quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
"O vento está uivando
Como se essa tempestade rodopiasse dentro de mim
Não consegui segurá-la
Deus sabe que eu tentei..."
Como se essa tempestade rodopiasse dentro de mim
Não consegui segurá-la
Deus sabe que eu tentei..."
- Let It Go (Demi Lovato)
Beijei a ponta do seu nariz e me levantei, estiquei a mão para ajudá-lo, mas ele recusou.
— Vou ficar um pouco por aqui, talvez me afogar naquela piscina, sei lá — brincou ele.
— Tudo bem, fique longe da piscina, por favor — adverti docemente, ele riu.
Lentamente me arrastei de volta para a cozinha, bati a porta atrás de mim e me sentei em uma cadeira vaga entre Niall e Louis, todos me olharam curiosos, dei de ombros e deitei minha cabeça no ombro do Niall, de repente senti uma vontade imensa de chorar, o que eu acabei de fazer?
Niall passou o braço ao meu redor e me puxou para perto, escondi minha cabeça na curvatura de seu pescoço e chorei baixinho, me sentindo mais confusa do que antes, a cozinha permaneceu em um silêncio mortal, sendo audível apenas os meus soluços baixos e pesarosos.
Passei uns longos quinze minutos me acabando em autopiedade, quando enfim me recompus Liam me passou um lencinho de seda branco, agradeci silenciosamente e sequei meu rosto banhado em lágrimas.
Estiquei meu rosto e vi pela janela Harry sentado ao lado de Justin no gramado, Jus estava com a cabeça apoiada nos joelhos e seus ombros tremiam levemente, o que eu fiz com ele? O que eu fiz conosco? Posso me arrepender? Não!
— Toma — disse Louis, me entregando uma xícara de chá preto, dentro havia um saquinho de Twining English Breakfast Tea¹, minha marca de chá preferida.
— Obrigada — sussurrei e tentei sorrir, em vão.
— E então? — perguntou Sara, enquanto eu dava um gole em meu delicioso chá.
— Acabou, tudo... — sussurrei, encarando fixamente minha xícara.
— Tá tudo bem — sussurrou Niall, alisando minhas costas ternamente, me tranquilizando.
— Como se sente? — perguntou Lia, a voz preocupada.
— Ela parece bem? — esbravejou Sara.
— Estou bem... Não se preocupe — intervi antes que elas brigassem.
— Então, sei que não é um bom momento, mas você vai voltar pra casa? Sentimos sua falta lá — murmurou Lia, tentando conter o entusiasmo.
— Bem, isso é verdade — cedeu Sara.
— Sim, claro, vou voltar pra casa — concordei, ainda distraída.
— Shiii! Não precisa se preocupar com isso agora — sussurrou Louis, acariciando minha bochecha ternamente.
Niall me abraçou mais forte e eu terminei de beber o meu chá, me senti encolher visivelmente sob o olhar de todos eles, eu não deveria estar recendo tanta atenção, deveria estar em casa, abraçada ao meu travesseiro e chorando por ter destruído o que poderia ser meu futuro, mas, desde que conheci Louis Harper, nada mais é como deveria ser.
— Vão ficar até o jantar? — perguntou Liam, então percebi que Harry e Justin entraram na cozinha.
— Não, eu tenho que voltar para Londres, tenho uma reunião às quatro da tarde —respondeu Justin, os olhos vermelhos, a voz grossa e profissional.
— Eu posso ficar? — perguntou Harry, abrindo um pequeno sorriso esperançoso.
— É claro que pode, cara — concordou Zayn.
— Eu acho que o outro quarto de hóspedes está desocupado, se quiser passar à noite — murmurou Becca pela primeira vez esta manhã.
— Quando as meninas vão embora? — perguntou Harry, olhando para todas nós.
— Combinamos de ir hoje — murmurei, com o olhar fixo em minha xícara.
— Podem ficar mais, se quiserem — sussurrou Niall em meu ouvido, ainda me acolhendo em seus braços.
— Mas não tenho nada marcado para amanhã — sugeri e olhei para as meninas, elas sorriram animadas.
— Sim, ficaremos mais uns dias, 10 ou 20, o que acham? — brincou Lia, extasiada com a ideia.
