quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Então, hoje é o níver do Boo Bear, o meu príncipe.
EU quero dizer algumas palavras, poucas, pois as que mais importam não saem pela minha boca, ficam em meu coração, guardadas, esperando a ocasião em que direi somente ao meu Louis.
Eu quero voltar no tempo, quero lembrar-me de Hey There Delilah, quero me lembrar de como Louis agora é envergonhado ao lembrar-se de sua audição no The X-Factor, mas eu digo e sempre direi que é a minha audição preferida, eu amo o cover dele e, graças a ele, Louis hoje está na One Direction, fazendo
De vez em quando, eu vejo algumas fãs dizendo que Louis ama cenoura, até mesmo eu fazia isso, mas hoje em dia eu penso: Meu Deus, elas não fazem ideia de que cenoura o Louis gosta. kkkkk Desculpem, isso foi vulgar, mas é a verdade!
Não irei falar de Larry, pois não amo, mas também não odeio, sou neutra em relação a isso.
Eu quero apenas desejar felicidades ao meu homem, quero toda a felicidade do mundo para ele, assim como todo o sucesso e todas as bençãos possíveis. Acho que amar é isso, ficar feliz quando o outro está feliz, mesmo não estando com você. Isso é bem clichê, mas é verdade!
Bom, feliz aniversário Louis Troy Austin, ops! Foi mal, Louis William Tomlinson.
Eu amo você, obrigada por me fazer perceber que o amor não é algo egoísta, é algo bonito e sincero, que poucos pessoas conhecem, apenas acham que sim.
Eu amo você, Boo Bear <3 =')
Não cresça demais, por favor, eu ainda preciso de você infantil feito um feto em desenvolvimento =D <3



"Eu nunca tinha conhecido o amor de um homem
Mas com certeza pareceu bom quando ele estava segurando minha mão
Há um rapaz aqui na cidade que diz que vai me amar para sempre..."
- If I Die Young (The Band Perry)



— Desculpe, isso foi engraçado. Barba-azul¹? — perguntou Louis.— Isso parece muito apropriado.
— Não é?! Eu também acho, não gostamos daquele rapaz, ele é muito auto-suficiente, muito estranho, Dianna sempre soube nossa opinião sobre ele — falou Caleb e olhou sugestivamente para mim.
— Sim, papai, eu sempre soube — murmurei irônica, ele riu.
— Agora não terão mais problemas com ele, garanto que não sou nenhum barba azul — falou Louis, sorrindo largamente.
— É, rapaz, eu já percebi que não é — falou papai e também sorriu largamente, senti meu coração se comprimir de felicidade.

Mamãe adentrou na sala carregando uma bandeja grande com um bule de chá, saquinhos de Twinning English Breakfast Tea, açúcar, leite e biscoitos caseiros, minha mãe faz os melhores biscoitos do mundo.
Ela colocou a bandeja em cima da mesinha de centro e serviu uma xícara para Louis e outra para mim, em seguida papai e ela se serviram também.

— Obrigada, mãe, está ótimo — elogiei e ela sorriu agradecida.
— Obrigada, querida.
— Então, o que os trouxeram até aqui? — perguntou meu pai sorrateiramente.
— Precisava ver vocês, estava com saudades — murmurei bebericando meu chá e comendo um biscoito.
— E aonde se encaixa o jovem rapaz que não é um futuro barba azul? — brincou meu pai, Louis riu.
— Perguntei se ele poderia me acompanhar e ele se empolgou em conhecer os sogros — falei docemente, Louis assentiu com a cabeça.
— Fiquei ansioso para conhecer vocês, sabe... Talvez impressionar vocês me ajudasse, ou algo assim — murmurou Louis, ficando levemente corado e direcionando um meio sorriso tímido para mim.
— Ajudar? Ajudar em quê, senhor não-barba-azul? — brincou meu pai, aparentemente se divertido com a timidez de Louis.
— Ajudar a me manter em alta com a Anna, acho... — murmurou Louis, apertando minha mão, sua mão estava suada e trêmula, meu Deus, ele está nervoso.
— Você não precisa impressionar meus pais para se manter em alta comigo, respeito e admiro você, Louis, bastante — garanti e ele ficou ligeiramente corado.
— Obrigado, você é demais — sussurrou Louis e me selou rapidamente, me deixando sedenta por um beijo de verdade.
— Sabe, o sr. Clay nunca parou para conversar conosco como você está fazendo, ele sempre foi muito ocupado e só jantou conosco duas vezes, uma para nos conhecer e outra para anunciar o noivado — falou minha mãe, soando distraída e levemente feliz.
— Mamãe, por favor, não vamos falar sobre o Justin, isso é passado, não importa mais — murmurei exasperada, ela sorriu.
— Tudo bem, também acho — concordou meu pai.
— Caleb, Sra. Walker... eu...
— Paige, por favor, me chame de Paige — interrompeu minha mãe ao ouvir Louis falar tão formalmente.
— Tudo bem, Caleb e Paige, eu gostaria de convidá-los a almoçar conosco, o que acham? — perguntou Louis, ele já estava mais tranquilo e conseguiu até parar de tremer.
— Ah, seria encantador, vamos querido? — pediu mamãe, com uma voz suave e melodiosa, papai sorriu, já se entregando ao encanto da mulher amada.
— Claro, por que não? Nós aceitamos, Louis.
— Ótimo, então vamos agora ou vamos esperar um pouco? — perguntou Louis, ansioso.
— Acho que podemos ir agora, não é? Se não fica tarde, já passa de uma da tarde — informou minha mãe, consultando seu relógio de pulso.
— Sim, então vamos, nos deem dez minutos para nos arrumarmos? — pediu meu pai, Louis e eu assentimos.

