quinta-feira, 14 de agosto de 2014

"Saio andando pela noite, enquanto você vive, vou dormir
Começando guerras para sacudir o poeta e a batida
Espero que isso faça você notar
Alguém como eu..."
- Use Somebody (Kings of Leon)




O começo de tudo, por Liam Payne.



Ela dormiu em meus braços, ela não sabe disso, acha que a pequena barreira de panos me impediu de ficar afastado dela, mas eu não consegui.
Quando sua respiração se tornou lenta e compassada eu percebi que ela havia adormecido, me virei de lado e a olhei dormir, suas bochechas rosadas e seus lindos olhos azuis, agora fechados, me fizeram mover os panos e retirar aquela barreira estúpida, lentamente a puxei para meus braços e a abracei, mas o receio de acordá-la foi maior, então me contentei com sua respiração lenta e quente em minha clavícula, enquanto eu enterrei meu rosto em seus cabelos negros e lisos.
Eu acordei um pouco antes do amanhecer e percebi o quanto eu dormi bem ao lado dela, tão bem que não me lembro a última vez em que sonhei com coisas bonitas ou coisas que não fossem relacionados a meus pesadelos estranhos.
Eu queria continuar a abraçá-la, mas se ela acordar e me ver tão perto provavelmente vai me bater e sair de perto de mim, então nunca mais terei outra chance.
Com todo o cuidado do mundo eu a coloquei novamente na mesma posição em que ela adormeceu, moldurei a barreira novamente e me virei de lado, demorou mas eu consegui dormir novamente.
Uma súbita onda de pânico me invadiu quando eu me virei de lado e só o que tinha na cama, além de mim, era a droga da barreira de lençóis, milhões de ideias absurdas passaram pela minha cabeça; Ela foi embora, ela não vai voltar, ela nem ao menos vai se importar em me ver novamente, o que eu posso fazer pra mudar isso?
Pulei da cama e corri pelo corredor, mas parei antes de chegar na sala, ela ainda está aqui, ela está conversando com a Lerie e ela parece feliz, ela não foi embora e não me deixou, será se ela ao menos considera a possibilidade de me beijar? Já que ontem à noite ela recusou.
Desejei bom dia as duas ao entrar na sala, a Flor gaguejou um pouco ao me responder, algo em seu tom de voz me preocupou.
Depois de convencer a Flor à tomar pelo menos uma xícara de café, eu fui para a cozinha preparar os ovos de Lerie, caprichei o máximo que pude, cheguei até a cantarolar, eu raramente canto, mas eu estava me sentindo feliz e bem, primeiro porque depois de tanto tempo a minha Flor finalmente estava comigo, não exatamente comigo, mas ela estava na sala, estava sorrindo e não parecia querer fugir de mim, como todas às vezes em que troquei uma ou duas palavras com ela.
Me apressei a ir logo para à sala, quero estar perto dela, saber mais sobre ela, não é sempre que me sinto tão entusiasmado com alguém e a Kat me cativou desde que a vi pela primeira vez com a Lerie no refeitório da faculdade. 
Me lembro como se fosse ontem, Lerie estava abraçada ao Louis, Kat estava parada ao lado deles, ela vestia uma camiseta da banda Ramones, eu nunca fui fã dessa banda mas eu passei a gostar desde aquele dia, por cima da blusa ela usava um casaco varsity preto e rosa, sua calça jeans escura estava bem colada em suas lindas pernas e em seus pés ela usava coturnos decorados com tachinhas, era o segundo dia de aulas, mas ela já estava com alguns livros nos braços. 
Eu me aproximei deles, mas junto de mim chegaram também algumas garotas e isso foi só o começo de toda a repulsa dela por mim, eu devia saber que ela não me aceitaria de qualquer forma, ela era uma garota legal, tinha um leve ar inocente e eu era totalmente o oposto disso, eu não a merecia naquela época, acho difícil que a mereça agora.
Entreguei o prato com ovos para Lerie e a xícara de café da Kat, ela agradeceu e eu me sentei no sofá, esperando algum assunto brotar em minha mente, até que me lembrei da viagem, sim, esse é um bom assunto.
Lerie me deu corda para continuar falando os planos para a viagem, vou ter 8 horas ao lado da Flor sem nada, além de Lerie e Louis, para nos atrapalhar, isso vai ser mágico.
Tudo estava bem até Lerie mencionar os irmãos de Kat, irmãos mais velhos, isso é um problema, então Lerie começou a me bajular, ela quer que eu e Kat fiquemos juntos, isso não é novidade, até eu quero isso.

- Os irmãos dela são muito protetores, mas são legais, eles torcem para os Lakers. -falou Lerie e Kat riu, eu percebi logo a intenção de Lerie.
- Pros Lakers? -perguntei, olhando divertido para Kat- Eu também torço para os Lakers, podemos nos dar bem.
- Esperamos que sim. -falou Lerie, animada.

