domingo, 8 de novembro de 2015

"Você me disse que ouviu que é tudo em vão
Mas posso ver que seu coração pode amar de novo
E eu me lembro de você rindo
Então vamos rir de novo..."
— Through The Dark (One Direction)



— Allin... — ele murmurou mais calmo, sua voz era um apelo desesperado.
— Tchau, Josh — eu disse e desliguei em seguida, não aguentaria ouvi-lo se desculpar mais uma vez.

Joguei o celular no lado dos pés da cama e voltei a me deitar ao lado de Will, ele estava curioso, mas não ousou perguntar nada, apenas me abraçou e nós ficamos deitados embaixo das cobertas por uma eternidade, sussurrando palavras entre nós dois, rindo e acordando juntos.
Depois de um tempo nós ouvimos barulho no banheiro e eu soube que Noah acordara para se arrumar pro trabalho, nós dois ficamos quietinhos e dez minutos depois, quando estava pronto, Noah abriu a porta do meu quarto e gritou:

— Acordem, seus pervertidos!
— Olha lá, cara — brincou Will.
— Não vão trabalhar? — perguntou Noah.
— Eu recebi o dia de folga, então não — murmurei preguiçosamente.
— E eu me dei o dia de folga, então também não — disse Will, rindo da careta que Noah fez.
— Filhos das putas sortudos — resmungou meu irmão e saiu do meu quarto.

Will e eu ficamos rindo do mal humor do meu irmão até a preguiça voltar a nos atacar, com relutância eu decidi que ia cuidar da minha mudança.

— Eu acho melhor ligar para a sua irmã e pedir a chave do apartamento, eu quero adiantar a minha parte da mudança — murmurei me espreguiçando, Will concordou.
— Eu te ajudo, podemos passar lá em casa e pegar o jipe pra caber todas as suas coisas — ele se prontificou já se levantando da cama.
— É melhor você ir pegar enquanto eu me arrumo e termino de guardar as minhas coisas — sugeri me encolhendo embaixo do cobertor.
— Algo me diz que enquanto eu vou lá você vai ficar aqui de preguiça — ele riu e fez cócegas no meu pé, me fazendo gritar e gargalhar.
— É um crime tão grave assim? — brinquei.
— Sim, é! Vamos lá, levante-se, só saio daqui depois que tomar uma caneca de café — ele exigiu.
— Você tem mãos e sabe onde fica a cozinha — respondi abelhuda, ele resmungou algo inaudível e voltou a fazer cócegas nos meus pés, eu me contorci loucamente tentando escapar de seus dedos.
— Vem aqui, boneca, você vai fazer café pra mim! — ele disse ao me pegar no colo e me jogar por cima do ombro, pra completar ainda me deu tapa na bunda, filho da mãe.
— Seu troglodita, me põe no chão, machista que não sabe preparar a própria comida — resmunguei seriamente, mas estava brincando, ele riu e abriu a porta do meu quarto, saindo comigo para o corredor. Isso vai ser uma diversão e tanto pros meus pais.
— Vamos, mulher. Cole a sua barriga no fogão e me prepare alguns ovos — ele exigiu, forçando a voz para parecer as dos homens de seriados dos anos 60, o que me fez rir. 
— Uh! Descalça e grávida na cozinha — brincou minha mãe ao nos ver chegar.
— Ah, esse ditado já é demais, me recuso a cozinhar pra você — reclamei cruzando os braços, Will me colocou sentada em cima do balcão e foi dar um beijo na bochecha da minha mãe.
— Oi tia, estamos tendo uma discussão matinal entre feminista e machista — ele brincou, minha mãe riu e se sentou em uma cadeira para ler o jornal no celular.
— Nesta casa nem sabemos o que são essas duas palavras — ironizou minha mãe.
— Mas que circo é esse tão cedo? — gritou meu pai ao entrar na cozinha.
— Estão todos de bom humor hoje, querido — disse minha mãe.
— Estou vendo. Você ainda está de roupão, por que você está só de roupão? — Perguntou meu pai, puxando um fio solto do meu coque bagunçado.
— Porque eu acordei agora — respondi docemente e lhe beijei na testa, já que eu estava do tamanho dele por estar em cima do balcão.
— Você não vai trabalhar? E esse rapaz? Espero que ao menos ele tenha dormido vestido — brincou meu pai, dando um aperto no ombro de Will ao passar por ele a caminho da minha mãe.
— Sim, senhor, eu dormi muito bem vestido, pode ficar despreocupado — disse Will sorridente.
— E eu não vou trabalhar hoje — complementei vendo meu pai dar um beijo de bom dia em minha mãe.
— Hummm, que bom, vamos comer então. Cadê o café, querida? — perguntou meu pai, sentando-se à mesa ao lado da minha mãe.
— Eu não disse que nem conhecíamos a palavra machismo nessa casa? — brincou minha mãe se levantando para servir Will e meu pai.
— Ei! Você não precisa explanar isso aos quatro ventos — reclamou meu pai, rindo da brincadeira que ele provavelmente escutara antes de entrar na cozinha.
— Vocês são uns bobos — murmurei divertida.