— Vai ser encantador ter companhia por aqui — concordou Niall.
— Então vamos ficar, dois dias no máximo, fica conosco, Harry? — perguntou Sara.
— É claro, sem dúvidas, vai ser divertido. Maninho, pode deixar o carro pra mim? — pediu esperançoso a Justin, ele fez uma careta de desagrado.
— Vou ligar para Charles, o que significa que tenho três horas e meia até ele chegar, quatro horas se o trânsito não estiver legal — resmungou Jus, digitando rapidamente algo no celular.
— Seu motorista deve ter uma paciência e tanto — murmurou Liam.
— Ele é pago pra isso, então... — respondeu Justin, seco e profissional, CEO mode on.
— Valeu, Jus — agradeceu Harry, todo feliz.
— Nada. Querida... — falou ele, se dirigindo a mim, então pareceu se tocar e rapidamente se corrigiu. — Digo, Anna, por que não me leva àquela cafeteria? Quero um frapuccino e, pelo o que você disse, lá parece ser um ótimo lugar — balbuciou, ficando levemente corado.
— Sim, é uma ótima ideia, será uma ótima distração até Charlie chegar — concordei e me virei para encarar Louis, ele estava distraído, brincando com um guardanapo. — Lou, pode nos mostrar o caminho? Eu não o decorei.
— Ah, bom, é claro — aceitou Louis, olhando em volta e pousando os olhos em mim.
— Ótimo — resmungou Justin, guardando o celular no bolso do jeans preto. — Podemos ir agora?
— Claro, vou pegar minha carteira — respondeu Louis.
— Vou com você, tenho que pegar minha bolsa — me apressei para acompanhá-lo e todos nos observaram enquanto saíamos da cozinha.
Segui Louis em silêncio até o segundo andar, entrei em meu quarto e peguei minha bolsa rapidamente, tirei de dentro dela minha carteira e joguei a bolsa em cima da cama novamente, voltei para o corredor e Louis já estava me esperando.
— Vamos lá, querida? — brincou Louis.
— Vamos lá, querido — revidei divertida.
Louis esticou a mão até tocar minhas costas, então, rapidamente, ele fez um biquinho fofo e me deu um selinho, tão rápido que nem ao menos me dei conta.
— Ei... — reclamei assustada, ele sorriu.
— O quê? — perguntou com um sorriso inocente.
— É cedo demais, não pense que cancelei meu casamento por sua causa — sussurrei olhando em volta, com medo de alguém aparecer de repente.
— Longe de mim pensar uma coisa dessas, querida — murmurou, mas seu sorriso não combinava nem um pouco com sua frase, ele está radiante.
— Bobão — resmunguei e me apressei a descer as escadas.
Parei no topo, conferi para ver se ninguém estava vindo, então, velozmente, me atirei nos braços de Louis, lhe roubando um beijo demorado e tão, tão delicioso.
Me afastei rapidamente e lhe deixei paralisado com um sorriso idiota nos lábios, não posso resistir, mesmo sabendo ser cedo demais pra ceder.
Corri escada a baixo e voltei à cozinha. Parei abruptamente no portal de entrada e todos me encararam, sorri timidamente e limpei minha garganta com uma tosse bem forçada.
— Vamos, Jus? Já pegamos o que precisava.
— É claro, vamos lá, então — concordou, ele se levantou e parou em frente a Harry. — Se o Charles chegar antes de mim, peça-o para esperar, as chaves do carro estão aqui — falou entregando a ele um chaveiro com duas chaves.
— Valeu, maninho, pode deixar — respondeu Harry, guardando a chave no bolso.
— Alguém mais quer ir? — perguntei olhando em volta, todos negaram. — Ótimo, vamos então.
Jus me seguiu e encontramos com Louis na porta da frente, Louis abriu a porta e me deixou passar primeiro e beliscou minhas costelas quando passei, reclamei e me contorci para escapar de seus dedos.
Segui apressada na frente, deixando os rapazes para trás, eles se apressaram e se posicionaram cada um ao meu lado.
— Vai ficar até quando? — perguntou Louis, abrindo um sorriso doce.
— Está me expulsando? — perguntei brincalhona, ele riu.
