segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
"E eu serei seu único garoto
Você será minha garota número um
Sempre arrumarei tempo pra você
Eu vou te dizer uma vez
(Garota, eu amo, garota, eu amo você)
Eu vou te dizer uma vez
(Garota, eu amo, garota, eu amo você)..."
- One Time (Justin Bieber)
— Tchau, Dane, tenha um bom trabalho — falei e o abracei, ele riu e me abraçou forte.
— Vá e cuidado com o Harry, ele é louco — falou Dane divertido, Harry revirou os olhos mas sorriu.
— Vamos lá, pequena, vou levá-la para casa — chamou Harry e esticou a mão para mim.
— E aí, Ethan, gostou da minha nova estrela? — pude ouvir Dane perguntar ao rapaz, quando Harry e eu estávamos saindo da cafeteria.
— Ela é legal, agora me deixe trabalhar — respondeu o escritor.
Harry me guiou até a sua singela Ferrari preta estacionada em frente à cafeteria, seu carro é um exagero, mas é lindo, devo admitir.
Ele abriu a porta para mim e eu o agradeci ao me acomodar no banco de passageiro, ele deu a volta no seu magnífico carro e se sentou ao meu lado, atrás do volante.
Enquanto Harry dirigia calmamente pelas ruas movimentadas, minha cabeça girava com perguntas e mais perguntas a respeito dele e do Dane.
— Harry, amor, você confia em mim, não é? — murmurei com uma voz doce e convidativa, ele riu.
— O que quer saber, Anna? — perguntou divertido.
— O que tá rolando entre você e Dane? — perguntei interessada e me virei de lado para poder encará-lo, ele engasgou e me olhou de relance rapidamente.
— Somos amigos — gaguejou ficando levemente corado.
— Harry, eu não sou idiota e nem cega, pode confiar em mim, baby — encorajei-o e pousei a mão em seu ombro, tranquilizando-o.
— Por que você tem que ser tão observadora? — praguejou cedendo, sorri vitoriosa. — Eu não tenho certeza absoluta, mas acho que pode vir a rolar algo.
— Eu não sabia que você era gay — murmurei tentando não soar insensível.
— O engraçado é que nem eu sabia — confessou exasperado.
— Você gosta dele?
— Acho que gosto, ele é legal, mas estou confuso, sabe, eu pensava ser hétero até você me apresentar a ele — murmurou concentrado na estrada.
— Entendo, deixa rolar, às vezes a vida nos surpreende, olha o meu exemplo, eu me via casada com seu irmão e agora... Bom, você sabe o que aconteceu — balbuciei solenemente.
— É, eu sei o que aconteceu — concordou e sorriu, relaxando enfim. — Vou deixar rolar e ver o que acontece, talvez eu me surpreenda.
— Exatamente.
Harry aumentou o volume do som quando a música Sex On fire, do Kings Of Leon, começou a tocar, juntos fomos cantando-a e rindo feito dois idiotas, antes mesmo que eu notasse ele já estava me deixando na porta do prédio, me inclinei e o beijei na bochecha.
— Obrigada, Hazza, você é demais — murmurei docemente, ele riu.
— Nos vemos na sexta, okay? — perguntou sorridente.
— Com certeza, até mais, baby.
Saí do carro e corri em direção à porta de entrada do prédio, caía uma chuva fina e gélida do lado de fora, acenei uma última vez antes de entrar, então me vi a salvo da chuva.
Dei um olá rápido para o porteiro e entrei no elevador, subi até o quarto andar e corri para entrar em casa, ansiosa para que Louis já tivesse chegado.
Ao entrar em casa a primeira coisa que vi foi o Niall esparramado no sofá, ele estava sem camisa e usava uma bermuda listrada, ele também usava meias, como se estivesse com frio nos pés, mas calor do tornozelo para cima.
Coloquei as mãos na cintura e tentei parecer zangada, ele abriu um sorriso inocente e se sentou todo comportado.
— Olá, Annie — murmurou docemente.
— Olá, sr. Harper — falei severa, ele riu.
— Tudo bem? Tem uma surpresa para você — falou com uma vozinha engraçada, acabei não me aguentando e ri.
— Eu sou a surpresa, só não tem fita nem papel de presente para rasgar — brincou Louis saindo de trás do sofá.
Minha primeira reação foi de total surpresa, ao me recompor corri até ele, contornando o sofá e pulando sobre o pé de Niall, até me aconchegar entre seus braços, ele riu e me apertou bem forte.
