sexta-feira, 29 de maio de 2015
"Você me mostra as luzes que me impedem de endurecer
Você faz elas brilharem quando estou sozinha
E então eu digo pra mim mesma que vou ser forte
E vou poder dormir e sonhar quando elas se forem..."
— Lights (Ellie Golding)
— Cá entre nós, eu acho que no próximo fim de semana vocês saem dessa zona de amizade — intrometeu-se Gemma, Peter concordou com a cabeça, traidor.
— Gente, não aconteceu nada, nós apenas estávamos nos despedindo — irritei-me e entreguei minha passagem para a aeromoça.
— Sei, todos viram que despedida mais apaixonada foi a de vocês — disse Gem, em um tom irônico.
— Para! Que saco, esse assunto já deu, tudo bem? Vamos só entrar na droga do avião e voltar pra casa, okay? Podemos fazer isso? — esbravejei e saí andando na frente, deixando os três para trás.
Segui pelo corredor sozinha e, ao entrar na cabine da primeira classe, eu tive que consultar minha passagem para ver aonde iria sentar, por sorte seria na janela e logo atrás de Maura e Bob, ela sorriu ao me ver e me mandou um beijo no ar, retribuí o beijo e me acomodei em minha poltrona. Logo Lenna sentou-se ao meu lado e Peter e Gem sentaram-se atrás de nós.
Depois que o avião decolou eu coloquei meus fones de ouvido e assisti diversos filmes seguidos, só para não dar espaço para uma conversa entra Lenna e eu, porque eu a conhecia muito bem e sabia que ela ia retornar ao assunto anterior.
À noite, depois do terceiro filme, eu fui ao banheiro tomar banho e colocar uma roupa mais quente para dormir, quando retornei à poltrona meus fones haviam sumido e minha tevê estava desligada, Lenna me encarava de forma determinada e eu sabia que não haveria escapatória para mim a não ser conversar com ela.
Sentei-me em minha poltrona, cruzei as pernas e virei-me resignada de frente para Lenna, puxei meu cobertor super quente e me cobri emburrada, ela sorriu discretamente, contente por ter ganho a batalha.
— Ótimo, agora vamos conversar — ela disse amavelmente e segurou minhas mãos.
— Sobre o que quer conversar? — perguntei, fazendo-me de inocente.
— O que rolou naquela hora? Entre você e o Niall? Todos nós vimos, mas não entendemos o que estava acontecendo, em um minuto vocês estavam conversando e em outro estavam se encarando e ele te abraçou e a mulher do auto-falante os interrompeu e todo mundo ficou confuso quando ele apenas te abraçou — Lenna tagarelou e eu ri, mas um suspiro inconformado saltou da minha boca. — Você também ficou confusa, não é? — ela percebeu.
— Não, eu não fiquei confusa. Aquele apenas não era o momento certo, nem o lugar certo. Nós conversamos, nos despedimos e só, apenas isso — sussurrei distraída, meus pensamentos flutuando para algumas horas atrás, quando Niall e eu ainda estávamos juntos.
— Vocês ficaram tão perfeitos ali, um olhando pro outro, pareciam tão apaixonados, tão entregues. Eu jurei que naquele momento ambos iam cair na real — lamentou Lenna, revirei os olhos, mas acabei sorrindo. — Eu tirei uma foto — ela admitiu baixinho.
— Você o quê? — gritei surpresa, ela sorriu maliciosa. — O que você fez com essa foto?
— Que pergunta, Ava! Eu a postei, claro! — falou Lenna, como se fosse óbvio a resposta.
— Você postou aonde? — perguntei apavorada, ela sorriu e mostrou-me o celular no aplicativo do Instagram.
A foto estava realmente linda, eu tive que admitir, mas eu fiquei furiosa quando vi a legenda:
"Case-se com alguém te olhe da mesma forma que esses dois se olham..."
Eu não me importava de ter fotos com Niall, eu me importava de ter elas postadas em redes sociais, porque Niall é uma pessoa pública e eu sei como as fãs dos rapazes reagem em relação a namoradas ou supostas namoradas, eu não queria todo o ódio delas direcionado a mim.
Mas eu não pude evitar de ficar olhando aquela foto, de olhar para Niall, de notar o contorno de seu rosto, suas belas feições, seu sorriso contido e a forma como ele me olhava. Fiquei tão encantada pela foto que até esqueci de dar uma bronca em Lenna.
— Ava? — chamou-me pela terceira vez, só então consegui levantar meu olhar para enxergá-la. — Admita de uma vez, seus olhos estão brilhando tanto que parecem as jóias da minha mãe depois de um dia sendo polidas e você está com um sorriso idiota na cara faz quase 10 minutos.