Meu pai e minha mãe seguiram em direção às escadas e logo desapareceram, me virei de lado e encarei Louis, ele sorriu largamente e me puxou para seus braços. Ficamos um longo tempo abraçados, sem dizer palavras, apenas comemorando silenciosamente o sucesso que está sendo esse encontro.

— Seus pais são incríveis — sussurrou ele depois de um longo tempo.
— Acho que eles gostaram de você... Mas... Acho que eles gostariam de qualquer um que não fosse o Justin — murmurei amargamente, Louis riu.
— Estou com eles, não sei se o magnata é a melhor pessoa para você — falou Louis se afastando para me olhar nos olhos.
— Então quem seria a melhor pessoa para mim? — questionei divertida.
 — Eu, é claro — falou convencido, me fazendo rir.
— Sim, você mesmo — concordei divertida.
— Ótimo, eu amo você, baby — murmurou ele, sorri e me inclinei para beijá-lo.



— Amo você também, querido.

Cinco minutos depois meus pais apareceram, ambos estavam radiantes e animados com o almoço, então seguimos até o carro do Louis, que estava estacionado em frente à casa.
Deixei que meu pai sentasse na frente com Louis, para os dois se conhecerem melhor, e eu me sentei no banco de trás junto com minha mãe.
Meu pai e Louis nos envolveram em uma conversa tão intensa e divertida que nem ao menos vi o tempo passar, apenas saí do carro quando Louis parou em frente ao restaurante York & Albany, um restaurante de culinária Europeia Moderna, depois de todos fora do carro ele jogou as chaves para o manobrista e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos e me guiando em direção à entrada do restaurante, meus pais nos seguiram de bom grado.
O restaurante é muito confortável e íntimo, é um lugar pequeno mas muito bom, Gordon Ramsay é o dono do restaurante e de longe um dos meus chefes culinários favoritos. Tanto o lado de fora quanto o de dentro é aconchegante e muito bonito.
Uma jovem de cabelos negros e encaracolados saiu de trás do balcão da recepção e fez questão de nos levar até a mesa que, aparentemente, Louis havia reservado, em seguida nos deixou acompanhados de um garçom jovem e simpático, vestindo um terno preto, simples e bonito.
Louis foi um cavalheiro ao puxar uma cadeira para mim, agradeci e me acomodei, rapidamente ele se sentou ao meu lado, meus pais ocuparam as duas cadeiras de frente para nós, Louis segurou minha mão e percebi que a dele estava gelada, o encarei intrigada e ele tentou forçar um sorriso, mas não me convenceu.
Esperei alguns segundos e o olhei novamente, ele estava olhando pelo salão preocupado, esquadrinhei o salão e logo avistei o que menos queria, Justin rodeado por sócios, inclusive Harry, seu irmão, e Liam, irmão do Louis.
Com os olhos arregalados olhei para Louis, que mantinha os olhos fixos em Justin, só então percebi que ele também estava o encarando, e parecia nada amigável.

 

— Lou, não faça isso — sussurrei em seu ouvido, segurando seu queixo e fazendo-o me encarar, ao invés de Jus.
— Desculpe, não vou fazer, prometo — concordou ele.

Olhei novamente para a mesa de Justin e o vi levando o celular à orelha, praticamente no mesmo segundo meu celular começou a vibrar, senti todos os meus pelinhos se arrepiarem e o atendi, desculpando-me com meus pais.