Depois de tomar café com os meus pais eu voltei para o meu quarto a fim de me arrumar e Will foi pra casa tomar banho e trocar a moto pelo jipe.
Depois de um banho quente eu me enrolei em uma toalha e peguei meu celular para ligar para Keny, ela não demorou a atender.

— Amiga, oi, bom dia — cumprimentou Keny energicamente.
— Olá, gata. Está ocupada? — perguntei enquanto me dobrava para vestir a calcinha com uma mão só.
— Estou saindo pro trabalho. Mas diga, o que te fez me ligar tão cedo.
— Eu preciso da chave do apartamento, tenho o dia de folga e quero adiantar a minha mudança — expliquei rapidamente.
— Ah ta, passa na recepção do prédio e pede a chave, eu deixei duas lá, uma pra você e outra pra Neev. Bom, ter um caso com o seu chefe é realmente vantajoso, não é? — ela brincou, mas parou de rir quando percebeu que eu não ri. — O que houve, amiga?
— Tenho muito o que contar hoje à noite, nos vemos mais tarde, tchau baby — despedi-me rapidamente.
— Tudo bem, até à noite.

Desliguei e então pude me vestir, prendi o cabelo em um rabo de cavalo para não ficar me atrapalhando e deixei os sapatos perto da porta para quando eu saísse de casa. 
Estava terminando de arrumar minha mala quando a campainha tocou, meu pai saiu para trabalhar e deu uma carona para a minha mãe até o trabalho dela, Noah também foi trabalhar, então não tinha ninguém para atender. Além do mais, deve ser Will e ele não precisa que eu vá buscá-lo na porta.

— Entra, Will, estou no quarto! — gritei alto.

Esperei um pouco até ouvir passos no corredor, era barulho de botas pesadas contra o piso, Will gosta de usar sapa-tênis, mas usa botas de vez em quando.