— Eu... Não... Eu... É... — soltei um suspiro longo, Lenna sorriu largamente. — É, talvez, quem sabe, eu realmente o ame. Mas isso não faz diferença. Ele tem muitas a quem amar, não poderia amar a mim também.
— É claro que poderia. E ama! — gritou Lenna.
— Sim, ele ama — concordou Maura, ela levantou-se e olhou para nós, eu fiquei petrificada. — Ele ama você, Ava. Vocês dois são apenas cegos e orgulhosos demais para perceber que se amam — ela continuou a falar, Bob ergueu a mão, para que pudéssemos ver, e seu polegar estava erguido, concordando com o que Maura disse.
— Tudo bem, eu estou um pouco envergonhada agora, talvez muito... — murmurei, meu rosto estava queimando e Lenna segurava o riso ao meu lado.
— Não fique, querida. É apenas a verdade, eu quero que meu filho seja feliz e, talvez, seja você quem vai fazê-lo feliz — disse Maura, eu assenti levemente com a cabeça, indicando que entendi, ela sorriu e voltou a se sentar.
Fechei meus olhos e deitei-me na poltrona, senti os olhos de Lenna me observarem atentamente e isso me deu nos nervos, estiquei a mão para ela e pedi:
— Meus fones, por favor, preciso de um pouco de paz agora.
♫♫♫
O avião pousou em Londres às 1 da manhã, como não tive tempo de me acostumar ao fuso-horário da Austrália, eu estava morrendo de sono, tanto que nem troquei o pijama antes de descer do avião, vesti minhas pantufas do Bob Esponja, coloquei uma touca e óculos escuros e desembarcamos.
Peter e eu nos despedimos de todos e pegamos um táxi até o apartamento que dividimos, nem ao menos colocamos o pé dentro de casa e eu já me joguei no sofá, Peter riu e jogou as mochilas no canto, então aproximou-se e puxou o sofá — comigo em cima — até abri-lo e transformá-lo em uma cama. Ele sumiu no corredor e reapareceu minutos depois com alguns cobertores e travesseiros, ele jogou uma coberta em cima de mim e foi ligar o aquecedor, depois voltou e jogou-se ao meu lado no sofá, onde ambos apagamos até às 7 e meia da manhã, quando o despertador de nossos celulares tocaram.
— Hum... Vamos lá, Ava, temos que trabalhar — murmurou Peter sonolento.
— Uhum, claro... — resmunguei e puxei o cobertor para cobrir minha cabeça, ele riu e puxou o cobertor, revoltada eu o puxei de volta e nós começamos um cabo de guerra matinal.
— Tudo bem, chega — ele disse por fim, gargalhando feito hiena.
— Claro, chega. Vá se arrumar, eu vou depois — murmurei coçando os olhos, ele assentiu.
Enquanto Peter estava no banheiro se arrumando, eu dobrei os cobertores e arrumei a sala, preparei um café e chá preto rapidinho e corri para o banheiro quando ele enfim saiu de lá, me arrumei o mais rápido que pude e ainda consegui tomar uma xícara de chá antes que Peter anunciasse que estava na hora de sairmos.
A pé nós seguimos pela Birdcage Walk, cinco minutos andando foi o suficiente para que víssemos o letreiro da Starbucks.
Um dos funcionários ainda estava abrindo as portas quando chegamos, Peter o apresentou como Chauncey, ele sorriu de forma encantadora e nos deixou entrar. Peter me apresentou aos outros funcionários — Leil, Karen, Paige e Bob — e então me levou até o escritório do gerente, seu irmão Charlie.
Peter bateu na porta três vezes e a voz grossa de Charlie nos mandou entrar, Peter segurou firme minha mão antes de entrarmos.
— Ei, minha nova garota chegou — disse Charlie ao me ver atrás de Pete.
— Ela não é a sua garota, Charlie — reclamou Peter.
— Tá, que seja. Vá trabalhar, Peter, seu turno começa em cinco minutos, deixe que eu cuido da Ava — ordenou Charlie autoritário.
Peter meio sorriu e meio desdenhou do irmão, mas me deu um beijo na testa e saiu da sala.
Charlie deu um sorrisinho vitorioso e andou pela sala distraidamente, ao chegar perto da poltrona em frente sua mesa, ele a indicou com a mão para que eu me senta-se, obedeci meio desconfortável.