— Não, claro que não, só quero me preparar pra te aturar até lá. — Brincou, me fazendo gargalhar alto.
— Idiota... — balbuciei, tentando me controlar.
Quando enfim consegui me controlar eu percebi o quanto Jus estava quieto, olhando para frente e admirando o caminho diferente pelo qual estávamos seguindo.
Limpei minha garganta com uma tosse falsa e tentei pensar em algo para chamar sua atenção.
— Então, Jus, está tudo bem lá em Londres? — perguntei indiferente, ele sorriu.
— Claro, está tudo bem, a mesma chatice de sempre, mas eu gosto disso.
— É claro que gosta. — desdenhou Louis, com o cotovelo lhe acertei as costelas, ele reclamou, mas riu. — Tudo bem, desculpe, mas eu costumo provocar ele, não é mesmo, Magnata? — perguntou Lou a Justin, ele forçou um sorriso.
— É, verdade, já estou acostumado, querida, não se preocupe. — murmurou Jus e arregalou os olhos, notando que voltou a me chamar de querida. — Desculpe. — Sussurrou ele.
— Tudo bem, querido. — brinquei, ele sorriu mais tranquilo.
— E aí... O céu tá azul, néh? — interrompeu Louis, tentando chamar minha atenção,.
— Azul e igual a todos os outros dias. — Desdenhou Justin.
— Ah, qual é, Magnata? O céu nunca é igual, todos os dias tem algo novo, como a cor ou as nuvens, elas mudam diariamente. Você deveria prestar mais atenção. — aconselhou Louis, em um tom sarcástico.
Me desliguei da conversa besta deles e tentei gravar o caminho que estávamos seguindo até o centro da cidade, em dez minutos eu já tinha em vista a rústica cafeteria, minhas pernas formigaram de ansiedade e meu estômago roncou.
Ergui a mão, tentando chamar a atenção dos dois idiotas que discutiam sem parar, obedientemente eles calaram a boca e esperaram que eu dissesse algo.
— Sim, ficaremos mais uns dias, 10 ou 20, o que acham? — brincou Lia, extasiada com a ideia.
— Vai ser encantador ter companhia por aqui — concordou Niall.
— Então vamos ficar, dois dias no máximo, fica conosco, Harry? — perguntou Sara.
— É claro, sem dúvidas, vai ser divertido. Maninho, pode deixar o carro pra mim? — pediu esperançoso a Justin, ele fez uma careta de desagrado.
— Vou ligar para Charles, o que significa que tenho três horas e meia até ele chegar, quatro horas se o trânsito não estiver legal — resmungou Jus, digitando rapidamente algo no celular.
— Seu motorista deve ter uma paciência e tanto — murmurou Liam.
— Ele é pago pra isso, então... — respondeu Justin, seco e profissional, CEO mode on.
— Valeu, Jus — agradeceu Harry, todo feliz.
— Nada. Querida... — falou ele, se dirigindo a mim, então pareceu se tocar e rapidamente se corrigiu. — Digo, Anna, por que não me leva àquela cafeteria? Quero um frapuccino e, pelo o que você disse, lá parece ser um ótimo lugar — balbuciou, ficando levemente corado.
— Sim, é uma ótima ideia, será uma ótima distração até Charlie chegar — concordei e me virei para encarar Louis, ele estava distraído, brincando com um guardanapo. — Lou, pode nos mostrar o caminho? Eu não o decorei.
— Ah, bom, é claro — aceitou Louis, olhando em volta e pousando os olhos em mim.
— Ótimo — resmungou Justin, guardando o celular no bolso do jeans preto. — Podemos ir agora?
— Claro, vou pegar minha carteira — respondeu Louis.
— Vou com você, tenho que pegar minha bolsa — me apressei para acompanhá-lo e todos nos observaram enquanto saíamos da cozinha.
Segui Louis em silêncio até o segundo andar, entrei em meu quarto e peguei minha bolsa rapidamente, tirei de dentro dela minha carteira e joguei a bolsa em cima da cama novamente, voltei para o corredor e Louis já estava me esperando.
— Vamos lá, querida? — brincou Louis.
— Vamos lá, querido — revidei divertida.