— O que você quer? — sibilei baixinho, sentindo os olhos fixos de Louis em mim.
— Vá ao banheiro, agora! — rugiu Justin, furioso.

Justin não me deixou responder, desligou assim que deu suas ordens, guardei o celular e olhei para Louis, ele parecia prestes a se levantar e matar alguém.

— Volto em um instante, okay? — sussurrei e lhe selei rapidamente. — Com licença, gente — pedi a meu pai e minha mãe, ambos assentiram.

Preocupada em deixar Louis sozinho com meus pais, segui olhando para trás diversas vezes, para garantir que ele ainda estava sentado, por sorte ele continuou parado, estarrecido e bravo, me olhando como se fosse um gavião.
Segui até o corredor que daria aos banheiros e Justin estava lá, parado e passando as duas mãos pelos cabelos claros, isso significa exasperação em dobro.



— O que está acontecendo? — perguntou ele, muito bravo por sinal.
— Não é da sua conta — murmurei irritada.
— Por que está aqui com o Harper? Que merda está acontecendo, Dianna?
— Justin, por favor, volte para sua mesa e tente não provocar uma confusão, estamos aqui com os meus pais e queremos almoçar sem nenhuma discussão, pode por favor se controlar? — pedi exasperada, ele riu desdenhoso e franziu a testa.
— Estão juntos? Você me largou por ele? Está brincando comigo, Anna? — sibilou furioso.
— Fale baixo. — Ordenei perdendo a paciência e sentindo o olhar de algumas pessoas próximas dali. — Podemos conversar em outro lugar? Em outra hora? Você está com seus sócios e eu estou com a minha família, tente se controlar! — implorei, ele ficou mortalmente sério, me encarando calado.
— Vamos conversar sim e você vai me explicar o que está acontecendo, mas saiba que eu não vou aceitar você com ele, entendeu? Nunca! — gritou dando ênfase a última palavra, então passou por mim e foi embora, olhando para trás apenas uma vez, para reforçar suas últimas palavras.



Esfreguei as mãos em meu rosto, tentando me recompor dessa discussão sem cabimento. Ele é muito irritante.
Voltei à mesa, Louis parecia mais relaxado, mas seus olhos ainda estavam fixos e arregalados, como se a qualquer momento ele fosse se levantar e extravasar toda a sua raiva em alguém próximo o bastante.
Meus pais conversavam entre si e escolhiam seus pedidos, quando me sentei ao lado de Louis ele rapidamente entrelaçou nossos dedos e me olhou de forma interrogatória.

— Tudo bem? — perguntou ele.
— Sim, ótimo, vamos pedir? — murmurei tentando mudar de assunto, ele concordou.

Depois de fazermos os pedidos e aproveitarmos a bela culinária do restaurante favorito de Louis, só pudemos ficar mais tranquilos quando Justin se retirou do lugar junto com seus sócios, mas Liam, antes de ir, veio até nossa mesa e nos cumprimentou, em seguida foi embora junto com os sócios.
Ficamos um longo tempo ali, conversando, rindo e nos divertindo, quando deixamos meus pais em casa eles já amavam Louis e me proibiram de deixá-lo, prometi a eles que não faria isso e Louis e eu voltamos para casa.
Quando voltamos a entrar no carro e seguimos para casa, Louis ficou tenso, ele abaixou o volumo do rádio e suspirou, sua tensão era palpável.

