terça-feira, 9 de dezembro de 2014

"E ele tem uma maneira
De me fazer sentir,
Como se tudo que eu faço está
Perfeitamente bem.
As estrelas estão alinhadas
Quando eu estou com ele,
E eu estou apaixonada por ele..."
- He Could Be The One (Miley Cyrus)



Liam rapidamente se levantou e foi cumprimentar Sara, como o cavalheirismo está em seu sangue, ele se curvou em uma reverência e lhe ofereceu o seu belo sorriso, ela corou ligeiramente e aceitou a mão estendida dele.
Niall e Lia chegaram logo em seguida, pararam no vão da porta ao lado de Liam e Sara, e nos chamaram, ambos com as faces coradas — não sou inocente o suficiente para achar que ambos estavam contando feijões na mesa da cozinha u.u — e sorrisos maliciosos nos lábios.

— Vamos lá, pessoal, ou não querem sair daqui hoje? — brincou Niall.

Saímos de casa e juntos caminhamos até o centro da cidade, onde eu vi uma fila grande com entrada para a balada Hell's, aparentemente lotada.
Os rapazes estavam radiantes e muito animados, toda a animação deles foi contagiante e logo todos já estávamos eufóricos.
Não precisamos esperar na fila — pois os rapazes são muito influentes aqui — Louis direcionou apenas um olhar para o segurança e ele abriu a porta para que pudéssemos entrar, fiquei vagamente impressionada.
Segui pacientemente agarrada à mão de Louis, ele foi abrindo caminho entre a multidão e antes que pudéssemos entrar no salão um rapaz apareceu para recolher os casacos, Louis me ajudou a tirar minha jaqueta e a entregou para o belo rapaz vestido inteiramente de preto.
Os rapazes retiraram os casacos e também entregaram ao moço, ele esticou a mão e entregou um plaquinha quadrada com o número 14 para Louis.

— Obrigado — murmurou Louis e voltou a nos guiar pela multidão.

Uma moça jovem, loura e belíssima sorriu largamente para Louis, ele revidou o sorriso e ela puxou uma fita laranja nos dando passagem para — aparentemente — a área VIP, a área reservada era constituída por poucas pessoas e cinco mesas vagas, Louis nos guiou até a maior mesa e logo nos acomodamos, me sentei entre ele e Lia, que estava dando pulinhos de ansiedade, louca para ir logo até a pista de dança.

— Vamos Niall, estou precisando dançar um pouco — implorou ela, puxando a mão dele.
— Tá legal, vamos logo — concordou Niall.
— Vão beber alguma coisa? — perguntou Louis, antes que eles pudessem deslizar pelo banco com estofamento vermelho e sumir no meio da multidão.
— Peça duas budweiser — ordenou Niall.
— E tequila — acrescentou Lia, puxando Niall.

Lia e Niall logo sumiram de vista, a loura que nos indicou a mesa apareceu com um caderninho na mão, ela usava um minúsculo short preto de seda e uma camiseta de alças finas branca com um colete preto por cima, ela tem belas pernas e está sorrindo descaradamente para Louis, olho para ele intrigada e ele está retribuindo o sorriso dela. Não que eu esteja com ciúmes, mas parece que os dois se conhecem.

— O que vão beber hoje? — perguntou ela, com a voz melodiosa e sexy, olhando diretamente para o rapaz ao meu lado.
— Budweizer pessoal? Harry? — perguntou Louis, olhando em volta, todos assentiram, menos eu. — O que vai querer, querida? — perguntou carinhosamente, tentei não sorrir.
— Tequila com limão, por favor — pedi no mesmo tom doce e suave.
— Uh, tudo bem. Então será oito budweizers e duas tequilas com limão, por favor — disse ele à moça, ela anotou no caderninho e voltou a sorrir descaradamente para Louis.
— É pra já, Lou. — Murmurou ela, cheia de intimidade, encarei ele e arquei uma sobrancelha quando ela foi embora.
— Lou? — perguntei, imitando o mesmo tom meloso e carinhoso dela.
— Anna... — murmurou ele, sorrindo maliciosamente — eu nunca fui santo, não me culpe por minhas peraltices do passado.
— Você e... Ela? — perguntei fingindo falsa surpresa, ele riu.
— Podemos fingir que isso nunca aconteceu? — perguntou ele. — Não quero que fique brava comigo.
— Amor, não. Eu não ficaria brava por causa disso, você nem me conhecia quando isso aconteceu. Além do mais, não tenho direito de ficar com ciúmes — murmurei indiferente.
— Por que não tem direito? — perguntou ele, com um olhar sapeca, ele vai me obrigar a dizer, filho da mãe.
— Porque você não é nada meu, por isso — resmunguei e fiz bico, ele riu e beijou o meu biquinho.


