domingo, 19 de abril de 2015

"Como posso olhar nos seus olhos
E lhe contar tamanhas mentiras?
O melhor que posso fazer é tentar mostrar-lhe
Como amar sem medo
Minha menininha..."
— My Little Girl (Jack Johnson)



Des se levantou e se afastou de mim, dando um tempo para que eu respirasse fundo e tentasse controlar a vontade de gritar com ele. Eu não poderia me descontrolar na frente da Megan e assustá-la, ela é apenas um bebê, não merece ser perturbada tão cedo com uma briga repetitiva como essa.

— Eu sinto tanto, Harry. Você não sabe o quanto eu estou acabado desde que Mavis se foi. Me arrependo todos os dias por não estar ao lado de vocês, por não ter-lhe dado um último beijo. Eu sinto muito, Harry — falou Des, a voz embargada e os olhos lacrimejados. Minha mãe apareceu na porta da cozinha para ver o que acontecia.
— Leve-a pro quarto, por favor mãe — pedi e minha mãe rapidamente tirou Megan do sofá e a levou pro quarto dela. — Sabe essas lágrimas que você despejou e ainda despeja tão facilmente? Eu quero, realmente quero, que você se afogue nelas, que sofra lenta e duradouramente. Você foi e é desprezível, Desmond. Você me ensinou a não chorar na frente dos outros, mas olha você agora — falei em tom de desdém, apontando para ele de forma rude, ele fechou os olhos e suspirou dolorosamente.
— Você não perdeu uma filha com quem estava brigado, Harry, você não en...
— EU NÃO ENTENDO? — gritei enfurecido, o interrompendo. — EU PERDI MINHA IRMÃ, MINHA MELHOR AMIGA. EU PERDI A MULHER QUE EU AMAVA, QUE EU AMO MAIS DO QUE A MIM MESMO. VOCÊ TEM CORAGEM DE ME DIZER QUE EU NÃO O ENTENDO? — Des balançou a cabeça, arrependido de suas palavras.
— Eu sinto muito, Harry. Eu não queria dizer isso, é só que... É diferente...
— É diferente como? É diferente a culpa que eu não sinto por ter renegado ela? Tem razão, é diferente, eu não sinto culpa alguma, eu não tenho arrependimento algum. Eu fiz ela feliz, assim como ela me fez feliz, e agora eu vou fazer a Megan feliz, como eu prometi a mim mesmo que faria quando eu perdi a Mavis — esbravejei, cuspindo as palavras na cara dele, ele fez uma careta dolorosa, como se doesse ouvir a verdade.
— Eu sei que eu errei, eu sei que eu fui um canalha com vocês dois e eu sei que você me odeia. Mas eu me arrependo de tudo aquilo, Harry. Você não sabe como eu me arrependo, ela se foi sem que eu pudesse dizer isso a ela, então por favor, me deixe acertar as coisas com você. Eu quero participar da vida da minha neta, eu quero me reconciliar com o meu filho, antes que seja tarde demais — falou Des, fechei a cara e cruzei os braços, virando as costas para ele. Preciso pensar, não vou ceder tão facilmente. — Eu vou deixá-lo pensando nisso, vou estar em Liverpool o máximo que eu puder. Me ligue quando achar que é a hora.

Eu não o respondi, então ele saiu lentamente da minha casa. Só então eu respirei profundamente e corri pelo corredor até o quarto de Megan, ela estava dormindo no berço e minha mãe estava agarrada à babá eletrônica, escutando toda a conversa que acontecia na sala.

— Que dona mais fofoqueira — brinquei tranquilamente, minha mãe sorriu culpada e deixou a babá em cima da cômoda, ao lado do berço.
— Eu acho que você deveria perdoá-lo, querido, vai ser melhor tanto para você quanto para Meggie — aconselhou minha mãe.
— Vou pensar nisso — sussurrei acariciando ternamente a face pequena e corada da minha filha, ela ressonava baixinho enquanto dormia e de vez em quando sorria. — Eu preciso ir trabalhar, qualquer coisa me ligue — falei e dei um beijo nos cabelos de Meggie.
— Tudo bem, vamos ficar bem, não se preocupe, querido — garantiu minha mãe.

