quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

"Amar você parece tão certo
Da maneira que você me beija
E como você me abraça a noite, não
E todos os dias com você é uma surpresa
Você coloca um sorriso no meu rosto
Nunca mais quero ter que dizer adeus..."
- Mr. Loverboy (Little Mix)



— Fui buscar minhas coisas na casa dele hoje e praticamente o flagrei na cama com uma ex-vagabunda dele, fiquei chocada, mas não posso falar muito, afinal estou com o sócio dele, apesar de não saber bem qual os termos do nosso relacionamento — provoquei, pude sentir ele sorrir do outro lado.
— Puxa!! Preciso atravessar a linha telefônica e desenhar em uma folha de papel gigante para você entender que quero que seja minha namorada? — esclareceu exasperado, me fazendo rir, logo ambos estávamos tendo um ataque de risos bem demorado e desgastante.
— Bom, acho que nossa situação está esclarecida agora — murmurei depois de tomar fôlego.
— Finalmente — brincou aliviado.
— Bobão, sinto sua falta, o dia fica bem mais entediante quando você não está por perto — murmurei fatigada, ele riu.
— Eu sou a alma que alegra seu dia, querida, assim como você é a minha, sem você tudo fica chato e monótono — falou galanteador, não contive um sorriso abobalhado.
— Você é um fofo — sussurrei distraída, só então notei que Sara me encarava estupefata.
— Querida, preciso desligar, algumas ações da bolsa caíram e preciso correr para não perder muita coisa, ligo depois — falou ele.
— Okay, vá trabalhar baby!
— Beijo, até mais.

Desliguei depois de saborear suas palavras, então encarei Sara, ela sorria de forma sarcástica, mas seus olhos estavam levemente arregalados, demonstrando surpresa.
Ela suspirou, implicando e imitando a forma como eu suspirei ao desligar o telefone, lhe dei um leve tapa no ombro e ela riu.

— Cara, uau!! — Murmurou chocada. — Nunca a vi tão apaixonada, nem mesmo com Justin, ele te pegou de jeito.
— Não exagera — bufei tentando parecer o mais indignada possível.
— Me engana que eu gosto, sua danadinha — gritou Sara, parecendo mais com minha mãe do que com minha amiga 15 anos mais nova que ela, minha mãe.
— Tudo bem, Mom, fique quietinha agora, vá preparar o jantar, lembra que estava fazendo isso? — mudei de assunto impaciente, ela riu.
— Okay, já estou indo — falou já se levantando e indo até o fogão terminar o jantar.

Esperei ela virar de costas, então aconcheguei meu celular perto do coração e repousei a cabeça na mesa, sorrindo feito uma criança idiota.
Mas eu não deveria agir assim, já sou uma garota crescida, e uma garota de 19 anos — quase 20 — não pode se apaixonar tão facilmente assim, garotas crescidas não podem ser tão ingênuas dessa maneira, mas que se dane, eu gosto dele, dane-se o mundo e sua hipocrisia, dane-se toda a merda da sociedade que julga o certo e o errado.
Tentei controlar o sorriso estúpido que tomava os meus lábios, tentei recompor a pouca dignidade que em mim ainda restava e me levantei, segui praticamente flutuando até a sala e o casal de pombinhos chamou minha atenção, me aproximei do sofá e os abracei, repousando meus braços no ombro de cada um deles, sorri de forma embriagada e ambos riram.

— Você parece feliz! — Observou Niall.
— Ah, sim! Querido cunhado, estou mais que feliz — concordei em êxtase, ambos riram novamente.
— Quer nos contar o motivo? — perguntou Lia, ela estava aconchegada nos braços de Niall e parecia satisfeita, além de exitante em sair de lá, eu também me sentiria assim se estivesse no lugar dela.
— Não, vocês vão continuar ignorantes e curiosos — provoquei e saí saltitante em direção aos quartos.