— Não sou nada seu ainda — falou ele, sorrindo largamente e me beijando novamente, hum seus lábios são deliciosos.

A loura de shortinho curto voltou, trazendo nas mãos uma bandeja e nossos pedidos, ela colocou tudo em cima da mesa e saiu discretamente, com uma carinha de quem comeu e não gostou.
Alcancei meu copo de tequila e rapidamente o virei, deixando o líquido descer queimando pela minha garganta, fiquei momentaneamente tonta — por sorte eu estava sentada, se não teria caído —, Louis riu e abriu sua Bud.
Pousei meu copo vazio em cima da mesa e encarei Louis, ele sorriu e deu um gole em sua cerveja.
— Vamos dançar, baby? — pedi docemente, ele sorriu novamente.
— Vamos lá, querida — concordou ele.

Louis escorregou pelo banco único, grande de couro vermelho, e estendeu a mão para me ajudar, segurei firme em sua mão e escorreguei pelo banco, ele seguiu me guiando por entre a multidão até a pista de dança.
Avistei Lia e Niall e puxei Louis para nos juntarmos a eles, Lia estava dançando de forma bem provocativa, enquanto Niall — e alguns homens em volta — admirava-a embasbacado, tentando falhamente lhe acompanhar.
Louis riu e deu um tapa na nuca de Niall, fazendo-o acordar do transe, ele sorriu envergonhado e envolveu Lia nos braços, protegendo-a dos olhares alheios dos marmanjos em volta.
Louis voltou sua atenção para mim, agilmente ele me agarrou pela cintura e começou a mover os quadris conforme a batida envolvente da música eletrônica. Deixei que ele me guiasse com seu próprio ritmo, enquanto eu o admirava e permitia-o me manusear como uma marionete.
Ele sabe dançar e muito bem.
Abracei seu pescoço e o acompanhei no ritmo quente e hipnotizante da música, ele se inclinou e mordeu o lóbulo da minha orelha, acariciando-o provocativamente com a língua, gargalhei por estar me fazendo cócegas, ele riu e largou minha orelha.


— Você é tão sensível — provocou-me, um sorriso malicioso dançava em seus lábios.
— Sim, sou muito. Sinto cócegas em tudo quanto é lugar, você nem imagina — concordei, ainda seguindo seu ritmo dançante e exaustivo.
— Uhul! — brincou ele. — Acho que te fazer rir é bem fácil, não é?

— Sim, você sabe bem disso — concordei, sorrindo largamente.
— Vamos lá... — ele diminuiu o ritmo e colou nossos corpos, balançando-nos lentamente de um lado para o outro, como se estivéssemos dançando uma música lenta. — Eu gosto disso... — sussurrou em meu ouvido e trilhou meu pescoço até o queixo com beijos castos e suaves. — Eu gosto de você, querida — sussurrou docemente, fechei meus olhos, absorvendo seus beijos e suas palavras.
— Ah... Eu gosto de você também, baby — sussurrei, suspirando e o apertando contra mim o máximo possível.
— Eu sou um filho da puta de um sortudo — brincou, deslizando sua mão das minhas costas, passeando pela minha cintura e parando em minha bunda, puxando-me contra si.
— Você acha? — provoquei, mordendo e chupando sua pele sensível do pescoço, deixando uma marca avermelhada que logo ficará rocha, ele gemeu no meu ouvido, me fazendo rir.
— Ah, meu Deus — sussurrou ele. — Vamos beber algo, antes que eu ataque-a no meio dessa pista de dança — murmurou ele e depositou um beijo casto em meus lábios.