Inclinei minha cabeça para trás e beijei seu pescoço, subindo até sua boca, ele riu e segurou meu rosto, aprofundando o beijo.
— Amor, que saudade — balbuciou ele, sem desgrudar seus lábios dos meus.
— Caramba, parece que faz meses que não te vejo — resmunguei, ele riu.
— Só faz uma semana, pelo amor de Deus, parem de ser grudentos — reclamou Niall, no sofá.
— Cale a boca, idiota, você viu sua garota a semana inteira — falou Louis.
— Vocês são nojentos — falou Niall, revirando os olhos.
— E você é um babaca — revidou Louis. — Agora cale a merda da boca.
— Chega, rapazes — ordenei autoritária. — Lou, preciso ir ver meus pais, vamos comigo? — perguntei docemente, ele riu.
— É claro, conhecer os meus sogros, é, parece uma ótima ideia — concordou sorridente.
— Tá bom, vou me trocar, já volto — me equilibrei na ponta dos pés e o beijei rapidamente.
— Não demora — pediu ele.
Segui até meu quarto, tomei um banho rapidinho só para diminuir um pouco a adrenalina do meu primeiro dia no trabalho, em seguida vesti algo quente e voltei correndo para encontrar Louis.
— Podemos almoçar com eles, o que acha? — perguntou Louis ao me prender entre seus braços novamente.
— Parece uma boa ideia — concordei animada.
— Ótimo, Niall, nós estamos indo, avise às garotas, por favor — pediu a Niall, que concordou.
— Claro, maninho, até mais cunhada.
— Até mais, baby — despedi-me.
Louis entrelaçou seus dedos no meu e saímos de casa, entramos no elevador junto com mais três pessoas, todas entretidas em uma conversa animada, Louis sorriu e passou o braço pelos meus ombros, me aquecendo mais um pouco.
Seguimos em silêncio até a garagem subterrânea do prédio, ao sair do elevador ele apertou o alarme do carro e luzes piscaram nos indicando aonde o belo Audi TT 2013 branco de Louis estava. O Audi é um carro com um preço bem elevado, mas Louis é um empresário que sabe o que faz e aposto que pode bancar esse lindo carro, afinal, ele é bom no que faz.
— Vamos lá, senhorita, estou ansioso para conhecer meus sogros — murmurou Louis, abrindo a porta do passageiro para mim.
— Obrigada, baby — agradeci e me acomodei no banco macio de couro.
Louis deu a volta no carro e entrou no lado do motorista, olhei atentamente para ele enquanto o mesmo dava início aos procedimentos padrões, como ligar o carro, o rádio, passar a marcha e tal.
Seus traços delineados e marcantes me chamam a atenção, sempre que possível gosto de olhá-lo atentamente, gosto de admirá-lo, são poucas as oportunidades que tenho.
— Então, quer me contar um pouco deles? — perguntou quando saímos da garagem subterrânea e paramos no primeiro sinal de trânsito, ele olhou para mim e sorriu.
— É, acho que posso te prevenir de algumas coisas antes de chegarmos — brinquei, ele franziu a testa e riu.
— Vamos lá, então — concordou divertido, mas sem desviar os olhos da rua.
— Bom, meus pais ainda estão meio que de luto, sabe, pelo meu tio, ele era irmão do meu pai, mas também era muito amigo da minha mãe, eles viviam juntos e foi um choque para eles, para todos na verdade — expliquei, tentando controlar minhas emoções e não ficar emotiva.
— Paul Walker, como era a relação entre vocês? Você e ele? — perguntou delicadamente.
— Éramos muito grudados um no outro, mesmo depois que ele se casou, só nos separamos um pouco depois que comecei a namorar com o Justin, ele não gostava muito dele, me arrependo agora de não tê-lo ouvido, ele se foi quando Justin e eu estávamos juntos há poucas semanas — lamentei deprimida e puxei minhas pernas para cima do banco.
— Não quero que fique triste, amor, vamos mudar de assunto? — pediu docemente, ele esticou a mão e segurou a minha, acariciando os nós dos meus dedos.
— Não, tudo bem, gosto de falar dele, só sinto saudade — sussurrei e tentei sorrir, para tranquilizá-lo.
— Conte-me sobre seus pais — pediu ele, abaixando o volume do rádio.