— E aí, pegou o jipe? — perguntei quando o som das botas chegara ao meu quarto — Já liguei pra sua irmã e ela disse que... — parei de falar quando me virei para vê-lo e dei de cara com Josh.
— Esperava o seu amiguinho? — ele perguntou secamente. 
— O que você está fazendo aqui, Josh? Sinceramente, não temos nada pra falar, então faça o favor de sair da minha casa — exigi me levantando em um pulo e apontando para a porta, onde ele ainda estava.
— Eu sei que você está puta comigo, Allin, mas você tem que entender ou ao menos ouvir o meu ponto de vista! — ele implorou se aproximando alguns passos, eu fiquei estática, indecisa entre avançar para matá-lo ou me afastar para que ele não me tocasse.
— Então me diga, vamos, estou ouvindo! Pode me dizer a sua desculpa — vociferei irritada.
— Eu gosto de você pra cacete, mas nunca me pareceu que tínhamos algo sério, nós nos divertíamos juntos, mas você não me apresentava para os seus amigos como namorado, nem para os seus pais, então eu pensei que eu era apenas uma diversão pra você e que você não se importaria de eu me divertir uma vez ou outra com outra mulher — ele falou rapidamente, me deixando surpresa com sua sinceridade. — Eu até pensava que quando não estava comigo você se divertida com esse tal Will, agora eu tenho certeza, já que vocês não se desgrudaram desde que você me deu um pé na bunda — ele disse amargamente.
— Não rola nada entre o Will e eu, somos amigos há três anos, eu vim descobrir que ele é um homem em potencial quando nos beijamos pela primeira vez, que por acaso foi quando eu te conheci, e antes disso ele não passava do irmão da minha amiga, o que o tornava um irmão pra mim também — tagarelei rapidamente. Josh balançou a cabeça e me olhou indeciso com aqueles lindos olhos castanhos brilhantes.
— Eu acredito nisso. Agora eu quero saber se você entende o que eu pensei na hora — ele perguntou, seus ombros estavam tensos e, quando eu suspirei, ele pareceu ficar um pouco mais aliviado.
— Até que ponto vocês foram? — perguntei receosa, Josh resmungou algo inaudível e massageou a ponte do nariz.
— Você não vai querer saber — ele murmurou.
— Já posso imaginar — sussurrei imaginando tudo, o que foi mil vezes pior do que saber a verdade. — Mas eu gostaria de saber por você.

Josh soltou a respiração em uma bufada pesada de ar, ele então se aproximou e se sentou na ponta da minha cama, eu me sentei ao lado dele e o olhei esperançosa, mas eu já sabia que não havia esperança, ele dormiu com ela e pronto.

— Eu dormi com ela — ele cuspiu as palavras rapidamente.
— Continua falando com ela? Pretende continuar comendo ela? — perguntei rudemente, ele se engasgou e me olhou com olhos arregalados de surpresa pelo meu linguajar.
— É claro que não, droga Allin, eu estava há dois meses sem se quer ver uma mulher nua por sua causa, só porque eu fiquei com ela não quer dizer que eu queira continuar com ela pro resto da minha vida! — ele praticamente gritou, não contive um sorriso, não cedi as investidas dele porque ele não quis me contar o que aconteceu na noite em que nos conhecemos, eu bebi demais e perdi a memória, então a culpa é dele.
— Bem, simplesmente porque você não quis abrir a boca pra me contar o que aconteceu naquela bendita noite em que eu acordei na sua cama — rebati divertida, ele revirou os olhos, mas também sorriu.
— Minha boca é um túmulo sondado e parafusado — ele rebateu sorrindo perversamente.
— Então o que vamos fazer? Ela vai continuar trabalhando com o Brook? Como ficamos nós dois? — perguntei confusa, brinquei distraída com o botão do meu macacão enquanto esperava a resposta dele.
— Demiti ela ontem, assim que você deixou o escritório com o seu amiguinho — ele disse em meio a um suspiro aliviado, seus olhos sorriam enquanto seus lábios tentavam manter-se impassíveis. — Me assume pros seus amigos e pra sua família, porque os meus já estão cientes que eu lutaria a batalha de Tróia por você.
— Considere feito — sussurrei baixinho, tentando controlar o medo e a alegria que me dominava por dentro.

Eu estava feliz é claro, eu gosto do Josh e eu fiquei muito magoada nas últimas 18 horas, mas também estava com medo. Um relacionamento é algo sério, eu nunca soube lidar muito bem com esse tipo de coisa e tenho medo de estragar tudo com o Josh, eu não quero estragar tudo com ele, eu já namorei antes, mas essa é única vez em que eu tenho certeza absoluta que preciso me dedicar para não ferrar com o nosso relacionamento. Eu não quero mais passar por toda a angústia do dia anterior.