Então o silêncio prevaleceu novamente em torno de nós, um pouco mais tarde eu combinei de deixar à Flor em casa, ela me acompanhou até o quarto e vestiu algo que a Lerie emprestou, um vestido tomara que caia, ficou bem bonito nela, ela se deitou na cama e eu usei o banheiro para me trocar, sem que ela percebesse eu tirei uma foto dela distraída na cama, essa vai pro meu papel de parede.
Terminei de me arrumar e guiei Kat pelo corredor, nos despedimos do casal na sala e descemos as escadas até o estacionamento em frente ao prédio, logo avistei a minha preciosa CB, Kat se assustou ao me ver montar na moto, mas um sorriso nasceu em seus lábios ao se sentar atrás de mim, na garupa, ofereci meu capacete mas ela recusou.
Ao ligar a moto Kat apertou os braços em torno de mim, perdi o ar por poucos segundos, não por ela estar me abraçando tão forte, o que estava, mas por senti-la me tocando dessa forma, em busca de proteção, de algo que a protegesse, sim, eu sou essa proteção, eu posso cuidar dela.
Estava tão ocupado sentindo seu toque que nem ao menos me toquei que estávamos chegando no Halley Hall, o dormitório dela não era tão longe do meu apartamento, mas peguei o caminho mais longo até lá.
Quando entramos em seu quarto eu me sentei na ponta de sua cama e fiquei vendo-a terminar de arrumar sua mala, durante esse tempo em silêncio eu repassei toda a nossa noite juntos, a dança, as bebidas, o quase beijo, a sua recusa, ela me recusou por ter pessoas vendo, ela se preocupa demais com o que os outros vão pensar, ela se preocupa demais com a impressão que os outros tem dela, eu não ligo pra isso, mas sei o que os outros iriam pensar se me vissem beijando-a naquela festa.
Determinado a conseguir meu beijo eu me levantei e atravessei o quarto até ela, que se assustou com minha súbita abordagem.

- Sabe, você se preocupa demais com as aparências. -falei parando em sua frente.
- Sim, eu me importo, principalmente com o que pensam de mim, sempre liguei muito pra isso. -concordou indiferente.
- Estamos sozinhos, ninguém está nos vendo, ninguém para espalhar boatos, nem nos vigiar, vai me dizer não agora, Flor? -perguntei apoiando uma mão na parede, prendendo-a contra a mesma.
- Liam, afaste-se, por favor. -pediu e eu vi ela perder o controle.
- Por quê? -sussurrei passando meus lábios pelos seus levemente, em seguida eu a beijei, segurando meu rosto entre minhas mãos.



Ela respirou fundo quando encerramos o beijo, encostou sua testa em minha boca e eu respirei fundo, beijei a sua testa e segurei sua cabeça novamente, fazendo-a me olhar.

- Eu não estou bêbado agora e tudo o que penso é em como ficamos bem quando estamos juntos. -falei, meus olhos ainda fechados e minha testa encostada na dela, mas eu sentia seu olhar penetrante em mim.

Ela me beijou novamente e depois de pedir um pouco eu consegui trazê-la para cama comigo e apertá-la entre meus braços, mas desta vez ela não estava dormindo, ela estava acordada e ciente de meus braços ao seu redor.
Ela adormeceu lentamente em meus braços, eu senti meu amor por ela crescendo um pouco mais a cada suspiro que ela dava, no final do dia eu já estava completamente apaixonado pela minha Flor, não que eu já não estivesse antes, mas agora eu tenho total certeza desse sentimento estranho que me tomou por dentro, agora eu sei o que estou sentindo e vou até o fim do mundo para não deixar esse sentimento morrer, ela é minha e eu não vou perdê-la nunca mais. 
A encontrei depois de muito procurar, mas na realidade eu não estava procurando, ela simplesmente apareceu e me embriagou com sua doce inocência, me fazendo sentir o que ninguém nunca fez antes, ela me acordou pra vida, para o amor, e todo esse sentimento acumulado de tantos anos é dedicado só para ela, ninguém mais.
Porque ela é a única Flor que eu encontrei no meio de tantos espinhos.
Ela é o sol brilhante por trás de tantas nuvens escuras e eu tive sorte de encontrá-la há tempo. Talvez a chuva me levasse antes de eu encontrá-la, mas ela apareceu antes disso.
Estou ansioso pelo nosso futuro juntos...





Hey girls,
E ai?
Tenho uma surpresinha.
COmentem rapidinho que logo saberão o que é shauhsauh
Congiso 5 coments.??
KIsses amores, amo vcs <3


5 comentários:

Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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