Peguei minha jaqueta no meu quarto e saí de casa, ainda estava preocupado quando atravessei a rua e segui em direção ao restaurante italiano em que trabalho, mas confio que minha mãe cuidará bem de Meggie, além do mais, Mare irá fazer companhia a elas daqui a pouco.
Abri a pesada porta de vidro e entrei no salão do restaurante, havia poucos clientes ali, fazendo reuniões ou apenas conversando enquanto a hora do almoço não chegava, rapidamente caminhei para os fundos do restaurante e vesti meu avental preto.
Josh veio me receber assim que me viu passar feito um foguete por ele.

— Ei cara, pensei que ficaria dois meses fora — falou ele apertando minha mão e me dando um abraço desajeitado.
— Tá brincando? Não posso ficar dois meses encostado, preciso de dinheiro — falei vestindo a touca, também preta.
— Como está a Meggie? Pensei em ir lá essa semana, mas trabalhei na minha folga — resmungou Josh.
— Ela está ótima, apareça lá quando puder, cara.

Josh me acompanhou de volta ao salão, fui até a cozinha cumprimentar os meus colegas de trabalho, em seguida peguei minhas luvas e comecei a ajudar o chefe a preparar os pedidos que já haviam sido feitos.

♫♫♫ 

O resto do dia havia sido tranquilo, saí do trabalho por volta das seis da tarde e, quando cheguei em casa, encontrei Mare, minha mãe e Chase, todos estavam na sala assistindo a um filme, enquanto Meggie dormia profundamente no bebê conforto.
Joguei minha jaqueta no sofá e tirei Meggie do bebê conforto, ela acordou e choramingou, mas eu a ninei e a abracei rapidamente, fazendo-a parar de chorar.

— Olá querida — sussurrei suavemente para ela.
— Como foi no trabalho, filho? — perguntou Anne.
— Foi legal, mãe — respondi me sentando em uma poltrona vaga. — Como ela passou a tarde? — perguntei me referindo à Megan.
— Ela estava enjoadinha até a Mare chegar — contou minha mãe.
— Então comeu e dormiu até agora — completou America.
— Ótimo. Eu trouxe o jantar — anunciei e apontei para minha mochila em cima do sofá.
— Macarronada de novo? — perguntou Chase, ele pegou minha mochila e abriu-a, olhando o interior e tirando de lá três sacos de papel com a comida.
— Tortellini e pannacotta — respondi rapidamente, ainda com os olhos grudados em Megan.
— Mavis adorava pannacotta — sussurrou Chas, mas ninguém, além de mim, o ouviu dizer isso.
— Sim, é verdade! — concordei baixinho, ele me olhou, surpreso por eu tê-lo escutado.

Levei Megan até seu quarto e a coloquei no trocador, peguei uma fralda na gaveta e enchi a banheira dela com água morna.
Enquanto a banheira enchia, eu tirei a roupinha de Megan e peguei seu sabonete com cheiro de bebê, eu adoro esse sabonete, comprei um pra ela e um para mim.
Quando a banheira estava cheia o bastante para cobrir o fundo de água eu a coloquei no suporte do trocador e peguei Meggie, coloquei-a lentamente dentro da banheira e ela arregalou os olhos ao sentir a água morna.

— Ei filha, a água está ótima, não é? — murmurei docemente para acalmá-la.

Dei banho nela o mais rápido que consegui, pois o tempo estava frio e a água também estava esfriando. Quando acabei de banhá-la eu a enrolei em sua toalhinha rosa e a deitei no trocador novamente. Procurei uma roupinha quente em seu guarda-roupa e voltei até ela rapidamente, sequei Megan e coloquei a fralda nela, então vesti um macacão de pezinho fofo que Mare deu à ela.
Peguei uma manta de tricô branca e rosa e a enrolei nela, então peguei meu celular e tirei uma foto de Megan, que já dormia em cima do trocador.

