segunda-feira, 24 de julho de 2017


"Seu amor me pegou
Cê bateu tão forte com o teu amor
Nocauteou, me tonteou
Veio à tona, fui à lona, foi K.O..."
– K.O. (Pabllo Vittar)



Depois do sofá, nós passamos pelo corredor, pelo o meu banheiro e terminamos a noite em minha cama. Já passava de 3 da manhã quando Zeus começou a arranhar a minha porta, chorando para entrar, Liam e eu rimos e ele se levantou, vestiu a cueca e foi abrir a porta para o nosso amigo.

— Bom garoto, agora já para a cama — murmurou Liam, todo sorridente.
— Oi bebê — suspirei quando Zeus pulou na cama e se aninhou ao meu lado, coladinho em mim.

Liam deitou-se atrás de mim e me abraçou, encaixando suas pernas nas partes de trás das minhas e seu rosto em meu pescoço, ele passou a mão por cima da minha cintura e coçou as orelhas de Zeus.


♂♀♂♀

Eu ainda dormia quando ouvi a campainha tocar insistentemente, gemi alguns palavrões baixinho e escondi o rosto no travesseiro, senti os braços de Liam me soltarem e ele sair da cama, passei o braço ao redor de Zeus e o abracei, tentando voltar a dormir. Mas não consegui, ouvi Liam gritar meu nome e tive que me levantar. Vesti meu roupão de seda para cobrir minha nudez e fui ver o que Liam queria.

— Zeus, vem comigo, garotão — chamei ao abrir a porta do quarto, Zeus desceu cambaleante da cama e me seguiu trotando alegremente até a sala. — O que houve? — murmurei chegando à sala.

Liam estava em pé de braços cruzados próximo à porta fechada; andando de um lado para o outro em minha sala estava Harry, sério e impaciente, até mesmo bravo, a julgar pela cara dele. Zeus sentou-se no sofá e fitou Harry impassivo, que parou de andar e ficou me encarando. Sorri graciosamente para ele.

— Oi Harry — murmurei e sentei-me em meu sofá, Harry se virou para continuar me encarando e Zeus achegou-se e aninhou-se ao meu lado todo pomposo, como se quisesse causar inveja em Harry.
— Oi Hayley — ele disse secamente, Liam continuava nos assistindo de braços cruzados junto à porta. — Eu vim buscá-la para levá-la ao médico, esqueceu? Combinamos isso na semana passada.
— Ah, meu Deus! Sim, me desculpe. Eu vou colocar uma roupa, é rapidinho — pulei do sofá e lhe dei um beijo na bochecha para amenizar o seu mau-humor, funcionou, seu rosto se iluminou e ele exibiu um pequeno sorriso.

Corri de volta para o quarto e procurei em meu guarda-roupa uma roupa quente para ir ao médico, logo Liam apareceu, ainda de cueca; talvez seja por isso que o humor de Harry estava tão azedo. Ele procurou a própria roupa, a vestiu e ficou ao lado da porta me observando de braços cruzados. Depois de pronta eu peguei o meu celular em cima da mesinha de centro e joguei dentro da minha bolsa, peguei também o celular de Liam e apertei o botão para ver a hora, mas me deparei com uma foto minha e de Zeus na cama como descanso de tela, o encarei surpresa e não contendo um sorriso, ele também se rendeu e sorriu.

— Coloca a senha 2908 — ele instruiu, fiz o que ele mandou e me deparei com outra foto minha e de Zeus como papel de parede.
— Em vez de dormir você anda tirando foto dos outros, é? — perguntei divertida, ele riu.
— Dos outros, não! — ele rebateu, se aproximando lentamente de mim e me tomando em seus braços. — Só de quem me faz bem.

Liam me beijou e eu tive que resistir ao impulso de jogá-lo em minha cama. Seu beijo é tão bom, me faz levitar e sonhar, me faz querer um futuro com ele, só com ele. E isso não faz o meu estilo, por isso eu me afastei e terminei de me arrumar para sair com Harry.