Louis esticou a mão até tocar minhas costas, então, rapidamente, ele fez um biquinho fofo e me deu um selinho, tão rápido que nem ao menos me dei conta.
— Ei... — reclamei assustada, ele sorriu.
— O quê? — perguntou com um sorriso inocente.
— É cedo demais, não pense que cancelei meu casamento por sua causa — sussurrei olhando em volta, com medo de alguém aparecer de repente.
— Longe de mim pensar uma coisa dessas, querida — murmurou, mas seu sorriso não combinava nem um pouco com sua frase, ele está radiante.
— Bobão — resmunguei e me apressei a descer as escadas.
Parei no topo, conferi para ver se ninguém estava vindo, então, velozmente, me atirei nos braços de Louis, lhe roubando um beijo demorado e tão, tão delicioso.
Me afastei rapidamente e lhe deixei paralisado com um sorriso idiota nos lábios, não posso resistir, mesmo sabendo ser cedo demais pra ceder.
Corri escada a baixo e voltei à cozinha. Parei abruptamente no portal de entrada e todos me encararam, sorri timidamente e limpei minha garganta com uma tosse bem forçada.
— Vamos, Jus? Já pegamos o que precisava.
— É claro, vamos lá, então — concordou, ele se levantou e parou em frente a Harry. — Se o Charles chegar antes de mim, peça-o para esperar, as chaves do carro estão aqui — falou entregando a ele um chaveiro com duas chaves.
— Valeu, maninho, pode deixar — respondeu Harry, guardando a chave no bolso.
— Alguém mais quer ir? — perguntei olhando em volta, todos negaram. — Ótimo, vamos então.
Jus me seguiu e encontramos com Louis na porta da frente, Louis abriu a porta e me deixou passar primeiro e beliscou minhas costelas quando passei, reclamei e me contorci para escapar de seus dedos.
Segui apressada na frente, deixando os rapazes para trás, eles se apressaram e se posicionaram cada um ao meu lado.
— Vai ficar até quando? — perguntou Louis, abrindo um sorriso doce.
— Está me expulsando? — perguntei brincalhona, ele riu.
— Não, claro que não, só quero me preparar pra te aturar até lá. — Brincou, me fazendo gargalhar alto.
— Idiota... — balbuciei, tentando me controlar.
Quando enfim consegui me controlar eu percebi o quanto Jus estava quieto, olhando para frente e admirando o caminho diferente pelo qual estávamos seguindo.
Limpei minha garganta com uma tosse falsa e tentei pensar em algo para chamar sua atenção.
— Então, Jus, está tudo bem lá em Londres? — perguntei indiferente, ele sorriu.
— Claro, está tudo bem, a mesma chatice de sempre, mas eu gosto disso.
— É claro que gosta. — desdenhou Louis, com o cotovelo lhe acertei as costelas, ele reclamou, mas riu. — Tudo bem, desculpe, mas eu costumo provocar ele, não é mesmo, Magnata? — perguntou Lou a Justin, ele forçou um sorriso.
— É, verdade, já estou acostumado, querida, não se preocupe. — murmurou Jus e arregalou os olhos, notando que voltou a me chamar de querida. — Desculpe. — Sussurrou ele.
— Tudo bem, querido. — brinquei, ele sorriu mais tranquilo.
— E aí... O céu tá azul, néh? — interrompeu Louis, tentando chamar minha atenção,.
— Azul e igual a todos os outros dias. — Desdenhou Justin.
— Ah, qual é, Magnata? O céu nunca é igual, todos os dias tem algo novo, como a cor ou as nuvens, elas mudam diariamente. Você deveria prestar mais atenção. — aconselhou Louis, em um tom sarcástico.
Me desliguei da conversa besta deles e tentei gravar o caminho que estávamos seguindo até o centro da cidade, em dez minutos eu já tinha em vista a rústica cafeteria, minhas pernas formigaram de ansiedade e meu estômago roncou.
Ergui a mão, tentando chamar a atenção dos dois idiotas que discutiam sem parar, obedientemente eles calaram a boca e esperaram que eu dissesse algo.
— Estamos chegando e eu estou morrendo de fome, então calem a boca, estão me deixando estressada. — Falei exasperada, eles ficaram em silêncio por alguns segundos e então começaram a rir, é bom vê-los interagindo um com o outro.