"She sleeps too much..."¹ — foi a legenda que coloquei ao postar a foto no Instagram.

Em seguida coloquei-a no berço e liguei a babá eletrônica, então voltei até o trocador para esvaziar a banheira e limpar tudo.
Quando cheguei na sala eu já estava sem camisa — pois havia molhado a minha enquanto banhava Megan — e estava faminto, America havia colocado quatro pratos na mesinha de centro e havia distribuído o tortellini nos pratos, eles estavam apenas me esperando, então me sentei no chão em frente a mesinha e peguei o meu prato.

♫♫♫

Conforme minha filha ia crescendo as fotos do meu celular foram aumentando com ela, às vezes eu chegava a tirar 20 ou 30 fotos por dia, fora as que os rapazes tiravam dela. A questão é: Eu a vi crescer tão rápido em apenas três meses que, certa manhã eu acordei, e me surpreendi por ver minha menininha sentada no berço, chorando alto para chamar minha atenção.
Ela estava sentada, sentadinha mesmo, e seus olhos lacrimejavam tanto que as lágrimas escorriam pelo seu rostinho rechonchudo e pálido. Pelo que eu andei pesquisando na internet, e pelo que minha mãe e Mare falaram, ela só devia se sentar após os quatro meses e, quando eu a encontrei, ela tinha acabado de completar três.
Desde então eu venho colocando-a sentada várias vezes por dia, para que ela aprenda a se sentar sozinha, o que já é um passo grande para começar a engatinhar, então andar, e crescer, e... Meu Deus, chega de treinar!
Estiquei um tapete de borracha no meio da sala e coloquei Megan sentada nele, então peguei algumas almofadas do sofá e coloquei em volta dela para lhe dar apoio, me virei para pegar seus brinquedos e a porta da frente se abriu, colocando a cabeça para dentro do apartamento Chase deu olhada em volta e sorriu largamente ao nos ver no chão.

— Então, chegamos — cantarolou ele, Mellie e Niall o seguiram para dentro do apartamento e rapidamente se ajoelharam ao redor de Megan beijando-a e fazendo-a rir com cócegas, a risada dela é deliciosa.
— Meu Deus, pare de crescer, Meggie, desse jeito você ficará maior que o Théo em poucos meses — falou Niall em um tom de voz divertido, Meggie sorriu largamente e agitou a mão na frente do rosto dele, tentando pegar seu nariz e agarrando seu lábio.
— Fiquem com ela aí, eu vou fazer o almoço — avisei levantando-me, Mellie se sentou aonde eu estava para brincar com a Meggie.

Chase me seguiu até a cozinha e sentou-se em uma cadeira enquanto eu andava pela cozinha, buscando ingredientes para o almoço.
Olhei de relance para o corredor e vi Mavis em pé, observando-nos atentamente, desviei o olhar de volta para a tábua de cortar e piquei alguns legumes. Se tornou algo constante vê-la me observar enquanto eu ando pela casa, é algo diário vê-la no quarto da Meggie, ninando-a e vigiando-a enquanto eu cuido da casa. Eu já me acostumei e me sinto seguro quando eu a vejo pelos corredores. Mas de vez em quando fico melancólico e triste, sinto falta dela.
Meus olhos começaram a arder e eu percebi que aquela não era uma boa hora para me deixar levar pela saudade, pois eu tinha companhia e, pelo que percebi, Chase estava com os olhos pregados em mim.

— Então, Harry. Você está bem? — perguntou ele, levantando-se e vindo para o meu lado, sequei os olhos rapidamente.
— Claro, são só as cebolas, odeio cebolas — resmunguei ainda picando alguns legumes.
— Você me entendeu — falou ele, em um tom de bronca.
— Cara... — murmurei parando de cortar os legumes e olhando para ele, Chase estava sério e parecia realmente se importar.
— Como se sente, Harry? — perguntou Chase, como em tantas outras vezes, tentando me fazer falar.

