quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

"Eu quero ser o seu super -herói
Te dar um super amor que nem o tempo destrói
Quero mil anos pra te amar
Só uma vida não basta
Para o amor que tenho pra te dar..."
— Super Amor (Luan Santana)



— Uau! — Sussurrou ele ao levantar a cabeça e sorrir para mim. — Você é gostosa pra cacete, querida — brincou depositando um beijo casto em meus lábios.

— E você é um babaca, um babaca gostoso e muito bem dotado — provoquei remexendo os quadris, ele riu e saiu de dentro de mim.
— Bom... Obrigado — falou sorridente.

Harry correu até o banheiro para se livrar do preservativo e eu me enrosquei nos lençóis, sentindo o frio da noite tocar minha pele nua, virei-me de lado na cama e senti meus olhos pesarem, a última coisa de que me lembro foi de sentir Harry abraçando-me e puxando-me para seus braços enquanto eu adormecia gradativamente.


♫♫♫

A primeira coisa que vi ao abrir os olhos pela manhã foi um par de olhos verdes claros me encarando, um sorriso foi inevitável e eu já acordei de bom humor, só por vê-lo sorrindo tão angelicalmente.

— Bom dia, meu amor — sussurrou ele, beijando a ponta do meu nariz, sorri mais ainda.
— Bom dia, querido, você não dorme? — perguntei divertida, ele sorriu largamente.
— Acabei de acordar, estava admirando a minha namorada, até que ela acordou e me pegou no flagra — murmurou sonolento.
— Uau, baby, não se mecha, essa luz está perfeita — murmurei tateando a mesinha de cabeceira à procura do meu celular para tirar uma foto.
— Perfeita? Okay, não vou me mexer — murmurou tentando não rir.

Quando achei meu celular eu rapidamente coloquei na câmera e tirei um foto do Harry, mas a luz foi só uma desculpa para tirar a foto, pois quem estava lindo era ele, não tinha nada haver a pouca luz solar que entrava pela janela.



— Pronto, lindo — falei mostrando-lhe a foto.
— Nossa, eu pareço exausto e bêbado — falou ele divertido.
— Está lindo, amor — sussurrei e lhe beijei castamente nos lábios, ele sorriu largamente.

Ouvimos batidas na porta e ambos ficamos estáticos, com medo que a pessoa entrasse sem ser convidada, Harry rapidamente puxou o cobertor de modo que nos cobriu até o pescoço, a fim de cobrir nossa nudez.

— Quem é? — gritei.
— Sou eu, querida, está na hora de acordar, já passa das 11 — gritou minha mãe do outro lado da porta, Harry ficou tenso ao meu lado e eu senti o meu sangue gelar nas veias.
— Já vamos descer, mãe — respondi.

Não houve uma resposta, apenas o barulho de passos se afastando, então eu voltei a relaxar.
Levantei-me rapidamente e vesti o meu robe preto favorito, olhei para cama e Harry riu.

— Vamos, levante-se — chamei-o, ele riu.
— Não mesmo, eu estou exausto — resmungou caindo na cama.


— Ah, tudo bem, então eu vou tomar um banho sozinha mesmo — provoquei, .
— Vou te fazer companhia — falou rapidamente, tirando a cabeça de debaixo do lençol e sorrindo para mim.
— Então vamos, ué — concordei dirigindo-me ao banheiro, ele deitou-se na ponta da cama e esfregou o rosto.


— Ah mulher, você me enlouquece — resmungou sonolento, já se levantando.
— Não seja preguiçoso, baby — brinquei entrando no banheiro e perdendo-o de vista.

Não demorou muito para Harry chegar ao banheiro, ele continuava gloriosamente nu e estava lindo com os olhos ainda inchados de sono, ele parecia cansado, mas feliz.
Tomamos um banho bem demorado e quente, Harry estava mais divertido que o normal e estava com um humor excelente, na verdade ele estava radiante e eu também.
Nos arrumamos o mais rápido possível e descemos logo para que minha mãe não precisasse vir nos chamar novamente.
Ao descer as escadas eu vi Mellie na sala com o Niall, eles estavam assistindo a algum programa na tevê, mas estavam mais interessados um no outro do que no próprio programa, segui rindo para a cozinha atrás de Harry e lá encontramos minha mãe e Chase.