— Avanna Payne, irmã do famoso Liam Payne... — encarei-o estupefata e ele sorriu. — Sim, querida, andei pesquisando sobre você, mas não se preocupe, isso não vai alterar nada no seu trabalho. Eu preciso dos seus documentos, você trouxe? — ele perguntou ao sentar-se do outro lado da mesa, de frente para mim.
— Sim, eu... Trouxe sim — murmurei abrindo minha bolsinha e pegando meus documentos lá dentro, senti seu olhar atento em mim enquanto eu procurava as coisas. — Aqui está — falei ao entregá-lo os papéis, ele sorriu.
— Obrigado, Ava — ele disse, sua voz soando grave e muito obstinada ao dizer meu nome.
Observei Charlie enquanto ele conferia meus documentos, escrevia algo em uma caderneta e também no computador, ele conferiu todos os documentos e assinou a minha carteira, enquanto isso eu estudei seus belos traços. Ele é muito bonito, assim como o irmão, tem a boca fina e bem delineada, a pele clara e rosada, e a barba por fazer dá-lhe uma aparência mais sensual ainda.
— Então, está tudo certo — ele disse de repente, assustando-me, ele riu ao perceber que eu o observava. — Apreciando a paisagem, srta. Payne?
— Não, eu... Hum... O que eu preciso fazer mesmo? — mudei de assunto rapidamente, ele sorriu de novo.
— Eu vou te explicar tudo direitinho, doçura, mas não vamos nos apressar — ele disse, todo sorridente e convencido. — Primeiro você precisa saber que iremos dividir essa sala. O seu trabalho será basicamente organizar as fichas dos funcionários, fazer a contabilidade de cada turno e me auxiliar, sempre!
— Entendi. Tudo bem — concordei com a cabeça, ele calou-se tempo o suficiente para me constranger com seu olhar abrasador.
— Seria bom você sempre ter uma agenda a mão, para anotar tudo e ficar sempre atenta, eu recomendo — ele disse e levantou a agenda dele para me mostrar, eu assenti novamente.
Charlie ficou quieto novamente, seu olhar vagou por todo lugar e pousou na mesa aonde meu braço estava apoiado, ele olhou fixamente para a tatuagem no meu antebraço.
— O que significa? — ele perguntou.
— Ah, é um trevo de quatro folhas, ele simboliza sorte, mas na verdade eu fiz essa tatuagem com um amigo — tagarelei, mas me calei ao perceber que estava falando demais.
— Continue, me conte a história dessa sua tattoo — disse Charlie, parecendo realmente interessado.
— Ele é irlandês, o trevo é mais ou menos um símbolo da cidade natal dele e o pássaro simboliza a nossa liberdade, então nós dois fizemos elas exatamente iguais, meio que somos ligados por essas tatuagens — murmurei admirando a tatuagem que Niall e eu temos exatamente no mesmo lugar.
— Vocês são muito apegados? — perguntou Charlie, sua voz soou distante enquanto eu admirava a tatuagem pensativa.
— Eu o amo — murmurei sem pensar, mas repreendi-me ao perceber o que eu acabara de dizer, Charlie arregalou os olhos ao compreender minhas palavras.
— O ama? — ele perguntou incrédulo.
— Eu... Bom... Eu não devia ter falado isso... Somos apenas amigos — murmurei rapidamente, ficando vermelha de vergonha.
— Ele é um baita sortudo — falou Charlie, eu fiquei mais vermelha ainda. — Tudo bem. Vamos ao trabalho, não quero constrangê-la mais ainda — Charlie sorriu e, pela primeira vez, me senti confortável em sua presença.
A pé nós seguimos pela Birdcage Walk, cinco minutos andando foi o suficiente para que víssemos o letreiro da Starbucks.
Um dos funcionários ainda estava abrindo as portas quando chegamos, Peter o apresentou como Chauncey, ele sorriu de forma encantadora e nos deixou entrar. Peter me apresentou aos outros funcionários — Leil, Karen, Paige e Bob — e então me levou até o escritório do gerente, seu irmão Charlie.
Peter bateu na porta três vezes e a voz grossa de Charlie nos mandou entrar, Peter segurou firme minha mão antes de entrarmos.
— Ei, minha nova garota chegou — disse Charlie ao me ver atrás de Pete.
— Ela não é a sua garota, Charlie — reclamou Peter.
— Tá, que seja. Vá trabalhar, Peter, seu turno começa em cinco minutos, deixe que eu cuido da Ava — ordenou Charlie autoritário.
Peter meio sorriu e meio desdenhou do irmão, mas me deu um beijo na testa e saiu da sala.
