sábado, 17 de novembro de 2012
As Long As You Love Me —
Família nova
Voltei pra onde as garotas estavam e continuei a dançar...
Canadá, 00:00 p.m.
— Mia P.O.V
Me lembro de estar dançando quando o Luke chegou perto de mim, ele me puxou até a cozinha, me sentei em uma cadeira e ele foi até a geladeira e me trouxe uma garrafa de vodka.
— Então, festa de despedida, que tal nos despedirmos com estilo? — ele perguntou.
— Como assim?
Ele se aproximou mais e colocou a mão na minha nuca, ele estava quase encostando nossos lábios quando eu me afastei.
— Não posso fazer isso.
— Por quê? Tem que ter um motivo muito bom pra isso — ele sorriu arrogantemente.
— Eu só não quero.
— Ah, qual é princesa, você já tem 17 anos já pode fazer suas escolhas.
— E eu escolho ir dançar, me dá licença, ok? — me levantei e dei um último gole na vodka.
Eu sei as intenções desse garoto, ele já ficou com várias amigas minhas, ele não vai conseguir nada comigo, pelo menos não enquanto eu estiver sóbria.
Me juntei as meninas da minha escola, começamos a beber e dançar, me diverti a noite inteira até o Luke vir atrás de mim de novo, ele me tirou do meio do grupinho puxando meu braço violentamente, eu já enxergava dobrado, não conseguia vê-lo direito.
Ele me puxou escada acima, eu não conseguia me soltar dele, ainda tropecei em um degrau e ele me ajudou a subir o resto das escadas, ele me levou pro quarto dele, entrei me apoiando na cômoda e me sentei na cama, ele trancou a porta e parou na minha frente.
— O que você quer comigo? — resmunguei impaciente.
— Você ainda pergunta? — Ele se ajoelhou na minha frente.
— Me deixa Luke, eu vou dormir, estou bêbada e cansada — resmunguei, tentei me levantar, mas caí sentada na cama.
— Dorme aqui comigo?
— Está pensando que eu sou trouxa, Luke? Estou bêbada, não desmaiada ou retardada, e ainda posso ir embora, me ajuda aqui? — Perguntei tentando o olhar fixamente.
— Acho que não, gatinha.
— Eu não sou uma gatinha, eu não sou sua gatinha, eu não sou gatinha de ninguém.
— Está estressada, amor?
— Não me chama assim, Luke, é serio, por favor, está cheio de garotas lá embaixo, loucas pra te dar, vai atrás delas e me deixa em paz, ok?
— Você que sabe — ele levantou e estendeu a mão pra mim.
Segurei sua mão forte e ele me ajudou a levantar, ele me levou pro quarto de hospedes e me deitou na cama, só me lembro que dormi rapidamente.
[...]
Acordei de manhã com a Nath em cima de mim.
— Nath sai de cima de mim agora — esbravejei.
— Ih, tá de ressaca? Vem, vamos tomar café que passa.
— Posso ao menos tomar banho? — murmurei preguiçosamente.
— À vontade, madame — ela debochou rindo.
Ela saiu do quarto pulando, como ela consegue pular assim tão cedo?
Fui pro banheiro e tomei um banho rápido, porém relaxante, arrumei meu cabelo, escovei os dentes e vesti a roupa que tinha trago.
Arrumei minha bolsa e desci pra tomar café, a Ivy estava conversando com a Nath, enquanto a Cait fazia o café e o Luke estava em cima dela, tentando pegar algo pra comer.
— Luke, senta que eu já vou colocar na mesa — irritou-se Cait.
— Mas eu tô com fome — ele reclamou.
— Luke, senta agora, anda! — ela ordenou impaciente.
— Não discute Luke, parece um cachorro morto de fome.
— Cachorro eu não sou, mas morto de fome eu tô — ele brincou.
— Cachorro? Tem razão, você não é, é pior que isso — rebati e sorri pra ele.
— Chegou a rainha das piadinhas sem graça, ha ha ha, todos riam pra vossa alteza — ele debochou.
— Obrigada, obrigada — fiz uma reverência exagerada.
Me sentei ao lado deles e fiquei esperando a comida da o ar de sua graça.
Depois que tomamos café eu falei:
— Então, a gente vai ao shopping?
— Já é 2 da tarde filha, não dá tempo, ou você esqueceu que tem que ajudar seu pai? — disse Ivy.
