domingo, 30 de novembro de 2014

"Há algo diabólico em seus olhos me perseguindo
E cada vez que olho para trás isso fica mais rápido
Chega um momento em que você finalmente percebe
Que não há como mudar o tempo que está passando
Mas eu sei, sim, eu sei que vou ficar bem..."

- Ready To Run (One Direction)



— Estou acordada — garanti.
— Não parece, mais uma cerveja? — ofereceu Liam, esticando a mão com outra budweiser.
— Claro, mais uma — aceitei de bom grado, ele riu, contente por estar conseguindo me embebedar.
— Acho que um banho gelado vai te manter sóbria, sabe... — brincou, arqueando uma sobrancelha.
— Eu estou s-sóbria, okay, Sr. Harper — gaguejei, ele gargalhou alto.
— Você é muito, muito, muito fraca pra bebidas, bem que o Niall falou.
— Obrigada, Nialler, queimando meu filme desde sempre — ironizei estendendo minha cerveja, brindando com o ar.
— Ouvi meu nome aí — gritou Niall, rindo de algo que Louis acabara de lhe contar.
— Sim, pronunciei seu nome, duende, mas nada que deva saber — respondi, depois de beber um longo gole da minha amarga cerveja, em seguida encarei Louis, sustentando seu olhar cálido e hipnotizante.
— Mais cerveja, vamos beber — anunciou Louis, esticando a mão que segurava a cerveja, sem desviar seu olhar do meu, arqueei minhas sobrancelhas, questionando-o silenciosamente, ele apenas forçou um pequeno sorriso, falso e vago.

Tentei manter minha pouca concentração, deixei minha garrafa sobre a toalha xadrez, de piquenique, e me levantei, os rapazes se levantaram junto comigo, demonstrando seu habitual cavalheirismo.
Tentei sorrir para eles, as garotas ficaram encantadas com tanta educação, mas já estou acostumada, já que Niall e Justin estão sempre sendo tão educados comigo; assim como os homens dos jantares beneficentes que Justin me leva, eles sempre fazem isso quando alguma mulher se levanta, eu acho desnecessário, mas o que fazer...
Segui trocando as pernas em direção ao lago que se formava logo abaixo da cascata da cachoeira, a vista é linda, realmente linda, não tem lugares assim em Londres, pelo menos eu acho que não tem.
Olhei para o lado e me deparei com Sara, ela sorriu e segurou minha mão, tampou o nariz com a outra e me puxou para pularmos na água brilhante e límpida.
Fiquei algum tempo embaixo d'água, de olhos fechados, minha mente anuviada pelas cervejas não me deixava pensar, e, no momento, é tudo o que eu preciso.
Subi para tomar ar e Sara estava atordoada, olhando em volta repetidas vezes, me procurando.

— Que susto, sua louca, pensei que você tivesse se afogado — berrou irritada, mas logo nós duas começamos a rir.
— Foi mal — desculpei-me, ainda rindo histericamente.
— Não, foi péssimo, mas tudo bem.

Sara jogou-me água no rosto e em seguida me abraçou, me apertando forte entre seus braços, ela suspirou e alisou meus cabelos molhados, reprimi a vontade de rir, apesar de isso ser estranho demais, ela nunca foi de demonstrar carinho.