Charlie deu um sorrisinho vitorioso e andou pela sala distraidamente, ao chegar perto da poltrona em frente sua mesa, ele a indicou com a mão para que eu me senta-se, obedeci meio desconfortável.
— Avanna Payne, irmã do famoso Liam Payne... — encarei-o estupefata e ele sorriu. — Sim, querida, andei pesquisando sobre você, mas não se preocupe, isso não vai alterar nada no seu trabalho. Eu preciso dos seus documentos, você trouxe? — ele perguntou ao sentar-se do outro lado da mesa, de frente para mim.
— Sim, eu... Trouxe sim — murmurei abrindo minha bolsinha e pegando meus documentos lá dentro, senti seu olhar atento em mim enquanto eu procurava as coisas. — Aqui está — falei ao entregá-lo os papéis, ele sorriu.
— Obrigado, Ava — ele disse, sua voz soando grave e muito obstinada ao dizer meu nome.
Observei Charlie enquanto ele conferia meus documentos, escrevia algo em uma caderneta e também no computador, ele conferiu todos os documentos e assinou a minha carteira, enquanto isso eu estudei seus belos traços. Ele é muito bonito, assim como o irmão, tem a boca fina e bem delineada, a pele clara e rosada, e a barba por fazer dá-lhe uma aparência mais sensual ainda.
— Então, está tudo certo — ele disse de repente, assustando-me, ele riu ao perceber que eu o observava. — Apreciando a paisagem, srta. Payne?
— Não, eu... Hum... O que eu preciso fazer mesmo? — mudei de assunto rapidamente, ele sorriu de novo.
— Eu vou te explicar tudo direitinho, doçura, mas não vamos nos apressar — ele disse, todo sorridente e convencido. — Primeiro você precisa saber que iremos dividir essa sala. O seu trabalho será basicamente organizar as fichas dos funcionários, fazer a contabilidade de cada turno e me auxiliar, sempre!
— Entendi. Tudo bem — concordei com a cabeça, ele calou-se tempo o suficiente para me constranger com seu olhar abrasador.
— Seria bom você sempre ter uma agenda a mão, para anotar tudo e ficar sempre atenta, eu recomendo — ele disse e levantou a agenda dele para me mostrar, eu assenti novamente.
Charlie ficou quieto novamente, seu olhar vagou por todo lugar e pousou na mesa aonde meu braço estava apoiado, ele olhou fixamente para a tatuagem no meu antebraço.
— O que significa? — ele perguntou.
— Ah, é um trevo de quatro folhas, ele simboliza sorte, mas na verdade eu fiz essa tatuagem com um amigo — tagarelei, mas me calei ao perceber que estava falando demais.
— Continue, me conte a história dessa sua tattoo — disse Charlie, parecendo realmente interessado.
— Ele é irlandês, o trevo é mais ou menos um símbolo da cidade natal dele e o pássaro simboliza a nossa liberdade, então nós dois fizemos elas exatamente iguais, meio que somos ligados por essas tatuagens — murmurei admirando a tatuagem que Niall e eu temos exatamente no mesmo lugar.
— Vocês são muito apegados? — perguntou Charlie, sua voz soou distante enquanto eu admirava a tatuagem pensativa.
— Eu o amo — murmurei sem pensar, mas repreendi-me ao perceber o que eu acabara de dizer, Charlie arregalou os olhos ao compreender minhas palavras.
— O ama? — ele perguntou incrédulo.
— Eu... Bom... Eu não devia ter falado isso... Somos apenas amigos — murmurei rapidamente, ficando vermelha de vergonha.
— Ele é um baita sortudo — falou Charlie, eu fiquei mais vermelha ainda. — Tudo bem. Vamos ao trabalho, não quero constrangê-la mais ainda — Charlie sorriu e, pela primeira vez, me senti confortável em sua presença.
♫♫♫
O turno da manhã seguiu-se tranquilo, Charlie me ajudou a pegar o ritmo do trabalho, me explicou como fazer as planilhas e a contabilidade dos turnos e me pediu quatro cafés expressos, ainda me pergunto como ele não fica super elétrico e plugado com tanta cafeína.
No intervalo de almoço, Peter e eu corremos até o Subway ao lado e comemos um sanduíche em menos de 10 minutos, então voltamos correndo, até porque estávamos encarregados de levar um sanduíche para Charlie, Chauncey, Bob e Paige também, Leil e Karen haviam levado o próprio almoço.
Enquanto Charlie almoçava eu fiz a contabilidade do turno da manhã e abri uma nova planilha para o turno da tarde.