— Ah, meu Deus, é verdade, bom, então eu estou indo nessa, alguma alma caridosa poderia me dar uma carona? — pedi esperançosa.
— Se você me considerar uma alma caridosa talvez eu possa te levar — provocou Luke.
— Então vamos nessa que o Bobby deve estar matando cachorro a grito.
Luke me deu uma carona e nem entrou, acho que com medo do meu pai, entrei vagarosamente pela porta da frente e dei de cara com ele empacotando alguns vasos da sala.
— Isso são horas? — ele perguntou seriamente.
— Me desculpa, perdi a hora, sabe, eu dormi demais — murmurei.
— Deixa a bolsa aí e vem me ajudar que temos que sair daqui de madrugada.
— Mas não íamos amanhã?
— Amanhã às 3 da manhã.
— Que ótimo — resmunguei.
Deixei a bolsa no chão mesmo e me sentei no chão ao lado dele, ficamos empacotando os vasos e conversando.
— Bobby, me fala do meu irmão? — pedi docemente.
— Qual deles?
— Os dois, o mais velho, ou o mais novo, tanto faz. O que eu for conviver mais — decidi por fim, Bobby sorriu.
— Então é o mais novo, o que quer saber sobre ele?
— Tudo ué!
— Ele tem 19 anos, ele nasceu em Mullingar, no condado de Westmeath, na Irlanda.
— Igual a você — observei, Bobby sorriu nostálgico.
— É, ele se mudou pra Londres junto com a mãe e o Greg, seu outro irmão.
— Greg também nasceu na Irlanda, não é?
— Sim, o Greg é filho de outro homem com a mãe do Niall, mas eu assumi a paternidade dele quando me casei com Maura.
— Ah tá, e o Greg tem quantos anos?
— Tem 25, ele mora com a esposa dele.
— E o Niall mora com a Maura?
— Não, ele mora em uma mansão ao norte de Londres com uns amigos dele, a namorada e as namoradas dos amigos dele.
— Nossa, e quantos moram nessa casa? — perguntei surpresa.
— Se eu não me engano são 5 garotos, contando com o Niall, e tem a namorada do Niall e mais duas garotas, namoradas dos amigos dele.
— Quanta gente, 8 pessoas — falei impressionada.
— A casa é enorme, tem 10 quartos, área de lazer, piscina, duas salas de estar e um quintal enorme.
— Uau, eles devem ser ricos.
— Eles trabalham duro pra manter essa casa, todos ajudam, já fui lá muitas vezes visitar o Niall.
— Eu vou morar com você e a Maura?
— Sim, se você se sentir bem nós podemos até ver um apartamento pra você perto da faculdade, claro, se você decidir fazer uma.
— Vou pensar no caso, lá em Londres tem ótimas faculdades — murmurei pensativa.
Ele continuou me contando tudo sobre o Niall e o Greg, eu não fazia muita
questão de saber da Maura.
O dia passou voando, quando eu percebi já era 10 da noite e fomos dormir pra acordar cedo e ir para o aeroporto.
[...]
Acordei com meu celular tocando uma música alta, Bobby aciona o despertador e coloca umas das músicas mais altas do celular pra não ter perigo de não escutar.
Me arrastei até o banheiro e tomei um banho frio, delicioso, me sequei, vesti a única roupa que tinha fora da mala e arrumei meu cabelo.
Desci parecendo uma sonâmbula, peguei meu óculos em cima do balcão da cozinha e coloquei eles. Bobby me olhou estranho por causa disso.
— Você sabe que estamos dentro de casa, não é? — ele perguntou.
— Sei, mas estou com sono e mesmo com maquiagem me sinto horrível.
— Tira o óculos pra que eu possa ver — ele pediu, eu tirei —, tá linda, parece até uma boneca.
— Se eu estivesse com a maquiagem parecendo a de um palhaço você diria a mesma coisa.
— Fazer o quê? É o meu dever de pai, mas é serio, não está tão ruim.
— Vou continuar com o óculos.
— Pelo menos espera a gente sair de casa pra colocá-los.
— Ok — resmunguei.
Depois que tomamos um café rápido colocamos as malas no carro, o resto das outras coisas tinham sido mandadas num caminhão, acho que esse caminhão sabe nadar porque tem um imenso oceano até Londres.
Chegamos no aeroporto rápido, não tinha muitas pessoas lá, despachamos as malas e ficamos aguardando o voo.