— Você está tão estranha, está reconsiderando sua ideia de se casar? — sussurrou em meu ouvido, me pegando de surpresa. — Porque se estiver, isso não é crime, você tem todo o direito de voltar atrás, é a sua vida, querida — murmurou toda maternal, meus pelos da nuca se eriçaram.
— Estou confusa, mas ainda não cheguei ao ponto de querer cancelar o casamento, o Jus me faz feliz... — murmurei.
— Jura? Te faz feliz mesmo? Todas às vezes que vou te ver parece que você não sai pra ver a luz do dia durante um mês, parece que ele te prende naquele maldito apartamento e te sufoca, como você aguenta, amiga? — perguntou, tomando distância para me olhar nos olhos.
— Talvez seja por isso que eu tenha pedido um fim de semana longe dele, para respirar um pouco. Sim, ele me sufoca às vezes — confessei, me sentindo uma traidora —, mas eu o amo — murmurei com pouca convicção.
— Ama mesmo? — duvidou Sara, senti meus olhos marejarem, o que está havendo comigo?
— Eu não sei — sussurrei baixinho, Sara fechou os olhos e sorriu, aparentemente aliviada com minha resposta.
— Eu sei disso, apenas faça o que acha certo, se não tem certeza que o ama, então não se case com ele, não desperdice sua vida, você é tão jovem, sua mãe estaria lhe dizendo a mesma coisa agora — apelou ela, fazendo com que minhas lágrimas escorressem pelo meu rosto, rapidamente juntei as mãos em forma de concha e lavei o rosto.
— Vou conversar com ele e ver como me sinto — respirei fundo e a encarei —, mas por que está tentando abrir meus olhos?
— Digamos que eu tenho dois olhos e ambos estavam abertos debaixo d'água — murmurou ironicamente, soltei uma exclamação de surpresa, ela viu o beijo. — Pense e então dê o próximo passo, só não faça a escolha errada.
— E qual é a certa? — perguntei exasperada.

Sara deu de ombros e mergulhou, sumindo da minha vista, urrei de raiva e afundei, molhando meu cabelo e subindo para tomar ar quase imediatamente.
Nadei solitariamente até perder a paciência e estar um pouco mais sóbria, a água gelada desanuviou um pouco meus pensamentos.

|♥|♥|♥|

Joguei minha bolsa no chão e caí na minha cama macia, as cobertas se amarrotaram e as molas rangeram quando me estatelei contra o colchão.
Respirei fundo e peguei meu celular do bolso traseiro do short jeans, me lembrei de que não respondera o Justin porque Louis me puxara para a água, isso significa que ele ainda está em casa, perdendo a cabeça por causa do e-mail do Louis.

                                                                         


De: AnnaWalker
Para: Justin Clay
Assunto: Noivo furioso? Noiva malcomportada.

Querio Justin,
Espero que já tenha se acalmado um pouco.
Peço desculpas por não responder antes, fizemos um piquenique à beira de uma linda cachoeira, você iria adorar à vista.
Peço desculpas também por me esquecer de lhe avisar que Louis Harper está conosco neste fim de semana, me esqueci de lhe dar uma lista completa de quantos e quem dos Harper ficariam na própria casa este fim de semana ¬¬
Esta foto foi tirada durante um café, ele me mostrou uma linda cafeteria no centro da cidade, você iria adorar o frappuccino dali, é melhor que o do Starbucks ;)
Espero que esteja bem (e calmo).
Com carinho,
Anna.
                                                                        


Deixei o celular na cama ao meu lado e peguei o travesseiro, pressionando-o contra meu rosto e gritando ferozmente, por que isso me estressa tanto? Estou tão confusa, será se Sara está certa? Devo cancelar o casamento?
Meu celular vibrou e a música Every Breath You Take¹ começou a tocar, com ironia Justin decidiu que essa seria sua música, por ser o hino do perseguidor e ele ser um perseguidor nato quando se trata de mim, eu adoro a música e ela combina com ele.