— O que ele queria? — perguntou de repente.
— Saber o que estava acontecendo, por que você estava comigo e com meus pais. Eu não sei, ele tem motivos que qualquer um desconhece, menos ele — murmurei indiferente, ele sorriu.
— Isso é verdade, mas ele estava muito furioso, não o culpo — falou e deu de ombros.
— Ele não tem direito de ficar furioso, não tenho mais nada com ele, posso ficar com quem eu quiser — resmunguei brincando com a barra do meu moletom.
— Mas ele tem a impressão de que você o largou para ficar comigo, vocês estavam noivos, ele tem o direito de ficar furioso com isso — murmurou Louis.
— Então eu também deveria estar furiosa por ele dormir com a vagabunda da ex dele, sei lá quantas vezes e quantos dias depois que nos separamos — vociferei, perdendo a pouca paciência que me restava.
— Bom, para mim parece que você está sim furiosa com isso — falou Louis secamente, merda, ele está ficando chateado.
— Não é isso, é só que acho uma falta de respeito, ela vivia dando em cima dele quando estávamos juntos, me sinto mal em saber que ele correu diretamente para ela — falei suavemente, tentando evitar uma possível discussão.
— Eu te entendo, mas não te dou razão, afinal estamos juntos, realmente juntos, menos de uma semana depois de vocês cancelarem o casamento — falou ele, sua irritação já visível.
— Louis, você não era meu namorado...
— Tem razão, eu não era seu namorado, mas era amigo dele, devo confessar que me sinto mal por fazer isso com ele — reclamou ele, me interrompendo, encarei-o estupefata, chocada com o fato que ele acabou de revelar, eu não havia me tocado disso.
— Eu... — minha voz soou fraca até que desapareceu, não consegui falar nada, apenas fiquei com aquilo na cabeça, pensando e pensando, reclamando comigo mesma por não me lembrar disso.
— Amor... Eu não... Me desculpe, falei demais — murmurou Louis, esticando a mão e segurando a minha. — Não pense demais nisso.
— Não, você está certo, me desculpe — sussurrei, ainda chocada com a nossa primeira discussão.
— Sobrevivemos à nossa primeira briga, isso é bom — brincou ele, me fazendo rir e aliviando o clima tenso.
— Sim, mas isso não é bom quando estamos namorado há apenas um dia — provoquei, ele olhou para mim sério e assustado. — Ei, estou brincando!
— Eu sei — murmurou ele com pouca convicção.

Ele manobrou o carro para uma vaga vazia na garagem subterrânea do prédio onde moro, então desligou carro e ambos saímos, seguimos até o elevador e ele apertou o botão que liga o alarme do carro.
No elevador havia duas pessoas, Louis e eu ocupamos um lugar no fundo e eu o abracei, repousando minha cabeça em seu peitoral, ele suspirou e me apertou entre seus braços.
Ao sair do elevador nós seguimos em silêncio pelo corredor, destranquei a porta e deixei Louis entrar primeiro, em seguida fechei a porta depois de entrar, mas Louis estava petrificado no vão da porta, acabei esbarrando nele.

— Ah, que bom que chegaram, ele está aqui faz uma hora e não para de reclamar, faça alguma coisa, Dianna — resmungou Sara, que estava ocupando um sofá junto com Liam, mas ela não estava falando dele.

No outro sofá Justin nos encarava de forma macabra, seus olhos brilhavam tanto e sua testa estava tão franzida a ponto de forma cinco dobrinhas, quando o normal é somente três.
Justin se levantou e cruzou os braços, seu paletó estava jogado no braço do sofá e sua camisa de linho branca estava desabotoada até a metade do peito, as mangas estavam retorcidas e deixavam à mostra suas belas tatuagens nos dois braços.

— O que faz aqui? — perguntou Louis, a voz gélida como o Alasca.
— Pergunto o mesmo a você, Harper — falou Justin, no mesmo tom de voz.
— Opa! — disse Liam, se levantando em estado de alerta. — Niall, irmãozinho, pode vir até aqui e me ajudar a apartar uma briga iminente — gritou ele para o corredor que dá nos quartos.
— Ninguém está brigando e nem irá brigar — alertei a Jus e Lou, ambos me encararam como se eu estivesse falando grego. — Vá embora, Justin, agora! — ordenei e apontei para a porta.
— Precisamos conversar — falou ele secamente.
 — Agora! — repeti veemente e Louis saiu da frente da porta com um meio sorriso dançando em seus lindos lábios.
— Apenas um minuto, por favor — pediu Justin, sua voz continuava gélida e autoritária, como se não estivesse pedindo e sim ordenando.
— Liam, Louis, podem me acompanhar até a cozinha? Preciso de ajuda para abrir alguns potes — falou Sara, tentando tirar os dois da sala e me deixar sozinha com Jus.
— Não vou a lugar algum — falou Louis, quase rindo com a hipótese de me deixar sozinha com Justin.
— Vamos, Boo, somente por um minuto — pediu Liam, ele se aproximou de Louis e passou o braço pelos ombros dele, o guiando até a cozinha.

Então fiquei sozinha com Justin, um encarando o outro, o clima tenso e glacial nos rondando, estava ficando insuportável.