— O que foi, garotinha? — ele perguntou preocupado passando o braço ao meu redor e me puxando para o colo dele.
— Eu tenho medo de estragar tudo, eu nunca soube sustentar uma relação antes e não quero colocar tudo a perder com você — murmurei timidamente, ele sorriu e me deu um selinho demorado.
— Então nós vamos aprender juntos. Nós formamos um bom time, querida, não se preocupe com isso — ele murmurou docemente, me beijando na testa e acariciando a minha nuca ternamente.

Josh e eu ficamos um tempo em silêncio, tentando assimilar o que tínhamos acabado de discutir. Ele era o meu namorado agora, eu teria que aprender a dividir a minha vida com ele, assim como ele dividiria a dele comigo, e nós tentaríamos organizar as nossas vidas de modo que teríamos tempo um para o outro, para nos conhecermos e conhecermos também os nossos sentimentos. A partir de agora Josh e eu estamos buscando um caminho para um futuro juntos, essa é a parte que mais me apavora em um relacionamento, a busca pela eternidade juntos.
Continuei martelando todos os meus medos em uma relação, até Josh levantar o meu queixo e colar seus lábios nos meus, então eu não pensei em mais nada, exceto em o quanto seus lábios eram macios.
E o barulho de passos no corredor fez a gente se separar, dessa vez eu tinha certeza que era Will, então eu saí do colo de Josh e terminei de guardar minhas roupas na mala.

— Ei, boneca — disse Will, então ele se surpreendeu ao ver Josh sentado em minha cama. — Mayhen, o que faz aqui?
— Vim conversar com a Allin — disse Josh, escondendo um sorrisinho arrogante.
— E... Vocês se resolveram? — perguntou Will, seus olhos pulavam de Will para mim e vice-versa.
— É, eu acho que sim. O que me diz, Allin? — perguntou Josh, me olhando com as sobrancelhas erguidas. Ok, eu disse que faria isso, então eu tenho que assumir isso.
— Sim, foi tudo um mal-entendido, Will. Conversamos e está tudo certo — falei desviando meu olhar dos dois rapazes e me concentrando em dobrar as poucas roupas que restavam, Josh tossiu falsamente e eu sabia que ele queria que eu dissesse de uma vez a palavra chave, o que eu achava desnecessário.
— Então vocês voltaram... Estão namorando? — balbuciou Will, fechando uma caixa com vasos de porcelana e porta-retratos de vidro.
— Sim, estamos — concordei e sorri amarelo, eu contei o que Josh fizera comigo e Will não entenderia o motivo de eu voltar para Josh sem que eu o explicasse detalhadamente.
— Tudo bem. Já que é assim nós precisamos esclarecer umas coisas — disse Will em alto e bom som, Josh assumiu uma postura ereta, pronto para ouvir e discutir, se necessário. — Você não vai ter que se preocupar comigo, Mayhen, eu gosto da Allin mas eu sei respeitar limites, contanto que você não a magoe, não terá problemas. E mais uma coisa, nós somos amigos, você não vai interferir nisso, nem venha com possessividade porque ela odeia isso e eu também. Seja um cara legal e eu também serei! — falou Will, sério e impassivo, Josh assentiu lentamente, então se levantou e esticou a mão para Will.
— Feito! — disse Josh e os dois apertaram as mãos. Revirei os olhos diante cena tão ridícula, parecia que eles estavam negociando a venda de algum objeto e não cedendo espaço para um oponente em potencial. Um parte de mim não conseguia parar de pensar que o objeto em questão era eu, e isso me deixou com um gosto ruim na boca.
— Vocês são ridículos — resmunguei impaciente, os dois viraram as cabeças e cravaram seus olhares inflamados em mim, me encolhi subitamente, assustada com tamanha atenção. — Querem continuar com esse concurso de quem mija mais longe? Beleza, mas não me envolvam nisso — continuei reclamando, eles soltaram as mãos rapidamente e se viraram para mim.
— Concurso de quem mija mais longe? — perguntou Will, divertido com a expressão que eu usei.
— Sim, concurso de quem mija mais longe ou quem tem mais testosterona, não estou nem aí, chame como quiser, só não me meta nesse negócio de homens idiotas — balbuciei fechando o zíper da minha mala e me levantando no chão.
— Está nos chamando de homens idiotas? — perguntou Josh, sua voz também tinha uma pontada de diversão.
— Sem dúvidas, Mayhen — concordei docemente, os dois começaram a rir e eu revirei os olhos pela milionésima vez.
— Meu Deus, você tem que parar de ser tão turrona, garotinha — disse Josh, parando para respirar fundo e secar os olhos marejados de tanto rir.
— Você já está acostumado com isso, os dois estão, na verdade — murmurei puxando a alça das duas malas que eu arrumei. — Agora me ajudem aqui, eu preciso me mudar, rapazes!
— Opa, é pra já, boneca — prontificou-se Will, pegando três caixas de papelão de uma vez e saindo do quarto para ir colocá-las no carro.

