terça-feira, 1 de agosto de 2017

"No amor há momentos
Que temos que dizer um para o outro:
Decida!"
– Decida (Milionário e José Rico)



— O que diabos você está fazendo no chão? — perguntou Liam, se controlando para não gargalhar novamente.
— Eu estava brincando com o Zeus — menti, Zeus pulou de volta no sofá e deitou a cabeça sobre as patas e ficou a nos observar quietinho.
— Ah — Liam riu e me deu um selinho demorado, ouvimos Zeus rosnar baixinho e ambos o encaramos assustados. — Foi mal, amigão, mas eu a vi primeiro! — rebateu Liam e eu ri.

Liam e eu almoçamos sentados no chão da sala, assistindo ao filme inspirado na história de A Megera Domada, em que Heath Ledger faz o papel principal ao lado de Julia Stiles, a megera. Ele cozinha muito bem, o Liam, não consegui colocar uma colherada na boca sem elogiá-lo ou gemer de satisfação.


♂♀♂♀

Liam, Zeus e eu estávamos no terceiro filme da maratona de comédia romântica, quando a campainha tocou. Relutante e resmungando eu me levantei e fui ver quem era.
Louis estava encostado no vão da porta com as mãos entrelaçadas atrás das costas e olhando para o chão, ele levantou a cabeça e abriu um sorrisinho inocente para mim, cada pelo do meu corpo se eriçou ao vê-lo sorrir.