— Ele é um dos seus amigos, não é? — perguntou Liam de repente, parei para encará-lo um segundo, mas logo voltei a pentear o cabelo.
— Sim, ele é.
— Eu não sou do tipo que gosta de compartilhar, Hayley — ele disse baixinho, havia raiva em sua voz e os pelos da minha nuca se eriçaram.
— Você fala como se eu fosse sua. Uma pessoa só compartilha algo se for seu. Eu não sou sua propriedade, Liam.
— Eu pensei que a gente tivesse algo — ele murmurou irritado.
— Eu já te expliquei como funciona os meus relacionamentos, pensei que você tivesse entendido — falei impaciente, ele assentiu.
— E eu entendi, mas depois desse fim de semana eu pensei que até mesmo você notaria que o que a gente têm é especial.
— Todos os rapazes com quem eu fico acham que o que temos é especial, eu já estou cansada de ter que explicar para todos vocês que eu gosto de cada um de vocês, é por isso que é especial — dei de ombros e Liam soltou um suspiro irritado.
— Esse papo não vai funcionar comigo, Hayley. Você pode enrolar eles, sejam lá quantos forem, mas a mim você não enrola — ele falou sério, se aproximando para me encarar de perto, seus olhos brilhavam, eu pude enxergar raiva, talvez até decepção, mas decepção é um sentimento que eu já estou acostumada a ver nos olhos desses caras.
— Eu não estou enrolando ninguém, baby — sussurrei erguendo a mão para acariciar seu lindo rosto, Liam recuou um pouco, mas não o suficiente para sair de meu alcance. — Eu só gosto demais de vocês para escolher apenas um.
— Fica comigo, você sabe que quer isso. Nós nos demos muito bem, Hayley, você não precisa dos outros, você tem a mim — ele disse, com a voz cheia de emoção, eu sorri ternamente e lhe dei um selinho casto.
— Você é incrível e eu odiaria perdê-lo, mas se você não gosta ou entende o meu estilo de vida, então você pode ir embora — falei o mais suave possível, para que ele não interpretasse mal a minha frase.
— E se eu for? — ele perguntou magoado.
— Eu não irei atrás de você, se é o que está pensando. Você tem o direito de me deixar, se quiser, mas não espere que eu vá correndo te pedir para voltar.
— Eu não vou a lugar algum — ele disse por fim. Cheguei a suspirar aliviada. — Mas também não vou desistir de te ter só pra mim. Eles são apenas um passatempo, eu sou a pessoa certa pra você. Você sabe disso!
— Só nos conhecemos há uma semana, como pode ter tanta certeza? — perguntei divertida.
— Eu apenas tenho — ele respondeu decidido.

Dei mais um beijo em Liam e peguei minha bolsa, voltamos para a sala e Harry estava brincando com Zeus, é impossível não simpatizar com esse grande cachorrão.

— Vamos, Hazza? — pergunto docemente, ele concorda e olha para Liam, que está atrás de mim.
— Ele vai ficar aqui? — perguntou Harry, Liam sorriu.
— Vou. Algum problema? — provoca Liam.
— Nenhum — diz Harry secamente, nem parece que há alguns dias Liam salvou a vida dele, ou quase isso. — Vamos logo, Ley.

Harry deixou a minha casa e provavelmente ficou esperando no corredor, eu dei um beijo em Liam e ele me abraçou.

— Vou fazer o almoço, volte logo — ele disse docemente, me fazendo sorrir.
— Ok. Até mais bebê — murmurei afagando o pelo de Zeus, que virou a barriga para cima, esperando que eu o coçasse, mas tive que ir atrás de Harry.

Harry e eu pegamos o elevador em silêncio, ele mexia em um chaveiro nervosamente, suspirava, me olhava pelo espelho do elevador e suspirava novamente, parecia exausto e triste.

