grossa e brava, encarei-o pasma e em seguida caí na gargalhada, ainda incrédula por Justin ter dito algo do tipo. — Gravei essas palavras em minha mente desde aquele dia, pois eu sabia que aquela era uma ameaça da qual eu não poderia ignorar, uma ameaça que me conduziu direto para o meu futuro com você — sussurrou docemente, ele arrastou seus lábios levemente nos meus, em seguida mordeu meu lábio.
— Ainda bem que você não desistiu — confessei divertida, ele riu.
— Ainda bem que pensa assim, sra. Harper.
Esse curto diálogo me fez lembrar de Justin, não o vejo há quase três anos, ela anda bem, já saiu da clínica psiquiátrica e se aposentou, leva uma vida ótima em Derbyshire, segundo Harry diz.
Harry está muito feliz com Dane, ambos adotaram um bebê no ano passado e são ótimos pais, é tão inspirador o modo como ambos enfrentam todo o preconceito e seguem de cabeça erguida criando a linda Annabeth. Harry e Dane dizem que ela se chama Anna em homenagem a mim, por eu ter apresentado os dois ter apoiado o relacionamento deles desde o começo, sou madrinha da pequena e passo o máximo de tempo possível com eles, assim como com Lia, Sara e seus namorados — e irmãos do Louis —, Niall e Liam.
Louis tirou-me de meus pensamentos quando ele afundou na água levando-me junto, me assustei, mas prendi a respiração e mergulhei com ele, nadamos juntos afim de volta à superfície.
Respirei fundo e o beijei, ele riu e me abraçou mais forte.
— Às vezes você se esquece completamente da minha presença e me abandona — falou ele divertido. — Um centavo pelos seus pensamentos, sra. Harper — provocou Louis.
— Nada demais, querido, apenas lembrando de bobagens — murmurei mudando de assunto.
— Sabe, é uma boa hora para falarmos sobre filhos — provocou Louis, enquanto girávamos em círculos pela água, agarrados um ao outro.
— Não começa, Louis, acabamos de nos casar, tenha calma — repreendi-o, ele riu.
— Fala sério, Anna, você me enrolou por cinco anos até finalmente me dizer sim, vai enrolar mais cinco para termos o nosso primeiro filho? — resmungou ele. — Parece que damos dois passos para frente e três para trás, eu não te entendo — murmurou abraçando minha cintura e beijando meu pescoço.
— Paciência gafanhoto, tudo a seu tempo, somos jovens e recém-casados, tenha um pouco de fé, um dia chegaremos lá — garanti, ele riu.
— Ai, aonde vamos parar se você continuar me enrolando eternamente? — provocou ele.
— Vamos chegar a algum lugar, confie em mim.
— Eu confio cegamente em você, querida. E acho que teremos uma jornada linda pela frente — murmurou depositando beijos da minha orelha até o meu queixo.
— Sim, teremos com certeza.
Nem ao menos notei que Louis nos guiara até embaixo da queda d'água, ele colocou-nos embaixo da água fria e abracei-o mais forte, fazendo-o rir.
Fizemos amor embaixo da cascata de água cristalina, apaixonadamente e calmamente, nos amando a cada toque, como na primeira vez e todas as vezes desde então...
"Ele nunca vai saber
A maneira como você mente quando me vê
Então continue tentando, mas você sabe que eu vejo
Todas as pequenas coisas que fazem você ser quem é
Então me diga, garota
Ele sabe que você pode se mover assim?
Ele sabe que você nunca irá volta?
Ele sabe?"
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OMG aiii coisa perfeitaaaa
ResponderExcluirMARAVILHOSOOO s2s2s2s2
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