— Ah, acordaram — murmurou Chase ao nos ver entrar.
— Estavam cansados, em — falou minha mãe, ela estava ocupada lavando a louça e só nos olhou para sorrir, em seguida voltou aos pratos.
— Andamos muito ontem — balbuciou Harry com a boca cheia de biscoito.
— O que planejaram para hoje? — perguntou mamãe.
— Ficar em casa e curtir um bom filme, espero — murmurei enquanto enchia duas canecas com café preto.
— Acho que esse é um bom plano, eu posso te esquentar, querida — brincou Chase, mas Harry o levou a sério e o encarou furioso.
— Cara, você só pode estar louco para receber uma surra, só pode — ameaçou Harry, Chase riu e minha mãe olhou para eles com seriedade.
— Vocês não vão brigar, vão? — perguntou ela severamente, Harry desviou o olhar de Chase com relutância e continuou a comer seus biscoitos, agora tomando seu café também.
— Fica calmo, cara, desse jeito sua irmã nunca vai se casar. Com esse ciúme todo... — brincou Chase.
— Olha quem fala... — provoquei rindo, ele arregalou os olhos e tentou esconder a diversão, mas acabou rindo também.
— Eu já superei isso, ou você acha que o Niall ainda estaria vivo se eu não tivesse superado? — falou Chase apontando em direção a sala.
— Ah, meu Deus! — guinchou Harry arregalando os olhos e olhando em volta preocupado.
— O que foi, amor? — perguntou minha mãe, olhando-o confusa, ela é mais carinhosa com ele do que comigo.
— Amanhã é o casamento do meu primo, Ben, e eu tenho que ir, ou ele me deserda, se é que ele tem alguma coisa pra colocar no testamento — explicou Harry deixando de lado a caneca e os biscoitos.
— Mas Ben não é aquele de 20 anos? — perguntei intrigada.
— Sim, o idiota vai se casar com a namorada do colegial — falou Harry, rindo consigo mesmo.
— Tiffany? — perguntei surpresa, ele assentiu.
— Você vai comigo, não é? — perguntou ele, sério novamente.
— Posso, mãe? — perguntei esperançosa.
— Claro, querida. Quando vocês voltam?
— Em dois dias, no máximo, não quero ficar muito tempo em Cheshire, ou meu pai me enlouquece — resmungou Harry.
— Dê um tempo a ele, querido — aconselhou minha mãe.
— É, vou dar. Vou ligar para o Ben e pedi-lo para alugar meu smoking e comprar um vestido pra você — falou Harry se dirigindo a mim —, então não precisaremos nos preocupar com isso.

Harry saiu da cozinha com o celular na mão e Chase olhou-me intrigado.

— Vai me deixar sozinho, baby? Como vou sobreviver nesse frio sem você? — perguntou fingindo estar triste.
— Ah, estou começando a achar que o Harry tem motivos para se preocupar com você, Chase — falou mamãe sentando-se ao meu lado e olhando acusadoramente para Chase.
— Não, mãe, ele só está brincando. Pare com isso, Chas — pedi encabulada, ele riu.
— Não se preocupe, Mare, apesar da sua filha ser linda e eu querer muito tê-la para mim, ela não quer nada comigo — falou Chase franzindo a boca com desgosto. — Além do mais, Harry é muito super-protetor.
— Ah, com certeza é — concordou minha mãe com um ar orgulhoso. — Ele cuida da minha garotinha — murmurou mamãe e me deu um beijo na testa, senti minhas bochechas corarem, ela não faz ideia de como ele cuida de mim.
— Você vai ficar bem aqui com o Chase e a Mel, mamãe? — perguntei tentando mudar de assunto.
— Claro, querida, não se preocupe, eles são ótimas companhias — tranquilizou-me ela.
— Pode ficar tranquila, Mav, vamos cuidar bem da sua mãe — confirmou Chas.
— Ótimo. Obrigada — assenti e tomei um gole de meu café, agora frio.

Harry demorou a voltar, mas quando chegou à cozinha ele estava sorridente e orgulhoso, como se tivesse cumprido bem a sua tarefa, ele sentou-se na ponta da mesa e sorriu lascivamente para mim, mamãe e Chas não perceberam, pois estavam conversando distraidamente.