— O que foi, querido? — perguntei docemente, me aproximando e passando os braços ao redor de sua cintura, ele me abraçou de volta e repousou o queixo no topo da minha cabeça.
— Nós não precisamos de mais um cara envolvido nesse rolo, Hayley — ele sussurrou e me apertou mais forte.
— Eu gosto dele e Zeus é adorável — rebati passivamente, Harry riu secamente e revirou os olhos.
— Se o lance é com o cachorro, então eu te dou um, você não precisa transar com aquele bombeiro! — resmungou Harry, foi a minha vez de revirar os olhos.
— Primeiro: eu não posso ter um cão no meu apartamento, segundo: eu gosto mesmo do Liam, então você pode, por favor, não fazer drama? — murmurei usando um tom de voz amável que sempre convence Harry.

Ele suspirou se rendendo e as portas do elevador se abriram. Ao chegarmos na rua eu notei uma moto linda na vaga de estacionamento do prédio, Harry sorriu largamente e girou o chaveiro no dedo.

— Você sabe que eu sempre quis ter uma Harley V Rod Muscle — disse Harry, colocando o capacete e montando na moto —, com o dinheiro do seguro da outra moto e mais um pouco das minhas economias eu consegui essa belezura — ele sorriu orgulhosamente e esticou a mão para me ajudar a subir na moto.
— É maravilhosa, Harry, simplesmente linda, meus parabéns — falei sorridente apertando os braços ao redor de sua cintura.

A moto de Harry era maravilhosa, nós deslizamos por entre os carros parados no trânsito caótico de uma manhã de segunda-feira em Londres e chegamos ao consultório do meu médico antes das 8 da manhã. Fomos os primeiros a entrar na sala de espera vazia, nos sentamos nos bancos acolchoados e logo a recepcionista apareceu sorridente, ela nos desejou bom-dia e pegou o telefone para falar com o doutor. Cinco minutos depois eu já estava dentro do consultório dele e ele examinava minunciosamente os pontos em minha barriga, e, para ser sincera, eu não achava que os tiraria logo, estavam avermelhados e isso não é um bom sinal.

— Hayley, o que você andou aprontando para seus pontos estarem tão inflamados? — perguntou o médico, um pouco preocupado enquanto limpava os meus pontos com algodão embebecido em alguma substância que ardia muito.
— Nada de mais, doutor. Na verdade eu só ingeri um pouco de bebida alcoólica nos primeiros dias, mas eu juro que depois disso eu cuidei muito bem do meu ferimento, tive até mesmo ajuda de um bombeiro — falei docemente, ele apenas balançou a cabeça e me lançou um olhar de repreensão.
— Bom, já que você não conseguiu cuidar tão bem assim dos seus pontos, você vai demorar mais do que eu pretendia para removê-los. Vou pedir que você volte aqui na semana que vem e cuide bem deles. Vou lhe dar mais um atestado. Você tem que ficar de repouso, Hayley, nada de álcool ou qualquer alimento reimoso, eu vou fazer uma lista com o que você não pode ingerir — disse o doutor, então ele se afastou para prescrever a minha dieta e eu abaixei a blusa e me levantei da maca.

O meu médico fez questão de chamar Harry para encarregá-lo de cuidar de mim, como se eu fosse uma criança de 5 anos de idade que não sabe cuidar de si mesma!
Depois de muito blah blah blah, Harry e eu enfim deixamos o escritório e seguimos para o meu trabalho para entregar o meu atestado de mais uma semana. Esperei Harry na Starbucks do outro lado da rua enquanto ele foi resolver o problema com a minha empresa. Parei no fim da fila para pedir um café e vi Grant andando à vontade atrás do balcão, mexendo na máquina de café e sorrindo largamente para todos os clientes. Grant é lindo e simpático, ele é o melhor vizinho que eu poderia querer, mas abrir um espaço para ele na minha vida iria enlouquecer os meus rapazes.
Grant me viu no fim da fila e acenou para que eu me aproximasse, um pouco envergonhada por furar fila eu segui com um sorrisinho tímido até chegar a ele.