— Meu pai é uma comédia, ele tenta fazer as pessoas rirem e é super divertido, eu amo o meu pai, ele se chama Caleb Walker, ele é o irmão mais velho entre os quatro Walker's — contei para ele, sentindo meu humor melhorar. — E minha mãe já é mais calma e séria, mas ela tem o próprio ritmo e quase sempre tenta acompanhar meu pai, ela se chama Paige.
— Ótimo, Caleb e Paige Walker, sim, eles parecem legais — murmurou Louis sorrindo novamente.
— Vocês vão se dar bem, com certeza — garanti confiante, ele riu.
— Eu realmente espero que sim — concordou ele.
Contei a ele mais alguns pequenos detalhes que poderiam ser úteis e antes que eu pudesse acabar ele já estava estacionando o carro em frente ao grande gramado da casa dos meus pais, saí do carro e o esperei pacientemente.
Louis enfim saiu do carro enquanto guardava carteira e celular nos bolsos do jeans, ele apertou o alarme do carro e parou ao meu lado, ele sorriu largamente e me puxou para seus braços, me abraçou forte e me beijou em seguida, então entrelaçou nossos dedos e seguimos até à casa.
Paramos na soleira e eu toquei à campainha, cinco minutos depois minha mãe abriu a porta e pareceu bem surpresa ao nos ver ali, ela sorriu largamente e me abraçou, tive de soltar a mão de Louis para poder acolhê-la em meus braços.
— Mamãe — sussurrei, ela estava me apertando com tanta força que quase não consegui falar. — Preciso de ar.
— Ah, querida, sinto muito — ela sorriu e me beijou na testa.
— Mãe, esse é o Louis Harper, ele é o meu... Meu namorado — falei e ela novamente demonstrou estar surpresa, mas logo se recompôs e estendeu a mão para o Louis.
— Muito prazer, Sr. Harper.
— Louis, me chame de Louis, por favor — pediu Louis, esboçando o sorriso mais lindo que já vi.
— Entrem, vou preparar chá para nós, seu pai está na sala, Annie.
— Tá, nós vamos até lá — concordei enquanto ela se dirigia para à cozinha.
Louis voltou a segurar minha mão e eu o guiei pelo labirinto que é a casa dos meus pais, quando finalmente entramos na sala e meu pai nos viu ele se levantou da poltrona de couro velho em um salto e veio ao meu encontro, novamente quebrei o contato entre Louis e eu para poder abraçá-lo.
— Meu Deus, Annie, por que sumiu assim? — perguntou exasperado, encarei-o fixamente e sorri, embebedando-me com a beleza de meu pai, ele parece demais com o meu tio.
— Oi, papai — murmurei docemente, ele riu.
— Olá, docinho.
— Ah, pai, este é o Louis Harper, Louis é o meu namorado — informei e dei um passo para trás, para que os dois pudessem se cumprimentar, Louis novamente esboçou aquele sorriso lindo.
— Hum... Mas e o nosso querido Justin? — desdenhou meu pai, fingindo estar bravo, mas não está, dá pra ver em seus olhos a felicidade por eu não estar mais com ele.
— Não estamos mais juntos, pai — respondi automaticamente.
— E o motivo por isso seria esse jovem? — perguntou meu pai, ainda sério, ele cruzou os braços e encarou Louis, que prendeu a respiração e ficou um pouco pálido, quase tive um ataque de risos.
— Sim, senhor, creio que sim — confessou Louis, a cor esvaindo do seu rosto lentamente.
— Ah... — meu pai encarou Louis por um tempo, avaliando-o calmamente, então sorriu e deu um tapinha no ombro dele. — Obrigado, rapaz, salvou minha menina.
Louis ficou tão aliviado por meu pai abraçá-lo que, quando meu pai o soltou, ele soltou o ar que estava prendendo e sorriu.
— Eu avisei que vocês se dariam bem — murmurei para Louis, ele sorriu e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto.
— É um prazer conhecê-lo, senhor Walker — murmurou Louis, esticando a mão desocupada para meu pai.
— Me chame de Caleb, por favor, sentem-se, crianças, me façam companhia — pediu meu pai, voltando a se acomodar na poltrona velha.
— Senti saudades — falei ao me sentar no sofá de estofado preto, Louis se sentou ao meu lado.