Eu pensei um pouco, já faz três meses, talvez seja hora de botar pra fora tudo o que está me matando aos poucos por dentro.

— Eu a vejo em todo lugar no meu apartamento; eu ouço ela bater as panelas na cozinha enquanto cozinha pra mim, eu a vejo deitada na minha cama e a vejo no espelho do banheiro, eu a vejo com as pernas estiradas no sofá da sala e eu a vejo até no quarto da bebê, ao lado do berço. Eu juro que estou enlouquecendo, sinto tanta a falta dela que chega a ser um sentimento aterrador, cobrindo-me, enforcando-me lentamente, me maltratando aos poucos, me matando a cada segundo. Eu não consigo mais, nunca imaginei sobreviver sem ela e, agora que estou tendo que fazer isso, sinto como se fosse desmoronar a cada segundo de mais um maldito dia sem ela. Eu não posso mais, não consigo — sussurrei deixando que todo o maldito sentimento me tomasse e as lágrimas saltassem dos meus olhos livremente.

Chase ficou sem palavras enquanto eu deixava a bendita represa se partir, peguei um pano de prato e sequei o rosto irritado, então ele colocou uma mão em meu ombro, reconfortando-me.

— Eu entendo, Harry. Eu sei que sente falta dela. Mas acho que se você não está conseguindo lidar com isso tudo nesse apartamento, então talvez seja hora de se mudar — murmurou ele, olhando em volta e pousando seu olhar preocupado em mim.
— Não! Meu Deus, nem pensar. Aqui é o único lugar aonde eu tenho resquícios dela, memórias boas e ruins, foi aqui aonde planejamos criar a Megan, não vou sair daqui jamais — falei em um tom veemente demais, Chase sorriu.
— Você gosta de sofrer...
— Não, eu gosto dela e, nesse exato momento, eu ainda me alegro com cada bendito vislumbre que eu tenho dela nessa casa — falei voltando a pegar a faca e a fatiar os legumes.
— Bom, você sabe que se precisar estamos todos aqui, não é? Só tente não enlouquecer antes que sua filha complete um ano — provocou ele, mais relaxado e divertido.

Chase me fez companhia até eu terminar o almoço, então arrumamos à mesa e chamamos Niall e Mellie para almoçar. Sentei Meggie em um cadeirão ao meu lado e coloquei um pratinho de papinha de frutas em sua frente, ela bateu as mãozinhas na mesinha do cadeirão e fez barulhos com a boca, agora que ela aprendeu a fazer som de carro, não para mais.

— Posso dar para ela? — perguntou Mellie, olhando enquanto eu enchia a colherzinha pequena e cor de rosa de bananas amassadas.
— Sim, claro. Mas não dê muito, a pediatra disse que é melhor não exagerar, ainda é um pouco cedo para comidas sólidas — expliquei entregando o prato para Mel.
— Tudo bem, vamos lá querida — brincou beijando a ponta do nariz de Megan, ela sorriu largamente.


Mais tarde, quando o sol já se punha e o tempo não estava tão abafado como o resto do dia, Niall e Mellie me acompanharam até o Sefton Park para que Megan pudesse ver um pouco de gente, minha mãe sempre disse, desde o começo, que é sempre bom passear com Megan, para que ela se desenvolva mais rápido, então adquirimos esse habito de passear pelo parque no fim da tarde, geralmente fazemos isso quando eu chego do trabalho, mas por ser final de semana eu não fui trabalhar.
Niall e Mellie desaparecem em uma trilha qualquer, enquanto eu empurrava o carrinho de Meggie, que sorria ao bater a mãozinha no chocalho que decorava o carrinho e a distraía.
Parei o carrinho em frente a fonte de água e Meggie deixou o chocalho para prestar atenção na água que caía à sua frente, enquanto isso eu dei uma olhada em volta.
Vi de relance uma bolinha de pelos amarelos passar correndo próximo à fonte, vi uma garota correndo e gritando atrás da bolinha de pelos amarelos. 