Depois que embarcamos eu me sentei na poltrona, liguei meu ipod e fiquei escutando música por um bom tempo até adormecer.
[...]
Acordei com a aeromoça falando, ela dizia algo para apertar os cintos, levantei e fui até o banheiro, estava na hora de conhecer Londres e eu queria estar apresentável para isso.
Usei o espelho que tinha ali pra retocar a maquiagem e pentear o cabelo, saí e teve uma leve turbulência durante o voo, me apoiei em uma poltrona com uma menina muito bonita e ao lado dela um rapaz de mais ou menos 19 anos, de cabelos marrons e curtos, olhos penetrantes e radiantes, ele sorriu pra mim e eu sorri também.
Consegui chegar até minha poltrona, me sentei e apertei o cinto, nem bem terminei e a aeromoça disse que podíamos sair do avião devagar, me aborreci e tirei a droga do cinto.
Londres, 09:30 da manhã
— Niall Horan P.O.V
Estava aborrecido, acordei cedinho por causa da minha mãe, dormi na casa dela junto com o Greg porque sairíamos cedo pra ir buscar o papai no aeroporto.
Estávamos em pé em frente ao portão de desembarque, eu sabia que a minha irmã era loira, só isso que minha mãe falou pra mim e pro Greg, acho que ela não está muito feliz com a integrante extra da família.
Avistei meu pai de longe, mas não tinha ninguém ao lado dele, corri pra ajudá-lo com as malas e o Greg veio atrás de mim.
— Pai, que saudade — o abracei forte.
— Quanto tempo em campeão, como você tá?
— Bem, quero dizer ótimo.
— Oi pai — disse Greg e eles se abraçaram.
— Como anda as coisas em garotão?
— Ótimas.
Minha mãe chegou e no lugar de um abraço eles se beijaram, ainda não me acostumei com isso, é estranho, antes eles só brigavam e agora já vão se casar de novo.
— Então, onde está a tão esperada Mia? — perguntou minha mãe.
— Ela veio, não é pai? — perguntou Greg.
— Claro, ela está enrolada com uma mala, Niall que acha de ir ajudá-la? — pediu meu pai.
— Mas eu nunca vi ela, pai. — lembrei.
— É só procurar uma moça loira e que parece uma boneca — ele disse.
— Eu me viro — falei, um pouco revoltado, papai se refere a ela sempre como "boneca" o que não ajuda muito.
Fui até onde estavam as malas e avistei de longe a única moça loira, como ela é linda, corpo perfeito, sorriso esplendido e parece ser muito legal.
Me aproximei dela e ela estava tentando retirar uma mala, a ajudei e ela sorriu pra mim.
— Muito obrigada, espera, você me lembra muito o Bobby, quero dizer, meu pai — ela disse.
— Que coincidência, você me lembra muito a minha irmã — murmurei, ela sorriu e concordou.
Londres, 09:50 a.m.
— Mia Horan (você) P.O.V
Estava com dificuldades em pegar minha mala, estava embaixo de uma muito pesada, estava fazendo força pra puxá-la quando um menino muito bonito me ajudou, ele conversou comigo e enfim me disse que eu lembrava a sua irmã, sorri concordando e falei.
— Bom acho que você é o Niall, não é?
— Exatamente, agora que nos conhecemos a gente vai ter que almoçar com o resto da família, vamos encontrá-los?
— Mas ainda é 10 da manhã.
— Vamos andar um pouco por Londres e depois vamos no meu restaurante favorito — ele explicou.
— Ok então.
Fomos andando até onde avistei o Bobby, ele estava ao lado de uma mulher e um homem, deve ser o Greg e a Maura, quando chegamos o Greg me abraçou carinhosamente e a Maura também me abraçou, só que o abraço dela foi frio, me deu até um certo arrepio.
— Bom, que tal conhecer Londres, em Mia? — perguntou Bobby.
— Seria ótimo, Bobby, mas tem como tomar um banho primeiro? Estou precisando — murmurei exausta.
— Mas você não tá fedendo nem nada — falou Niall em um tom brincalhão.
— E precisa estar fedendo pra tomar banho, Niall? — perguntou Greg.
— Tem razão — ele disse, eu ri —,vamos passar em casa, depois vamos almoçar no Nando's, aí eu levo a Mia pra conhecer Londres, tudo bem pai?
— Ótimo então.