— Eu também senti, docinho, já estava cansado do barba azul te manter presa naquela casa — resmungou meu pai, Louis gargalhou com a menção ao Justin, meu pai e eu acabamos rindo junto com ele, de tão contagiante que foi sua risada.
— Desculpe, isso foi engraçado. Barba azul? — perguntou Louis.— Isso parece muito apropriado.
— Não é?! Eu também acho, não gostamos daquele rapaz, ele é muito auto-suficiente, muito estranho, Dianna sempre soube nossa opinião sobre ele — falou Caleb e olhou sugestivamente para mim.
É, parece que o Boo conquistou os sogros, não é?
Estou passando por um momento mais ou menos igual rsrs
Meu primeiro namorado é 10 anos mais velho que eu (ele tem 26 nos) e minha mãe não gosta muito dele, mas meu pai deu permissão, então eu estou nas nuvens kkkk
Bom, obrigada pelos comentários, minhas divas.
Era pra eu ter postado ontem, mas não tive tempo, desculpe.
Na quarta, niver do Boo, eu posto mais um capítulo.
Amo vcs divas, comentem, pleasee <3
Harry aumentou o volume do som quando a música Sex On fire, do Kings Of Leon, começou a tocar, juntos fomos cantando-a e rindo feito dois idiotas, antes mesmo que eu notasse ele já estava me deixando na porta do prédio, me inclinei e o beijei na bochecha.
— Obrigada, Hazza, você é demais — murmurei docemente, ele riu.
— Nos vemos na sexta, okay? — perguntou sorridente.
— Com certeza, até mais, baby.
Saí do carro e corri em direção à porta de entrada do prédio, caía uma chuva fina e gélida do lado de fora, acenei uma última vez antes de entrar, então me vi a salvo da chuva.
Dei um olá rápido para o porteiro e entrei no elevador, subi até o quarto andar e corri para entrar em casa, ansiosa para que Louis já tivesse chegado.
Ao entrar em casa a primeira coisa que vi foi o Niall esparramado no sofá, ele estava sem camisa e usava uma bermuda listrada, ele também usava meias, como se estivesse com frio nos pés, mas calor do tornozelo para cima.
Coloquei as mãos na cintura e tentei parecer zangada, ele abriu um sorriso inocente e se sentou todo comportado.
— Olá, Annie — murmurou docemente.
— Olá, sr. Harper — falei severa, ele riu.
— Tudo bem? Tem uma surpresa para você — falou com uma vozinha engraçada, acabei não me aguentando e ri.
— Eu sou a surpresa, só não tem fita nem papel de presente para rasgar — brincou Louis saindo de trás do sofá.
Minha primeira reação foi de total surpresa, ao me recompor corri até ele, contornando o sofá e pulando sobre o pé de Niall, até me aconchegar entre seus braços, ele riu e me apertou bem forte.
Inclinei minha cabeça para trás e beijei seu pescoço, subindo até sua boca, ele riu e segurou meu rosto, aprofundando o beijo.
— Amor, que saudade — balbuciou ele, sem desgrudar seus lábios dos meus.
— Caramba, parece que faz meses que não te vejo — resmunguei, ele riu.
— Só faz uma semana, pelo amor de Deus, parem de ser grudentos — reclamou Niall, no sofá.
— Cale a boca, idiota, você viu sua garota a semana inteira — falou Louis.
— Vocês são nojentos — falou Niall, revirando os olhos.
— E você é um babaca — revidou Louis. — Agora cale a merda da boca.
— Chega, rapazes — ordenei autoritária. — Lou, preciso ir ver meus pais, vamos comigo? — perguntei docemente, ele riu.
— É claro, conhecer os meus sogros, é, parece uma ótima ideia — concordou sorridente.
— Tá bom, vou me trocar, já volto — me equilibrei na ponta dos pés e o beijei rapidamente.
— Não demora — pediu ele.
Segui até meu quarto, tomei um banho rapidinho só para diminuir um pouco a adrenalina do meu primeiro dia no trabalho, em seguida vesti algo quente e voltei correndo para encontrar Louis.
— Podemos almoçar com eles, o que acha? — perguntou Louis ao me prender entre seus braços novamente.
— Parece uma boa ideia — concordei animada.
— Ótimo, Niall, nós estamos indo, avise às garotas, por favor — pediu a Niall, que concordou.
— Claro, maninho, até mais cunhada.
— Até mais, baby — despedi-me.