Lia resmungou algo que eu não pude ouvir, Niall riu e — aparentemente — a calou com um beijo, coisa que eu preferia não ver, então continuei saltitando até meu quarto.
O apartamento não é muito grande, ele tem uma sala espaçosa que é divida ao meio pelo balcão da cozinha estilo americana, temos um banheiro principal, uma suíte que pertence à Sara e mais dois quartos relativamente grandes que pertencem à Lia e a mim.
Meu quarto é inteiramente decorado com fotos — fotos de personagens de livros, de bandinhas que eu gostava ou ainda gosto, de paisagens que eu gostaria de visitar pessoalmente, entre outras — , além de ser um lugar aconchegante e muito meu, eu adoro esse lugar justamente por isso, é meu para que eu possa fazer o que eu bem entender, se eu quiser desenhar nas paredes, ótimo, se eu quiser pintar o teto, ótimo, se eu quiser jogar uma bomba e destruir tudo, perfeito!!
Entrei no meu pequeno refúgio e fechei a porta, me encostando nela em seguida, respirei fundo e deixei que o sorriso idiota estampasse meu rosto novamente, eu posso ser idiota aqui, ninguém me vê, ninguém me julga, ninguém me diz o que fazer, é somente eu, eu mesma e meus sonhos, meus segredos, minha vida além de Justin Clay ou Louis Harper, minha vida além dela mesma.
Lentamente flutuei até a cama e me joguei na mesma, encarei o teto e lá vi um poster em tamanho real do gostosíssimo Matt Bomer, na minha imaginação ele seria o ator perfeito para interpretar Christian Grey em 50 Tons de Cinza, mas não escolheram ele, infelizmente.
Em um momento de maluquice subi na cama e arranquei o poster do teto, amassei-o e o arremessei direto na cesta de lixo, ele não é o Christian Grey, não chega nem aos pés do meu magnata preferido, então não tem porque admirá-lo por isso.
Voltei a me deitar na cama e encarei o teto branco e vazio, parece tão... tão sem graça, é enervante vê-lo tão vazio, eu gosto de olhar para as paredes e ver algo bonito decorando-as, gosto de cores e fotos e paisagens, mas não gosto do branco monótono.
Me levantei e procurei em meu baú algo que pudesse decorar a droga do teto branco, encontrei alguns posters antigos do meu tio. Paul Walker era o homem mais lindo e importante na minha vida, ele me entendia melhor que ninguém, quando o perdi foi como tirar uma parte importante de mim, uma parte quebrada e destruída de forma irrevogável, algo que não pode mais ser devolvida a mim.
Me sentei no chão e estendi os três retratos em tamanho grande do belo rapaz jovem e louro, os olhos claros me encaravam de forma sexy, destemida e desafiadora — como quando ele ameaçava me encher de cócegas —, seus lábios estavam levemente curvados em um meio sorriso, não um sorriso de verdade — como quando estávamos nos divertindo juntos, ele me dizia que aquele sorriso era dedicado a mim, somente. —, ele era um homem bonito, responsável e muito amável, por que foi tirado de mim de forma tão brusca? De forma tão irônica? Ainda sinto a dor da notícia, tento mascará-la da melhor forma possível, mas às vezes é insuportável.
Limpei algumas lágrimas que escorriam pelo meu rosto e peguei meu celular, disquei o número por mim tão conhecido e rapidamente foi para a caixa postal, minha avó não permitiu que cancelassem a linha telefônica do tio Paul, acho que, assim como eu, ela também gosta de ligar e ouvir sua voz.

— Hey, olá! Aqui é o Paul, acho que estou ocupado no momento, você sabe o que fazer agora... — o bip soou alto e estridente, me acordando de repente, respirei ofegante e desolada.
— Por que me deixou? Sinto sua falta, não deveria ter me deixado — sussurrei entre lágrimas. — Você dizia que sempre estaria comigo, cadê você agora? Eu queria você comigo, ficando feliz comigo, chorando comigo, como antes... Por quê? — gritei desolada, mas minha voz soou embargada e quase inaudível.

Deitei-me entre os posters e, chorando compulsivamente, adormeci ao lado do meu tio de papel, talvez ele crie forma e volte para mim...
Sonhei com papéis, muitos deles, entre eles tinha um grande papel com a foto de Matt Bomer, outro deles tinha a foto do meu tio. Paul Walker sorria daquela forma verdadeira que ele dizia sorrir só quando estava comigo, nunca acreditei nisso, mas era bom fingir que era verdade.
A foto do meu tio de repente se tornou 3-D e ele saiu do papel, em volta dele a terra girava de forma bizarra com listras de cores roxas e brancas, mas ele estava ali, era ele mesmo.
Paul passou a mão pelos cabelos louros, bagunçando-os como sempre fez, ele sorriu novamente e bufou, desistindo de mantê-los bagunçados.