Guiei os rapazes até a mesma mesa que Louis e eu ocupamos na última vez em que estivemos aqui, pela vidraça podíamos ver todo o pouco movimento das ruas, Louis se sentou ao meu lado e Jus, muito contrariado, se sentou de frente para nós dois.
— Então, o que vão pedir? — perguntou Louis, esboçando um sorriso malvado para Justin.
— Acho que vou querer o Frappuccino — balbuciei, ciente da tensão entre eles. — O que acha, Jus? Você vai adorar.
— Claro, eu vou querer também — murmurou, sorrindo largamente.
— Ótimo, então será três frappuccinos, o que acham de biscoitos com gotas de chocolate? — perguntou Louis, olhando para mim, aguardando uma resposta.
— Sim, com certeza! — Concordei.
— Já volto — anunciou Louis, antes de se levantar e ir fazer os pedidos.
Peguei um pacotinho de açúcar e me distraí com ele, enquanto Justin — eu podia sentir — me encarava diretamente, de uma forma que me deixaria vermelha se eu estivesse sustentando seu olhar.
Quando, sem querer, enfim rasguei o pacotinho, não tive escolha a não ser olhá-lo, ele esboçou um sorriso torto — aquele que sempre me fez derreter — e tossiu, limpando a garganta.
— O que houve? — perguntou suavemente, esticando a mão e tocando a minha, meio receosa eu permiti que ele entrelaçasse nossos dedos.
— Nada, só preciso me acostumar com a ideia de ser solteira — murmurei, ele sorriu e balançou a cabeça, assentindo.
— Eu sei como é querida, também preciso me acostumar com isso — concordou, seus olhos cintilaram e ele mordeu o lábio, senti um arrepio na nuca.
— Aqui está! — Falou Louis, colocando a bandeja com os pedidos em cima da mesa, tendo, assim, obrigado Justin a soltar minha mão, suspirei aliviada.
— Uh, obrigada, Boo, parece incrível — balbuciei, esticando a mão para pegar minha caneca quente.
— Não é nada, querida, aproveite enquanto ainda está quente, os biscoitos também acabaram de sair do forno — murmurou Louis, todo orgulhoso. — Aproveite, Justin, você vai gostar — falou ele a Jus, com um leve tom malicioso ou até mesmo provocativo.
— Obrigado, Harper — sussurrou Jus, bem emburrado, mas saboreando o seu frappuccino. — Caramba! — exclamou, espantado — Isso é muito bom, realmente, tenho que tirar meu chapéu pra essa cafeteria.
— É muito bom, não é mesmo? É o melhor do mundo, e os biscoitos? São incríveis — balbuciei, me servindo de biscoito e mais frappuccino.
— Sim, são incríveis! — concordou Louis, passando um braço pelos meus ombros e apoiando-o no encosto da minha cadeira, ele parece relaxado e feliz consigo mesmo.
Muitos elogios depois, Louis alcançou uma colherzinha e me ajudou a terminar os meus marshmallows, dividimos os seis como na última vez e ele pareceu contente por eu não me importar com sua intromissão, na verdade, não me importo mesmo. Mas Justin pareceu se importar, pois nos olhou como se pudesse metralhar Louis somente com seus belíssimos olhos.
Recolhi toda a bagunça que fizemos e coloquei tudo dentro da bandeja, Jus terminou de comer o último biscoito e pegou o celular, que aparentemente estava vibrando.
— Temos que ir, Charles já chegou — anunciou ele, com seu típico tom profissional de CEO.
— Mas já? Se passaram o quê? Duas horas que estamos aqui? — perguntei espantanda, ele levantou o olhar e me encarou demoradamente.
— Passou mais de 3 horas que chegamos, esse lugar parece fazer o tempo passar mais rápido.
— Costumo chamar esse lugar de Hotel e Cassino Lótus¹ — brincou Louis, encarei ele sem poder conter a minha diversão. — O tempo voa quando estou aqui, é incrível!
— Eu vou indo, vocês vão ficar? — perguntou Justin, se levantando e guardando o celular no bolso do jeans escuro.