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— Olá, querida — ele disse galanteador.
— Boo Bear. Estava com saudades de você — murmurei docemente e o abracei apertado, ele me beijou mas fez uma careta quando virei o rosto e ele alcançou a minha bochecha.
— Quem está aí com você? — ele perguntou olhando por cima do meu ombro e adentrando em meu apartamento. Ele sabe. Na verdade todos eles sabem que quando eu recuso um beijo é porque estou acompanhada de outro.
— Você quer entrar? — perguntei educada e ironicamente, ignorando o tom perigoso de sua voz. Fechei a porta e cruzei os braços, mas como uma proteção do que como sinal de raiva.
— Não. Não mais — ele rebateu secamente, provavelmente viu Liam esparramado em meu sofá, pois deu alguns passos para trás e se afastou de mim.
— Qual é, Lou! Já passamos por isso antes — murmurei exaurida, ele franziu a testa, furioso.
— E eu pensei que não precisaríamos passar por isso de novo! — vociferou ele.
— Tudo bem aí, Hayley? — perguntou Liam, chegando ao meu lado e encarando Louis ameaçadoramente, Zeus se ergueu do sofá e nos encarou com as orelhas em pé.
— Ei, cara, não se meta! — gritou Louis, Liam respirou fundo e eu me meti no meio dos dois. — Eu estou aqui há dois anos, você há dois dias, então não meta o seu maldito bedelho aqui!
— Louis, por favor — pedi calma e séria, ele olhou de mim para Liam e então saiu do meu apartamento pisando duro e socando a porta ao abri-la. O segui até o corredor.
— Eu não aguento isso, Hayley! Porra, eu não aguento essa merda! — ele explodiu, andando de um lado para o outro no corredor. Por um segundo imaginei se meus vizinhos sairiam para ver o que se passava, ou pior, chamariam a polícia.
— Calma, Lou, por favor.
— Você está me enlouquecendo. Eu vou para um manicômio, vou ficar num quarto de paredes brancas e vou ficar gritando comigo mesmo por sua causa! Que porra, você tinha que arranjar mais um filho da puta pra me infernizar? Não bastava os outros três, agora vou ter que me preocupar com quatro caras te fodendo? Hayley — ele choramingou meu nome e eu desatei a rir. — Tá rindo do que, mulher?
— De você. Pelo amor de Deus, Louis, controle-se. — Parei de rir quando ele me encarou como se fosse eu que precisasse de uma camisa de força.
— Você fode a minha cabeça de mil formas diferentes...
— Na verdade é quatro — murmurei petulante, ele sabiamente fingiu não me ouvir.
— E depois quer que eu me controle? Cacete, Hayley, eu desisto de você.
— Como? — perguntei alarmada, nenhum dos rapazes alguma vez desistiu de mim, o que ele quer dizer com isso? — O que você quer dizer com isso, Boo?
— Eu desisto disso, Hayley. Não me faz bem, pelo menos não na maior parte do tempo — ele murmurou, aproximando-se lentamente de mim. Senti o clima em cada fibra do meu corpo, ele vai terminar comigo, posso sentir. As palavras emanam dele como o suor em sua testa, ou as lágrimas se acumulando ao redor de seus lindos olhos azuis. Droga!
— Louis, nós... — fechei a boca, um nó doloroso na garganta prendia a minha respiração.
— Nós o que, Ley? — perguntou Louis, com seus olhos úmidos fixos em mim. Eu vou sentir falta desses olhos.
— Eu não quero te fazer se sentir mal — sussurrei e um soluço doloroso escapou da minha boca, levei a mão até a mesma mas era tarde demais para pegar o meu soluço de volta, Louis já notara o quanto me afetara com essa conversa.
— Eu sei. Eu sei que não quer. Mas é isso o que acontece em relacionamentos desse tipo, alguém sempre vai sair machucado. No fim das contas, somente nós, os caras, sairemos fodidos dessa merda e você estará intacta, linda e cheia de amor para dar, como sempre, enquanto nós ficaremos em pedaços — disse Louis, o nó em minha garganta pareceu triplicar de tamanho.
— Louis Tomlinson, pare de falar como se estivesse em um filme ridículo de comédia romântica! — brinquei me aproximando dele e pousando minhas duas mãos em seu peitoral, ele abriu um sorrisinho relutante e colocou suas mãos sobre as minhas. — Eu quero você comigo, quero você na minha cama, no meu sofá, na sua mesa do escritório. Quero você de manhã, de tarde e de noite, no meio da madrugada ou durante um almoço de negócios. Eu gosto de você, gosto de como me sinto quando estamos juntos. Isso não basta?
— É pouco. O que você sente por mim não é o suficiente para te fazer escolher somente a mim — ele rebatou com sua voz suave e terna, ele ergueu uma mão e acariciou minha bochecha, fechei os olhos e suspirei.
— Eu não sei mais o que dizer pra te fazer ficar — murmurei temerosa, ele assentiu e seus olhos brilharam.
— Sim, você sabe — ele disse suplicante. Sim, eu sei.
— Eu sei. Mas não vou. Desculpe — sussurrei. Ele quer amor, quer uma namorada, uma esposa, ele quer o meu mundo aos seus pés e isso é tudo o que não posso dar a ele.
— Tudo bem — ele suspirou e me soltou, se afastou dois passos, então sorriu e deu de ombros. 


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— Pense sobre isso, hoje à noite nos vemos no bar de sempre e então você pode me dizer o que acha de continuar comigo — murmurei pesarosa.
— Com você e o seu harém — ele alfinetou.

Seus lindos olhos azuis — suplicantes e cheios de dor — desviaram-se de mim e ele foi embora, me deixando devastada no maldito corredor solitário.


♂♀♂♀

James estava sentado no sofá da sala, balançando a perna impacientemente enquanto Anne usava o meu espelho para terminar de se maquiar e eu calçava os meus saltos. Para uma noite de terça-feira até que estávamos animados para sair. Eu iria encontrar Niall depois de muito tempo e isso me fazia quicar de felicidade.
Sem mencionar que Louis iria me dar um fora definitivamente e eu estava tentando me preparar psicologicamente para isso, mas no fundo queria chorar.
Terminei de me arrumar e esperei até Anne ficar pronta, então fomos encontrar o meu irmão na sala.
Pegamos um táxi até o bar onde Zayn trabalha. As luzes estavam fracas e a banda tocava uma música lenta no palco, Niall estava tocando guitarra e também cantava. James e Anne seguiram de mãos dadas para a pista de dança e eu passei os olhos pelo balcão do bar, Zayn estava lá servindo alguns clientes e Louis ocupava uma mesa distante dali, mas de vez em quando ele lançava olhares irritados para o balcão e para o bar.
Decidi ir ao bar pegar uma bebida, Zayn sorriu ao me ver e gritou com alguns caras bêbados para me deixaram passar.