Então dei dois passos largos e agarrei a bolinha quando ela passou ao meu lado, se tratava se um cachorrinho, um filhotinho de Golden Retriever amarelo.
A dona se aproximou ofegante e riu quando me viu com a bolinha amarela nos braços, a essa altura eu já voltara para perto do carrinho de Megan, que agora revesava sua atenção para o chocalho e à água da fonte.

— Meu Deus, obrigada. Sell é uma fujona — ofegou a garota.
— Sem problemas, aqui está a sua fujona — falei sorrindo e entregando-lhe a cadelinha.
— Obrigada, de novo — ela suspirou e sorriu, fixando seus olhos claros em mim, fiquei tenso.


— Ãh, não foi nada. — gaguejei sem graça e olhei para Megan, para conferir se ela estava bem, a garota também olhou para o carrinho.
— Nossa, mas que linda, é a sua irmã? Que amorzinho — falou ela, sua voz caindo algumas oitavas para falar igual uma criança, como eu faço para acalmar Meggie.
— Não, Megan é a minha filha — corrigi vendo-a brincar com Megan, que sorriu para a estranha.
— Megan? Que nome lindo, perfeito para uma garotinha linda — falou tocando no nariz de Megan, fazendo-a sorrir, ela adora isso. — E o seu? — perguntou levantando-se e fixando novamente seus olhos claros em mim.



— Eu? Me chamo Harry — respondi entregando um mordedor rosa para Meggie se distrair, pois a fonte e o chocalho perderam a graça.
— Muito prazer, Harry, eu sou a Stella — apresentou-se ela, abaixando-se e prendendo a guia em sua cadelinha levada.
— Stella e Sell, é, acho que posso me lembrar disso — murmurei olhando para a cadelinha, ouvi a doce e sensual risada de Stella, ela me enerva, é uma predadora sexual e está me dando mole.
— E a mãe da Megan? Está por aqui também? — perguntou olhando em volta, levemente dramática.
— Bom... Esse é um assunto delicado... Ãh, nós precisamos ir agora — murmurei desconfortável, já tirando a trava do carrinho de Megan e preparando-me para me afastar.
— Não, espera, fica mais um pouco, Harry — pediu Stella, segurando meu braço.
— É sério, nós precisamos ir agora — falei um pouco seco, ela se afastou, visivelmente surpresa com meu tom de voz.
— Ah, tudo bem. Ao menos me dá seu telefone? Eu... Adorei a Megan, gostaria de vê-la mais vezes — falou apontando para minha filha, buscando uma desculpa.
— Desculpa... — preparava-me para dispensá-la, mas Niall rapidamente se aproximou de nós e começou a tagarelar.
— O número dele? Anota aí: 488-8675 — falou Niall, Mellie se aproximou e tirou Megan do carrinho, segurando-a nos braços e distraindo-a com o mordedor.
— Anotei, mas... Você é a mãe da Megan? — perguntou Stella à Mellie.
— Não, querida, sou madrinha dela — respondeu Mel, sorrindo de forma forçada.

Eles três conversaram mais uns dois minutos, até eu perder a paciência e despedir-me de Stella, então Niall e Mellie — ainda com Megan nos braços — me seguiram pela trilha de volta até em casa.
Ao fechar a porta atrás de mim e encontrar Chase no sofá, jogando vídeo-game, eu me virei para Niall e quase o matei somente com o olhar.

— Que porra você fez? — rosnei irritado, Mellie sumiu pelo corredor com Meggie nos braços.


                                                  

¹- "She sleeps too much..." = "Ela dorme demais...".


Olá girls, tudo bem?
Cadê os coments.? Ta tão ruim assim?
Espero que não, porque eu já estou na metade da próx. fic com o Niall e
ficaria decepcionada se tivesse que parar de escrever '-'
Mas vamos lá, querem que eu continue?
Comentem pra mim então!
Kisses divas, amo vocês <3



2 comentários:

Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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