Louis entrelaçou seus dedos no meu e saímos de casa, entramos no elevador junto com mais três pessoas, todas entretidas em uma conversa animada, Louis sorriu e passou o braço pelos meus ombros, me aquecendo mais um pouco.
Seguimos em silêncio até a garagem subterrânea do prédio, ao sair do elevador ele apertou o alarme do carro e luzes piscaram nos indicando aonde o belo Audi TT 2013 branco de Louis estava. O Audi é um carro com um preço bem elevado, mas Louis é um empresário que sabe o que faz e aposto que pode bancar esse lindo carro, afinal, ele é bom no que faz.
— Vamos lá, senhorita, estou ansioso para conhecer meus sogros — murmurou Louis, abrindo a porta do passageiro para mim.
— Obrigada, baby — agradeci e me acomodei no banco macio de couro.
Louis deu a volta no carro e entrou no lado do motorista, olhei atentamente para ele enquanto o mesmo dava início aos procedimentos padrões, como ligar o carro, o rádio, passar a marcha e tal.
Seus traços delineados e marcantes me chamam a atenção, sempre que possível gosto de olhá-lo atentamente, gosto de admirá-lo, são poucas as oportunidades que tenho.
— Então, quer me contar um pouco deles? — perguntou quando saímos da garagem subterrânea e paramos no primeiro sinal de trânsito, ele olhou para mim e sorriu.
— É, acho que posso te prevenir de algumas coisas antes de chegarmos — brinquei, ele franziu a testa e riu.
— Vamos lá, então — concordou divertido, mas sem desviar os olhos da rua.
— Bom, meus pais ainda estão meio que de luto, sabe, pelo meu tio, ele era irmão do meu pai, mas também era muito amigo da minha mãe, eles viviam juntos e foi um choque para eles, para todos na verdade — expliquei, tentando controlar minhas emoções e não ficar emotiva.
— Paul Walker, como era a relação entre vocês? Você e ele? — perguntou delicadamente.
— Éramos muito grudados um no outro, mesmo depois que ele se casou, só nos separamos um pouco depois que comecei a namorar com o Justin, ele não gostava muito dele, me arrependo agora de não tê-lo ouvido, ele se foi quando Justin e eu estávamos juntos há poucas semanas — lamentei deprimida e puxei minhas pernas para cima do banco.
— Não quero que fique triste, amor, vamos mudar de assunto? — pediu docemente, ele esticou a mão e segurou a minha, acariciando os nós dos meus dedos.
— Não, tudo bem, gosto de falar dele, só sinto saudade — sussurrei e tentei sorrir, para tranquilizá-lo.
— Conte-me sobre seus pais — pediu ele, abaixando o volume do rádio.
— Meu pai é uma comédia, ele tenta fazer as pessoas rirem e é super divertido, eu amo o meu pai, ele se chama Caleb Walker, ele é o irmão mais velho entre os quatro Walker's — contei para ele, sentindo meu humor melhorar. — E minha mãe já é mais calma e séria, mas ela tem o próprio ritmo e quase sempre tenta acompanhar meu pai, ela se chama Paige.
— Ótimo, Caleb e Paige Walker, sim, eles parecem legais — murmurou Louis sorrindo novamente.
— Vocês vão se dar bem, com certeza — garanti confiante, ele riu.
— Eu realmente espero que sim — concordou ele.
Contei a ele mais alguns pequenos detalhes que poderiam ser úteis e antes que eu pudesse acabar ele já estava estacionando o carro em frente ao grande gramado da casa dos meus pais, saí do carro e o esperei pacientemente.
Louis enfim saiu do carro enquanto guardava carteira e celular nos bolsos do jeans, ele apertou o alarme do carro e parou ao meu lado, ele sorriu largamente e me puxou para seus braços, me abraçou forte e me beijou em seguida, então entrelaçou nossos dedos e seguimos até à casa.
Paramos na soleira e eu toquei à campainha, cinco minutos depois minha mãe abriu a porta e pareceu bem surpresa ao nos ver ali, ela sorriu largamente e me abraçou, tive de soltar a mão de Louis para poder acolhê-la em meus braços.
— Mamãe — sussurrei, ela estava me apertando com tanta força que quase não consegui falar. — Preciso de ar.
— Ah, querida, sinto muito — ela sorriu e me beijou na testa.
— Mãe, esse é o Louis Harper, ele é o meu... Meu namorado — falei e ela novamente demonstrou estar surpresa, mas logo se recompôs e estendeu a mão para o Louis.