Ele segurou firme em minha mão e me guiou de volta até a nossa mesa, Liam estava lá junto de Sara — ambos agarradinhos —, o resto do pessoal já havia se perdido no meio de tanta gente.
Louis e eu nos acomodamos distante deles, para dar-lhes um pouco de privacidade, Louis pegou duas cervejas no balde de gelo e me entregou uma delas, agradeci e abri a minha.
Me aconcheguei nos braços de Louis e dei uma olhada em volta enquanto bebericava minha cerveja, é amarga, mas até que não tem um gosto tão ruim.

|♥|♥|♥|

Os casais, e Harry, foram os primeiros a correr para dentro de casa, a chuva fina caía do lado de fora e Louis não parecia ter pressa alguma de entrar, eu também estava muito confortável entre seus braços, sentindo as gotas gélidas e pequenas umedecerem meu rosto.
Louis espirrou e sorriu, se continuarmos debaixo da chuva ele vai se resfriar, me esquivei de seu abraço e o puxei pela mão, correndo até a varanda da casa, ele me seguiu de bom grado.


— Não quero que você fique doente — murmurei e mordisquei seu queixo, sua barba estava por fazer e pinicou minha língua.
— Vamos entrar e tomar um banho quente, mas acho que já é tarde demais para mim — brincou, sua testa brilhando pelas gotículas de água.
— Tudo bem, eu cuido de você — concordei e me inclinei para depositar um beijo casto em seus lábios, ele sorriu.
— Gostei disso, vamos lá — concordou ele.

Louis me apertou entre seus braços e seguimos para dentro de casa, o único que ainda estava rondando pela casa era Harry, ele estava para lá de bêbado e ria à toa, antes de subirmos pela escadaria eu vi ele rolar no chão de tanto rir por ver uma mulher famosa seminua na capa da revista GQ Magazine.
Louis balançou a cabeça e riu, provavelmente pensando que o amigo enlouqueceu de vez.
Ele não me levou até o quarto que divido com as meninas, ele pegou o caminho contrário e entramos em uma suite grande e muito bem arrumada, o quarto dele.
As paredes do quarto eram cinzas, mas tinha poucos posters grudados ali, apenas o bastante para decorar sem deixar vulgar ou feio. A cama era grande e parecia ser bem macia, tinha vários cobertores e travesseiros, como a do Justin — essa lembrança me deixou com um gosto amargo na boca —, a cor prevalecente ali era o preto e o cinza, uma decoração divina.
Louis tirou a jaqueta e a jogou em cima da poltrona branca ao lado da cama, fiz a mesma coisa com a minha, mas dobrei-a antes de deixá-la em cima da poltrona, dobrei a dele também e coloquei-a em cima da minha.
Me sentei na ponta da cama e tirei meus saltos, prendi meu cabelo em um coque e olhei em volta, Louis já deveria estar no banho, pois eu não o via em lugar algum.
Me deitei na cama, a fim de esperá-lo, mas acabei cochilando...
Estava sonhando com borboletas azuis quando senti alguém mexer em mim, acordei imediatamente, estava assustada, mas relaxei ao ver que era Louis me cobrindo, ele estava deitado ao meu lado e estava me abraçando, seu corpo estava quente e aconchegante, ele sorriu ao me ver acordada.

— Desculpe, não queria acordá-la — sussurrou.
— Tudo bem...  — murmurei e adormeci novamente.

Quando eu voltei a acordar o sol já nascia e esquentava o quarto através da única janela grande e com passagem para a sacada, bocejei e encarei Louis, ele estava adormecido e muito sereno, pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade e admirei-o por um longo tempo, a fim de memorizar esse momento único.
Toquei seu rosto levemente e me assustei ao ver que ele estava quente, muito, muito quente, a primeira coisa que pensei foi que ele estaria com febre, afinal, ele disse ontem à noite que não escaparia de um resfriado.
Ele abriu um dos olhos e sorriu, mas logo ele se inclinou para o lado oposto a mim e espirrou. Ele voltou a me encarar e franziu a testa.

— Está resfriado, não é? — perguntei.
— Parece que sim — concordou e deu de ombros, sua voz estava grossa e rouca.
— Acho que você também está com febre — falei e toquei sua testa, ele continua quente, segurei em seu pulso e estava mais quente ainda, com certeza ele está com febre.
— Eu acho que o Liam tem um termômetro — murmurou e voltou a se deitar, ele puxou o cobertor e se cobriu até o pescoço, lhe dei um beijo na testa e saí da cama.
— Vou ver se consigo achá-lo.