Ele e a Maura foram andando na frente e Greg, Niall e eu viemos atrás, pude ouvir a Maura conversando com ele.
— Ela te chama de Bobby?
— Sim, por quê?
— Você não acha isso muito, sei lá, muito inapropriado? — murmurou ela.
— Eu sou o único em quem ela pode confiar em 3 anos, nunca exigi que ela me chamasse de pai, quando ela quer me chama assim, se ela se sente à vontade em me chamar de Bobby, ótimo, gosto quando ela me chama assim, é tipo um apelido carinhoso.
— Mas o seu nome é Bobby, então isso não é um apelido — apelou Maura.
— Morreu o assunto, ela me chama como quiser e pronto — falou Bobby impaciente.
Ela apenas mexeu nos cabelos e continuou a andar normalmente, me senti um pouco mal por gerar essa pequena discussão entre eles, mas Niall percebeu e começou a me fazer rir, mal o conheço, mas já sinto como se fossemos criados juntos.
Entramos no carro e o Greg que dirigiu, meu pai, Niall e eu fomos atrás e a Maura na frente junto com Greg.
Chegamos em um prédio, subimos até o oitavo andar, andamos um pouco e chegamos até um apartamento enorme e lindo, era muito grande pra morar apenas nós três, eu me perderia ali com facilidade.
Niall me mostrou onde seria o meu quarto, ele me ajudou a colocar as malas em cima da cama, enquanto ele me ajudava a colocar as roupas no guarda roupa ele conversava comigo, ele é um amor de pessoa e muito engraçado.
— Eu não vou deixar você morar aqui com eles — disse Niall.
— Por quê? — perguntei divertida.
— Bom, você não se sentiria confortável em morar com eles dois, vou te levar pra morar comigo, uns amigos e a minha namorada, ao norte de Londres, mais tarde te mostro onde é — ele disse.
— Como é a sua namorada? Qual o nome dela? Ela é legal? — perguntei ansiosa.
— Devagar — ele riu —, ela é linda, muito perfeita e super legal, você vai adorar ela, o nome dela é Demi, Demi Lovato.
— Nossa, Demi Lovato? Cara ela é incrível, canta muito bem, sou lovatic desde sempre — explodi animada, ele riu mais ainda.
— Viu, você vai se dar muito bem com ela.
— O Bobby disse que mora mais duas garotas lá, quem são?
— Eleanor Calder, namorada do Louis, meu amigo, e a Danielle Campbell namorada do meu outro amigo, Zayn Malik — explicou Niall.
— Humm, sei, e seus amigos, quem são?
— Harry Styles, ele é o que você não pode nem chegar perto — avisou Niall todo sério e autoritário, parecendo definitivamente o meu irmão mais velho.
— Por quê?
— Porque ele não é o cara certo pra você.
— Então tá, né — eu ri.
— Tem o Liam Payne, ele sim você pode aos menos dar oi.
— Ok, já sei que você é do tipo irmão protetor — murmurei divertida.
— Quase isso — ele riu. — Tem o Zayn Malik e o Louis Tomlinson, são os dois que namoram e tem eu, que sou seu irmão.
— Ótimo, então o único que eu posso chegar perto é o Liam, né?
— Isso mesmo.
— Beleza, me avisa quando você virar as costas que eu vou conversar com o tal Harry — brinquei.
— Já vi que você não é do tipo que colabora.
— Isso mesmo, não colaboro.
Continuamos conversando, arrumando e rindo por uns 15 minutos, ele saiu do quarto e eu fui tomar um banho, me vesti e fui até a sala onde estavam todos.
Quando cheguei na sala eu vi a Maura discutir com meu pai, novamente.
— Ela fica, entendeu? — disse meu pai
De quem eles falaram? Será se é da Mia?
Estão gostando? Espero que sim
Bom não sei, comentem que eu posto o próximo ok?
Meninas vejam esses blogs pra mim? Vocês vão gostar, eu gostei =)
♥I Love 1D♥ e Simpson Forever
Comentem ok? bjos amores <3
— Eu só não quero.
— Ah, qual é princesa, você já tem 17 anos já pode fazer suas escolhas.
— E eu escolho ir dançar, me dá licença, ok? — me levantei e dei um último gole na vodka.
Eu sei as intenções desse garoto, ele já ficou com várias amigas minhas, ele não vai conseguir nada comigo, pelo menos não enquanto eu estiver sóbria.