— Oi — murmurei docemente, quase senti seu sorriso.
— Oi — sussurrou ele.
— Está mais calmo?
— Sim, estou, Harper já me explicou sobre a cafeteria e a foto, não se preocupe — respondeu ele, em seu tom sério e profissional, um CEO² educado e frio.
— Ele explicou? — perguntei chocada, Louis ligou para ele?
— Sim, estava terminando de falar com ele ao telefone quando recebi seu e-mail, ele estava preocupado com você, quero dizer, preocupado por minha fúria ser direcionada a você, como se eu pudesse lhe fazer algum mal, ele não me conhece direito, devo admitir — falou e bufou, levemente divertido. — Quem me conhece bem, afinal? A não ser você, claro.
— É, eu lhe conheço bem — sussurrei tristemente, meus pensamentos sendo direcionados de volta à minha conversa com Sara.
— Melhor que ninguém — sussurrou ele, seu tom preocupado devido ao meu tom triste. — Está tudo bem, querida?
— Sim, está tudo bem — murmurei.
— O que está acontecendo, Anna? — perguntou exasperado, suspirei pesadamente, já cansada antes mesmo de começar a discutir com ele.
— Amanhã conversamos, Jus, que horas você chega? — perguntei impaciente, tentando mudar de assunto.
— Às 10 da manhã, tenho uma leve impressão de que isso não é bom, o que está havendo? — insistiu ele.
— Até amanhã, baby, estou exausta agora, durma bem — me despedi evasivamente, ele bufou irritado.
— Durma bem também, amo você.

Sem saber se poderia retribuir suas palavras carinhosas eu suspirei e lhe mandei um beijo, em seguida desliguei o telefone, joguei-o na cama e tentei me sufocar com o travesseiro novamente.
Me virei de lado e descansei minha cabeça no travesseiro, suspirei algumas vezes, tentando direcionar meus pensamentos para terrenos menos confusos, o que foi em vão; gradativamente fui perdendo a consciência e adormeci enquanto me lembrava dos lábios macios de Louis Harper.

|♥|♥|♥|

Senti minhas costas estalarem com o peso de alguém se jogando em cima de mim, resmunguei e tentei empurrar seja lá quem estivesse em cima de mim, mas falhei.

— Sai daqui, agora — berrei, minha voz falha e embargada.
— Você tem meia hora para se arrumar até o magnata chegar, levante-se agora — falou Lia, beliscando minhas costelas.
— Que se dane, eu quero dormir — resmunguei estressada, Sara gargalhou.
— Tudo bem, quando ele chegar eu peço pra ele subir e te acordar — falou Lia, saindo de cima de mim.
— Ótimo — sussurrei, caindo no sono novamente.

Aparentemente um minuto depois alguém se deitou ao meu lado, duvidando que se tenha passado apenas um minuto eu abri um de meus olhos e vi o belo sorriso de Justin, ele ergueu a mão e acariciou minha bochecha.

— Bom dia, querida — sussurrou e inclinou a cabeça para me beijar, sutilmente virei o rosto e ele beijou minha bochecha.
— Bom dia — sussurrei.
— Sei que é cedo, você acabou de acordar, mas o que está havendo? Você está me deixando com medo — falou ele, com um traço de irritação em sua voz.
— Posso tomar um banho e tomar um café bem forte antes de conversarmos? — sugeri docemente, ele reprimiu um sorriso e assentiu
— É claro, desculpe.

Lentamente me sentei na cama e me espreguicei, o quarto estava vazio e as outras duas camas: arrumadas, mas só porque o Justin está aqui, se não o quarto estaria parecendo uma zona de guerra.
Me levantei e peguei minha toalha, segui para o banheiro e tomei um banho bem, bem demorado mesmo, quando voltei ao quarto Jus já não estava mais lá, o que deu tempo para me vestir e descer até a cozinha, aonde todos estavam.
Me sentei em uma cadeira vaga entre Lia e Sara, Justin estava sentado bem em minha frente, trajando uma camisa e uma calça jeans preta, ele abriu um pequeno e tímido sorriso para mim e esticou a mão que segurava uma caneca de café preto, aceitei e sorri para ele.

— Obrigada — agradeci.
— Então, Sr. Magnata, como anda lá em Londres? — perguntou Niall, dando um leve tapa na nuca de Justin, ele sorriu e massageou a nuca.
— Chato, muito chato — respondeu, olhando diretamente para mim.
— É tão estranho ver o Justin sem terno, é como ver um tubarão andando em terra... -— murmurou Liam, brincando com seu prato de cookies caseiros.
— Não é tão diferente assim — murmurei e peguei um de seus biscoitos, ele fez uma careta e bateu na minha mão, mas riu em seguida.
— Eu não vivo dentro de um terno, Harper — se defendeu Jus, sorridente.
— Não é o que parece, Sr. Clay — provocou Zayn.
— Mas é o que acontece, Sr. Harper — devolveu Jus, no mesmo tom que Zayn.