— Damas primeiro, meu caro — gritou Zayn quando um dos caras reclamou por ele me dar preferência.
— Obrigada, baby — sorri e me inclinei por sobre o balcão para lhe dar um beijo na bochecha.
— O que vai querer hoje, gata? — ele piscou e conferiu minha roupa com um sorriso lascivo.

Zayn é maravilhoso, não importa o que eu use, ele sempre me acha linda e nunca reclama por ser curto ou decotado, ele simplesmente adora estar comigo e ver outros caras me olhando. Mas quando a situação é com Louis, ele pira se vê outro cara me secando.
Às vezes eu penso que posso dividir os rapazes em dois grupos: Tem os ciumentos obcecados por relacionamento e os caras com quem posso curtir sem me preocupar se pela manhã eles vão ficar magoados por eu expulsá-los da minha cama. Louis e Harry, na maior parte do tempo, estão no primeiro grupo. Zayn e Niall, na maior parte do tempo, estão no segundo. Liam, no entanto, ainda é um mistério para mim. É bem possível que ele vá para o primeiro grupo, vamos ver.

— Por enquanto só uma cerveja — falei e estiquei um dedo, mas uma mão enorme cobriu a minha e uma voz quente soprou em meu ouvido.
— Por minha conta — disse um rapaz me abraçando, virei-me para ver quem era o atrevido e encontrei os lindo olhos azuis e brilhantes de Niall.
— Nialler! Que saudade — murmurei ao me jogar em seus braços e abraçá-lo forte.
— Eu sei, nem me diga, garotinha — ele falou manhoso e me deu um beijo molhado no pescoço que me fez arrepiar.
— Ei, desgrudem-se! — ralhou Zayn, colocando a minha cerveja em cima do balcão e fazendo uma careta.
— Pryia não vem mais, garotão. O faremos hoje? Já arranjou alguém para substituí-la? — perguntou Niall a Zayn, girando a tampa da minha garrafa para abri-la e me entregando a garrafa aberta em seguida, sorri agradecida e bebi um longo gole da cerveja, para então cuspi-la no balcão limpo de Zayn, ele revirou os olhos e me encarou bravo.
— Droga, Zayn. Cerveja sem álcool? — reclamei, ele deu de ombros e limpou a sujeira que eu fiz.
— Sim, por causa dos seus pontos — lembrou Zayn. — E eu acho que Hayley pode quebrar o nosso galho hoje — complementou ele olhando para Niall, em seguida os dois olharam pra mim e eu quase engasguei com a cerveja horrorosa.
— Sem chance, não vou cantar! — rebati alarmada. Ambos sorriram seus melhores sorrisos. Droga, se com um deles sorrindo deliberadamente daquela forma eu não consigo lidar, imagine dois ao mesmo tempo.
— Um dueto comigo, por favor, Ley — pediu Niall manhoso. Os bêbados reclamavam cada vez mais alto e nos empurravam para junto do bar, o ajudante de Zayn fazia o possível para atendê-los, mas estava ficando mais difícil.
— Zayn, vá trabalhar. Eu vou quebrar o galho de vocês hoje — rendi-me e Zayn se inclinou por sobre o balcão para me dar um beijo na testa. Tirei o sobretudo e joguei para Zayn, arrumei o vestido e o cabelo e respirei fundo.
— Obrigado, querida. Agora vamos.