Me juntei as meninas da minha escola, começamos a beber e dançar, me diverti a noite inteira até o Luke vir atrás de mim de novo, ele me tirou do meio do grupinho puxando meu braço violentamente, eu já enxergava dobrado, não conseguia vê-lo direito.
Ele me puxou escada acima, eu não conseguia me soltar dele, ainda tropecei em um degrau e ele me ajudou a subir o resto das escadas, ele me levou pro quarto dele, entrei me apoiando na cômoda e me sentei na cama, ele trancou a porta e parou na minha frente.
— O que você quer comigo? — resmunguei impaciente.
— Você ainda pergunta? — Ele se ajoelhou na minha frente.
— Me deixa Luke, eu vou dormir, estou bêbada e cansada — resmunguei, tentei me levantar, mas caí sentada na cama.
— Dorme aqui comigo?
— Está pensando que eu sou trouxa, Luke? Estou bêbada, não desmaiada ou retardada, e ainda posso ir embora, me ajuda aqui? — Perguntei tentando o olhar fixamente.
— Acho que não, gatinha.
— Eu não sou uma gatinha, eu não sou sua gatinha, eu não sou gatinha de ninguém.
— Está estressada, amor?
— Não me chama assim, Luke, é serio, por favor, está cheio de garotas lá embaixo, loucas pra te dar, vai atrás delas e me deixa em paz, ok?
— Você que sabe — ele levantou e estendeu a mão pra mim.
Segurei sua mão forte e ele me ajudou a levantar, ele me levou pro quarto de hospedes e me deitou na cama, só me lembro que dormi rapidamente.
[...]
Acordei de manhã com a Nath em cima de mim.
— Nath sai de cima de mim agora — esbravejei.
— Ih, tá de ressaca? Vem, vamos tomar café que passa.
— Posso ao menos tomar banho? — murmurei preguiçosamente.
— À vontade, madame — ela debochou rindo.
Ela saiu do quarto pulando, como ela consegue pular assim tão cedo?
Fui pro banheiro e tomei um banho rápido, porém relaxante, arrumei meu cabelo, escovei os dentes e vesti a roupa que tinha trago.
Arrumei minha bolsa e desci pra tomar café, a Ivy estava conversando com a Nath, enquanto a Cait fazia o café e o Luke estava em cima dela, tentando pegar algo pra comer.
— Luke, senta que eu já vou colocar na mesa — irritou-se Cait.
— Mas eu tô com fome — ele reclamou.
— Luke, senta agora, anda! — ela ordenou impaciente.
— Não discute Luke, parece um cachorro morto de fome.
— Cachorro eu não sou, mas morto de fome eu tô — ele brincou.
— Cachorro? Tem razão, você não é, é pior que isso — rebati e sorri pra ele.
— Chegou a rainha das piadinhas sem graça, ha ha ha, todos riam pra vossa alteza — ele debochou.
— Obrigada, obrigada — fiz uma reverência exagerada.
Me sentei ao lado deles e fiquei esperando a comida da o ar de sua graça.
Depois que tomamos café eu falei:
— Então, a gente vai ao shopping?
— Já é 2 da tarde filha, não dá tempo, ou você esqueceu que tem que ajudar seu pai? — disse Ivy.
— Ah, meu Deus, é verdade, bom, então eu estou indo nessa, alguma alma caridosa poderia me dar uma carona? — pedi esperançosa.
— Se você me considerar uma alma caridosa talvez eu possa te levar — provocou Luke.
— Então vamos nessa que o Bobby deve estar matando cachorro a grito.
Luke me deu uma carona e nem entrou, acho que com medo do meu pai, entrei vagarosamente pela porta da frente e dei de cara com ele empacotando alguns vasos da sala.
— Isso são horas? — ele perguntou seriamente.
— Me desculpa, perdi a hora, sabe, eu dormi demais — murmurei.
— Deixa a bolsa aí e vem me ajudar que temos que sair daqui de madrugada.
— Mas não íamos amanhã?
— Amanhã às 3 da manhã.
— Que ótimo — resmunguei.
Deixei a bolsa no chão mesmo e me sentei no chão ao lado dele, ficamos empacotando os vasos e conversando.
— Bobby, me fala do meu irmão? — pedi docemente.
— Qual deles?
— Os dois, o mais velho, ou o mais novo, tanto faz. O que eu for conviver mais — decidi por fim, Bobby sorriu.