— Sabe, ainda não consigo deixá-los do jeito que quero — falou ele, olhando fixamente para mim, como se fosse real.
— Talvez devesse parar de usar gel — opinei como sempre fiz, ele riu e bagunçou os meus cabelos, isso parecia mais um flash-back do que um sonho.
— Engraçadinha, sorria mais vezes, isso te torna irresistível, gatinha — brincou segurando minhas duas bochechas e me fazendo sorrir, dei tapas em suas mãos e ele parou, certo, já posso parar de sonhar com o passado, porque ele sempre fazia isso, sempre.
— É difícil depois que você me deixou...
— Mas aquele rapaz te faz sorrir, não faz? Ele é um bom rapaz, apesar de ter roubado a noiva do melhor amigo — murmurou divertido, minha boca se entreabriu de surpresa, não é um flash-back, tenho certeza.
— Como... Tio... O que está havendo? — perguntei estupefata, ele riu novamente.
— Você me chamou, eu vim ao seu socorro, não era assim quando eu estava vivo? — perguntou sorrindo de forma desafiadora, daquele jeito.
— Eu sinto sua falta — choraminguei, ele riu e estendeu a mão, a segurei firmemente, temendo soltá-la, ele me puxou para seus braços e me apertou contra si.
— Também sinto a sua, gatinha, mas você precisa tentar esquecer.
— Nunca! — falei veemente, ele riu.
— Querida, você encontrou alguém capaz de te fazer sorrir, não depende mais de mim, apenas aceite que eu não vou voltar, vai ser mais fácil tanto para você quanto para mim, sabe o quanto sofro te vendo sofrer? É insuportável pra mim — murmurou desolado, senti meus olhos umedecerem.
— Não quero que me deixe, nunca quis antes e nunca vou querer agora, quero dormir pra sempre, ficar com você e não te deixar partir novamente, por favor — implorei já chorando compulsivamente, ele me apertou mais forte.
— Que é isso, gatinha, não quero que você fale isso, não, precisam de você tanto quanto eu, estou bem agora e você vai ficar também — falou em tom de advertência, ele levantou meu rosto e secou minhas lágrimas. — Eu amo você, mas você ainda tem uma vida longa e feliz pela frente, não olhe para trás, não julgue a si mesma pelos seus erros, esqueça quem te fez mal, fique com quem te faz feliz, esse será o seu objetivo, entendeu? — falou severo, porém amável. — Ajude seus amigos e fique com aquele rapaz, eu gosto dele, você tem minha benção — brincou me fazendo sorrir.
— Ele é legal — concordei.
— Sim, ele é legal. Mas, preste atenção, cuidado com o seu ex, aquele tal Clay, ele é traiçoeiro, okay? Não vai ficar feliz de te ver feliz com outro, fique atenta, não confie nele. Sabe, nunca gostei daquele cara, você sabe disso, não é? — perguntou pensativo, concordei com a cabeça, ele deu um meio sorriso. — É, eu nunca gostei dele, ainda bem que você não se casou com ele, mas o irmão dele é legal, nele você pode confiar, em um certo momento ele saberá escolher entre o irmão e os amigos, ele fará uma escolha sábia.
— Tio, por que está me dizendo isso? — perguntei perplexa, tentando gravar em minha mente tudo o que ele está me dizendo.
— Porque estou te aconselhando, a propósito, vá visitar seus pais, seria bom sua companhia nesse momento, eles não estão bem, vá com o Louis, ele poderá ajudar. Sim, poderá — falou decidido, assenti com a cabeça freneticamente e ele sorriu. — Não temos muito tempo agora, gatinha, não sei se vou poder te ver novamente, mas vou tentar, eu prometo.
— Tio... Não vá, Paul, por favor — implorei desolada, as lágrimas voltando a me importunar, ele sorriu e as secou novamente.
— Eu amo você, querida, não se esqueça, apenas sorria, cada sorriso que você der é uma lembrança minha com você, então, por favor, me leve com você eternamente, sorria para mim sempre — pediu e puxou minhas bochechas, me fazendo sorrir, mas não consegui, o nó em minha garganta era insuportável e eu afundei minha cabeça em seu peitoral, chorando.
— Eu amo você, sempre vou amar — garanti entre soluços.
— Okay, gatinha, acorde, talvez lembre-se de algo, eu não sei, apenas saiba que eu estou com você, sempre, tá bom?
— Tá, tá bom.