Niall puxou-me pela mão até o palco, cumprimentei os três colegas de banda dele — Josh, Dan e John —, e puxei um banquinho alto para o centro do palco. Niall passou-me um violão e puxou outro banco para ficar ao meu lado. Posicionamos os dois suportes de microfone e Niall perguntou:

— Vamos começar com um medley de Let It Go e Hollow?
— Sim, adoro essas músicas — concordei já puxando os acordes no violão, Niall passou algumas instruções para os rapazes rapidamente e nós começamos a tocar Let It Go.


As mesas estavam lotadas de pessoas, mas eu só percebi que elas estavam lá quando elas começaram a aplaudir no fim do nosso dueto. Sorri graciosamente e foquei na mesa do canto esquerdo, Louis aplaudia orgulhoso e sorridente, no balcão Zayn assobiava e cutucava o sócio, Jack, para que ele prestasse atenção no palco. Anne e James estavam em uma mesa próxima ao balcão e me encaravam surpresos, eles acenaram e sorriram para mim, sorri de volta e me virei para Niall.

— E agora? — perguntei, ele sorriu.
— Agora é com você. O palco é seu, fique à vontade!
— Ok, toque Thinking Out Loud, então... — pedi devolvendo o violão a ele e ajustando o microfone.



Cantei mais algumas músicas até me dispensarem. Niall e eu fomos até a mesa em que James e Anne estavam abraçados, nos sentamos e vimos alguns casais seguirem para a pista de dançar curtir a música eletro que tocava.
Assim que me sentei entre Anne e Niall, vi a silhueta de Louis esquivando-se das pessoas bêbadas e animadas até chegar à nossa mesa, ele sorriu simpático e cumprimentou a todos, James abriu espaço e Louis sentou-se ao lado dele.

— Tomlinson, quanto tempo! — gritou Niall esticando a mão para cumprimentar Louis.
— Eu sei, já me sentia um pouco mais esperançoso e otimista por causa disso — brincou Louis, eu revirei os olhos, mas Niall riu.
— Pode esquecer, de mim você não vai se livrar tão cedo! — rebateu Niall.
— Ok, eu acho que estou um pouco mais conformado com isso — Louis deu de ombros e desviou seus olhos até me encontrar. — Podemos conversar?
— Claro, eu preciso tomar um pouco de ar — falei e Niall levantou-se para me deixar sair do sofá de couro. Ergui as sobrancelhas para Anne e James e então segui Louis até a saída do bar.

No frio da noite escura eu me encostei na mureta do estacionamento e cruzei os braços, praguejando mentalmente por ter deixado o meu sobretudo com Zayn no balcão. Louis tirou o casaco e o colocou sobre os meus ombros, sorri agradecida e ele apoiou-se ao meu lado, ambos olhamos em silêncio para o estacionamento cheio de carros.

— Então, o que vamos fazer? — perguntei depois de um longo tempo em absoluto silêncio.
— Eu gosto de você. Pra cacete. Mas essa situação é ridícula, você está com cinco caras e eu aposto que eu não sou o único a pedir uma recontagem. Tem gente demais envolvido nisso, Hayley! — ele tagarelou e gesticulou com as mãos. Ele gesticula muito quando está confuso.
— Eu não acho que haja algum problema. Eu já disse, Boo, se você quiser me deixar, sabe que eu não vou argumentar contra — murmurei puxando o casaco para me aquecer melhor —, mas eu sentirei a sua falta, bastante.

Demorei a perceber que o frio vinha de dentro de mim. O silêncio de Louis e seus dedos nervosos e inquietos estavam me congelando por dentro, o medo de ele sair andando sem olhar para trás estava me matando lentamente. Não era coisa da minha cabeça, a hipotermia interna doía e Louis era o único capaz de expulsar aquele frio que me consumia.