— Então é o mais novo, o que quer saber sobre ele?
— Tudo ué!
— Ele tem 19 anos, ele nasceu em Mullingar, no condado de Westmeath, na Irlanda.
— Igual a você — observei, Bobby sorriu nostálgico.
— É, ele se mudou pra Londres junto com a mãe e o Greg, seu outro irmão.
— Greg também nasceu na Irlanda, não é?
— Sim, o Greg é filho de outro homem com a mãe do Niall, mas eu assumi a paternidade dele quando me casei com Maura.
— Ah tá, e o Greg tem quantos anos?
— Tem 25, ele mora com a esposa dele.
— E o Niall mora com a Maura?
— Não, ele mora em uma mansão ao norte de Londres com uns amigos dele, a namorada e as namoradas dos amigos dele.
— Nossa, e quantos moram nessa casa? — perguntei surpresa.
— Se eu não me engano são 5 garotos, contando com o Niall, e tem a namorada do Niall e mais duas garotas, namoradas dos amigos dele.
— Quanta gente, 8 pessoas — falei impressionada.
— A casa é enorme, tem 10 quartos, área de lazer, piscina, duas salas de estar e um quintal enorme.
— Uau, eles devem ser ricos.
— Eles trabalham duro pra manter essa casa, todos ajudam, já fui lá muitas vezes visitar o Niall.
— Eu vou morar com você e a Maura?
— Sim, se você se sentir bem nós podemos até ver um apartamento pra você perto da faculdade, claro, se você decidir fazer uma.
— Vou pensar no caso, lá em Londres tem ótimas faculdades — murmurei pensativa.
Ele continuou me contando tudo sobre o Niall e o Greg, eu não fazia muita
questão de saber da Maura.
O dia passou voando, quando eu percebi já era 10 da noite e fomos dormir pra acordar cedo e ir para o aeroporto.
[...]
Acordei com meu celular tocando uma música alta, Bobby aciona o despertador e coloca umas das músicas mais altas do celular pra não ter perigo de não escutar.
Me arrastei até o banheiro e tomei um banho frio, delicioso, me sequei, vesti a única roupa que tinha fora da mala e arrumei meu cabelo.
Desci parecendo uma sonâmbula, peguei meu óculos em cima do balcão da cozinha e coloquei eles. Bobby me olhou estranho por causa disso.
— Você sabe que estamos dentro de casa, não é? — ele perguntou.
— Sei, mas estou com sono e mesmo com maquiagem me sinto horrível.
— Tira o óculos pra que eu possa ver — ele pediu, eu tirei —, tá linda, parece até uma boneca.
— Se eu estivesse com a maquiagem parecendo a de um palhaço você diria a mesma coisa.
— Fazer o quê? É o meu dever de pai, mas é serio, não está tão ruim.
— Vou continuar com o óculos.
— Pelo menos espera a gente sair de casa pra colocá-los.
— Ok — resmunguei.
Depois que tomamos um café rápido colocamos as malas no carro, o resto das outras coisas tinham sido mandadas num caminhão, acho que esse caminhão sabe nadar porque tem um imenso oceano até Londres.
Chegamos no aeroporto rápido, não tinha muitas pessoas lá, despachamos as malas e ficamos aguardando o voo.
Depois que embarcamos eu me sentei na poltrona, liguei meu ipod e fiquei escutando música por um bom tempo até adormecer.
[...]
Acordei com a aeromoça falando, ela dizia algo para apertar os cintos, levantei e fui até o banheiro, estava na hora de conhecer Londres e eu queria estar apresentável para isso.
Usei o espelho que tinha ali pra retocar a maquiagem e pentear o cabelo, saí e teve uma leve turbulência durante o voo, me apoiei em uma poltrona com uma menina muito bonita e ao lado dela um rapaz de mais ou menos 19 anos, de cabelos marrons e curtos, olhos penetrantes e radiantes, ele sorriu pra mim e eu sorri também.
Consegui chegar até minha poltrona, me sentei e apertei o cinto, nem bem terminei e a aeromoça disse que podíamos sair do avião devagar, me aborreci e tirei a droga do cinto.
Londres, 09:30 da manhã
— Niall Horan P.O.V
Estava aborrecido, acordei cedinho por causa da minha mãe, dormi na casa dela junto com o Greg porque sairíamos cedo pra ir buscar o papai no aeroporto.