— Consegue achar o caminho sozinho? — perguntou Louis, eu precisava dizê-lo que iríamos junto, mas eu queria ficar.
— Eu me viro, ligo para Charles e ele pode me pegar aqui — explicou Justin, mau-humorado e bravo.
Justin novamente voltou a pegar o celular e digitou algo com a velocidade da luz, me pergunto se esse celular aguenta umas três semanas antes dele substituí-lo por outro.
Empurrei minha cadeira para levantar e parei a sua frente, a fim de me despedir, ele sorriu e me abraçou bem forte.
— Nos vemos quando você voltar à Londres? — perguntou ele.
— É claro, eu ligo para saber quando posso buscar minhas coisas — murmurei, ele assentiu, a boca franzida, formando uma linha fina e rígido de reprovação.
— Tudo bem, vou esperar sua ligação — concordou ele secamente.
Pela vidraça pudemos ver um carro preto estacionar, Charles abaixou o vidro e Justin se apressou em apertar a mão de Louis e sair da cafeteria, assisti a ele entrando no carro e em seguida o veículo desapareceu pela estrada.
Voltei a olhar para Louis e ele me abraçou, descansei minha cabeça em seu ombro e suspirei.
— Então, querida, enfim sós — brincou ele, forçando uma voz grossa e divertida, não conseguir evitar de rir.
— Você é um tremendo bobão — provoquei, ele gargalhou e beijou minha testa.
— Sim, querida, eu sou!
— Quais são os planos para hoje? — perguntei distraída, Louis riu e inclinou a cabeça para ver meu rosto.
— Não sei, podemos passar a tarde na piscina e à noite, quem sabe, ir à balada, o que acha?
— É uma boa ideia, faz tanto tempo que não vou à uma casa noturna, preciso me divertir um pouco, será se vão concordar? — duvidei e inclinei a cabeça para trás, a fim de vê-lo melhor.
— Acho que sim, os rapazes e a Becca vão com certeza, não sei suas amigas — murmurou ele, e selou meus lábios rápida e repetidamente, até eu não conseguir me controlar e começar a rir.
— Bobão! — Sussurrei contra seus lábios, ele riu e beijou a ponta do meu nariz.
— Me ame menos — provocou ele, gargalhei e percebi que alguns clientes estavam nos vigiando, senti meu rosto queimar de vergonha e me afastei cautelosamente. — Não precisa ficar envergonhada, ninguém aqui nos conhece, bom, pelo menos não conhecem você — falou ele e sorriu, assenti e tenho com o que me preocupar.
— Tem razão — concordei e me inclinei para beijá-lo, ele riu.
— Vamos, é melhor irmos logo se quiser passar o dia na piscina.
— Tem razão, novamente.
Louis se levantou e esticou a mão para mim, segurei a mão dele e ele me guiou até a saída.
Vagueamos devagar pela floresta, o dia estava lindo e os pássaros cantavam loucamente enquanto caminhávamos de volta para casa, Louis estava quieto, mas percebi que é por gostar de ouvir os sons da floresta, eu também gosto, é relaxante.
Louis sorriu e parou abruptamente de andar, me fazendo parar também, ele soltou minha mão e estendeu o dedo indicador, pedindo para esperar, assenti e ele se afastou, voltou três segundos depois trazendo na mão um lindo Lírio Rosa, fiquei impressionada com sua beleza tão singela e ao mesmo tempo tão extravagante.
— Pra você, querida — sussurrou ele, esticando-a para mim.
— Uau! É linda, Boo, obrigada — sussurrei pegando-a e admirando-a de perto.
— É linda, não é? Diversas vezes já vi várias delas por aqui, mas nunca me atrevi a arrancar uma, eu sabia que a hora de fazer isso chegaria. Bom, chegou agora — explicou ele, seu olhar cálido e doce, um sorriso idiota se apossou de meus lábios.
— Obrigada, Boo, é tão perfeita — sussurrei, desviando meu olhar da flor para ele.
— Que bom que ficou aqui, se não eu teria de ir passar uns dias em Londres — murmurou ele, pousando as mãos delicadamente em minha cintura e me puxando para junto dele.
— Seria bom se você fosse — brinquei, ele sorriu e abaixou a cabeça para me beijar.