— Você tem apenas um minuto, sugiro que seja rápido — falei enfim.
— Estão juntos? Namorando? Morando juntos, já? — perguntou desdenhoso, a sua raiva quase palpável.
— Estamos namorando, ele veio me ver e vai passar alguns dias aqui em casa, qual o problema? — respondi irritada, ele sorriu, mas seu sorriso era frio e assustador.
— Foi por ele, não foi? Você me deixou por causa dele, não é? — perguntou furioso, deixando transparecer a sua raiva.
— Acalme-se, Justin. E não, não foi por ele, só estava cansada.
— Cansada de quê? — gritou enfurecido.
— Cansada de você me sufocar — gritei tentando nivelar nossas vozes, mas sua voz é muito mais potente que a minha.
— Sufocar? Eu te sufocava? — murmurou chocado, ele me encarou pasmo, como se eu tivesse lhe dado uma bofetada na cara.
— Sim! Você me sufocava e muito, cansei de tentar te fazer entender que eu não era a merda de um pássaro para ficar presa em uma gaiola, ou um de seus troféus para ser exibido em jantares e eventos beneficentes — falei exasperada, ele continuou me encarando pasmo e levemente pálido.
— Um pássaro... Um troféu? — perguntou intrigado, como se estivesse assimilando essas palavras lentamente.
— Você me mantinha trancafiada naquela casa o tempo inteiro, eu não saía com as minhas amigas desde que me mudei para lá, porque você não deixava, se alguém quisesse me ver teria que ir até lá. Você achou realmente que eu ia conseguir aguentar muito tempo assim? Eu saí da casa dos meus pais aos 18 anos para fugir de regras e de tudo o que me sufocava, para então ir morar com você e viver em um regime militar, eu não aguentei, sinto muito — desabafei indignada, ele ficou mais pálido ainda.
— Eu não... Não sabia que você se sentia assim, eu não queria isso — murmurou estarrecido. — Eu sinto muito, Annie, eu... — ele deu um passo em minha direção e esticou a mão, mas eu recuei, me afastando dele. — Anna — choramingou ele, os olhos arregalados e um semblante assustado ao me ver fugir dele.
— Vai embora, Justin, por favor — pedi resignada, evitando olhá-lo nos olhos.
— Anna, eu preciso saber... — murmurou ele, avançando em minha direção e parando na minha frente. — Você me amava?
— Jus... Sim... Eu... Ainda amo — confessei baixinho. — Não se esquece um amor de um dia para o outro, sabia?
— Não é o que parece, afinal, ele está no meu lugar agora — vociferou apontando em direção a cozinha.
— Ele fez por merecer estar no seu lugar, eu realmente gosto dele, mais do que gostava de você no começo. Feliz? É isso o que você queria ouvir? — falei irritada, ele ficou chocado.
— Não acho que deva ser tão precipitada ao achar que alguém vai te amar mais do que eu te amo, somos perfeitos juntos, Anna, entenda isso e volte para mim — falou ele, como se estivesse dando uma ordem a um de seus funcionários.
— Não seja ridículo, vá embora, por favor, vá embora agora, Justin — ordenei e abri a porta, esperei ele passar por ela, mas ele continuou parado, me encarando fixamente. — Vá embora! — gritei exasperada, ele sorriu desdenhoso.


                                                           

¹- Barba azul é o personagem principal de um conto infantil sobre um nobre e sua esposa curiosa. Resumo Aqui.



Então é Natal, ou quase rsrs
Bom, meninas, não vou falar muito porque ñ tenho tempo kkk
Então Feliz Natal pra todas vocês, minhas cupcakes deliciosas <3 Antes do Ano Novo eu apareço pra desejar-lhes felicidades kkk
Amo vocês, divirtam-se e comam bastante, deixem o Niall interior de vocês virem à tona kkkk
E muitíssimo obrigada pelas felicidades que me desejaram, eu realmente espero que elas se façam reais, e eu desejo o dobro à vocês <3
Comentem, pleasee
Amo vocês <3


2 comentários:

  1. Feliz Natal tudo de bom felicidades que agente continue firme e forte no seu blog que eh um espetaculo eu amoo isso aqui eh minha vauvola de escape do mundo real vc eh mtoooooooo gente boa adorooooo vc bjsssssss tudo de bom felicidades!!! Seu imagine esta mais que de mais e a carta para o Boo ta linda ameii bjssss bom Natal

    ResponderExcluir
  2. feliiz natal diva!!! a bibi andalla tirou as paalavras da minha boca! ameei❤️ tah lindo! continua s2s2s2

    ResponderExcluir

Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

Sinopse
"https://one-direction-picture.blogspot.com/2024/04/um-amor-real-prologo.html">Prólogo

Cupcakes Visitantes ♫♫

Translate

Talk to me!!

Instagram

Instagram

Seguidores

Agenda!