Estávamos em pé em frente ao portão de desembarque, eu sabia que a minha irmã era loira, só isso que minha mãe falou pra mim e pro Greg, acho que ela não está muito feliz com a integrante extra da família.
Avistei meu pai de longe, mas não tinha ninguém ao lado dele, corri pra ajudá-lo com as malas e o Greg veio atrás de mim.
— Pai, que saudade — o abracei forte.
— Quanto tempo em campeão, como você tá?
— Bem, quero dizer ótimo.
— Oi pai — disse Greg e eles se abraçaram.
— Como anda as coisas em garotão?
— Ótimas.
Minha mãe chegou e no lugar de um abraço eles se beijaram, ainda não me acostumei com isso, é estranho, antes eles só brigavam e agora já vão se casar de novo.
— Então, onde está a tão esperada Mia? — perguntou minha mãe.
— Ela veio, não é pai? — perguntou Greg.
— Claro, ela está enrolada com uma mala, Niall que acha de ir ajudá-la? — pediu meu pai.
— Mas eu nunca vi ela, pai. — lembrei.
— É só procurar uma moça loira e que parece uma boneca — ele disse.
— Eu me viro — falei, um pouco revoltado, papai se refere a ela sempre como "boneca" o que não ajuda muito.
Fui até onde estavam as malas e avistei de longe a única moça loira, como ela é linda, corpo perfeito, sorriso esplendido e parece ser muito legal.
Me aproximei dela e ela estava tentando retirar uma mala, a ajudei e ela sorriu pra mim.
— Muito obrigada, espera, você me lembra muito o Bobby, quero dizer, meu pai — ela disse.
— Que coincidência, você me lembra muito a minha irmã — murmurei, ela sorriu e concordou.
Londres, 09:50 a.m.
— Mia Horan (você) P.O.V
Estava com dificuldades em pegar minha mala, estava embaixo de uma muito pesada, estava fazendo força pra puxá-la quando um menino muito bonito me ajudou, ele conversou comigo e enfim me disse que eu lembrava a sua irmã, sorri concordando e falei.
— Bom acho que você é o Niall, não é?
— Exatamente, agora que nos conhecemos a gente vai ter que almoçar com o resto da família, vamos encontrá-los?
— Mas ainda é 10 da manhã.
— Vamos andar um pouco por Londres e depois vamos no meu restaurante favorito — ele explicou.
— Ok então.
Fomos andando até onde avistei o Bobby, ele estava ao lado de uma mulher e um homem, deve ser o Greg e a Maura, quando chegamos o Greg me abraçou carinhosamente e a Maura também me abraçou, só que o abraço dela foi frio, me deu até um certo arrepio.
— Bom, que tal conhecer Londres, em Mia? — perguntou Bobby.
— Seria ótimo, Bobby, mas tem como tomar um banho primeiro? Estou precisando — murmurei exausta.
— Mas você não tá fedendo nem nada — falou Niall em um tom brincalhão.
— E precisa estar fedendo pra tomar banho, Niall? — perguntou Greg.
— Tem razão — ele disse, eu ri —,vamos passar em casa, depois vamos almoçar no Nando's, aí eu levo a Mia pra conhecer Londres, tudo bem pai?
— Ótimo então.
Ele e a Maura foram andando na frente e Greg, Niall e eu viemos atrás, pude ouvir a Maura conversando com ele.
— Ela te chama de Bobby?
— Sim, por quê?
— Você não acha isso muito, sei lá, muito inapropriado? — murmurou ela.
— Eu sou o único em quem ela pode confiar em 3 anos, nunca exigi que ela me chamasse de pai, quando ela quer me chama assim, se ela se sente à vontade em me chamar de Bobby, ótimo, gosto quando ela me chama assim, é tipo um apelido carinhoso.
— Mas o seu nome é Bobby, então isso não é um apelido — apelou Maura.
— Morreu o assunto, ela me chama como quiser e pronto — falou Bobby impaciente.
Ela apenas mexeu nos cabelos e continuou a andar normalmente, me senti um pouco mal por gerar essa pequena discussão entre eles, mas Niall percebeu e começou a me fazer rir, mal o conheço, mas já sinto como se fossemos criados juntos.
Entramos no carro e o Greg que dirigiu, meu pai, Niall e eu fomos atrás e a Maura na frente junto com Greg.
Chegamos em um prédio, subimos até o oitavo andar, andamos um pouco e chegamos até um apartamento enorme e lindo, era muito grande pra morar apenas nós três, eu me perderia ali com facilidade.