— Então querido, conseguiu falar com seu primo? — perguntou minha mãe.
— Sim, Mare, ele disse que iria com a irmã até o shopping cuidar disso hoje mesmo — falou orgulhoso e piscou para mim. — Não se preocupe Mav, Leslie tem um bom gosto para roupas.
— Não estou preocupada, baby — murmurei divertida.
— E vocês vão quando? — perguntou minha mãe.
— Ben queria que chegássemos lá ainda hoje, ele reservou um hotel só para os convidados e sobrou um quarto, ele queria que ocupássemos para não desperdiçar a reserva — contou Harry, olhando para mim e esperando uma resposta.
— Por mim tudo bem, podemos ir à hora que quiser — dei de ombros e olhei para minha mãe em expectativa.
— Querem levar algo para a viagem? Posso preparar sanduíches e chocolate quente — ofereceu America, dando carta branca para irmos ainda hoje.
— É só uma hora de viagem, mãe — balbuciei como se explicasse tudo.
— Ótimo, vamos daqui a umas duas horas, tudo bem? — perguntou Harry, olhando fixamente para mim.
— Sim, Curly, por mim tudo ótimo — concordei sentindo uma animação inevitável por tê-lo só para mim durante a viagem e a noite inteira.
— Des vai estar no casamento? — perguntou minha mãe, Harry negou com a cabeça.
— Não, ele não conhece Ben, ele é sobrinho da minha mãe — explicou Harry.
— Mas vocês vão vê-lo? — insistiu America.
— Claro, amanhã talvez... — murmurei.
— Ou no dia de voltar, quem sabe — brincou Harry.
— O importante é que vão, se não ele ficará irritado — devaneou mamãe, distraída com o saleiro.

Harry levantou-se e inclinou a cabeça em direção a saída, assenti sutilmente com a cabeça e olhei para Chas, que agora olhava para mim, encarando-me curioso.
Franzi a testa para ele, questionando-o silenciosamente e ele esticou a mão para segurar a minha que estava em cima da mesa, ele levou minha mão até à boca e beijou-a ternamente.

— Não é nada, querida — ele respondeu a minha pergunta silenciosa.

Levantei-me quando ele soltou minha mão e saí da cozinha, olhei para os lados, tentando adivinhar para aonde Harry tinha ido, quando o vi parada na soleira da porta para o jardim da frente.
Segui até lá e, silenciosamente, abracei-o por trás, entrelaçando minhas mãos ao redor de sua barriga, ele colocou os braços para trás e me abraçou também, entrelaçando as mãos nas minhas costas, ficamos grudados em silêncio por um longo tempo, apenas vendo a chuva fina cair no jardim.

— O único tempo livre que vamos ter para sermos nós mesmos será quando estivermos no quarto do hotel, não vai ser tanto tempo quanto temos aqui — sussurrou ele, ainda olhando fixamente para a grama molhada do jardim.
— Será tempo o bastante, amor — murmurei e depositei um beijo leve em seu ombro.
— Não, nenhum tempo do mundo é o bastante para saciar minha vontade de você — sussurrou ele, saindo do meu abraço e virando-se de frente para mim. — Eu te amo e, pelo menos é o que acho, deveríamos ter todos os segundos do dia para ficarmos juntos.
— E seria assim, se não fossemos irmãos — murmurei tristemente, ele suspirou e descansou sua testa contra a minha, colando nossos narizes.
— Precisamos fazer alguma coisa, não aguento mais isso — resmungou ele fechando os olhos.
— Eu também não, mas o que vamos fazer? — perguntei levemente irritada com a impossibilidade de podermos fazer algo.
— Vamos marcar um jantar com nossos pais, precisamos contar a eles de uma vez, qualquer reação negativa e nós fugiremos — falou ele e a sombra de um sorriso cruzou seus lábios.
— Acho uma boa ideia, baby, uma ótima ideia — concordei divertida.
— Vamos para o Alasca, ninguém pensará em nos procurar lá — ele sorriu largamente e me deu um selinho rápido, em seguida olhou em volta, checando se ninguém havia visto.
— Eu iria até o fim do mundo, desde que fosse com você — sussurrei e descansei minha cabeça contra seu peito, senti-o sorrir e ele me apertou entre seus braços.
— Eu amo isso, eu amo tudo o que você diz, eu amo tudo o que você faz, ah, querida, como eu queria não ter nascido nessa família, assim não teríamos essas complicações todas — murmurou ele e beijou minha cabeça ao terminar de falar.
— Eu amo você Curly, eu espero que isso diga tudo, pois no momento estou inebriada demais com seu perfume para falar qualquer outra coisa bonita — sussurrei e ele riu, seu peito balançou e eu me senti nas nuvens.
— Ah querida, você não existe — murmurou divertido.