Josh tirou a jaqueta de couro e a jogou em cima da minha cama, então pegou mais três caixas de papelão e seguiu Will para colocá-las no carro, eu puxei as duas malas com dificuldade até a rua e Will as colocou no porta-malas do Jipe Wrangler 2015 amarelo, eu voltei para dentro junto com Josh e ele pegou as últimas duas caixas.
Aproveitei os últimos minutos que tinha sozinha no meu quarto e me despedi dele, calcei os sapatos e peguei minha bolsa e a jaqueta de Josh que estava na minha cama, puxei as cortinas da janela e mandei um último beijo carinhoso para o poster da banda Ramones que estava pendurado no meu teto. Então eu abandonei o meu quarto para adotar um apartamento com as minhas amigas.
Ao sair de casa eu tranquei a porta da frente e guardei a chave em minha bolsa, os rapazes estavam no meio-fio da calçada em frente à Harley de Josh, eles conversavam e olhavam a moto, acho que Will está analisando a moto, ele sempre faz esse tipo de coisa, é o trabalho dele.
Como homens conseguem se odiar em um segundo e no outro conversarem como se fossem velhos amigos? Acho que vou começar uma pesquisa sobre isso. Depois mulheres é que são instáveis.

— Sobre o que estão falando? — perguntei ao me aproximar, os dois se viraram para me ver e sorriram.
— Estou tentando comprar a moto dele — disse Will, pondo uma mão no ombro de Josh e sorrindo charmosamente.



— Coitado, mal sabe ele que é a minha preferida da sua coleção — murmurei divertida, Josh riu e balançou a cabeça.
— Não vou vende-lá nem por dois milhões de euros. — Disse Josh, Will suspirou resignado e deu de ombros.
— Você quem sabe — divertiu-se Will.
— Aqui, Josh — falei entregando-lhe sua jaqueta, ele a vestiu e montou na moto.
— Você vem comigo ou vai no jipe? — perguntou Josh ao vestir o capacete e ligar a moto.
— Vou com o Will, você segue a gente? — perguntei soltando o rabo-de-cavalo e passando os dedos pelo cabelo para arrumá-lo.
— Vou buscar o Brook, me passa o endereço por mensagem e a gente chega lá em 10 minutos — disse Josh.
— Tudo bem, até mais, baby — acenei e sorri docemente, ele devolveu o sorriso e saiu em disparada com a moto.
— Ele é legal — sussurrou Will quando Josh desapareceu de nossa vista.
— Como? — fingi não ter escutado, ele revirou os olhos e riu.
— Vá sonhando que eu vou dizer isso duas vezes! — ele ironizou e deu a volta para entrar no jipe.






2 comentários:

  1. "Depois mulheres que são instáveis "
    Pensei exatamente a mesma coisa haha, continua que tá perfeita ♡

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Sou como uma escritora, lanço o livro para ser comprado;
Vocês são os compradores e os comentários o pagamento u.u
Faço isso de coração e amo, mas preciso do seu comentário <3

Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.

Um Amor Real

Sinopse
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