De repente os braços de Paul não estavam mais me apertando, mas mãos gélidas estavam me balançando.
Abri os olhos com relutância e encarei Sara, ela tinha uma expressão preocupada e me lembrava vagamente minha mãe quando me encontrou dormindo ao lado das coisas do meu tio pouco depois do velório.
Ela puxou a manga do próprio sweater e secou meu rosto molhado de lágrimas, nem ao menos me lembrei de estar chorando, mas ela parecia se preocupar com isso. 

— Tudo bem? — perguntou enfim.
— Sim, apenas... Preciso ir ver os meus pais, amanhã quem sabe, com o Louis, eu não sei... — murmurei confusa, me lembro vagamente de ter de fazer isso, assim como me lembro de sorrir.
— Eu acho uma boa ideia, mas o que acha de dormir um pouco agora? Você está pálida, sei lá, está me preocupando.
— Estou bem — garanti.
— Deite um pouco, vou trazer uma canja de galinha caso esteja ficando doente, então prevenimos um resfriado — opinou ela, concordei.

Sara me ajudou a levantar e puxou o cobertor para que eu pudesse me deitar, ela me cobriu e me beijou a bochecha, sorri agradecia e me virei de lado, de canto de olho vi ela recolher as fotos do meu tio, ela olhou melancólica para elas e as guardou no baú novamente. Uma cena do meu tio sorrindo de repente me assustou, parecia que eu havia visto-o sorrir recentemente, mas isso é impossível.
Me aconcheguei entre as cobertas e fechei os olhos, tendo uma visão nítida do sorriso e dos olhos de Paul Walker, nossa, que saudade.
De repente não me senti mais triste por sentir falta dele, senti alegria, aquele mesmo sentimento de contestação me invadiu ao me lembrar que Louis estará aqui comigo amanhã, que estaremos juntos e ele me fará bem; sorri e meu peito se encheu de alegria.
Apaguei antes que Sara pudesse trazer a canja que me prometera, me lembro de sonhar com galinha morta e caldo amarelo, como a canja que Sara faz.

****

O movimento na cafeteria estava relativamente calmo, já se passava das onze da manhã e meu turno acaba às uma, então mais duas horas até Dane chegar e me dispensar.
Como hoje era o meu primeiro dia ele me ajudou a abrir a cafeteria e atender os primeiros clientes, depois que peguei o ritmo ele foi embora, prometendo voltar uma hora em ponto.
Peguei uma flanela amarela e limpei o balcão com ela, havia somente um homem trabalhando em seu notebook em uma das mesas espalhadas pelo salão, vi que ele já havia acabado seu café, então peguei a jarra da cafeteira e segui até ele, a fim de oferecer mais café.
Parei ao lado dele e ele levantou o olhar para mim.

— Mais café? — perguntei docemente, ele sorriu e assentiu.
— Por favor — pediu e levantou a xícara para que eu pudesse enchê-la. — Pode me trazer mais um muffin de blueberry, por favor? — pediu quando eu já estava voltando para trás do balcão.
— É claro — concordei.

Escolhi o mais bonito muffin que havia e o servi, em seguida voltei para trás do balcão e comecei a lavar à pouca louça suja que havia na pia, até que a manhã foi bem tranquila, os clientes são pessoas alegres e simpáticas e, aparentemente, gostaram de mim, o que significa que não terei problemas com os clientes fixos da cafeteria, Dane pareceu orgulhoso enquanto me assistia servir os clientes.
Quando terminei de limpar tudo o rapaz ainda estava trabalhando arduamente em seu notebook, me sentei no banco de madeira e me perdi em pensamentos enquanto o olhava, ele não usava terno, estava bem informal trajando uma calça jeans e uma camiseta surrada da banda U2, ele tinha cabelos cor de ferrugem, não era um ruivo chamativo nem muito morto, era uma cor bonita e combinava com seus olhos claros, que estavam vidrados na tela do laptop. 
Seus dedos finos e habilidosos deslizavam pelo teclado com eficiência e agilidade, sua boca fina e bem delineada estava tensa formando uma linha fina e rígida, como se estivesse vivendo um momento preocupante ou até mesmo assustador, eu diria que ele é escritor e está trabalhando no seu próximo livro, ele está concentrado e tem um prazo curto para entregar o manuscrito. Mas não tenho certeza, afinal, não sou uma expert em ler as pessoas, é somente um palpite.