Antes de sair do quarto eu dei mais uma olhadinha nele, estava encolhido e muito bem enrolado com o cobertor, sua testa estava levemente franzida e seus olhos fechados.
Andei pelo corredor e dei duas batidas leves na porta do Liam, cerca de 2 minutos depois ele a abriu e sorriu envergonhado, só entendi o porquê depois que vi Sara junto com ele no quarto, fiquei pasma.

— Eu não quero atrapalhar, eu só... preciso do termômetro — gaguejei envergonhada.
— Ah, sim — Liam se apressou para procurá-lo e eu fiquei esperando no corredor. — Aqui está. Você está com febre? — perguntou preocupado.
— Não, mas acho que o Louis está — murmurei encarando o termômetro.
— Tem remédios na cozinha, se ele precisar — informou Liam.
— Okay, obrigada Lee.

Despedi-me dele e voltei pelo corredor até o quarto de Louis, ele estava do mesmo jeito de quando o deixei, mas agora ele suspirava levemente e fungava.
Tirei um casaco grosso de dentro do seu guarda-roupas e subi na cama, ele abriu os olhos e forçou um sorrisinho preguiçoso.

— Vista isso, querido — murmurei docemente, ele se sentou na cama e vestiu o casaco.
— Aqui está tão frio — murmurou, a voz levemente rouca.
— Não, aqui está com a temperatura normal, é você que está com febre — murmurei e toquei sua testa novamente, continuava quente. — Coloque na axila por dentro do casaco — pedi lhe entregando o termômetro.

Ele obedeceu e colocou o termômetro embaixo do braço, ele voltou a se deitar e suspirou, fungou e espirrou novamente, então fechou os olhos e gemeu.
Acariciei seus cabelos e peguei meu celular que estava na cômoda — não me lembro de ter deixado-o ali —, marquei o tempo para deixá-lo com o termômetro e deixei o celular ao meu lado.

— Quer alguma coisa, amor? — perguntei ainda acariciando seus cabelos sedosos.
— Algo quente seria ótimo — sussurrou e sorriu.
— Algo quente, tudo bem — concordei. — Você vai ficar bem sozinho por alguns minutos?
— Vou sim, não se preocupe — garantiu ele.
— Ótimo, já volto — falei e saí da cama.
— Espere, esqueceu meu beijo — sussurrou docemente, me fazendo rir.
— Ah, nossa, como pude me esquecer — brinquei e me inclinei sobre ele, o beijei castamente nos lábios, ele sorriu e segurou minha cabeça, pedindo permissão para aprofundar o beijo.

Cinco minutos depois eu estava descendo as escadas ainda meio nas nuvens.
Chegando na cozinha eu comecei a fazer chocolate quente, deixei que ele ficasse bem cremoso e coloquei-o dentro de duas canecas, coloquei as canecas em uma bandeja junto com um prato de cookies industrializados e subi de volta ao quarto de Louis.
Quando entrei no quarto Louis já havia tirado o termômetro e estava novamente encolhido e muito bem enrolado com o cobertor, me sentei ao lado dele e coloquei a bandeja ao nosso lado, ele se sentou e sorriu.

— Uau, está com um cheiro incrível — elogiou ele.
— Sim, está mesmo. Quanto deu o termômetro?
— 40º — respondeu e pegou uma das canecas.
— Meu Deus, isso tudo? — perguntei assustada.
— Eu vou ficar bem — garantiu ele.



Hello garotas,
tudo bem? 
Primeiramente eu quero dizer: #OTRATIsCanceled segundo maior troll do twitter e, claro, feito pelas directioner.
Somos as únicas que atrapalham as vendas de ingressos da tour dos nossos próprios ídolos kkkkkk 
Na verdade eu não ajudei, não estive no pc desde que postei o último cap. :3
Bom, obrigada pelos comentários, apesar de terem demorado bastante rsrs
Comentem mais pra mim, pf pf pf.
Amo vocês divas <3


5 comentários:

  1. Ops atrasada dnv ... cmo eu to meio fora de ar eu n vi a trollagem maas fiquei sbdo kkkkk acho que de vez atrapalha podr ter ajudado vai que eles consrgusm vender + ingresso kkkkk continuaaaaa pfzinho

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Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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