— Muito prazer, Sr. Harper.
— Louis, me chame de Louis, por favor — pediu Louis, esboçando o sorriso mais lindo que já vi.
— Entrem, vou preparar chá para nós, seu pai está na sala, Annie.
— Tá, nós vamos até lá — concordei enquanto ela se dirigia para à cozinha.
Louis voltou a segurar minha mão e eu o guiei pelo labirinto que é a casa dos meus pais, quando finalmente entramos na sala e meu pai nos viu ele se levantou da poltrona de couro velho em um salto e veio ao meu encontro, novamente quebrei o contato entre Louis e eu para poder abraçá-lo.
— Meu Deus, Annie, por que sumiu assim? — perguntou exasperado, encarei-o fixamente e sorri, embebedando-me com a beleza de meu pai, ele parece demais com o meu tio.
— Oi, papai — murmurei docemente, ele riu.
— Olá, docinho.
— Ah, pai, este é o Louis Harper, Louis é o meu namorado — informei e dei um passo para trás, para que os dois pudessem se cumprimentar, Louis novamente esboçou aquele sorriso lindo.
— Hum... Mas e o nosso querido Justin? — desdenhou meu pai, fingindo estar bravo, mas não está, dá pra ver em seus olhos a felicidade por eu não estar mais com ele.
— Não estamos mais juntos, pai — respondi automaticamente.
— E o motivo por isso seria esse jovem? — perguntou meu pai, ainda sério, ele cruzou os braços e encarou Louis, que prendeu a respiração e ficou um pouco pálido, quase tive um ataque de risos.
— Sim, senhor, creio que sim — confessou Louis, a cor esvaindo do seu rosto lentamente.
— Ah... — meu pai encarou Louis por um tempo, avaliando-o calmamente, então sorriu e deu um tapinha no ombro dele. — Obrigado, rapaz, salvou minha menina.
Louis ficou tão aliviado por meu pai abraçá-lo que, quando meu pai o soltou, ele soltou o ar que estava prendendo e sorriu.
— Eu avisei que vocês se dariam bem — murmurei para Louis, ele sorriu e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto.
— É um prazer conhecê-lo, senhor Walker — murmurou Louis, esticando a mão desocupada para meu pai.
— Me chame de Caleb, por favor, sentem-se, crianças, me façam companhia — pediu meu pai, voltando a se acomodar na poltrona velha.
— Senti saudades — falei ao me sentar no sofá de estofado preto, Louis se sentou ao meu lado.
— Eu também senti, docinho, já estava cansado do barba azul te manter presa naquela casa — resmungou meu pai, Louis gargalhou com a menção ao Justin, meu pai e eu acabamos rindo junto com ele, de tão contagiante que foi sua risada.
— Desculpe, isso foi engraçado. Barba azul? — perguntou Louis.— Isso parece muito apropriado.
— Não é?! Eu também acho, não gostamos daquele rapaz, ele é muito auto-suficiente, muito estranho, Dianna sempre soube nossa opinião sobre ele — falou Caleb e olhou sugestivamente para mim.
É, parece que o Boo conquistou os sogros, não é?
Estou passando por um momento mais ou menos igual rsrs
Meu primeiro namorado é 10 anos mais velho que eu (ele tem 26 nos) e minha mãe não gosta muito dele, mas meu pai deu permissão, então eu estou nas nuvens kkkk
Bom, obrigada pelos comentários, minhas divas.
Era pra eu ter postado ontem, mas não tive tempo, desculpe.
Na quarta, niver do Boo, eu posto mais um capítulo.
Amo vcs divas, comentem, pleasee <3
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
Um Amor Real
Sinopse
"https://one-direction-picture.blogspot.com/2024/04/um-amor-real-prologo.html">Prólogo
Perfeito esse capitulo, continua
ResponderExcluirParabéns pelo namoro
Parabens pelo namoroo!! O cap ta perfeitooo e tomara que quarta consiga ler!! vou viaja e n sei se vou conseguir ter net la espero q sim! Quarta é dia do nosso boo lindoo <3
ResponderExcluirContinuaaaaaaaaaa pleaseeeeee ta perfeitoooo
ResponderExcluirOMJ que perfeito esse capitulo
ResponderExcluir~liv
awn😍😍 espero q de tudo certo entre VOCEES!!! continuaa tah divoo
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