Por volta das 3 da tarde Charlie me deu um tempo para refrescar a mente, já que eu tinha terminado de revisar todas as fichas de funcionários e não havia mais nada pra fazer, então fui ver o movimento da loja, Peter me serviu um cappuccino e eu fiquei conversando com Chauncey enquanto ele servia cafés de todos os tipos para os clientes.
Nos trinta minutos que fiquei lá, dois rapazes desconhecidos pagaram cappuccinos para mim, mas eu recusei, pois já havia bebido três copos desde que começara a trabalhar naquela manhã e já estava sentindo a cafeína fazer efeito.
Às 3 e meia retornei para o escritório levando mais café e biscoitos para Charlie, ele agradeceu, mas não desviou o olhar do computador, estava bem ocupado.
Às 4, eu estava organizando o quase bagunçado escritório, enquanto Charlie trabalhava no computador, meu celular começou a tocar, olhei para Charlie e ele assentiu, dando-me permissão para atender. Deixei o escritório e atendi a ligação de um número desconhecido.
— Alô? — murmurei descendo as escadas e seguindo até a loja, no andar de baixo.
— Ava, oi. Sou eu — disse a voz de Niall, eu estranhei.
— Por que o número desconhecido? — perguntei intrigada.
— Perdi meu celular, esse é o meu novo número agora — Niall contou e riu.
— Meu Deus, você troca de celular como quem troca de roupa — falei e ri.
— Pois é. Eu e minha cabeça de vento.
— Como anda por aí? — perguntei.
— Chato. Estou no hotel e os rapazes estão dormindo. Eu sinto sua falta — disse Niall, sua voz suave e afável, meu coração deu um salto mortal dentro do peito.
— Eu também sinto a sua, Nialler. Mas falta só alguns dias para nos vermos... — murmurei e olhei em volta, Peter estava me olhando do balcão enquanto fazia um frappuccino para uma cliente.
— Esses dias parecem intermináveis — lamentou Niall.
Eu fiquei em silêncio, apenas saboreando o quão apaixonado ele soou, segurei com força o celular e suspirei, acho que ele ouviu.
— Você está no trabalho, não é? — ele perguntou.
— Sim, estou, vou sair daqui a uma hora — murmurei olhando no meu relógio de pulso.
— Ah, então não vou mais tomar o seu tempo, te ligo à noite, depois do show — disse Niall.
— Tudo bem, mande um beijo pros rapazes e tenham um bom show.
— Obrigado, Almighty. Beijo.
Às cinco em ponto Charlie me liberou, recolhi minhas coisas, acenei para ele e deixei o escritório. Desci até a loja e os funcionários do turno da noite/madrugada estavam chegando. Peter já havia batido o cartão e estava me esperando para irmos embora, mas junto dele estavam também Lenna e Gemma.
— Nossa amiga assalariada, aí está você — brincou Gemma ao me abraçar.
— Vai pagar altas doses pra gente, não é? Agora que está trabalhando e ganhando dinheiro e tal — disse Lenna, eu ri e dei um tapa nas duas.
— Nada disso, chega de doses pra mim, pelo menos por enquanto — falei divertida.
Seguimos os quatro até o apartamento que divido com Peter, lá nós preparamos algumas besteiras para comer e assistimos filmes até de madrugada.
Esperei até as 2 da manhã, mas Niall não me ligou como prometera, e eu não o culpei, pois sei como ele fica cansado após cada show.
Acabei dormindo no sofá-cama na sala com as meninas e Peter dormiu no quarto dele. Nós dormimos todas espremidas, mas ninguém teve coragem de se levantar e ir para o meu quarto.
Acordei uma hora antes de me arrumar, as meninas continuaram ressonando baixinho e eu fui pro meu quarto, separei minha roupa e deixei tudo arrumado, então joguei-me na cama e peguei meu notebook dentro da mesinha de cabeceira.
Ao conectar a minha conta no twitter a primeira coisa que vi foi algumas directioners comentando sobre algum ocorrido em Sydney, na Austrália, aonde os meninos fizeram o show na noite passada.
Olhei os assuntos mundiais, mas não encontrei nada que me chamasse a atenção, então digitei nas buscas '1D'.
A primeira coisa que vi foi uma foto recente do Niall na área de lazer do hotel em que estão hospedados e ele estava acompanhado de uma garota, na foto eles apareciam de mãos dadas.
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
Um Amor Real
Sinopse
"https://one-direction-picture.blogspot.com/2024/04/um-amor-real-prologo.html">Prólogo
OMJ não me diga q é oque eu estou pensando o nini não ta namorando né ou esta ai meu pai continua por favor acabe logo com a minha curiosidade florzinha
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