Louis voltou a segurar minha mão e continuamos a nossa caminhada de volta para casa.
|♥|♥|♥|
Lia e Sara terminaram de colocar os vestidos e eu tentei calçar os meus saltos, quando enfim pronta eu tive que esperar as duas, enquanto uma arrumava o cabelo e a outra ajustava o vestido, elas são mais enroladas que eu — supondo que eu fosse enrolada.
Acabei perdendo a paciência, peguei minha bolsinha e saí do quarto, deixando-as sozinhas para terminarem, desci para a sala e os rapazes estavam na sala, conversando animadamente enquanto nos esperavam, parei no vão da porta e olhei atentamente para eles, peguei meu celular de dentro da bolsinha e os chamei.
— Ei! Rapazes, façam uma pose — ordenei, eles sorriram e ficaram lado a lado para a foto.
A foto ficou ótima, graças a eles, que estão super bonitos — mesmo eles sendo bonitos até quando rolam na lama.
— Uau! Vocês estão incríveis — elogiei admirando a foto no meu celular.
— Tá brincando? Você que está, vou ter que colocar venda nos olhos desses caras para não ficarem te secando — brincou Louis, tirando o celular da minha mão e me fazendo dar uma voltinha, sorri envergonhada.
— Obrigada — sussurrei e lhe beijei a bochecha.
Escutamos barulho de salto alto batendo contra a madeira e Zayn correu para ver quem estava descendo às escadas, ele voltou pouco depois acompanhado de Becca — ela estava deslumbrante —, eles formam um casal lindo.
— Está linda, Becca — elogiei-a, ela sorriu toda tímida. — Niall, pode por favor subir lá em cima e trazer aquelas duas? Ou então sairemos daqui somente amanhã — pedi impaciente.
— Claro, querida — concordou ele e correu em direção ao segundo andar.
Os rapazes se acomodaram no sofá, enquanto Zayn, Becca e eu continuamos em pé, diante deles.
Louis, que estava sentado no braço do sofá, estendeu a mão para mim, aceitei-a e ele me puxou para sentar em seu colo, me acomodei junto dele e ele me apertou entre seus braços.
— À noite de hoje promete — comemorou Liam, olhando diretamente para o vão da porta, onde estava parada Sara.
Liam rapidamente se levantou e foi cumprimentar Sara, como o cavalheirismo está em seu sangue, ele se curvou em uma reverência e lhe ofereceu o seu belo sorriso, ela corou ligeiramente e aceitou a mão estendida dele.
Niall e Lia chegaram logo em seguida, pararam no vão da porta ao lado de Liam e Sara, e nos chamaram, ambos com as faces coradas — não sou inocente o suficiente para achar que ambos estavam contando feijões na mesa da cozinha u.u — e sorrisos maliciosos nos lábios.
Vagueamos devagar pela floresta, o dia estava lindo e os pássaros cantavam loucamente enquanto caminhávamos de volta para casa, Louis estava quieto, mas percebi que é por gostar de ouvir os sons da floresta, eu também gosto, é relaxante.
Louis sorriu e parou abruptamente de andar, me fazendo parar também, ele soltou minha mão e estendeu o dedo indicador, pedindo para esperar, assenti e ele se afastou, voltou três segundos depois trazendo na mão um lindo Lírio Rosa, fiquei impressionada com sua beleza tão singela e ao mesmo tempo tão extravagante.
— Pra você, querida — sussurrou ele, esticando-a para mim.
— Uau! É linda, Boo, obrigada — sussurrei pegando-a e admirando-a de perto.
— É linda, não é? Diversas vezes já vi várias delas por aqui, mas nunca me atrevi a arrancar uma, eu sabia que a hora de fazer isso chegaria. Bom, chegou agora — explicou ele, seu olhar cálido e doce, um sorriso idiota se apossou de meus lábios.
— Obrigada, Boo, é tão perfeita — sussurrei, desviando meu olhar da flor para ele.
— Que bom que ficou aqui, se não eu teria de ir passar uns dias em Londres — murmurou ele, pousando as mãos delicadamente em minha cintura e me puxando para junto dele.
— Seria bom se você fosse — brinquei, ele sorriu e abaixou a cabeça para me beijar.