Eles pararam de discutir quando a porta da cozinha se abriu e Harry entrou, eu não sabia que o irmão do Justin também viria, me levantei em um salto e corri para abraçá-lo, ele gargalhou e me apertou entre seus braços, quando voltei a me sentar Justin estava fazendo uma careta, como se tivesse provado algo de gosto muito ruim.
Voltei ao meu chá enquanto a conversa fluía naturalmente em volta da mesa.
Quando acabei meu chá Justin se levantou e inclinou a cabeça em direção a porta da cozinha, assenti sutilmente e o segui até a parte de trás da casa, Jus se sentou na grama e estendeu a mão, a segurei e me sentei ao lado dele.
Coloquei meus óculos escuros e me deitei na grama, Jus inclinou a cabeça e sorriu para mim, delicadamente ele deslizou o dedo pela pele desnuda da minha barriga até a beirada da minha camiseta do Mickey fazendo um gesto obsceno com os dedos.

— Essa roupa tem pano de menos e eu vejo pele demais — murmurou, puxando minha camiseta para baixo, tentando em vão cobrir minha barriga, ri e bati em sua mão, fazendo-o parar.
— Eu gosto assim — sussurrei em resposta.
— Tá legal! Vamos conversar, o que está havendo? Fale de uma vez — exigiu ele, sua irritação palpável.
— Eu não sei... — murmurei exasperada. — Estou confusa, é isso, não sei mais o que pensar, nem o que fazer, não sei se quero me casar ou se ao menos ainda quero continuar morando com você, eu não sei o que está acontecendo comigo, meus pensamentos estão todos desordenados e malucos, sinceramente, acho que estou enlouquecendo — confessei, em seguida parei para respirar.

Justin ficou chocado, a cor se esvaiu de seu rosto lentamente, sua boca semi-aberta me deixou desconcertada.
Ele respirou fundo e cobriu o rosto com suas duas mãos, grandes e ásperas, mãos másculas e lindas, sempre amei suas mãos, mas elas não estão me chamando tanta atenção quanto antes, tudo o que elas me fazem pensar é em como as mãos de Louis foram macias ao tocar meu rosto ontem à tarde, balancei a cabeça e desviei meu olhar das mãos dele, tentando apagar esses devaneios ridículos.

— O que aconteceu? Nesse fim de semana? — perguntou ele, o rosto ainda coberto por suas lindas mãos.
— Nada, eu tirei esse fim de semana para pensar, foi isso o que fiz e agora cheguei à conclusão de que talvez eu não esteja fazendo o que realmente quero, eu gosto de você, mas não o bastante para me casar, entende? — falei em um tom desesperado demais.
— O que aconteceu neste fim de semana? — repetiu veemente, tirando os óculos do meu rosto de forma rude.
— Não acredita em mim? — perguntei ameaçadoramente, mantendo minha postura ofendida.
— Qual é, Anna! — exclamou inconformado. — Você sai de casa me amando e quando nos vemos novamente, em dois dias, você já está planejando cancelar o casamento e me deixar. ME DEIXAR! — grita ele, furioso.
— Eu não...
— O QUE ACONTECEU NA PORRA DESSE FIM DE SEMANA, ANNA? — interrompeu-me ele.

Me sentei de frente para ele, os olhos levemente arregalados de susto, foi quando vi a janela da cozinha, Louis estava nos olhando junto de Sara e Lia, ambos com feições preocupadas, balancei a cabeça sutilmente em negativa e voltei a olhar para Justin, que estava ficando vermelho de raiva.