— Olá, o que vai querer hoje, baby? — perguntou Grant, sorrindo doce e galanteadoramente, não resisti e sorri também.
— Café com leite, o leite gelado, por favor — pedi derretida, ele riu e assentiu.
— Não me sinto bem furando a fila descaradamente assim – murmurei divertida quando Grant me entregou a minha bebida.
— Não esquenta com isso, querida. Por que você mofaria na fila se você me tem aqui? — Grant piscou e sorriu, ri e abri a bolsa para pegar minha carteira, mas Grant fechou a cara quando viu. — Nem pense em me ofender dessa maneira, Hayley Catter.
— Mas... Eu só ia pagar pela bebida — sussurrei tentando segurar o riso, Grant balançou a cabeça furiosamente e bufou.
— Me dê seu número e isso cobre tudo — ele rebateu, abrindo um sorriso travesso.
— Você não existe, Grant — ri e me inclinei sobre a bancada para lhe dar um beijo na bochecha.
— Isso é um não? — ele perguntou sorridente, me virei para sair e rebolei os quadris faceiramente, quando me virei para vê-lo ele ainda sorria e esperava minha resposta.
— Continue tentando, baby — falei minha frase rotineira e ele gargalhou.

Esperei um pouco na calçada, embaixo da fina garoa, até Harry aparecer sorridente e satisfeito. Ele passou um braço ao meu redor e balançou os cabelos, espirrando algumas gotículas de água em mim.


— Está frio e úmido aqui, vamos lá pra casa? — ele perguntou docemente e juntou minhas mãos em concha para aquecê-las com uma bufada de ar, foi adorável vê-lo fazer isso.
— Suas mãos são sempre tão frias, eu ainda vou comprar-lhe um lindo par de luvas — ele sussurrou examinando minhas mãos e então a mim, sorri e lhe dei um selinho demorado. Harry é sempre tão atencioso e adorável, ele é o mais romântico entre os cinco rapazes e sempre me faz suspirar perto dele.
— Está frio aqui. Vamos pra sua casa — concordei sorrindo, ele assentiu e montou na moto.

Fizemos uma rápida corrida até o apartamento que Harry divide com a irmã, Gemma.
Gemma Styles é uma pessoa maravilhosa, mas ela tem um pé atrás comigo, na verdade ela é muito simpática, mas dá pra sentir que ela não gosta muito de mim. Harry me disse uma vez que ela não concorda com o tipo de relacionamento que temos, por isso ela não gosta de mim. Talvez ela ache que eu estou enrolando o irmão dela, eu também não gostaria de mim se fosse ela.
Gemma estava na cozinha batendo as panelas e cantarolando uma música qualquer, quando entramos. Ela esticou o corpo até nos ter sob sua visão e sorriu para a gente.

— Olá, pessoas. Vocês vão almoçar comigo? — ela perguntou e voltou a se esconder na cozinha, Harry e eu fomos até lá e Harry pegou duas garrafas na geladeira, uma cerveja e um refrigerante.
— Sim, claro — concordou Harry e me entregou uma cerveja.
— Eu não vou poder, sinto muito — dei de ombros e remexi a boca antes de dar um gole no meu refrigerante.
— Vai ficar me devendo essa— rebateu Gemma e virou a cabeça para me oferecer um sorriso brincalhão.
— E você pode me cobrar a qualquer hora.

Gemma e Harry começaram a discutir sobre o que Gemma tinha feito ontem à noite e eu fiquei rindo dos dois, até ouvir o meu telefone tocar, corri de volta à sala e o peguei dentro da bolsa. Niall chamando.