Louis voltou a segurar minha mão e continuamos a nossa caminhada de volta para casa.
|♥|♥|♥|
Lia e Sara terminaram de colocar os vestidos e eu tentei calçar os meus saltos, quando enfim pronta eu tive que esperar as duas, enquanto uma arrumava o cabelo e a outra ajustava o vestido, elas são mais enroladas que eu — supondo que eu fosse enrolada.
Acabei perdendo a paciência, peguei minha bolsinha e saí do quarto, deixando-as sozinhas para terminarem, desci para a sala e os rapazes estavam na sala, conversando animadamente enquanto nos esperavam, parei no vão da porta e olhei atentamente para eles, peguei meu celular de dentro da bolsinha e os chamei.
— Ei! Rapazes, façam uma pose — ordenei, eles sorriram e ficaram lado a lado para a foto.
A foto ficou ótima, graças a eles, que estão super bonitos — mesmo eles sendo bonitos até quando rolam na lama.
— Uau! Vocês estão incríveis — elogiei admirando a foto no meu celular.
— Tá brincando? Você que está, vou ter que colocar venda nos olhos desses caras para não ficarem te secando — brincou Louis, tirando o celular da minha mão e me fazendo dar uma voltinha, sorri envergonhada.
— Obrigada — sussurrei e lhe beijei a bochecha.
Escutamos barulho de salto alto batendo contra a madeira e Zayn correu para ver quem estava descendo às escadas, ele voltou pouco depois acompanhado de Becca — ela estava deslumbrante —, eles formam um casal lindo.
— Está linda, Becca — elogiei-a, ela sorriu toda tímida. — Niall, pode por favor subir lá em cima e trazer aquelas duas? Ou então sairemos daqui somente amanhã — pedi impaciente.
— Claro, querida — concordou ele e correu em direção ao segundo andar.
Os rapazes se acomodaram no sofá, enquanto Zayn, Becca e eu continuamos em pé, diante deles.
Louis, que estava sentado no braço do sofá, estendeu a mão para mim, aceitei-a e ele me puxou para sentar em seu colo, me acomodei junto dele e ele me apertou entre seus braços.
— À noite de hoje promete — comemorou Liam, olhando diretamente para o vão da porta, onde estava parada Sara.
Liam rapidamente se levantou e foi cumprimentar Sara, como o cavalheirismo está em seu sangue, ele se curvou em uma reverência e lhe ofereceu o seu belo sorriso, ela corou ligeiramente e aceitou a mão estendida dele.
Niall e Lia chegaram logo em seguida, pararam no vão da porta ao lado de Liam e Sara, e nos chamaram, ambos com as faces coradas — não sou inocente o suficiente para achar que ambos estavam contando feijões na mesa da cozinha u.u — e sorrisos maliciosos nos lábios.
¹- Twining English Breakfast Tea é uma marca de chá das mais populares e a forma mais comum de chá na cultura britânica.
²- Hotel e Cassino Lótus, segundo as histórias de Rick Riordan, está localizado em Las Vegas, Nevada, EUA. Enquanto lá dentro parece que o tempo nunca passa, o mundo segue rapidamente do lado de fora, fazendo assim com que seus hóspedes tornem-se imortais até sua, rara, saída.
Hello girls,
tudo bem?
Bom, não tenho absolutamente nada para dizer shahsahs
Obrigada pelos comentários e, qualquer dúvida, é só me perguntarem que eu responde no próximo cap.
Amo vocês divas.
Comentem pra mim, por favor :3
tudo bem?
Bom, não tenho absolutamente nada para dizer shahsahs
Obrigada pelos comentários e, qualquer dúvida, é só me perguntarem que eu responde no próximo cap.
Amo vocês divas.
Comentem pra mim, por favor :3
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
Um Amor Real
Sinopse
"https://one-direction-picture.blogspot.com/2024/04/um-amor-real-prologo.html">Prólogo
Continuaaaa
ResponderExcluirContinuaaaaaaaa pleaseeeeeeeeeeeee
ResponderExcluirPerfeito continua
ResponderExcluirDemorei um pouco pra comenta mas to aqui ... continuaaaa ta otimoooo
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