— Apenas pensei — sussurrei docemente, tentando não provocá-lo mais ainda, ele nunca gritou comigo.
— CACETE, ANNA, FALA DE UMA VEZ, EU NÃO... NÃO QUERO DEIXAR MINHA MENTE DIVAGAR POR ESSES CAMINHOS E IMAGINAR O QUE PODE TER ACONTECIDO AQUI PRA TE FAZER MUDAR DE IDEIA — berrou irritado.
— Você nunca, nunca mesmo, gritou comigo, por favor, está me assustando — apelei baixinho, ele respirou fundo e fechou os olhos, tentando se recompor.
— Desculpa, só estou com medo, você está me deixando, porra, tenho o direito de ficar furioso com isso — falou ele, um pouco mais calmo.
— Acha que eu estou te deixando? — murmurei chocada.
— E não está? — perguntou ele.
— É, eu acho que estou — confessei.

Justin suspirou pesadamente e eu encarei meus dedos, tendo a visão do belo anel solitário que ele me dera quando me pediu em casamento, é tão lindo e não me pertence, não mais.
Delicadamente deslizei o anel ao longo do meu anelar direito, Jus acompanhou com os olhos o trajeto e suspirou novamente, senti meu coração se comprimir.

— Eu não o quero — sussurrou ele, quando estendi o anel para lhe entregar. — É seu, eu comprei pra você, não era um empréstimo, era um presente, um pedido, e não se devolve um presente.
— Eu não o quero, Jus, sério, pegue — insisti, ele negou com a cabeça.
— Jogue-o fora, então — falou secamente.
— Não, não vou jogar fora — desisti, vendo que estava magoando-o com essa insistência.

Me sentei sobre meus joelhos e delicadamente coloquei o anel novamente em meu anelar, Jus reprimiu um sorriso e tentou permanecer sério e concentrado nos meus movimentos.

— Lembre-se de nós dois quando usá-lo, por favor — pediu Jus.
— É claro que vou me lembrar, mas ainda podemos ser amigos, não é? — perguntei docemente, ele riu.
— Eu sempre achei essa frase muito falsa, mas, agora que estou passando por esse momento, vejo que nunca quis tanto ser amigo de alguém como eu quero ser o seu — confessou ele, seu olhar brilhante e sincero, sorri timidamente.

Engatinhei para mais perto dele e me sentei entre suas pernas abertas, me inclinei lentamente e o beijei, um beijo de despedida, ele levou a mão até o meu pescoço e me acariciou ternamente enquanto prolongava o beijo o máximo possível.



— Sinto ser uma despedida — sussurrou ele, com o nariz colado no meu.
— É uma despedida, sinto muito.
— Não se desculpe, não quero que se sinta obrigada a ficar comigo, isso jamais — ele parou de falar e suspirou. — Eu amo você, querida, vou amar sempre.
— Eu amo você também, ao meu modo, mas amo — confessei, ele sorriu.

É praticamente impossível deixar de amá-lo em tão pouco tempo, passei uns 7 meses da minha vida completamente apaixonada por ele, não posso apagar esse sentimento de uma hora para outra.
Beijei a ponta do seu nariz e me levantei, estiquei a mão para ajudá-lo, mas ele recusou.

— Vou ficar um pouco por aqui, talvez me afogar naquela piscina, sei lá — brincou ele.




                                                                                          

¹- Every Breath You Take é uma música da banda The Police, tradução.
²- CEO: Chief Executive Office (Diretor Executivo). É o responsável pelas estratégias e pela visão da empresa. Em outras palavras, é o dono da empresa.



Hey girls, como estão?
Espero que bem.
Bom, primeiramente: Não tenho nada pra falar (novamente haha)
Segundamente: A próxima fic (Steal My Girl, com o Harry) terá um final devastador kkkk Estou me sentindo inspirada e má kkkkk
É isso, comentem pra mim, pleaseee
Amo vcs de montão <3


5 comentários:

Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Cupcakes Visitantes ♫♫

Translate

Talk to me!!

Instagram

Instagram

Seguidores

Agenda!