Niall me mostrou onde seria o meu quarto, ele me ajudou a colocar as malas em cima da cama, enquanto ele me ajudava a colocar as roupas no guarda roupa ele conversava comigo, ele é um amor de pessoa e muito engraçado.
— Eu não vou deixar você morar aqui com eles — disse Niall.
— Por quê? — perguntei divertida.
— Bom, você não se sentiria confortável em morar com eles dois, vou te levar pra morar comigo, uns amigos e a minha namorada, ao norte de Londres, mais tarde te mostro onde é — ele disse.
— Como é a sua namorada? Qual o nome dela? Ela é legal? — perguntei ansiosa.
— Devagar — ele riu —, ela é linda, muito perfeita e super legal, você vai adorar ela, o nome dela é Demi, Demi Lovato.
— Nossa, Demi Lovato? Cara ela é incrível, canta muito bem, sou lovatic desde sempre — explodi animada, ele riu mais ainda.
— Viu, você vai se dar muito bem com ela.
— O Bobby disse que mora mais duas garotas lá, quem são?
— Eleanor Calder, namorada do Louis, meu amigo, e a Danielle Campbell namorada do meu outro amigo, Zayn Malik — explicou Niall.
— Humm, sei, e seus amigos, quem são?
— Harry Styles, ele é o que você não pode nem chegar perto — avisou Niall todo sério e autoritário, parecendo definitivamente o meu irmão mais velho.
— Por quê?
— Porque ele não é o cara certo pra você.
— Então tá, né — eu ri.
— Tem o Liam Payne, ele sim você pode aos menos dar oi.
— Ok, já sei que você é do tipo irmão protetor — murmurei divertida.
— Quase isso — ele riu. — Tem o Zayn Malik e o Louis Tomlinson, são os dois que namoram e tem eu, que sou seu irmão.
— Ótimo, então o único que eu posso chegar perto é o Liam, né?
— Isso mesmo.
— Beleza, me avisa quando você virar as costas que eu vou conversar com o tal Harry — brinquei.
— Já vi que você não é do tipo que colabora.
— Isso mesmo, não colaboro.
Continuamos conversando, arrumando e rindo por uns 15 minutos, ele saiu do quarto e eu fui tomar um banho, me vesti e fui até a sala onde estavam todos.
Quando cheguei na sala eu vi a Maura discutir com meu pai, novamente.
— Ela fica, entendeu? — disse meu pai
Estão gostando? Espero que sim
Bom não sei, comentem que eu posto o próximo ok?
Meninas vejam esses blogs pra mim? Vocês vão gostar, eu gostei =)
♥I Love 1D♥ e Simpson Forever
Comentem ok? bjos amores <3
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Por: Milinha Malik. Tecnologia do Blogger.
Um Amor Real
Sinopse
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OMG continua o mais rápido! ta muito perfeito!! posta mais um hoje??? pfpfpfpfpf brigada por divulgar meu blog :))
ResponderExcluirComo sempre Milinha, tá perfeito ^^
ResponderExcluirPerfeito, ameei
ResponderExcluirAmeiiiii milikinha achei super engraçado kkkkk. own o niall e super fofo posta logo to ruendo as unhas kkkk
ResponderExcluirAss:Isadora
Cara Continua Leitora Nova Aqui A-M-E-I !
ResponderExcluirAlyne Resh Xxx
ameiiiiiiiiii continuaaaaaaaa pf bebe
ResponderExcluirAss: Isadora
parabens vc tem mto talentoo ,, perfeito mto lindo ameii
ResponderExcluirAss:Marcela
perfeito continua por favor
ResponderExcluirnossa eu estou amando!!!!!!! continua logo por favor!voce me inspira muito a escrever! beeijoooss!
ResponderExcluirAss:Samantha Maio
Omg continua por favor gata comecei a ler hoj mais ja viciei no teu blog!! Continuaa aee pois senao vamos morrer de curiosidadee. Bjoss Girl.. Lanna. =))xx
ResponderExcluirdanielle com zayn nana nina nao.E niall com a demi até q é fofinho
ResponderExcluirum imagine bem melhor
ResponderExcluirhttp://imagine-1direction.blogspot.com.br/
Quem vc pensa que é pra vir julgar meu imagine?? faz o seu quieta na sua se nao gosta é so nao ler
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