♫♫♫

A viagem durou uma hora há mais do que o previsto, pois Harry e eu decidimos parar em um lugar onde ninguém nos conhecia para agir feito um casal normal. E foi a hora mais bem utilizada, fora a da noite passada, que já presenciei.
Chegamos ao hotel por volta das quatro e meia da tarde, Harry havia ligado para o primo e ele estava nos esperando na recepção do hotel, então quando entramos no recinto lá estava o lindo Ben Selley, apoiado na parede e mexendo no celular, ele estava mais deslumbrante do que quando eu o vira pela última vez, continuava lindo, mas com um jeito e uma aparência de homem e não mais um garoto, ele deixara a barba crescer e agora parecia definitivamente com um noivo e não com o primeiro namorado de uma garota adolescente.
Ele levantou a cabeça e sorriu ao nos reconhecer, ele guardou o celular no bolso e veio nos cumprimentar, soltei o braço de Harry para que ele pudesse abraçar o primo, mas assim que completaram as amenidades, Harry voltou a me abraçar, protegendo-me do frio que entrava pela porta. Ben deu-me dois beijos e sorriu largamente enquanto nos conduzia até o elevador.
Ele nos explicou os horários de cada coisa e nos avisou quantas pessoas estariam no hotel e quantos nós conhecíamos, o que eram muitos. Ele foi muito solicito e disse ter guardado o melhor quarto para nós, se desculpando em seguida por não conseguir camas de solteiro e sim uma única de casal, Harry garantiu que estava mais do que feliz com isso, mas sem deixar a impressão de algo anormal.
Quando nos deixou no quarto ele prometeu voltar à noite para nos visitar junto com sua noiva e para nos levar à despedida de solteiro de ambos, Harry e eu nos despedimos dele e calculamos que toda a nossa conversa não durara mais que quinze minutos, o que é compreensível, pois ele deve estar muito ocupado com os últimos preparativos do casamento.
Fechei a porta depois que Ben saiu e tranquei-a em seguida, Harry jogou-se na enorme cama de casal e suspirou aliviado, segui até o guarda-roupa e comecei a guardar minhas poucas roupas — que havia trago em uma mochila — lá dentro, mas notei os dois plásticos de proteção, tirei ambos para fora e coloquei-os na cama, ao lado de Harry, ele se sentou para ver o que era.

— Deve ser nossas roupas — falou Harry abrindo o zíper de um deles.
— Uau! Sim, definitivamente são nossas roupas — concordei ao abrir um dos sacos e encontrar um brilhante e lindo smoking preto, Harry sorriu ao abrir o outro saco e encontrar nele o meu suposto vestido.
— Meu Deus, eu já estou imaginando você nesse vestido. — murmurou ele com um sorriso lascivo nos lábios. — Ah, agora que eu vou enfartar mesmo — falou surpreso, estiquei o pescoço para ver o que ele havia achado e vi um lindo espartilho vermelho com cinta-liga e meias três/quartos.
— Uh, que graça, vai ficar lindo — falei contente, ele arregalou levemente os olhos para mim e sorriu descaradamente.
— Para tirá-lo à noite vai ser mais lindo ainda — comentou animado.





Hey girls,
mil perdões pela demorar, sinto muito mesmo.
Mas está aí o cap. espero que gostem.
Ultimamente eu tenho estado muito offline, então perdi algumas novidades, alguém me dizer se o Zayn cortou o cabelo de novo? Porque nas fotos recentes ele tá com o cabelo curto '-'
Obrigada pelos coments, divas, amo vocês <3


4 comentários:

Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

Sinopse
"https://one-direction-picture.blogspot.com/2024/04/um-amor-real-prologo.html">Prólogo

Cupcakes Visitantes ♫♫

Translate

Talk to me!!

Instagram

Instagram

Seguidores

Agenda!