— Nialler, oi! — falei seguindo para a varanda.
— Ley, que saudade — ele disse animado.
— Nem me fale, tem o quê, três semanas que a gente não se fala? — perguntei sorridente, o sorriso de Niall é tão contagiante que até mesmo através do celular gruda em meu rosto.
— Sim, desculpe, estive passando umas férias com a minha família na Irlanda. Mas estou de volta e louco para te ver — ele disse animado, meu coração acelerou e um arrepio de empolgação ultrapassou o meu corpo.
— Estou louca para vê-lo também. Amanhã à noite, então. Você vai estar no bar? — perguntei, Niall é guitarrista de uma banda indie que se apresenta às terças e quintas no bar de Zayn.
— Com certeza, nos vemos lá. Dedicarei uma música à você — ele disse galanteador e quase pude visualizá-lo piscando um olho para mim e sorrindo largamente. Esse homem é maravilhoso.
— Vou contar com isso, querido. Beijo.
— Beijo.

Ao desligar eu vi que tinha recebido uma mensagem de Liam — "Almoço pronto. Vou precisar requentar ou você chega antes que o Zeus devore a sua parte?" — rindo feito uma criança voltei à sala e peguei minha bolsa. Encontrei Harry e Gemma na cozinha, ambos conversando amigavelmente.

— Harry, eu preciso ir. Nos vemos depois? — murmurei, não querendo tirá-lo da vibração gostosa que emanava dos dois.
— Nada disso. Eu a levo em casa — ele disse e deu um beijo na testa de Gemma. — Volto em dez minutos.
— Tchau, Gem! — acenei e ela me mandou um beijo antes de Harry e eu deixarmos o apartamento.

Levou menos que dez minutos para Harry me deixar em frente ao prédio onde moro, eu desci da moto e prendi o capacete com um elástico atrás de Harry.

— Até mais, baby — ele ronronou me puxando pelo braço e me dando um selinho gostoso.
— Nos vemos depois.

Despedi-me dele com mais um beijo demorado e então entrei no prédio, peguei o elevador e entrei em minha casa. Zeus estava muito bem acomodado em meu sofá assistindo ao filme "Dez Coisas Que Eu Odeio Em Você", com o lindo Heath Ledger. Me joguei ao lado dele e cocei atrás de suas orelhas, ele abanou o rabo e acomodou a cabeça em meu colo.

— Zeus? Quem chegou? — gritou Liam da cozinha, Zeus levantou as orelhas e a cabeça, ouvindo o chamado de seu dono, levei o dedo aos lábios pedindo pra ele ficar quieto, mas Zeus soltou um latido alto e eu me encolhi toda. — Zeus? — gritou Liam novamente, mas dessa vez sua voz estava se aproximando. Me joguei no chão da sala e fiquei deitada no chão para ele não me ver.

Zeus pulou do sofá e deitou ao meu lado, me olhando com a cabeça inclinada para o lado, sem entender nada. Fiz algumas caretas para ele sair, mas ele botou a língua molhada para fora e lambeu meu rosto inteiro.
Ouvi uma risada alta e virei de barriga para cima, dando de cara com um Liam super gostoso, sem camisa e literalmente brilhando, ele estava radiante e divertido com a minha situação. Passei o casaco pelo rosto para tentar limpá-lo, mas Zeus aproveitou a minha baixa guarda e lambeu a minha orelha; resmunguei alguns palavrões e Liam esticou a mão para me ajudar a levantar.

— O que diabos você está fazendo no chão? — perguntou Liam, se controlando para não gargalhar novamente.
— Eu estava brincando com o Zeus — menti, Zeus pulou de volta no sofá e deitou a cabeça sobre as patas e ficou a nos observar quietinho.
— Ah — Liam riu e me deu um selinho demorado, ouvimos Zeus rosnar baixinho e ambos o encaramos assustados. — Foi mal, amigão, mas eu a vi primeiro! — rebateu Liam e eu ri.




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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

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