— Eu não quero ir — ele sussurrou baixinho, e aquelas quatro palavras soaram como se fosse um grito em minha cabeça. 
— Eu também não quero que vá. Há tantas coisas que ainda não fizemos, temos tempo Lou, somos jovens e não precisamos de amarras para nos manterem firmes. Você gosta da sua liberdade e eu, definitivamente, amo a minha. Você não precisa de uma namorada, noiva ou seja lá o que você acha que quer, você precisa viver mais, Boo — falei me empolgando e abrindo dois botões de sua camisa, ele seguiu meus dedos com os olhos e então voltou a me encarar. — Você envelheceu de mais para a sua idade, não deveria, mas parece o meu avô!

Louis riu e eu suspirei aliviada. Ufa! Meu Boo Bear está de volta.,

— Bom saber que você sente tesão por homens mais velhos então, mas pelo seu avô? Que nojo, Hayley — ele brincou e eu lhe dei um tapa no braço, rindo com ele.
— Bobo. Senti falta da sua risada — murmurei e o abracei forte, ele revidou o abraço e respirou fundo.
— Ele está sempre aqui pra você — Louis sorriu e me beijou.


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— Eu acho que preciso voltar lá para dentro. Faz algum tempo que não vejo o Niall, sabe... — murmurei docemente e fiz uma trilha de beijos na pele sensível abaixo da orelha de Louis, ele suspirou e abraçou mais forte a minha cintura.
— Sei. Vou tentar ficar bem com isso. Eu vou embora, tenho que trabalhar um pouco — ele disse em meu ouvido, assenti e lhe beijei uma última vez.
— Nos vemos depois, baby.

Devolvi o casaco de Louis e voltei para o bar, antes de entrar olhei para trás e ele continuava no mesmo lugar, me vendo caminhar; ele acenou e sorriu, acenei de volta e entrei no bar movimentado e aquecido.


♂♀♂♀

Poucas pessoas andavam por aquele corredor, apesar do bar estar completamente lotado. Niall e eu conhecíamos bem cada canto escuro e escondido do bar de Zayn, tanto que agora ele me imprensava contra a parede, beijando meu pescoço e mordiscando cada canto acessível do meu corpo.



Niall ergueu-me no colo e então achamos a mesa escondida no canto mais escuro do quarto; o som alto e as vozes de pessoas bêbadas se misturavam aos suspiros e gemidos que Niall e eu deixávamos escapar, as mãos grandes de Niall me puxaram contra seu corpo e eu senti o seu membro rígido sob a calça jeans.



Niall puxou meu vestido para cima e sem delongas rasgou a renda fina e delicada da minha calcinha vermelha, gemi e abaixei a cabeça para tentar enxergar o zíper de sua calça, mas estava tudo escuro e Niall teve que me ajudar a abrir seu jeans.
Com agilidade ele vestiu o seu membro com uma camisinha que, para a minha surpresa e diversão, brilhava no escuro.

— Verde fluorescente, baby? — perguntei entre risos.
— Às vezes a gente precisa enxergar, querida — Niall rebateu e puxou minha cintura, ele me penetrou de uma vez e a gargalhada sumiu da minha boca para dar lugar a um gemido gutural.

Niall me puxou para a beirada da mesa e movimentou o quadril para frente e para trás, distribuí beijos no canto de sua boca e inclinei o quadril para recebê-lo melhor.



Abracei o pescoço de Niall e joguei a cabeça para trás, deixando meu pescoço livre para que ele me beijasse à vontade, do jeito que sabe que eu gosto. E nós dois seguimos o fim da noite nos braços um do outro, sendo embalados pelo som alto de bêbados e música boa, com a saudade se dissipando ao nosso redor.
Quando voltamos para o salão, James e Anne estavam agarrados no sofá de couro e havia um balde cheio de gelo e cervejas em nossa mesa, Niall me entregou uma sem álcool e pegou uma normal para ele, o que me partiu o coração. Não aguento mais cerveja ruim, é melhor beber leite a isso!




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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

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