— Gosta do que vê? — perguntou ele sem desviar os olhos do teclado e nem parar de digitar, me assustei com sua voz grossa soando de repente, ele riu, uma doce risada grave e máscula, eu diria que ele fuma.
— Desculpe, falta de educação a minha — desculpei-me e desviei meu olhar para a porta de entrada.
— Não se desculpe, entendo você, costumo encarar as pessoas também, é como se minha mente decidisse divagar enquanto estou olhando para uma pessoa fixamente, às vezes chega a ser constrangedor — murmurou finalmente deixando o notebook, ele se virou lentamente para me encarar. — Tenho a imaginação muito fértil e sapeca, sabe, me tira do ar quase sempre.



— Entendo, mas na verdade eu estava estudando-o, tentando compreender o motivo de estar tão concentrado — confessei sem encará-lo, brincando com a flanela amarela e macia.
— Chegou à que conclusão? — perguntou curioso e levemente divertido.
— Um escritor, de suspense ou drama, talvez.
— Acertou — falou surpreso, mas sorridente. — Mas sou escritor de romance dramático, sabe, aquele tipo de romance que te faz chorar ou até mesmo se assustar com o desfecho final — falou como se estivesse falando de uma pessoa amada, seus olhos chegaram a brilhar de tanto entusiasmo.
— Você vem escrever aqui todos os dias? — perguntei interessada, apoiei os cotovelos no balcão e apoiei meu queixo nas mãos, me inclinando para frente, em direção a ele.
— Sim, esse lugar me inspira, Dane já me conhece melhor que qualquer cliente — comentou divertido.
— Imagino que sim — concordei e sorri. — Não vou mais atrapalhá-lo, pode continuar com seu romance, mas, por favor, lembre-se de mim quando ele estiver pronto — brinquei e ele riu.
— Será uma das primeiras a ler, prometo — concordou e voltou a escrever com um lindo sorriso nos lábios perfeitamente esculpidos.

Olhei-o por mais alguns segundos e então me ocupei em continuar limpando o balcão já limpo, às horas voaram e me assustei ao ver Dane entrar todo sorridente, ele estava sendo acompanhado por Harry, HARRY!!!!

— Harry? — perguntei assustada, ele sorriu.
— Olá, baby, pronta para ir? — perguntou solicito, assenti ainda boquiaberta.
— Está liberada, querida, nos vemos amanhã? — perguntou Dane vindo me encontrar atrás do balcão.
— É claro, amanhã com certeza — concordei e desamarrei meu avental preto. — Até amanhã, Sr. Escritor? — perguntei ao rapaz, ele se virou e bufou, mas estava tentando não sorrir.



— Nos vemos amanhã, mocinha — concordou.
— Tchau, Dane, tenha um bom trabalho — falei e o abracei, ele riu e me abraçou forte.
— Vá e cuidado com o Harry, ele é louco — falou Dane divertido, Harry revirou os olhos mas sorriu.



Hey gente, tudo bem?
Tenho uma coisa a dizer, sei que parece modinha, mas:
Acho que estou virando Flyer.
Tipo: Andei escutando as músicas deles e vendo os clipes e tal, me senti como quando virei directioner, senti uma atração tão forte por eles que... Sei lá, é inexplicável.
Eu definitivamente estou ferrada, só me apaixono por boybands, que merda kkkkk
E vocês? Curtem Fly?
Comentem pra mim, pleasee.
Amo vocês <3


7 comentários:

  1. Está perfeiiito cmo sempree serioo .... continua please
    fly curto algumas musicas dles são lindos

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  2. Eu n gosto de Fly mas respeito quem gosto! Seu imagineeee esta mais que demaissssssss continua pleaseeeee

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  3. eu gosto do fly!!! desculpe mas faz tempo que eu nao comento nada, mals! mas seu imagine esta mais que demais! rsrsrsrs mas continua pq vale muito apena e tah divo perfeito todos os adjetivos que se encaxem!

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  4. Eu amo os meninos que voam hahahaha .... Eu sou apaixonada pelo caíque
    Desculpa não ter comentado antes, eu to amando a sua fic
    Liv~

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Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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